Quarenta (futebolista)

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Quarenta
Informações pessoais
Nome completo Luís Gonzaga Lebrego
Data de nascimento 17 de setembro de 1910
Local de nascimento Cambuci, Império Português
Nacionalidade brasileiro
Data da morte 28 de março de 1984 (73 anos)
Local da morte Belém, Pará, Brasil
canhoto
Informações profissionais
Posição meia-esquerda, centroavante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1927–1933
1933
1934
1934–1945
Paysandu
Vasco da Gama
São Paulo
Paysandu
000? 00(208)
Seleção nacional
1928–1944[1] Pará 0023 000(32)[1]

Luís Gonzaga Lebrego (Cambuci, 17 de setembro de 1910Belém, 28 de março de 1984), mais conhecido como Quarenta, foi um futebolista luso-brasileiro que jogava como atacante. Grande artilheiro da década de 1920 à década de 1940, conquistou dez campeonatos paraenses,[2] apenas dois menos que os doze do maior campeão estadual do Brasil, Quarentinha.[3][4][5]

Todos os dez títulos foram pelo Paysandu, fazendo de Quarenta o terceiro maior campeão pelo clube, superado pelos onze títulos (entre estaduais, regionais e nacionais) de Zé Augusto e pelos doze do mencionado Quarentinha, ao qual não tinha parentesco.[6][7][8] No resto do país, Quarenta é recordado como pai de outro Quarentinha, o mais famoso nacionalmente, por ter jogado na Seleção Brasileira e ainda ser o maior artilheiro do Botafogo.[2][9][8] Já Quarenta é o terceiro maior artilheiro do Paysandu, com 208 gols,[2] e também o terceiro maior artilheiro do clássico Re-Pa, com 28.[10]

Carreira em clubes[editar | editar código-fonte]

Início em tricampeonato do Paysandu[editar | editar código-fonte]

Quarenta nasceu em uma colônia portuguesa, vindo órfão de pai e mãe, ainda nos primeiros meses de vida, ao Brasil. Criado no Asilo Dom Macedo Costa, começou a jogar futebol como aluno de internato do Instituto Lauro Sodré, onde seu número de inscrição era 40 - daí seu apelido.[2] Em grande coincidência, o filho Quarentinha, similarmente, viria a ser o de número 40 na ordem de chamada escolar, reforçando-lhe o uso natural do apelido.[11]

Foi levado ao Paysandu por intermédio do médico Ophir Loyola, dirigente do clube e que trabalhava no instituto. A primeira oportunidade no time adulto veio quando o atacante ainda tinha 17 anos, em 1927, logo agradando.[2] Quarenta despontou a partir do ano seguinte, participando desde o início do título estadual de 1928, marcando nas três primeiras rodadas e destacando-se desde ali no Re-Pa: foram três clássicos pelo campeonato e marcou em todos. No segundo deles, marcou duas vezes em vitória por 4–2; o segundo gol foi o quarto do clube e os rivais, insatisfeitos com um suposto impedimento, deixaram o campo. Essa vitória igualou ambos na liderança junto ao União Esportiva, forçando um triangular em turno único, realizado já em janeiro de 1929. No clássico dessa fase, Quarenta abriu o placar em vitória de 5–0 sobre os azulinos. O União também foi goleado, por 4–1. Quarenta foi o artilheiro dos campeões, com seis gols em sete partidas.[12]

Em meio à campanha, ele estreou na seleção paraense, em 12 de outubro de 1928, marcando o primeiro gol de vitória por 3–0 sobre a seleção cearense pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais e em alguns amistosos.[1] Ele firmou-se como craque no estadual de 1929, que representou um terceiro título seguido para o clube. A conquista foi invicta. Na primeira rodada, marcou três vezes em vitória por 13–1 sobre o Luso Brasileiro. Ao todo, foram nove gols em sete partidas, incluindo dois em vitória por 4–0 no Re-Pa.[13] Naquele ano, Quarenta chegou a marcar quatro vezes em um só jogo pela seleção paraense, na vitória de 5–2 sobre a rival seleção amazonense, pelo campeonato brasileiro.[1] Também conquistou o Torneio Início.[14]

Quarenta e o clube voltaram a ser campeões no campeonato de 1931, disputado por apenas quatro clubes. Quarenta marcou três vezes nas quatro rodadas do certame - um dos gols abriu vitória por 3–0 sobre o rival. Outras equipes haviam se retirado da disputa, causando uma cisão no futebol paraense, com Remo e Paysandu permanecendo na federação oficial.[15] Em paralelo, ele chegou a marcar sete vezes na vitória por 12–2 da seleção paraense sobre a maranhense e outros dois em 6–1 sobre a amazonense no campeonato brasileiro. [1]

Já no Estadual, Remo e a Tuna também viriam a desfiliar-se e a cisão permaneceu no ano seguinte, na maior crise política do futebol estadual, com os dirigentes azulinos fazendo oposição ao novo presidente da Federação, o ex-dirigente alviazul Ophir Loyola, que chegou a licenciar-se e depois renunciar. O impasse envolveu até mesmo o interventor Magalhães Barata e a justiça comum, que deferiu sequestro e imissão na posse de documentos da federação que estavam em poder de membros que renunciaram - chegou a haver tentativa de arrombamento no prédio da federação e proibição de jogos por ordem policial em função de episódios de violência. O estadual de 1932 foi disputado ainda assim, com apenas duas partidas para o Paysandu: vitórias por 11–0 (com três gols de Quarenta) no Recreativa e por 16–0 o Guarany. Em dezembro daquele ano, a cisão foi superada com a criação de uma nova federação.[16]

Vasco, São Paulo e retorno[editar | editar código-fonte]

Em meio a essa crise, Quarenta ainda foi campeão em 1933 do Torneio Início, marcando o gol do título sobre o time do Brazil.[17] Mas foi jogar no sudeste, embarcando em 9 de maio de 1933 à capital brasileira para defender o Vasco da Gama.[2] No Torneio Rio-São Paulo daquele ano, marcou um dos gols em goleada de 4–0 sobre o Santos.[18] O ano de 1933 marcou o início do profissionalismo oficial no campeonato carioca,[carece de fontes?] onde Quarenta chegou a marcar um gol em clássico contra o Flamengo, em derrota de 2–1.[2] Na competição, também marcou o terceiro gol de triunfo por 3–0 sobre o Bangu,[19] o campeão carioca daquele ano.[carece de fontes?] Uma contusão, porém, impediu que atuasse muitas vezes.[20] Também era referido como "Quarenta II", por no clube já haver outro jogador apelidado de Quarenta, um goleiro reserva.[21]

Em maio de 1934, Quarenta foi negociado com o São Paulo,[22] sob empréstimo. Em junho, teve a permissão cruzmaltina para viajar ao Pará, para o que seria uma viagem a passeio.[23] O jogador, porém, preferiu ficar na terra natal, a despeito da Confederação Brasileira de Desportos, em resposta a ofício da federação paraense, ressalvar que o jogador não estaria autorizado a disputar um certame amador pelas regras vigentes da própria federação.[24] Foi inicialmente sondado pela Tuna, mas recusou, optando por regressar ao Paysandu.[2]

Quarenta voltou ao Pará a tempo de disputar desde o início o estadual daquele ano. O Paysandu foi campeão, conquista celebrada de modo especial por marcar a décima vez que o time vencia o torneio e os vinte anos de existência do clube. O título veio após uma série melhor-de-três com a Tuna. Após uma vitória para cada lado, o Paysandu venceu por 2–1 na terceira partida, com Quarenta marcando o segundo gol.[25] Ainda naquele ano, já após o campeonato, Quarenta marcou duas vezes em vitória de 3–0 em Re-Pa que, a despeito d de ser um amistoso beneficente, ficou marcado por grossa pancadaria a vinte minutos do fim da partida.[26]

Não houve campeonato em 1935 - em amistosos, Quarenta marcou três vezes em Re-Pas, incluindo dois em vitória por 4–0;[27] e 1936 foi ganho pelo Remo;[carece de fontes?] Em paralelo, Quarenta voltou a defender em 1936 a seleção paraense, que não jogou entre 1931 e 1935; reestreou com um gol em vitória por 7–0 sobre a maranhense em 14 de abril de 1936 pelo campeonato brasileiro. No jogo seguinte, fez seis gols em triunfo de 9–0 sobre a piauiense e outro no triunfo de 2–1 sobre a pernambucana no Recife.[1] Acabou artilheiro do campeonato naquela edição.[2] A seleção paraense foi retomada em 1938, ano em que Quarenta marcou três vezes em 7–0 sobre a rival amazonense pelo campeonato brasileiro, com o Pará sagrando-se mais uma vez simbolicamente como campeão do norte.[1]

O Estadual de 1937 foi ganho pela primeira vez pela Tuna, após decisão em partida única contra o Paysandu. Quarenta fez o gol alviazul na derrota de 2–1.[28] Os cruzmaltinos foram bicampeões em 1938,[carece de fontes?] ano em que o Re-Pa chegou à sua centésima edição, ocasião em que o Paysandu desfrutava de 38 vitórias contra 35 derrotas. Naquele ano, Quarenta chegou a marcar um dos gols de vitória por 3–2 em clássico amistoso realizado pelo festival azulino no estádio rival.[29]

Quarenta no Esquadrão de Aço[editar | editar código-fonte]

Em amistoso no início de 1939, o Remo aplicou sua maior goleada sobre o Paysandu, em 7–2 no qual Quarenta não jogou.[30] A despeito disso, o Paysandu voltou a ser campeão naquele ano, por intermédio do elenco conhecido como "Esquadrão de Aço", responsável por goleadas como 6–1 no Júlio César, 6–3 no Remo (Quarenta marcou), 8–0 no Marco, 4–1 no Transviário, 5–0 no União Esportiva (com outro gol de Quarenta). Quarenta marcou cinco vezes em dez partidas, ao passo que o time conseguiu média de quatro gols por jogo no campeonato.[31]

No início do ano seguinte, o clube obteve o simbólico título de "campeão da Amazônia" após vitoriosa excursão a Manaus. Após dez dias de viagem fluvial, entrou em campo quatro horas após desembarcar e venceu por 3–2 o combinado General Osório/União Esportiva, com Quarenta marcando o primeiro dos paraenses. Quatro dias depois, ele marcou outro em triunfo de 4–2 sobre o campeão estadual, o Nacional, a despeito de dois colegas (Imar e Cláudio) serem fraturados pelos oponentes. O Paysandu realizou uma terceira partida, empatando em 2–2 com o Olímpico, mas a violência amazonense o fez desistir de outros dois jogos programados.[32]

Em dezembro de 1940, Quarenta marcou um dos gols em vitória de 10–0 da seleção paraense sobre a maranhense pelo campeonato brasileiro.[1] Em 1941, o primeiro grande momento veio na ocasião em que o Paysandu derrotou na mesma tarde, por 4–0, tanto o Remo com a Tuna, em festival beneficente realizado em 27 de abril. Quarenta marcou um dos gols nos azulinos e dois nos tunantes.[33] No mesmo ano veio pela seleção paraense novo título de campeão do norte, com Quarenta marcando três na vitória por 4–1 sobre a seleção amazonense. Adiante, fez os dois gols na vitória por 2–1 sobre a paranaense, no estádio do Pacaembu, mesmo com o Pará atuando com dez em campo após a fratura do jogador Orlando Brito quando ainda não se permitiram substituições. Essa é considerada a partida mais gloriosa da seleção paraense, que depois perdeu de 3–2 para a gaúcha. Ainda pela seleção, Quarenta também esteve em vitória amistosa de 3–0 sobre o clube pernambucano Santa Cruz, já em janeiro de 1942.[1]

Após Remo e Tuna vencerem os estaduais de 1940 e 1941,[carece de fontes?] o Paysandu, que em 1942 já havia vencido com gols de Quarenta um Re-Pa amistoso no estádio rival por 2–1 e outro por 4–2 ainda válido pelo campeonato de 1941,[34] voltou a ser campeão, e com 100% de aproveitamento, ao passo que o Remo fez a pior de sua história, em último. No Re-Pa, Quarenta marcou um dos gols em vitória por 5–0, marcando também no clássico com a Tuna, derrotada por 6–2,[35] um deles um recordado gol de bicicleta.[2] Em paralelo, Quarenta destacou-se em alguns Re-Pas amistosos, como uma vitória por 3–1 no estádio rival pela Taça da Associação dos Cronistas Esportivos do Pará. A energia elétrica foi cortada e houve pancadaria. Em outro amistoso lá, Quarenta marcou em empate em 3–3 pela Taça Dr. Malcher.[34]

O título de 1942 foi o primeiro de cinco títulos seguidos do clube no torneio, até hoje a maior série estadual do Paysandu.[carece de fontes?] Na campanha de 1943, Quarenta marcou duas vezes em vitória por 4–0 no Re-Pa (placar assegurado a despeito do árbitro, em decisão incomum, autorizar no intervalo a volta do remista Vavá, que havia sido expulso), um deles de bicicleta, com o clube derrotando o maior rival outras duas vezes no caminho, por 4–2 e 2–0.[36] Foram sete vitórias em nove jogos.[37] Em Re-Pas amistosos, Quarenta fez um dos gols de duas vitória por 2–1 e também participou de goleada de 7–1.[36] Pela seleção paraense, fez um dos gols em vitória de 3–0 sobre a amazonense pelo campeonato brasileiro.[1]

O título estadual de 1944 foi o 14º do Paysandu, que assim ultrapassou pela primeira vez o Remo, que tinha treze.[carece de fontes?] Quarenta marcou cinco vezes: os dois em empate em 4–4 no clássico com a Tuna e os três de vitória por 3–2 sobre o Transviário, participando também de vitória por 4–2 em um Re-Pa.[38] Naquele ano, Quarenta também fez sua última partida pela seleção paraense, em vitória por 4–1 sobre a cearense pelo campeonato brasileiro.[1] Ele também foi campeão do Torneio Início.[39]

Em 1945, o profissionalismo foi oficialmente implantado no futebol paraense. Quarenta jogou somente na estreia, marcando um gol na vitória por 7–3 sobre o Júlio César. Curiosamente, a partida seguinte foi precisamente a maior goleada dos Re-Pas, o 7–0 sobre o Remo.[40]

Após parar[editar | editar código-fonte]

Quarenta teve quatorze filhos. Dez foram homens e dois tornaram-se jogadores destacados: Walmir e Waldir. Waldir recebeu o apelido de Quarentinha e esteve rapidamente no Paysandu no início da década de 1950 antes de rumar ao Botafogo,[1] do qual tornou-se o maior artilheiro e jogador de seleção brasileira.[4] Walmir inicialmente também foi apelidado de Quarentinha e começou nas categoria de base alviazuis, onde conviveu com Paulo Benedito dos Santos Braga, que, sem parentesco com os Lebrego, viria a ser conhecido pelo mesmo apelido em referência a Quarenta.[41] Foi justamente esse Quarentinha quem superaria Quarenta como maior campeão estadual do clube e do país, com doze títulos paraenses.[4] Já Walmir, por ironia, veio a atrelar-se mais aos rivais Remo, aparecendo em 1957 no time principal remista, e Tuna Luso. No Remo, Walmir foi campeão estadual em 1960 e 1964. Entre esses anos, passou pela Tuna, sendo artilheiro do campeonato em 1961 e 1962.[42][43][44]

Após parar, Quarenta pôde ter uma vida tranquila, sustentada com o ofício de marceneiro que aprendera ainda como aluno do Instituto Lauro Sodré.[45] Quarenta esteve com outros veteranos na festa de inauguração do Mangueirão, em 1978. Faleceu em Belém em 28 de março de 1984, aos 74 anos.[2]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Paysandu

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l DA COSTA, Ferreira (2013). A seleção do Pará através dos tempos. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 306-331
  2. a b c d e f g h i j k DA COSTA, Ferreira (2013). Quarenta - El Tigre, o terror dos goleiros. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 238-242
  3. DA COSTA, Ferreira (2015). Fatos e Personagens do Re-Pa. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 216-220
  4. a b c BRANDÃO, Caio (12 de janeiro de 2016). «Nos 400 anos de Belém, um timaço só com grandes jogadores paraenses que serviram a Seleção». Trivela. Consultado em 25 de março de 2018 
  5. DA COSTA, Ferreira (2002). 1973 - Quarentinha abandona futebol após 18 anos de glórias. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, p. 89
  6. «Zé Augusto entra para a história como 'amuleto da sorte'». ORM News. 24 de março de 2011. Consultado em 25 de março de 2018 
  7. PROCÓPIO, Vincenzo (26 de fevereiro de 2014). «Ah! É Zé Augusto». Paysandu. Consultado em 25 de março de 2018 
  8. a b Convidado (8 de maio de 2020). «Há 30 anos, a Bulgária de Stoichkov visitava o Mangueirão sem vencer a seleção paraense». Trivela. Consultado em 19 de janeiro de 2023 
  9. DA COSTA, Ferreira (2013). Quarentinha Lebrego - O artilheiro que não vibrava. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 243-246
  10. DA COSTA, Ferreira (2015). Eis os maiores artilheiros do Remo x Paysandu, em 101 anos de história. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 221-223
  11. ARAÚJO, Maria Helena (15 jul. 1983). O goleador de coração frio. Placar n. 686. São Paulo: Editora Abril, pp. 61-63
  12. DA COSTA, Ferreira (2013). 1928 - Paysandu consegue mais um bicampeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 45-46
  13. DA COSTA, Ferreira (2013). 1929 - Seis vitórias, um empate e outro tricampeonato vai para a Curuzu. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 47-48
  14. DA COSTA, Ferreira (2002). 1929 - Campeão do Torneio Início. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, p. 29
  15. DA COSTA, Ferreira (2013). 1931 - Campeonato foi "minguado" com só quatro equipes. Paysandu conquistou o título. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, p. 51
  16. DA COSTA, Ferreira (2013). 1932 - Por conta de crise na administração do futebol, foi fácil, muito fácil para o Paysandu chegar ao bicampeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 52-57
  17. DA COSTA, Ferreira (2002). 1933 - Bicampeão do Torneio Início. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, p. 33
  18. SANTANA, Gabriel (30 de maio de 2014). «TORNEIO RIO-SÃO PAULO – 1933». Acervo Histórico Santos Futebol Clube. Consultado em 25 de março de 2018 
  19. MOLINARI, Carlos. «1933». Bangu Net. Consultado em 25 de março de 2018 
  20. Quarenta seguiu, hontem, para o Pará (18 jan. 1934). Jornal dos Sports n. 876, p. 1
  21. Triumphou a superioridade technica (17 abr. 1934). Jornal dos Sports n. 949, p. 4
  22. Jurandyr, Bindo e Quarenta, Tres Dos Players Cedidos Por Grêmios Cariocas Para O S.Paulo F.C., Embarcaram Na Noite De Hontem (15 maio 1934). Jornal dos Sports n. 946, p. 1
  23. Quarenta Vae Dar Um Passeio Ao Pará (8 jun. 1934). Jornal dos Sports n. 937, p. 1
  24. Quarenta Quer Jogar No Pará (11 jul. 1934). Jornal dos Sports n. 965, p. 1
  25. DA COSTA, Ferreira (2013). 1934 - Paysandu completa 20 anos e comemora o 10º Campeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, p. 60
  26. DA COSTA, Ferreira (2015). 1934. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 32-33
  27. DA COSTA, Ferreira (2015). 1935. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 33-34
  28. DA COSTA, Ferreira (2013). 1937 - Tuna conquista 1º título (Invicto) de sua História. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 63-64
  29. DA COSTA, Ferreira (2015). 1938. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 35-36
  30. DA COSTA, Ferreira (2015). 1939. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 37-38
  31. DA COSTA, Ferreira (2013). 1939 - Paysandu monta o Esquadrão de Aço, que se sagra campeão. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 67-68
  32. DA COSTA, Ferreira (2002). 1940 - Campeão da Amazônia. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, pp. 38-39
  33. DA COSTA, Ferreira (2002). 1941 - Festival da Merenda Escolar. Goleados Remo e Tuna por 4 x 0, no mesmo dia!. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, pp. 40-41
  34. a b DA COSTA, Ferreira (2015). 1942. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 41-44
  35. DA COSTA, Ferreira (2013). '1942 - Paysandu é campeão com 100% de aproveitamento. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 74-75
  36. a b DA COSTA, Ferreira (2015). 1943. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 44-46
  37. DA COSTA, Ferreira (2013). 1943 - Paysandu dá passeio nos adversários e fica com o bicampeonato. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 76-77
  38. DA COSTA, Ferreira (2013). 1944 - Uma derrota somente no curriculum do Paysandu, tricampeão. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 78-79
  39. DA COSTA, Ferreira (2002). 1944 - Campeão do Torneio Início. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, pp. 38-39
  40. DA COSTA, Ferreira (2013). 1945 - Papão aplica 7 a 0 no maior rival e alcança o tetracampeonato. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 80-82
  41. LEAL, Expedito (2013). Dois Ídolos / Dois Destinos. Re-Pa - Rivalidade Gloriosa. Belém: Meta Editorial & Propaganda, pp. 96-151
  42. LEAL, Expedito (2013). Quarentas e Quarentinhas. Re-Pa - Rivalidade Gloriosa. Belém: Meta Editorial & Propaganda, pp. 46-51
  43. DA COSTA, Ferreira (2013). 1961 - "Montinho artilheiro" colaborou e Papão ficou com o Campeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 129-131
  44. DA COSTA, Ferreira (2013). 1962 - Paysandu mantém Gentil Cardoso e chega fácil ao bicampeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 132-135
  45. ARAÚJO, Maria Helana (15 jul. 1983). O goleador de coração frio. Placar n. 686. São Paulo: Editora Abril, pp. 61-63