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Teoria do mito de Jesus: diferenças entre revisões

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== A Teoria ==
== A Teoria ==
A '''teoria do mito de Cristo''' (algumas vezes chamada o '''mito de Cristo''', o '''mito de Jesus''', ou '''hipótese de inexistência''') é a afirmação de que [[Jesus de Nazaré]] não existiu como uma [[Jesus histórico|pessoa histórica]], que o Jesus do [[cristianismo primitivo]] era a personificação de um ideal de salvador ou ser mítico, semelhantes em alguns aspectos a [[Krishna]], [[Osíris]] e [[Mitra (mitologia)|Mitra]], a quem acontecimentos terrenos foram posteriormente anexados.<ref>"The radical solution was to deny the possibility of reliable knowledge of Jesus, and out of this developed the Christ myth theory, according to which Jesus never existed as a historical figure and the Christ of the Gospels was a social creation of a messianic community." {{harvnb|Farmer|1975|p=43}}</ref> Os defensores de uma origem mítica do [[cristianismo]], por vezes, permitem que algum material dos evangelhos pode ter sido extraído de um pregador histórico ou pregadores, mas que estes indivíduos não foram em nenhum sentido "os fundadores do cristianismo", mas alegam que o cristianismo surgiu organicamente do [[judaísmo helenístico]]. Os defensores da teoria traçam a evolução do cristianismo através de uma compreensão conjectural da evolução da literatura do [[Novo Testamento]] e, portanto, dão primazia às epístolas sobre os evangelhos para determinar os pontos de vista dos primeiros cristãos. A pessoa de Jesus, de acordo com essa tese, seria o resultado de uma elaboração teológica posterior, com o objetivo de construir uma base concreta para assegurar a difusão de uma nova [[religião]].
A '''teoria do mito de Cristo''' (algumas vezes chamada o '''mito de Cristo''', o '''mito de Jesus''', '''hipótese de inexistência ou minha mãe é virgem''') é a afirmação de que [[Jesus de Nazaré]] não existiu como uma [[Jesus histórico|pessoa histórica]], que o Jesus do [[cristianismo primitivo]] era a personificação de um ideal de salvador ou ser mítico, semelhantes em alguns aspectos a [[Krishna]], [[Osíris]] e [[Mitra (mitologia)|Mitra]], a quem acontecimentos terrenos foram posteriormente anexados.<ref>"The radical solution was to deny the possibility of reliable knowledge of Jesus, and out of this developed the Christ myth theory, according to which Jesus never existed as a historical figure and the Christ of the Gospels was a social creation of a messianic community." {{harvnb|Farmer|1975|p=43}}</ref> Os defensores de uma origem mítica do [[cristianismo]], por vezes, permitem que algum material dos evangelhos pode ter sido extraído de um pregador histórico ou pregadores, mas que estes indivíduos não foram em nenhum sentido "os fundadores do cristianismo", mas alegam que o cristianismo surgiu organicamente do [[judaísmo helenístico]]. Os defensores da teoria traçam a evolução do cristianismo através de uma compreensão conjectural da evolução da literatura do [[Novo Testamento]] e, portanto, dão primazia às epístolas sobre os evangelhos para determinar os pontos de vista dos primeiros cristãos. A pessoa de Jesus, de acordo com essa tese, seria o resultado de uma elaboração teológica posterior, com o objetivo de construir uma base concreta para assegurar a difusão de uma nova [[religião]].


[[Ficheiro:Juan de Juanes 002.jpg|thumb|right|200px|Segundo a teoria do mito de Cristo, o personagem de [[Jesus]] é, em parte, mítico ou imaginário. Quadro de [[Juan de Juanes]], final do [[século XVI]].]]
[[Ficheiro:Juan de Juanes 002.jpg|thumb|right|200px|Segundo a teoria do mito de Cristo, o personagem de [[Jesus]] é, em parte, mítico ou imaginário. Quadro de [[Juan de Juanes]], final do [[século XVI]].]]

Revisão das 18h56min de 31 de março de 2014

Teoria do mito de Cristo
Teoria do mito de Jesus
A ressurreição de Cristo por Noel Coypel (1700).
Muitos teóricos do mito de Cristo vêem isso como uma de uma série de histórias sobre deuses mortos e ressucitados.
Descrição Jesus Cristo nunca existiu como figura histórica, mas é um mito criado pela comunidade cristã primitiva.
Primeiros proponentes Charles François Dupuis (1742–1809)
Constantin-François Chassebœuf (1757–1820)
Bruno Bauer (1809–1882)
Arthur Drews (1865–1935)
Proponentes modernos G.A. Wells, Alvar Ellegård, Robert M. Price, Richard Carrier, Earl Doherty
Temas Jesus histórico, cristianismo primitivo

A teoria do mito de Cristo (também conhecido como Jesus mítico ou a hipótese da inexistência de Jesus) é a ideia de que Jesus de Nazaré não era uma pessoa histórica, mas sim um personagem fictício ou mitológico criado pela comunidade cristã primitiva [1][2][3][4]. Alguns proponentes alegam que os eventos ou frases associados com a figura de Jesus no Novo Testamento podem ter sido elaborado a partir de uma ou mais pessoas que realmente existiram, mas que nenhum deles era em nenhum sentido o fundador do cristianismo[5]. Praticamente todos os estudiosos envolvidos com a pesquisa do Jesus histórico acreditam que sua existência pode ser estabelecida usando documentos e outras evidências, embora a maioria sustenta que muito do material sobre ele no Novo Testamento não deve ser tomado ao pé da letra[6].

A história da teoria do mito de Cristo pode ser atribuída aos pensadores do Iluminismo francês Constantin-François Volney e Charles François Dupuis na década de 1790. Proponentes notáveis ​​incluem Bruno Bauer e Arthur Drews, no século 20 e mais recentemente, GA Wells, Alvar Ellegård e Robert M. Price. A idéia veio à atenção do público moderno através do trabalho de autores como Richard Dawkins, Christopher Hitchens e o filósofo francês Michel Onfray.[7]

Argumentos utilizados para apoiar a teoria enfatizam a ausência de referências existentes sobre a vida de Jesus e da escassez de referências não cristãs no século I. Alguns proponentes alegam que o cristianismo surgiu organicamente do judaísmo helenístico e baseia-se em paralelos do Jesus histórico e dos deuses gregos, egípcios entre outros, especialmente aqueles que possuem mitos sobre a morte e ressurreição.

A Teoria

A teoria do mito de Cristo (algumas vezes chamada o mito de Cristo, o mito de Jesus, hipótese de inexistência ou minha mãe é virgem) é a afirmação de que Jesus de Nazaré não existiu como uma pessoa histórica, que o Jesus do cristianismo primitivo era a personificação de um ideal de salvador ou ser mítico, semelhantes em alguns aspectos a Krishna, Osíris e Mitra, a quem acontecimentos terrenos foram posteriormente anexados.[8] Os defensores de uma origem mítica do cristianismo, por vezes, permitem que algum material dos evangelhos pode ter sido extraído de um pregador histórico ou pregadores, mas que estes indivíduos não foram em nenhum sentido "os fundadores do cristianismo", mas alegam que o cristianismo surgiu organicamente do judaísmo helenístico. Os defensores da teoria traçam a evolução do cristianismo através de uma compreensão conjectural da evolução da literatura do Novo Testamento e, portanto, dão primazia às epístolas sobre os evangelhos para determinar os pontos de vista dos primeiros cristãos. A pessoa de Jesus, de acordo com essa tese, seria o resultado de uma elaboração teológica posterior, com o objetivo de construir uma base concreta para assegurar a difusão de uma nova religião.

Segundo a teoria do mito de Cristo, o personagem de Jesus é, em parte, mítico ou imaginário. Quadro de Juan de Juanes, final do século XVI.

Estes argumentos são desenvolvidos ao longo de duas linhas complementares de argumentação:

  • por um lado, não há provas nem evidências arqueológicas que atestem a existência de Jesus de Nazaré: os textos cristãos não são confiáveis, e os textos não-cristãos são de autenticidade duvidosa ou podem ser um eco do discurso cristão;
  • em segundo lugar, da identificação de evidências que podem sugerir ser um mito ou ficção.

Todos relacionam de alguma forma a Igreja Católica e a religião judaica com a Astrologia e afirmam que criou-se o mito de Jesus para que as instituições religiosas pudessem ter poder social e econômico explorando o medo dos analfabetos do inferno.

Os antecedentes da Teoria podem ser rastreados até os pensadores do Iluminismo francês Constantin-François Volney e Charles François Dupuis na década de 1790. O primeiro acadêmico a defender tal tese foi o historiador do século XIX e teólogo Bruno Bauer e os proponentes como Arthur Drews foram notáveis em estudos bíblicos durante o início do século XX. Autores como George Albert Wells, Robert M. Price e Earl Doherty recentemente repopularizaram a teoria entre o público leigo.

Fundamentos desta teoria

Defensores dessa teoria afirmam que houve grande influência das religiões dos povos com as quais os judeus conviviam, ou seja, egípcios, persas, gregos e romanos. Exemplos:

  • A história do salvador nascido de uma virgem e tentativas de matá-lo quando criança.
  • Sua morte e ressurreição (em vários casos, no terceiro dia).
  • Céu, inferno e juízo final (que não existiam no judaísmo original).
  • Petra, no mitraísmo e no “Livro dos Mortos” egípcio, era o guardião das chaves do céu. O mitraísmo também denominava Petra a um rochedo considerado sagrado.
  • A última ceia, frequentemente com uma bebida e um alimento que representavam o corpo e o sangue de Deus.
  • A estrela guia, elemento frequente em lendas e mitologias antigas.
  • Nascimentos de forma virginal, mortes por meio de sacrifícios, sangue que "purifica" e abençoa, ressurreições, e sua herança o amor incondicional ao Criador de todas as coisas; amor que se manifesta amando as criaturas.

Supostas semelhanças entre as divindades pagãs com Jesus Cristo

De acordo com algumas fontes, se referem à teoria da ressurreição no terceiro dia com um período de três dias em que o Sol se mantém no lugar mais baixo e em 25 de dezembro está num ponto mais alto (como se diz que Jesus esteve morto por três dias e então ressuscitou), mas de acordo com o relato bíblico Jesus morreu durante a Páscoa judaica. Afirmam que os deuses do Sol muito anteriores a Jesus como Horus, Átis, Krishna, Mitra, Dionísio, Buda, todos eles, têm como elemento vital a sua crença na ressurreição no terceiro dia após as suas mortes, também tiveram discípulos que os acompanharam, faziam milagres e nasceram de uma Virgem Imaculada em 25 de dezembro. Segundo os defensores dessa Teoria, algumas destas lendas podem ter sofrido influência direta da história de Jesus, já que os cultos coexistiram com o cristianismo primitivo, mas certamente a imensa maioria surgiu milhares de anos antes do nascimento do mesmo. Entretanto, muitos acrescentam mais similaridades nos deuses antigos por conta própria para criar mais semelhanças.

  • Tamuz: deus da Suméria e Fenícia, morreu com uma chaga no flanco e, três dias depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um lado. Belém era o centro do culto a Tamuz.
  • Hórus - 3000 a.C.:
    • Deus egípcio do Céu, do Sol e da Lua;
    • Nasceu de Isis, de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
    • Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
    • Ressuscitou um homem de nome EL-AZAR-US;
    • Um de seus títulos é "Krst" ou "Karast";
    • Lutou durante 40 dias no deserto contra as tentações de Set (divindade comparada a Satã);
    • Batizado com água por Anup;
    • Representado por uma cruz;
    • A trindade Atom (o pai), Hórus (o filho) e (comparado ao Espírito Santo).
  • Mitra - séc. I a.C.:
    • Originalmente um deus persa, mas foi adotado pelos romanos e convertido em deus Sol;
    • Intermediário entre Ormuzd (Deus-Pai) e o homem;
    • Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
    • Nasceu de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
    • Pastores vieram adorá-lo, com presentes como ouro e incenso;
    • Viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman;
    • Era considerado um professor e um grande mestre viajante;
    • Era identificado com o leão e o cordeiro;
    • Seu dia sagrado era domingo ("Sunday"), "Dia do Sol", centenas de anos antes de Cristo;
    • Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã;
    • Teve doze companheiros ou discípulos;
    • Executava milagres;
    • Foi enterrado em um túmulo e após três dias levantou-se outra vez;
    • Sua ressurreição era comemorada cada ano.
  • Átis (Frígia / Roma) - 1200 a.C.:
    • Nasceu dia 25 de dezembro;
    • Nasceu de uma virgem;
    • Foi crucificado, morreu e foi enterrado;
    • Ressuscitou no terceiro dia.
  • Buda - séc. V a.C.:
    • Sua missão de salvador do mundo foi profetizada quando ele ainda era um bebê;
    • Por volta dos 30 anos inicia sua vida espiritual;
    • Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal enquanto jejuava;
    • Caminhou sobre as águas (Anguttara Nikaya 3:60);
    • Ensinava por meio de parábolas, inclusive uma sobre um "filho pródigo";
    • A partir de um pão alimentou 500 discípulos, e ainda sobrou (Jataka);
    • Transfigurou-se em frente aos discípulos, com luz saindo de seu corpo;
    • Após sua morte, ressuscitou (apenas na tradição chinesa).
  • Baco / Dionísio - séc. II a.C.:
    • Deus grego-romano do vinho;
    • Nascido da virgem Sémele (que foi fecundada por Zeus);
    • Quando criança, quiseram matá-lo;
    • Fez milagres, como a transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes;
    • Após a morte, ressuscitou;
    • Era chamado de "Filho pródigo" de Zeus.
  • Hércules - séc. II a.C.:
    • Nascido da virgem Alcmena, que foi fecundada por Zeus;
    • Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
    • Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal (Hera, a ciumenta esposa de Zeus);
    • A causadora de sua morte (sua esposa) se arrepende e se mata enforcada.
    • Estão presentes no momento de sua morte sua mãe e seu discípulo mais amado (Hylas);
    • Sua morte é acompanhada por um terremoto e um eclipse do Sol;
    • Após sua morte, ressuscitou, ascendendo aos céus.
  • Krishna - 3228 a.C.:
    • Trata-se de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou encarnação de um deus;
    • Nasceu no dia 25 de dezembro;
    • Nasceu de uma virgem, Devaki ("Divina");
    • Uma estrela avisou a sua chegada;
    • É a segunda pessoa da trindade;
    • Foi perseguido por um tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes;
    • Fez milagres;
    • Em algumas tradições morreu em uma árvore;
    • Após morrer, ressuscitou.

Estas coincidências biográficas, segundo os defensores de "O Mito de Cristo", provam que os autores dos Evangelhos, ao escreverem as histórias de vida de Jesus, tomaram emprestados relatos e feitos de outros deuses antigos ou heróis.

As fontes não-bíblicas

Embora Flávio Josefo, Tácito, Suetônio e outros historiadores antigos sejam frequentemente citados como evidência de um Jesus histórico, de acordo com estes autores as histórias são derivadas, não originais. Josefo, o mais antigo desses autores, nasceu, no mínimo, cinco anos após a suposta morte de Jesus. Não há nenhum testemunho direto dos fatos. Além disso, os antigos relatos não-cristãos de Jesus foram escritos quando o Cristianismo já era generalizado e alguns parágrafos dos livros de Josefo são questionados, supondo-se que foram mais tarde interpolações cristãs.

Bibliografia

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  • Rosière C. J. A., O Mito Jesus - A Mulher sem Nome
  • Rosière C. J. A., O Mito Jesus - A Linhagem

Referências

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  2. Price 2011, pp. 17, 421.
  3. Wells 2007, p. 446.
  4. Van Voorst 2000, p. 6.
  5. Price, Robert M. "Of Myth and Men", Free Inquiry magazine, Volume 20, Number 1, accessed August 2, 2010.
  6. Stanton, Graham. The Gospels and Jesus. Oxford University Press, 2002, p. 145 (first published 1989).
    • Wells, G. A. "Jesus, Historicity of" Tom Flynn (ed.) The New Encyclopedia of Disbelief. Prometheus, 2007, p. 446.
    • For a summary of the mainstream position, see Eddy, Paul R. and Boyd, Gregory A. The Jesus Legend: A Case for the Historical Reliability of the Synoptic Jesus Tradition. Baker Academic, 2007, pp. 24–27.
    • Also see Dickson, March 21, 2008.
  7. Dickson, John. "Facts and friction of Easter", The Sydney Morning Herald, March 21, 2008.
  8. "The radical solution was to deny the possibility of reliable knowledge of Jesus, and out of this developed the Christ myth theory, according to which Jesus never existed as a historical figure and the Christ of the Gospels was a social creation of a messianic community." Farmer 1975, p. 43

Ver também