Private equity

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Capital privado,[1] participações privadas,[2][3] investimento em empresas amadurecidas,[4] ou investimento em empresas já estabelecidas[5] (em inglês: private equity) é um tipo de atividade financeira realizada por instituições que investem essencialmente em empresas que ainda não são listadas em bolsa de valores, ou seja, ainda estão fechadas ao mercado de capitais, com o objetivo de captar recursos para alcançar desenvolvimento da empresa. Esses investimentos são realizados via empresas de participações privadas, que gerem os fundos de private equity (FPE) também chamados de fundos de investimento em participações (FIPs).[6][7][8]

Principais formas de atuação[editar | editar código-fonte]

  • Venture capital: investimento na fundação de uma empresa nova ou expansão de uma empresa pequena;
  • Buy-out: aquisição de parte significativa ou até mesmo o controle de uma empresa mais madura em seu estágio de desenvolvimento;
  • Situações extraordinárias investimento em empresas que passam por dificuldades financeiras ou sofrem mudanças impactantes, tais como mudanças regulatórias e de tendências do mercado.

Geralmente são realizados em empresas emergentes de maior porte com grande potencial. Em sua maioria são constituídos em acordos contratuais privados entre investidores e gestores, não sendo oferecidos abertamente ao mercado e sim através de colocação privada.

Empresas[editar | editar código-fonte]

As empresas dessa atividade financeira investem diretamente em empresas (listadas ou não), com o intuito de geri-las, e realizar o desinvestimento em um período de longo prazo. No mundo, destacam-se KKR e Blackstone Group como as maiores gestoras do segmento. Já no Brasil, as gestoras com maior volume de investimento neste mercado são Advent ,GP Investments e Crescera investimentos. As maiores gestoras em Portugal no ano de 2013 foram a Portugal Ventures e a PME Investimentos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. ZAZERI, LUIZ AUGUSTO (2015). «O CAPITAL DE RISCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO AO EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICA NO BRASIL» (PDF). FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS. Consultado em 17 de dezembro de 2016 
  2. «European Commission - PRESS RELEASES - Press release - Novas regras da UE para a colecta de fundos: impulsionar capital de risco a favor das PME e facilitar acesso ao crédito». europa.eu. Consultado em 17 de dezembro de 2016 
  3. Desidério, Wellington Afonso (2013). «O ESTADO ENQUANTO ACIONISTA: A ATUAÇÃO DA BNDESPAR NO CAPITALISMO BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO.» (PDF). CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. Consultado em 17 de dezembro de 2016 
  4. Meirelles, Jorge Luís Faria; Pimenta Júnior, Tabajara; Rebelatto, Daisy Aparecida do Nascimento (1 de abril de 2008). «Venture capital and private equity in Brazil: alternative of financing for high technology industries». Gestão & Produção. 15 (1): 11–21. ISSN 0104-530X. doi:10.1590/S0104-530X2008000100003 
  5. BEZERRA, JULIO CESAR DE AZEVEDO (1999). «Introdução à indústria de private equity no Brasil» (PDF). Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 17 de dezembro de 2016 
  6. Leonardo Attuch (17 de Agosto de 2007). «A dupla que não para de comprar empresas». Isto é Dinheiro - Terra.com. Consultado em 10 de Dezembro de 2014 
  7. Giuliana Napolitano (27 de Julho de 2007). «Cada cérebro vale 90 milhões de Reais». Revista Exame. Consultado em 10 de Dezembro de 2014 
  8. «FIPs». Portal do Investidor. Consultado em 16 de junho de 2023 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]