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Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: diferenças entre revisões

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Acabar com a extrema [[pobreza]] e a [[fome]], promover a [[igualdade]] entre os [[sexo]]s, erradicar [[doença]]s que matam milhões e fomentar novas bases para o [[desenvolvimento sustentável]] dos [[povo]]s são alguns dos oito objetivos da [[ONU]] apresentados na '''Declaração do Milênio''', e que se pretendem alcançar até [[2015]].


Os '''Objetivos de Desenvolvimento do Milênio''' (ODM) surgem da '''Declaração do Milênio''' das [[Nações Unidas]], adotada pelos 191 estados membros no dia [[8 de setembro]] de [[2000]]. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos [[anos 90]] (sobre [[meio-ambiente]] e [[desenvolvimento]], [[direitos das mulheres]], [[desenvolvimento social]], [[racismo]], etc.), a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os [[indicador]]es quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da [[humanidade]] neste [[século]].
Os '''Objetivos de Desenvolvimento do Milênio''' (ODM) surgem da '''Declaração do Milênio''' das [[Nações Unidas]], adotada pelos 191 estados membros no dia [[8 de setembro]] de [[2000]]. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos [[anos 90]] (sobre [[meio-ambiente]] e [[desenvolvimento]], [[direitos das mulheres]], [[desenvolvimento social]], [[racismo]], etc.), a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os [[indicador]]es quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da [[humanidade]] neste [[século]].lembrete:o Alex Maia da Mata disse que vão arrombar bem na casa dele ''meu deus vão me arrombar pelo amor de deus alguem me ajude socorro por favor ajudem me eles querem me arrombar'' palavras de Alex Maia



Os '''Objetivos do Milênio''' estão sendo discutidos, elaborados e expandidos globalmente e dentro de muitos países. Entidades [[governo|governamentais]], [[iniciativa privada|empresariais]] e da [[sociedade civil]] estão procurando formas de inserir a busca por esses Objetivos em suas próprias [[estratégia]]s. O esforço no sentido de incluir vários desses Objetivos do Milênio em agendas internacionais, nacionais e locais de [[Direitos Humanos]], por exemplo, é uma forma criativa e inovadora de valorizar e levar adiante a iniciativa.
Os '''Objetivos do Milênio''' estão sendo discutidos, elaborados e expandidos globalmente e dentro de muitos países. Entidades [[governo|governamentais]], [[iniciativa privada|empresariais]] e da [[sociedade civil]] estão procurando formas de inserir a busca por esses Objetivos em suas próprias [[estratégia]]s. O esforço no sentido de incluir vários desses Objetivos do Milênio em agendas internacionais, nacionais e locais de [[Direitos Humanos]], por exemplo, é uma forma criativa e inovadora de valorizar e levar adiante a iniciativa.

Revisão das 17h12min de 29 de maio de 2013

Acabar com a extrema pobreza e a fome, promover a igualdade entre os sexos, erradicar doenças que matam milhões e fomentar novas bases para o desenvolvimento sustentável dos povos são alguns dos oito objetivos da ONU apresentados na Declaração do Milênio, e que se pretendem alcançar até 2015.

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros no dia 8 de setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 90 (sobre meio-ambiente e desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, etc.), a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da humanidade neste século.lembrete:o Alex Maia da Mata disse que vão arrombar bem na casa dele meu deus vão me arrombar pelo amor de deus alguem me ajude socorro por favor ajudem me eles querem me arrombar palavras de Alex Maia


Os Objetivos do Milênio estão sendo discutidos, elaborados e expandidos globalmente e dentro de muitos países. Entidades governamentais, empresariais e da sociedade civil estão procurando formas de inserir a busca por esses Objetivos em suas próprias estratégias. O esforço no sentido de incluir vários desses Objetivos do Milênio em agendas internacionais, nacionais e locais de Direitos Humanos, por exemplo, é uma forma criativa e inovadora de valorizar e levar adiante a iniciativa.

Concretas e mensuráveis, os 8 Objetivos – com suas 22 metas (24 no Brasil) e 48 indicadores – podem ser acompanhadas por todos em cada país; os avanços podem ser comparados e avaliados em escalas nacional, regional e global; e os resultados podem ser cobrados pelos povos de seus representantes, sendo que ambos devem colaborar para alcançar os compromissos assumidos em 2000. Também servem de exemplo e alavanca para a elaboração de formas complementares, mais amplas e até sistêmicas, para a busca de soluções adaptadas às condições e potencialidades de cada sociedade.

Objetivo 1

Erradicar a pobreza extrema e a fome

Um bilhão e duzentos milhões (1.200 milhões - mil e duzentos milhões) de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a US$1,00 PPC por dia – dólares medidos pela paridade do poder de compra de cada moeda nacional. Mas tal situação já começou a mudar em pelo menos 43 países, cujos povos somam 60% da população mundial. Nesses lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela metade o número de pessoas que ganham quase nada e que – por falta de oportunidades como emprego e renda – não consomem e passam fome.

Objetivo 2

Atingir o ensino básico universal

Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no mundo. Mas há exemplos viáveis de que é possível diminuir o problema – como na Índia, que se comprometeu a ter 95% das crianças frequentando a escola já em 2005. A partir da matrícula dessas crianças ainda poderá levar algum tempo para aumentar o número de alunos que completam o ciclo básico, mas o resultado serão adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais.

Objetivo 3

Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres

Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as desigualdades entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal é a base para capacitá-las a ocuparem papéis cada vez mais ativos na economia e política de seus países.

  1. Realizar um evento que vise combater a violência contra a mulher, informando quais instituições atuam no apoio às vítimas de violência.
  2. Promover uma atividade (esportiva/cultural) em prol da melhoria da auto-estima das mulheres, promovendo a valorização e o respeito em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência, gravidez, maternidade, menopausa e velhice).
  3. Fazer uma campanha de combate a produtos, serviços e lojas que exploram o corpo da mulher em suas propagandas e comunicações, fortalecendo o senso crítico da sociedade.
  4. Promover uma campanha para estimular e encorajar as jovens a buscarem seu desenvolvimento socioeconômico, por meio da educação e do trabalho.
  5. Organizar um fórum de discussão, em parceria com o Conselho Comunitário e a Delegacia da Mulher, para esclarecer a população sobre os serviços públicos em defesa da mulher e a legislação atual.
  6. Fazer um levantamento das diversas ONGs e de todos os serviços públicos voltados às necessidades das mulheres e divulgar essas informações em pontos de grande circulação ou por meio de visitas domiciliares.
  7. Promover uma palestra (preferencialmente proferida por um homem) para sensibilizar os homens quanto à divisão de tarefas domésticas, paternidade responsável e intolerância para toda forma de violência contra mulheres e crianças.

Objetivo 4

Reduzir a mortalidade infantil

Todos os anos onze milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. Os indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas – dirigidos não só às crianças mas à suas famílias e comunidades também.

Objetivo 5

Melhorar a saúde materna

Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva levam a que a cada 48 partos uma mãe falece. A redução dramática da mortalidade materna é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. O acesso a meios que garantam direitos de saúde reprodutiva e a presença de pessoal qualificado na hora do parto serão portanto o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.

Objetivo 6

Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças

Em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm destruindo gerações e ameaçando qualquer possibilidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando que podemos deter a expansão do HIV. Seja no caso da AIDS, seja no caso de outras doenças que ameaçam acima de tudo as populações mais pobres e vulneráveis como a malária, a tuberculose e outras, parar sua expansão e depois reduzir sua incidência dependerá fundamentalmente do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.

Objetivo 7

Garantir a sustentabilidade ambiental

Um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Ao longo dos anos 90, no entanto, quase um bilhão de pessoas ganharam esse acesso à água bem como ao saneamento básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais chaves para a qualidade da vida humana, e fazem parte de um amplo leque de recursos e serviços naturais que compõem o nosso meio ambienteclima, florestas, fontes energéticas, o ar e a biodiversidade – e de cuja proteção dependemos nós e muitas outras criaturas neste planeta. Os indicadores identificados para este objetivo são justamente "indicativos" da adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada se conserva adequadamente, assim como sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno.

Objetivo 8

Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento

Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida externa de muitos países pobres muito endividados (PPME).

As metas levantadas para atingir este Objetivo levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento – em qualquer sentido que seja – da imensa maioria dos países do sul do planeta. Entre os indicadores escolhidos estão a ajuda oficial para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar acesso a mercados e a tecnologias abrindo o sistema comercial e financeiro não apenas para países mais abastados e grandes empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos.[1]

Referências

Ligações externas