Manuel Raimundo de Melo

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Manoel Raimundo de Melo
Bispo da Igreja Católica
Bispo-emérito de Caetité
Info/Prelado da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Caetité
Nomeação 18 de abril de 1914
Entrada solene 19 de março de 1915
Predecessor criação diocese
Sucessor Dom Juvêncio de Brito
Mandato 1914 - 1923
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 5 de novembro de 1894
Nomeação episcopal 18 de abril de 1914
Ordenação episcopal 21 de fevereiro de 1915
por Dom Jerônimo Tomé da Silva
Lema episcopal Per quem accepimus gratiam et apostolatum
Brasão episcopal
Dados pessoais
Nascimento Capela
4 de fevereiro de 1872
Morte Propriá
11 de março de 1943 (71 anos)
Nacionalidade brasileiro
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom Manoel Raimundo de Melo (Capela, 4 de fevereiro de 1872 - Propriá, 1943[1]), foi um religioso católico brasileiro, ordenado bispo pelo então Cardeal Primaz do Brasil, Dom Jerônimo Tomé da Silva. Foi o instalador da Diocese de Caetité, no estado da Bahia.

Após sua resignação, foi nomeado Arcebispo de Stobi.[2][3][nota 1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Sua mãe se chamava Maria Rosa e seus irmãos também se dedicaram à vida religiosa.[5] Ordenou-se padre em 1º de novembro de 1894.[6]

Dirigiu, em Aracaju, o colégio para meninos São Tomás de Aquino.[7]

Com a chegada do primeiro bispo de Sergipe, D. José Thomaz Gomes da Silva, esse expediu em uma circular ao clero no dia 21 de dezembro de 1911, a viger a partir do dia 1º de janeiro do ano seguinte, no qual passava a direção do "Boletim Diocesano" ao Monsenhor Manuel Raimundo de Melo, passando o periódico a ter formato de revista e a se chamar “A Diocese de Aracaju”, com no mínimo dezesseis páginas e periodicidade mensal.[8] Sua residência ali, à praça Camerino, foi onde o bispo instalou o seminário diocesano “Sagrado Coração de Jesus”, em 1913.[9]

Contexto histórico do episcopado caetiteense[editar | editar código-fonte]

Rev. McCall: sua "Escola Americana" foi o pivô da criação do bispado e, depois, da queda do bispo D. Manuel.

A cidade de Caetité era uma ilha de cultura e educação no alto sertão baiano, quando ali se instalou o "Colégio Americano", dentro do espírito missionário presbiteriano do inglês Henry John McCall, com apoio da classe dominante. Como reação, o padre Luiz Pinto Bastos conseguiu instalar ali o Instituto São Luiz Gonzaga, trazendo para a cidade jesuítas portugueses que, perseguidos naquele país, fugiam ao Brasil.[nota 2] Assim, para atender "uma demanda política, principalmente de afirmação da educação católica diante do ensino protestante ou laico", em 1912 instalou-se a escola católica, o que fortaleceu a demanda do padre Bastos pela criação de uma diocese. Assim, a 20 de outubro de 1913, foi expedida a bula Majus animarum bonum pelo papa Pio X, autorizando a criação do bispado de Caetité.[10]

No ano de 1905 o caetiteense Aristides Spínola, presidente da Federação Espírita Brasileira, funda na cidade o "Centro Psíquico de Caetité" contando, dentre outros, com a participação de Mário Spínola Teixeira (irmão de Anísio Teixeira), seu cunhado Joaquim Manoel Rodrigues Lima e sobretudo, de João Gumes - um polímata, no dizer de Jeremias Macário.[11][12] Jamir Guimarães da Silva observa que "João Gumes nasceu em uma família de formação católica, teve uma vida atuante na instituição, tocando instrumentos musicais e entendia latim. No entanto, na vida adulta se tornou espírita, após contato com leituras que abordavam a temática. Possivelmente, Gumes abraçou o espiritismo no início do século XX, haja vista ter ocorrido o último batismo de sua prole em 13 de janeiro de 1906, data do nascimento de sua filha Eponina Zita. A doutrina espírita passou a ser algo frequente em sua vida, marcando inclusive suas produções escritas, a exemplo do romance Seraphina". O pesquisador acrescenta: "A presença de um centro espírita na cidade parecia não incomodar nem aos protestantes presbiterianos, nem aos católicos, pois foi pouco mencionado nas fontes em estudo. O padre jesuíta Antônio Gonçalves relatou a presença do centro espírita em uma de suas cartas e qualificou os espíritas como “uns pobres homens, cheios de ignorancia; mas o certo é que o demonio lá está senhor delles”".[13][nota 3]

Episcopado de D. Manuel[editar | editar código-fonte]

Primitiva Igreja de Santana

Dom Manuel tomou posse da diocese por meio de procuração no dia 28 de fevereiro de 1915, sendo no ato representado pelo então cônego Luiz Pinto Bastos, vigário da freguesia.[5]

Segundo registrou Joseph H. S. J. Foulquier, em 1940: "Aos 29 de abril de 1915[nota 4] fazia sua entrada solene o seu primeiro bispo Dom Manuel Raimundo de Melo. O primeiro cuidado de S. Ex.cia Re.ma foi consagrar a diocese ao S. C. de Jesus e tratar da fundação do Seminário".[nota 5][13]

Em o livro comemorativo do centenário da Diocese, os pesquisadores Patrícia Kátia da Costa Pina e Zezito Rodrigues da Silva consignaram que D. Manuel "entrou em Caetité de forma bastante simbólica", pois no cortejo que desceu pela rua Barão de Caetité estavam o clero, os representantes do Instituto São Luiz Gonzaga, as escolas paroquial, municipais e "estaduais"[nota 6], e ainda "as autoridades religiosas e civis, membros da mais importantes famílias", pessoas de todas as camadas sociais e um séquito de "800 cavaleiros".[16]

Em Salvador o jornal "A Notícia" publicava: "Em 29 do mês próximo findo, segundo telegrama, chegou à sua diocese o exm. revm. sr. bispo d. Manoel Raymundo de Mello, sendo recebido muitas léguas antes da cidade, por grande massa popular e vinte e um vigários da sua nova diocese. Durante os dias seguintes houve grandes festas em sua honra, pois o povo daquela zona não sabe como poderá demonstrar o seu júbilo pela criação da diocese".[17] No mesmo mês já se confirmava sua participação no Congresso Episcopal em Salvador, convocado pelo arcebispo Jerônimo Tomé, representado sua diocese.[18]

Chegou na cidade trazendo a família: a mãe, viúva, que ali morreu em 1920, e as irmãs que, por pressão do prelado, acabaram ingressando todas na Ordem do Bom Pastor. Com isso, passou a ficar cada vez mais "isolado e misantropo", embora da janela do "palácio" - como se chamava a residência episcopal - mantivesse contato com as pessoas, muito embora "não tolerava o ajuntamento que se fazia na esquina do palácio; mandou instalar uma torneira que abria quando as vozes se elevavam", dando margens a que fosse considerado um excêntrico.[5]

Realizações[editar | editar código-fonte]

Em cerca de 1916, D. Manuel posa com os jesuítas do Instituto São Luiz Gonzaga e os párocos Monsenhor Bastos (à sua direita) e Liberato Azevedo (último sentado, à direita).

Não havia em Caetité uma estrutura capaz de acolher a sede de um bispado, então D. Manuel deu início à ampliação da antiga matriz para dar-lhe a configuração moderna de catedral dedicada a Sant'Ana. A memorialista Helena Santos descreveu que "o efeito não ficou muito feliz, a igreja perdeu seu aspecto seiscentista e ficou com uma torre central, alta, desproporcional à altura do conjunto".[5]

Provisoriamente o bispo morou num sobrado na parte norte da praça da matriz, enquanto reformava aquela que fora adquirida para residência episcopal, na parte sul do largo. Adquiriu, à rua Barão de Caetité, um grande terreno destinado à construção de um seminário e também uma fazenda a que deu nome de "Flor da Índia".[5]

Em 1915 instalou na cidade o Colégio Imaculada Conceição, de freiras, em sistema de internato para meninas que ali tinham o ensino fundamental e complementar, além de aulas de artes. Em 1919 esse colégio passou a funcionar em prédio próprio, erguido à rua Rui Barbosa, e durou até 1925.[19]

Para agilizar a comunicação entre a Sé e as dioceses do vasto território que então compunha a diocese, mandou estabelecer uma "mala postal direta", de cuja excelência para os trabalhos deu testemunho o padre Durval Soares de Salles, da freguesia de Macaúbas.[16]

Incidente com o jornal "A Penna" e resignação[editar | editar código-fonte]

Gumes, em 1920

Editava na cidade João Gumes o jornal "A Penna" e, figura ligada ao espiritismo local, mantinha entretanto bom relacionamento com as várias denominações religiosas e políticas, partidário de Deocleciano Teixeira. Gumes tinha algumas de suas filhas estudando na Escola Americana, e no seu periódico costumava publicar notas sobre a instituição presbiteriana. A situação, contudo, deteriorou-se por completo junto ao bispo quando, na edição de 24 de outubro de 1918, publicou uma nota sobre o encerramento do ano letivo e acrescentou o comentário: “Oxalá se diffundissem pelo sertão numerosas escholas como esta! Certo, a instrucção seria uma outra realidade” - e isto parece haver sido o que faltava para provocar uma reação de D. Manuel, assinante do jornal. Este, então, fez uma carta onde cancelava sua assinatura, escrita já no dia seguinte:[13][nota 7]

"Senhor João Gumes.
Bastante maguado pela propaganda systematica e indigna de seu jornal em favôr dos PROTESTANTES, por desdita nossa alojados n’esta cidade episcopal, e que andam quaes aves de arribação, não só com o intuito de derramar a sua heresia como principalmente o de prepararem o espírito de nosso povo na sua maioria inconsciente, afim de darem mais tarde entrada na America do Norte que visa unicamente açambarcar os produtos nossos, como café, cacáo, fumo, assucar, e sem exclusão dos nossos minerios, como ficou demonstrado em Cuba e ilhas Philippinas, eu protesto como Bispo em nome do pôvo catholico desta Diocese contra tal propaganda que considero vil, diabolica e torpes; e Deus permita que este nosso protesto não seja o inicio de uma reação em desafronta. Deixo de devolver-lhe o ultimo nº do referido jornal para poupal-o de uma decepção! não obstante deverá o Senhor suspender a remessa do mesmo para o nosso Paço até que tome juiso o pessoal responsavel da redação, e renuncie o infernal sistema.
De V. S.ª atento servo do Senhor, Bispo Diocesano"

Teria, então, o bispo lido a carta que enviara durante a missa, e exortado os fiéis a fazerem o mesmo com suas assinaturas. Isto levou Gumes a publicar a íntegra da missiva e dar-lhe o cunho de "injusta agressão" e uma "coação", fazendo a seguir a defesa da publicação então já com mais de duas décadas a circular. A celeuma prosseguiu nas edições seguintes, em que lança mão dos seus apoiadores, de modo que a cidade cada vez menos tomava o partido do bispo.[13]

A memorialista Helena Lima Santos diz, em outra versão, que o evento se dera porque o bispo "não tardou a tomar conhecimento da doutrina espírita professada pelos Gumes" e "no dia da festa da Padroeira, lançou uma excomunhão, com toda a encenação (sic), proibindo a leitura de "A Pena", por todos os católicos", o que teria causado revolta na população.[20] Ferdinand Azevedo, em estudo de 1986, repetiu parcialmente o que falou Santos: "Dom Manoel não tinha uma personalidade estável e mostrava sinais de excentricidade, desde sua chegada a Caetité. Já estava ele em Caetité alguns anos, quando tomou conhecimento da doutrina espiritista professada por João Antônio dos Santos Gumes, editor do Jornal “A Penna”. O prelado o excomungou numa pastoral lida na festa da Padroeira, em 26 de julho de 1918. Podemos imaginar o estouro criado por essa medida, pois, desde 1905, existia, em Caetité, o Centro Espírita Aristides Spínola. Nem mesmo com a criação da escola para moças o Bispo superaria a reação negativa. Foi com a ajuda das Religiosas do Bom Pastor que Dom Manoel pôde abrir essa escola em 1919. Porém, essa congregação não estava acostumada com atividades educacionais e por isso a escola só funcionou até 1925".[13][nota 8]

No registro histórico da Igreja Presbiteriana feita por um dos sucessores do Rev. McCall, o pastor Alexander W. Reese,[nota 9] este informa que a "excomunhão" (entre aspas) fora dada "ao jornal": "[D. Manuel] “Excumungou” o Jornal, prohibindo sua entrada nos lares. Houve grande reação contra o Bispo, o povo fez uma manifestação a Sr. Gumes, que repeliu magistralmente a investida episcopal. Alguns espiritas queriam montar o bispo num boi e tange-lo fora da cidade. Mas o Dr. Deocleciano Teixeira e Cel. Cazuzinha foram de casa em casa recomendando calma".[13]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Em Caetité Dom Manoel é nome de avenida e colégio.

A Academia Caetiteense de Letras dedicou-lhe o patronato da Cadeira 35, que teve por fundador o radialista Luís Pereira Benevides.[23]

Notas e referências

Notas

  1. A cidade macedônica de Stobi deixou de existir no século VII, de forma que este deve ter sido um título simbólico ao bispo resignado de Caetité. Tem-se registro remoto de que o bispo Budius de Stobio participou no Concílio de Niceia, no ano de 325, do bispo Eustáquio que ficou registrado num mosaico e do bispo Nicolau no Concílio Ecumênico de Calcedônia de 451 até que, ao final, de um bispo João de Stobi durante o Concílio de Constantinopla de 861 e do seu sucessor, em 692 - após o que as invasões eslavas teriam forçado a retirada dos cristãos e o fim da cidade. O site Catholic Hierarchy, entretanto, coloca a diocese como tendo seu primeiro ocupante D. Manuel Raimundo de Melo, entre 30 de julho de 1923 até sua morte, em 1943, quando então foi sucedido por Roman Richard Atkielski e nenhum outro ocupou o cargo.[4]
  2. Perseguidos em Portugal, os jesuítas fugiram para a Espanha, Itália e Brasil; neste último Recife, Salvador e Caetité foram as principais cidades que receberam os sacerdotes na chamada Província Setentrional, então. Dessas cidades partiram para várias outras, como Belém, Baturité, Fortaleza, etc. Permaneceram na cidade baiana até cerca de 1925, quando foi reinstalada ali a Escola Normal.[10]
  3. O autor manteve a ortografia original da época.
  4. A referência trazia o ano como sendo 1914; como se pode conferir da notícia a seguir, contudo, a posse de D. Manuel se deu em 1915.
  5. Transcrito do livro "Jesuítas no Norte: segunda entrada da Companhia de Jesus 1911 – 1940"
  6. Apesar de em Caetité haver sido criada em 1898 uma Escola Normal no governo Rodrigues Lima, esta fora fechada poucos anos depois no governo de Severino Vieira, em 1903[14], e neste local fora instalado o Instituto jesuíta, citado.[15]
  7. Publicada em 1918, a carta está em domínio público. Manteve-se a grafia original.
  8. Apesar de repetida em várias fontes, nenhum documento comprova ter existido essa "excomunhão", e nem poderia: desde final do século XIX que a Igreja instituiu um procedimento no Direito Canônico abstraindo dos bispos o poder de, motu proprio, proceder à excomunhão. Em Caetité não existe documentação sobre isso e André Koehne, apesar de reconhecer que "a briga foi feia, chegando a dividir a cidade", refutou essa informação em 2005, quando se dizia que a excomunhão de Gumes se estenderia até "a quinta geração".[11] A despeito disso, a versão da excomunhão é repetida em diversos autores.[13]
  9. Reese foi um missionário e pastor presbiteriano. Em 1937 publicou o livro "The Approaching Advent Of Christ", obra teológica para a qual pesquisou por vinte anos. Embora algumas fontes deem-no como estadunidense,[21] outras falam ser neozelandês, país para o qual retornou após a estadia em Caetité. Sua primeira esposa, Constance, morreu nos Estados Unidos em 1932, onde pediu que suas cinzas fossem lançadas em Wagner, cidade onde dirigira o internato feminino e o marido dirigiu o Instituto Ponte Nova. No mesmo ano ele se casou novamente, com a também missionária Carrie L. Jayne, e retornaram à Bahia. Reese pastoreou em Caetité em dois momentos: 1911-1912 e 1916-1917.[22]

Referências

  1. FlorianópolisO Apóstolo (313 (ano XIV)): 4. 1 de julho de 1943. Faleceu na cidade de Propriá, Sergipe, o sr. D. Manoel Raimundo de Melo, bispo resignatário de Caetité, Baía 
  2. «Arcebispos e bispos titulares». Almanach Eu Sei Tudo 1940: 68. 1940. Consultado em 22 de janeiro de 2024. Disponível na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional do Brasil 
  3. «Sergipe: necrológio de um arcebispo». A Manhã (497 (ano II)): 1. 24 de março de 1943. Consultado em 22 de janeiro de 2024. Disponível na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional do Brasil 
  4. «Stobi (Titular See) Stobensis» (em inglês). Catholic Hierarchy. Consultado em 22 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 11 de agosto de 2023 
  5. a b c d e Santos 1997.
  6. «Bishop Manuel Raimundo de Melo» (em inglês). Catholic Hierarchy. Consultado em 23 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2022 
  7. Luís Antônio Barreto (16 de março de 2006). «Na virada do século a demonstração de fé». Serigy: a história de um povo. Consultado em 21 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2024 
  8. Anamaria Gonçalves Bueno de Freitas; Maria José Danta (2008). «Impressos católicos em Sergipe e suas contribuições para a história da educação». Universidade Federal de Sergipe. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (37): 146-147. Consultado em 20 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2024 
  9. Guilherme Alexandre Santos; Simone Silvestre Santos Freitas (22 de setembro de 2018). «A influência da Igreja Católica na educação sergipana» (PDF). Consultado em 21 de janeiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 18 de janeiro de 2021 
  10. a b Carlos André Silva de Moura (2018). «Religião e educação: os projetos dos jesuítas portugueses em tempos de exílio no Brasil (1910-1938)» (em inglês). Scielo. Consultado em 21 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 27 de dezembro de 2023 
  11. a b Macário 2005.
  12. Joseni Pereira Meira Reis (2018). «Letramentos em uma instância religiosa: o caso do Centro Psychico de Caetité, Bahia (1905-1930)». Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 16 de novembro de 2023 
  13. a b c d e f g Jamir Guimarães da Silva (18 de dezembro de 2020). «Central Brazil Mission: Conflitos e resistências durante a implantação e a atuação da Escola Americana de confissão de fé presbiteriana no Alto Sertão da Bahia (Caetité, 1900 - 1926)» (PDF). USP. Consultado em 21 de janeiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 3 de abril de 2021 
  14. Santos & 1997 p. 51.
  15. Santos 1997, p. 71.
  16. a b Marques 2013, p. 71-84, Dom Manuel Raymundo de Mello (1915-1925): a Territorialização da Fé Católica - por: Patrícia Kátia da Costa Pina e Zezito Rodrigues da Silva.
  17. «Bispo de Caetité: Sua chegada à nova diocese – Brilhante recepção». A Notícia (187): 3. 6 de maio de 1915. Exemplar disponível na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional do Brasil. Foi feita a atualização ortográfica 
  18. «O congresso episcopal». A Notícia (199): 3. 31 de maio de 1915. Consultado em 22 de janeiro de 2024. Exemplar disponível na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional do Brasil 
  19. Margarete Santos Dias; Rogério Soares Brito; Maria Lúcia Porto Silva Nogueira (2020). «Educação no Alto Sertão da Bahia (1901-1930): análise a partir de "Os Analphabetos"». USP: Revista Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação, Ano 14 – Volume 1 – Janeiro-Junho. Consultado em 19 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2024 
  20. Santos 1997, p. 342
  21. A J Pollock. «Will the Church go through the Great Tribulation?» (em inglês). STEM Publishing. Consultado em 24 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 15 de maio de 2023 
  22. Ester Fraga Vilas-Bôas Carvalho do Nascimento (2005). «Educar, curar, salvar: uma ilha de civilização no Brasil tropical» (PDF). PUC-SP. Consultado em 10 de janeiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 10 de janeiro de 2024 
  23. Institucional (s/d). «Patronos: D. Manoel Raimundo de Melo». Academia Caetiteense de Letras. Consultado em 26 de outubro de 2016 

Bibliografia consultada[editar | editar código-fonte]

  • Macário, Jeremias (2005). «Excomungado». A Imprensa e o Coronelismo no Sertão do Sudoeste. Vitória da Conquista: UESB. 229 páginas. CDD 0798142 
  • Marques, Zélia Malheiro; Fernandes, Marinalva Nunes; Pires, Maria de F. Novaes (2013). Diocese de Caetité: 100 anos de fé e missão nas terras sagradas do sertão - Bahia. [S.l.]: Eduneb. 312 páginas. ISBN 9788578871949 
  • Santos, Helena Lima (1997). «Os Bispos - Dom Manoel Raimundo de Melo». Caetité, "pequenina e ilustre". [S.l.]: Tribuna do Sertão. 395 páginas 
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