Nossa Senhora das Dores (Sergipe)
| |||
---|---|---|---|
Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
| |||
Hino | |||
Apelido(s) | "Dores" "Terras dos Enforcados" "Capital Sergipana da Fé" | ||
Gentílico | dorense | ||
Localização | |||
Localização de Nossa Senhora das Dores em Sergipe | |||
Mapa de Nossa Senhora das Dores | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Sergipe | ||
Região intermediária[1] | Aracaju | ||
Região imediata[1] | Aracaju | ||
Municípios limítrofes | São Miguel do Aleixo e Ribeirópolis à Oeste, Cumbe e Feira Nova ao Norte, Capela e Siriri à Leste, Moita Bonita, Santa Rosa de Lima e Divina Pastora ao Sul | ||
Distância até a capital | 72 km | ||
História | |||
Fundação | 11 de junho de 1859 (161 anos) | ||
Aniversário | 23 de outubro | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Mário da Clínica (Cidadania, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 482,399 km² | ||
População total (estatísticas IBGE/2018[3]) | 26 629 hab. | ||
• Posição | SE: 20°; BR: 1315° | ||
Densidade | 55,2 hab./km² | ||
Clima | tropical chuvoso (As) | ||
Altitude | 204 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[4]) | 0,600 — médio | ||
• Posição | SE: 33° | ||
PIB (IBGE/2016[5]) | R$ 117 777,20 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2016[5]) | R$ 10 815,57 | ||
Outras informações | |||
Padroeiro(a) | Nossa Senhora das Dores | ||
Sítio | www.nossasenhoradasdores.se.gov.br/ (Prefeitura) |
Nossa Senhora das Dores é um município brasileiro do estado de Sergipe.Localiza-se no leste do estado.
Localiza-se a uma latitude 10º29'30" sul e a uma longitude 37º11'36" oeste, estando a uma altitude de 204 metros. Sua população estimada em 2010 era de 26.434 habitantes. Possui uma área de 482,6 km². Fica a 72 km de Aracaju e a 392 km de Salvador.
Turismo[editar | editar código-fonte]
A Micarense, que acontece sempre no mês de maio, e a festa da padroeira no mês de setembro são as principais comemorações do município e atraem vários visitantes de fora.
Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]
Nos últimos dez anos a cidade se desenvolveu em vários setores, na habitação, foram criados vários loteamentos e vários condomínios fechados, dezenas de ruas pavimentadas, construídas centenas de casas; no transporte, foram implantados os serviços de moto-táxi local e táxi lotação este último facilita a locomoção de passageiros à capital, além da CooperSertão que facilita o acesso da cidades de Nossa Senhora das Dores e Capela; no setor tecnológico, todas operadoras de celular têm amplo sinal em todo perímetro da cidade.
Economia[editar | editar código-fonte]
O produto interno bruto de Nossa Senhora das Dores foi de 117 777 000 reais em 2008, a preços correntes de mercado. Os serviços e a indústria são a base da economia dorense. Umas das principais atividades econômicas do município é a pecuária, no entanto, a cidade se destaca como pólo do serviço e comércio da microrregião. E atualmente está desenvolvendo-se a atividade sucroalcooleira, com implantação de uma usina de beneficiamento desta matéria prima.
Centros comerciais[editar | editar código-fonte]
A cidade conta com cinco bancos, o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Banese localizado no centro da cidade, tem também a NettoCred Financeira, localizada próximo aos Correios e o ponto Banese, na área de seguros conta com a Danilo Melo Corretora de Seguros, autorizada das maiores seguradoras do país.
Além do Centro merecem destaque no ramo do comércio os bairros Pau Que Chora e Fontinhas, voltados ao comércio popular.
Geografia[editar | editar código-fonte]
O município de Nossa Senhora das Dores fica a 72 km de Aracaju,capital do Estado de Sergipe, localizada no Médio Sertão do estado numa faixa de transição entre o litoral e o sertão. Com cerca de 26 mil habitantes, é a principal cidade da Região do Médio Sertão Sergipano, sendo também destaque na mesorregião e microrregião do Estado.
O cidade localiza em uma altitude de 250 metros em uma vasta planície, faz parte das Bacias hidrográficas do Rio Sergipe e Rio Japaratuba, sua maior altitude é a Serra de Itapicuru localizado no Povoado Itapicuru, com cerca de 420 metros acima de nível do mar, seguidos da Serra do Besouro que chega a 300 metros. A zona urbana conta com cerca de 16 mil habitantes e a zona rural com 9 mil habitantes.
- Principais rios e afluentes
- Rio Sergipe
- Riacho Dangir
- Riacho Verde
- Riacho Jacoca
- Riacho Morcego
- Riacho das Furnas
- Riacho Mulumgu
- Riacho Moura
- Riacho do Carvão
- Riacho Caípe
- Rio Japaratuba
- Riacho Monteiro
- Riacho Sangrador
- Riacho Pintor
- Riacho Siriri Morto
- Rio Sergipe
- Regiões de Nossa Senhora das Dores distritos
- Região Norte
- Cajueiro
- Serra
- Sucupira
- Bravo Urubu
- Sapé
- Lagoa de Pedro
- Junco
- Varginha
- Carro Quebrado
- Boa Vista
- Gado Bravo Norte
- Cruzes
- Logradouro
- Poção
- Furnas
- Canafístula
- Tabuá
- Região Sul
- Taboca
- Massaranduba
- Taborda
- Gado Bravo Sul
- Cachoeirinha
- Itapicuru
- Borda da Mata
- Gentio Grande
- Campo Grande
- Catolé
- Itaperoá
- Floresta
- Logradouro
- Salobro
- Catolé
- Mão da Onça
- Região Norte
Demografia[editar | editar código-fonte]
Crescimento populacional | |||
---|---|---|---|
Censo | Pop. | %± | |
1991 | 19 606 | — | |
2000 | 22 195 | 13,2% | |
2010 | 24 580 | 10,7% | |
Est. 2019 | 26 629 | [3] | 8,3% |
Censos demográficos do IBGE (1872-2010).[6] |
Contando com 19.606 habitantes no ano de 1991 (chegando, em 2014, a mais de 26.046, segundo o Censo 2014 do IBGE[7]), distribuídos em 483,350 km², Nossa Senhora das Dores tem uma baixa densidade demográfica, mais de 53,45 hab/km². A cidade cresceu muito desde 2007, como outras cidades brasileiras. Na época possuía 23.800. Passou a 24.580 em 2010, tendo registrado na nos últimos anos crescimento geométrico de quase 10,7%. Tratando-se de religião, a grande parte da população de Nossa Senhora das Dores pratica o Catolicismo, sendo esta a religião predominante no estado, onde esta é administrada pela Arquidiocese de Aracaju e pelas Diocese de Estancia e Propriá. A Igreja Católica atua no Estado em diversas áreas umas delas são as áreas educacionais, sócio culturais e religiosas. De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da Pesquisa de Orçamento Familiar, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 91% da população de Nossa Senhora das Dores se identifica como católica, 8,5% outras evangélicas, outras 0,5%.
Infraestrutura[editar | editar código-fonte]
Energia, água e esgoto[editar | editar código-fonte]
A quase totalidade da energia consumida em Nossa Senhora das Dores é fornecida pelas hidrelétricas da Chesf e distribuída pela Energisa. Em Nossa Senhora das Dores existe uma unidade de produção de energia de biomassa, a Agroindustrial Campo Lindo, próxima ao município de Capela.
O primeiro sistema de abastecimento de água da cidade foi inaugurado ainda no século XX que ficava no entorno da zona urbana chamada de pedreiras que ficava próxima do açude municipal , ali os habitantes da cidade iam busca água para utilidade de higiene, alimentação e etc. O abastecimento de água de Nossa Senhora das Dores é feito pela Deso e atende a quase 97% da população, beneficiando quase 24.500 habitantes.
A água que abastece o município de Nossa Senhora das Dores vem de um riacho chamado de Siriri que nasce na Mata do Cipó, e está em risco de secar, devido a interrupção humana.
Transporte[editar | editar código-fonte]
Rodoviária[editar | editar código-fonte]
O Terminal Rodoviário de Nossa Senhora das Dores, oficialmente Terminal Rodoviário Jaime Figueiredo Lima, está localizado às margens da Avenida Paulo Vasconcelos , na entrada da cidade para quem vai ao Alto Sertão da SE-206.
A rodoviária recebe ônibus de viações estadual e interestadual. Pode-se ir e vir de muitas cidades de Sergipe do Alto Sertão-Capital,Nossa Senhora das Dores-Itabaiana,Capela-Dores.
Cerca de quatro empresas operam com transporte em Nossa Senhora das Dores. Do fluxo total de passageiros no terminal Jaime Figueiredo Lima, 1% são de viajantes de outros estados, passam no terminal rodoviário de Nossa Senhora das Dores por ano cerca de mais de 1000 passageiros. As maiores viações ali presentes interestadual, são: Bomfim e estadual, são: Coopertalse, Coopetaju e Cooagreste, além de micro-ônibus independentes pequena que liga a cidade de Nossa Senhora das Dores-Capela.
Educação[editar | editar código-fonte]
Ensino | Alunos matriculados | Professores |
---|---|---|
Pré-escola | 625 | 59 |
Fundamental | 5 049 | 242 |
Médio | 853 | 31 |
Superior | 200 | 10 |
- Instituições públicas de ensino superior
- Universidade Federal de Sergipe (UFS) - EAD (no centro)
- Instituto Federal de Sergipe (IFS em construção) - Saída que da acesso a Nossa Senhora da Glória
- Instituições privadas de ensino superior
- Universidade Tiradentes (UNIT) - EAD
- Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional (FADIRE) - Campus Nossa Senhora das Dores/Se
- Principais instituições de ensino
- Colégio Estadual Professor Fernando Azevedo
- Colégio Estadual General Calazans
- Colégio Cenecista Regional Francisco Porto - CNEC
- Centro Educacional João Paulo II
- Centro Educacional Sagrada Família (infantil)
- Escola Municipal Petronilho de Menezes Cotias (infantil)
- Escola Municipal Arnaldo Rolemberg Garcez
- Escola Municipal Profª. Hozana Azevedo (bairro Cruzeiro das Moças)
- Escola Municipal Profª. Maria da Glória Santos (bairro Gentio)
- Escola Municipal Profª Enezilde Vieira Santos (Povoado Sucupira)
- Escola Municipal Profº. Isaac Menezes Santos (Povoado Gado Bravo Sul)
- Escola Municipal José de Figueiredo Barreto (bairro Matadouro Novo)
Cultura[editar | editar código-fonte]
Uma das cidades pacatas do interior do estado, conta com um comércio em desenvolvimento e limitado. A cidade todos os anos no mês de abril realiza a Micarense, um carnaval fora de sua semana típica, faz parte do calendário da cidade o Concurso Garota Caipira onde coroa a musa dos festejos juninos. A cultura mais popular da cidade é a religiosidade, no mês de setembro de todos os anos a cidade celebra a maior festa do Médio Sertão Sergipano em devoção a Nossa Senhora das Dores padroeira da cidade.
A cidade também possui a Quadrilha Junina Fogo no Faxo fundada em 10 de fevereiro de 2003, sua sede fica localizada na Associação Comunitária e de Produtores Rurais do Bairro Gentio.
No meio esportivo o clube possui um clube profissional o Dorense Futebol Clube que participa dos torneios organizado pela federação estadual, e também possui vários torneios em diferentes esportes na cidade.
Esportes[editar | editar código-fonte]
No futebol, a cidade possui um clube profissional e vários amadores ha 10 anos sem nenhum time da cidade conseguir o acesso primeira divisão no Campeonato Sergipano de Futebol (a última participação até então foi do Dorense em 2004). A cidade possui também times de outros esportes como futsal, voleibol, ciclismo, xadrez, jogos de cartas, motocross e o handebol.
No futsal, todos os anos ocorre o Campeonato Municipal, onde o clube mais bem sucedido é o Real Dorense onde é o atual Hexacampeão da cidade, conquistando os títulos nos anos de (2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2017). Com o novo surgimento da "Juventus", time feito por moradores do bairro João Ventura e que conta com o atleta Victor Leite, vice-campeão sergipano pela seleção de Capela em 2016, e grande aposta do futsal local. A equipe Juventus vem ganhando forte nome na cidade e é atualmente a grande promessa do futsal masculino.
A cidade é sede de uma das etapas do Circuito Estadual de Ciclismo.
- Pátios esportivos
- Estádio Ariston Azevedo, o principal estádio da cidade de Nossa Senhora das Dores.
- Estádio Raul Gomes
- Ginásio de Esportes Tancredo Neves
- Clubes de futebol
- Dorense Futebol Clube, único clube Profissional da cidade.
- Associação Esportiva Flamengo (amador)
- Gentio Futebol Clube (amador)
- Ascenso Futebol Clube (amador)
- Grêmio Esporte Clube (amador)
- Fluminense Esporte Clube (amador)
- Sergipinho Futebol Clube (amador)
- Clube Atlético Dorense (amador)
- Real Dorense (Futsal)
- Associação Atlética Juventude (amador)
- Garra Futsal (Futsal Feminino)
- Dorense FF (Futsal Feminino)
Academia Dorense de Letras (ADL)[9][editar | editar código-fonte]
"A Academia Dorense de Letras foi fundada em 07 de maio de 2014, por um grupo de escritores e produtores culturais, ligados ao Projeto Memórias (instituição cultural dorense criada em 2003 para pesquisar, registrar e socializar aspectos da história e da cultura local). Eles foram unidos, no propósito de criar a ADL, pelo escritor Domingos Pascoal de Melo, da Academia Sergipana de Letras, que desde 2010 disseminava pelo estado a proposta de interiorização deste tipo de entidade literária.
Instalada em 11 de junho de 2014, a ADL passou a atuar em três campos: a divulgação dos escritos de autores dorenses já existentes; a preservação das memórias dorenses, por meio da escolha de patronos para suas cadeiras e do registro de suas histórias; e a descoberta e promoção de novos talentos artísticos e literários.
Para tal finalidade, vem realizando lançamentos de livros; exposições artísticas; encontros entre acadêmicos e estudantes; bem como ações tais quais a “Quinta Literária”, o “Café Literário”, a “Feira Lítero-Cultural” e o “Encontro Dorense de Leitores, Escritores e Fomentadores da Leitura”. Edita, anualmente, a “Antologia Literária da Academia Dorense de Letras” e mantêm em sua sede própria, um imóvel alugado, o memorial dos patronos e a Biblioteca Professora Glorinha Almeida."
História[editar | editar código-fonte]
A história de Nossa Senhora das Dores começa em 4 de outubro de 1606, quando Pero Novais de Sampaio obteve uma carta de sesmaria, de duas léguas de terras devolutas, doadas pelo capitão-mor Nicolau Felipe de Vasconcelos. O objetivo inicial era a criação de gado, mas foi a produção de algodão que alavancou a economia dorense. O município nasceu a partir de um povoado que tinha o nome de Enforcados, um lugar utilizado para aprisionamento e sacrifício de índios. Segundo constatação do escritor Laudelino Freire, o nome foi mudado para Nossa Senhora das Dores por um missionário que foi pregar uma Santa Missão na comunidade. Até hoje não se sabe o nome desse pregador nem a data da mudança. Acredita-se que tenha ocorrido no início do século XIX, baseado numa carta do juiz de Paz, assinada como povoação de Nossa Senhora das Dores dos Enforcados. Mas há outros documentos oficiais, ao mesmo tempo, que falam em Enforcados. O que dá a entender que o nome, apesar de mudado, persistiu por algum tempo. Em 28 de abril de 1858, a povoação foi elevada à categoria de Freguesia e distrito administrativo. Em 11 de junho de 1859, veio a emancipação política em relação à Capela, com a criação do município da Vila de Nossa Senhora das Dores, com território desmembrado dos municípios de Capela e Divina Pastora. A sede municipal permaneceu como Vila durante 61 anos. Finalmente, no dia 23 de outubro de 1920, foi elevada à categoria de cidade. Desde 2010, no dia 23 de outubro também é celebrado o "Dia da Dorensenidade", festejando-se o sentimento de orgulho em ser dorense.
Política[editar | editar código-fonte]
Esta é uma lista de prefeitos de Nossa Senhora das Dores.
Nome | Período | |
Raul Silveira | 1932 - 1935 | |
Antônio dos Reis Lima | 1935 - 1938 | |
Cônego Miguel Monteiro Barbosa | 1938 - 1941 (Interventor) | |
José Barreto de Souza | 1941 - 1947 (Interventor) | |
Antônio dos Reis Lima | 1947 - 1951 | |
João de Oliveira Paes | 1951 - 1955 | |
Antônio dos Reis Lima | 1955 - 1959 | |
Francisco Paes de Santana | 1959 - 1963 | |
Joel Nascimento | 1963 - 1967 | |
Antônio Cardoso de Oliveira | 1967 - 1971 | |
Joel Nascimento | 1971 - 1973 | |
Paulo Garcia Vieira | 1973- 1977 | |
Joel Nascimento | 1977-1982 | |
Jaime Figueiredo Lima | 1982 - 1988 | |
José Américo de Almeida Filho | 1988 - 1992 | |
José Ivan Pereira dos Anjos | 1992 - 1996 | |
José Américo de Almeida Filho | 1996 - 2000 | |
Fernando Lima Costa | 2000 - 2004 | |
Fernando Lima Costa | 2005 - 2008 | |
Aldon Luiz dos Santos | 2009 - 2012 | |
Fernando Lima Costa | 2013 - 2015 | |
João Marcelo Montarroyos Leite | 2015 - 2016 | |
Thiago de Souza Santos (Dr. Thiago) | 2017 - 2020 | |
Abraão Mateus Alves da Silva (Mateus Balla) | 2021 - 2024 |
Tradições Culturais[editar | editar código-fonte]Uma das principais tradições do município é a "Semana Santa", período no qual os católicos rememoram os últimos dias de Jesus Cristo com diversas procissões penitenciais, destacando-se as centenárias procissões dos Penitentes e do Madeiro, além das do Cruzeiro do Século e do Senhor Morto. Estas quatro manifestações de fé do povo dorense ocorrem sempre na "Sexta-feira Santa" e, junto com as procissões do Encontro (na quarta-feira da Semana Santa) e dos Penitentes do Povoado Gado Bravo Norte ("Quinta-feira Santa"), foram reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial de Sergipe (Lei nº 8.051 de 22 de outubro de 2015). Outra importante tradição cultural de Nossa Senhora das Dores são as bonecas-de-pano confeccionadas por bonequeiras da cidade. Esta brincadeira feminina, produzida a partir de retalhos de pano, foi resgatada a partir de 2001, por iniciativa da artista plástica dorense Hortência Barreto em parceria com o grupo de Idosos Renovação (fundado em 1997 por Valdete Garcia e Terezinha Barboza). Desde 2018 (Lei nº 326, de 23 de março de 2018), as bonecas-de-pano são reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial de Nossa Senhora das Dores. Referências
|