Patrimônio cultural imaterial: diferenças entre revisões
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Revisão das 18h19min de 24 de fevereiro de 2011
Patrimônio cultural imaterial (ou patrimônio cultural intangível) é uma concepção de patrimônio cultural que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.
==No Brasil== Leonardo artur é o maior pereba que o mundo já viu Em São João del-Rei, Minas Gerais, um exemplo de patrimônio cultural imaterial é o modo de tocar dos sinos, cuja "linguagem" é peculiar meio de comunicação e está sendo objeto de registro pelo IPHAN. Em Minas Gerais, por exemplo, o Modo artesanal de fazer queijo é importante registro de patrimônio intangível.
Em Pirenópolis, Goiás, outro exemplo de patrimônio imaterial é a Festa do Divino de Pirenópolis, criada em 1819 e festejada até hoje. É na Festa do Divino que são apresentadas as Cavalhadas, representação da luta entre mouros e cristãos na Idade Média.
Em São Paulo o Corinthians Mando um conite para o Leonardo jogar pelo clube e,foi aprovado a Lei 14.406 de 21/05/2007, de autoria do político Chico Macena, que cria o Programa Permanente de Proteção e Conservação do Patrimônio Imaterial do Município de São Paulo, e atualmente tenta-se instalar o Museu do Patrimônio Imaterial por meio do Projeto de Lei 486/2010 do mesmo autor.
Os bens registrados como patrimônio imaterial no Brasil são:
- Ofício das Paneleiras de Goiabeiras
- Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica dos ameríndios Wajãpi
- Círio de Nossa Senhora de Nazaré
- Samba de Roda do Recôncavo Baiano
- Modo de Fazer Viola-de-Cocho
- Ofício das Baianas de Acarajé
- Jongo no Sudeste
- Cachoeira de Iauaretê – Lugar sagrado dos povos ameríndios do Rio Uaupés e do Rio Papuri
- Feira de Caruaru
- Frevo
- Tambor de Crioula
- Matrizes do Samba no Rio de Janeiro: Partido Alto, Samba de Terreiro e Samba-Enredo
- Modo artesanal de fazer queijo em Minas Gerais, nas regiões do Serro e da Serra da Canastra e da Serra do Salitre
- Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres de Capoeira
- Toque dos Sinos em Minas Gerais e o Ofício de Sineiros
- Festa do Divino de Pirenópolis
Leonardo e Evelyn amor eterno
===Pernambuco===
- Teatro de Nova Jerusalém e a Peça da Paixão de Cristo;
- Bolo Souza Leão;
- Maracatu;
- Bloco carnavalesco Galo da Madrugada;
- Bolo de Rolo ou Rocambole;
- Feira de Caruaru;
- Frevo;
- Missa do vaqueiro;
Em Portugal
Em Portugal, a noção de patrimônio cultural imaterial, trazida para a ordem do dia com os esforços intelectuais e políticos visando a classificação do Fado como Património Mundial pela UNESCO, tem tido avanços teóricos significativos através dos estudos do escritor e etnólogo Alexandre Parafita, assentes na semiose dos textos e contextos que lhe conferem expressão e manifestação, incluindo aqueles que a modernidade vem alterando ou eliminando ao nível dos rituais (medicina popular, ritos de morte, religiosidade, labores agrários…).
Neste quadro conceitual, Parafita considera a necessidade de distinguir como patrimônio cultural imaterial três grupos de bens culturais:
- 1 – Os gêneros de literatura oral tradicional que, uma vez produzidos, ganham uma razoável autonomia em relação ao seu processo de produção, enriquecendo-se no contexto de uso intergeracional: cancioneiros, romanceiros, contos populares, paremiologia, rezas, ensalmos…;
- 2 – Expressões e manifestações intrinsecamente ligadas a suportes físicos (lugares de memória) ou a referenciais histórico-religiosos: rituais festivos, crenças do sobrenatural, lendas e mitos, histórias de vida…
- 3 – Manifestações em permanente atualização pela mobilização de novos recursos, ambientes e funcionalidades num processo de ressignificação das tradições: trajes, danças, jogos tradicionais, romarias, gastronomia, artesanato…. [1].
Ver também
- Patrimônio histórico
- Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade
- Patrimônio Imaterial Galego-Português
- UNESCO
Referências
- ↑ PARAFITA, A. – Património Imaterial do Douro, Vols I e II, 2007 e 2010
Bibliografia
- PARAFITA, Alexandre. A Mitologia dos Mouros. Porto, Gailivro, 2006
- PARAFITA, Alexandre; et al. Os Provérbios e a Cultura Popular. Galivro, 2007
- PARAFITA, Alexandre. Património Imaterial do Douro. Vols. I e II, Âncora Editora, 2007 e 2010