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Apagão no Brasil e Paraguai em 1999: diferenças entre revisões

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Um grande '''[[blecaute]]''' afetou grande parte do território [[brasil]]eiro na noite de [[quinta-feira]], [[11 de março]] de [[1999]]. Foi considerado o maior [[apagão]] ocorrido no [[Brasil]] até então, vindo a ser superado apenas pelo [[Blecaute no Brasil e Paraguai em 2009|apagão]] que ocorreu no Brasil e Paraguai em novembro de [[2009]].
Um grande '''[[blecaute]]''' afetou grande parte do território [[brasil]]eiro na noite de [[quinta-feira]], [[11 de março]] de [[1999]]. Foi a maior falha elétrica ocorrida no mundo até então, vindo a ser superada apenas pelo Blecaute Java-Bali em 2005 na [[Indonésia]].





Revisão das 07h08min de 1 de março de 2011

São Paulo, uma das cidades atingidas pelo apagão de 1999.

Um grande blecaute afetou grande parte do território brasileiro na noite de quinta-feira, 11 de março de 1999. Foi a maior falha elétrica ocorrida no mundo até então, vindo a ser superada apenas pelo Blecaute Java-Bali em 2005 na Indonésia.


O blecaute

O início do blecaute se deu às 22h16min em uma subestação de energia elétrica da CESP localizada no município de Bauru, SP. Atingiu 50 milhões de pessoas em dez estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Durou 45 minutos no Rio de Janeiro, 40 no Rio Grande do Sul e 10 em Santa Catarina. Teve fim às 3h39min de sexta-feira, 12 de março de 1999, quando a energia foi restabelecida em São Paulo[1].

No Rio Grande do Sul, o blecaute não atingiu apenas a região central do estado, que possuía geração própria de energia elétrica. As regiões Norte e Nordeste do Brasil também não foram atingidas.

As causas

A versão oficial do acontecimento, diz que o apagão foi causado pela queda de um raio na subestação de Bauru[2]. Porém, foram realizados estudos meteorológicos que comprovaram que não houve tempestade de raios na região no dia 11 de março[3].

O Ministério de Minas e Energia admitiu que havia redução dos níveis de segurança e manutenção da subestação[4].

Consequências

Transtornos nas cidades

Durante o blecaute, houve caos no trânsito de grandes metrópoles do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Muitas pessoas foram assaltadas nessas cidades. Alguns hospitais ficaram sem luz por alguns segundos, mas outros nem sentiram a falta da luz, pois contavam com geradores próprios que passaram a funcionar imediatamente após a queda de energia.

Em São Paulo, a polícia saiu às ruas para evitar arrastões. Os trens urbanos e metrôs ficaram parados por quase uma hora, deixando seus passageiros presos. Os aeroportos de Congonhas, na capital paulista e Cumbica, em Guarulhos, ficaram totalmente sem luz, túneis foram fechados, os 4.700 semáforos deixaram de funcionar e os hospitais funcionaram precariamente[5].

Em Porto Alegre, a linha de trens urbanos Trensurb ficou 16 minutos paralisada. Os maiores transtornos no trânsito da capital gaúcha, ocorreram nas avenidas Goethe e Ipiranga. Uma partida de futebol entre Grêmio e ABC, no Estádio Olímpico, também foi paralisada com a falta de luz e terminou em empate (3x3)[6].

Televisão

Com o apagão, muitas emissoras de televisão brasileiras que não contavam com geradores saíram do ar. As emissoras que tinham gerador não puderam ser assistidas durante quatro horas nas cidades onde a energia não pôde ser restabelecida pelas companhias elétricas locais. Em função disso, a Rede Globo, que transmitiu ao vivo em seu Plantão as imagens de São Paulo direto do Globocop, exibiu, no dia seguinte, dois capítulos seguidos da minissérie brasileira Chiquinha Gonzaga, que não foi ao ar em consequência do blecaute.

Nos dias seguintes, o apagão foi assunto nos principais telejornais do país. Na Rede Globo, os programas Domingão do Faustão e Casseta & Planeta, Urgente! fizeram sátiras do acontecimento (Apagão do Faustão e Apagão do Casseta).

O escândalo do apagão

Ver artigo principal: Escândalo do apagão

Dois anos após o blecaute de 1999, houve o que foi conhecido como escândalo do apagão. Para evitar que se repetisse o que aconteceu em 1999, foi organizada uma grande campanha de racionamento de energia elétrica. Era recomendado que se economizasse luz, principalmente no horário de pico.

Ver também

Referências

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