Religião na Tunísia: diferenças entre revisões
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O [[Islão]] é de longe a [[religião]] dominante na [[Tunísia]]; 99% dos tunisinos são muçulmanos. Minorias religiosas incluem [[Cristianismo]] (25000 seguidores), [[Judaísmo]] (1500 seguidores), e [[Baha'i]] (200 seguidores). A [[Constituição da Tunísia]] concede a liberdade de religião, a menos que não perturbe a ordem pública; no entanto, o Governo impõe algumas restrições sobre esse direito. |
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Revisão das 13h50min de 16 de maio de 2013
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/94/Mosque_-_Kairouan.jpg/400px-Mosque_-_Kairouan.jpg)
O Islão é de longe a religião dominante na Tunísia; 99% dos tunisinos são muçulmanos. Minorias religiosas incluem Cristianismo (25000 seguidores), Judaísmo (1500 seguidores), e Baha'i (200 seguidores). A Constituição da Tunísia concede a liberdade de religião, a menos que não perturbe a ordem pública; no entanto, o Governo impõe algumas restrições sobre esse direito.
==Crença== dbuxeta e da pica a
Islamismo
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Noventa e nove por cento dos tunisinos são muçulmanos.[1] A maior parte deles são sunitas pertencentes à Malikite madhhab, mas um pequeno número de Ibadhi muçulmanos (Kharijitas) continuam a existir entre os berberes-falantes da ilha de Djerba. Existe uma pequena comunidade muçulmana indígena Sufi; No entanto, não existem estatísticas relativas ao seu tamanho. Informações fidedignas referem que muitos Sufis deixaram o país logo após a independência quando os seus terrenos e edifícios religiosos foram revertidos para o governo (o mesmo que as fundações Ortodoxas Islâmicas). Ainda que a comunidade Sufi seja pequena, a sua tradição de misticismo permeia a prática de Islão por todo o país. Existe uma pequena comunidade muçulmana indígena "Maraboutic" que pertence a irmandade espiritual conhecida como "Turuq".[1]
Cristianismo
A comunidade Cristã, composta por residentes estrangeiros e um pequeno grupo de nativos de ascendência árabe ou europeia, numeram 25.000 fieis e se dispersa ao longo de todo o país.[1] Existem 20.000 católicos, 500 dos quais pratica regularmente.[1] A Igreja Católica Romana na Tunísia, que constitue a Arquidiocese de Tunis, opera 12 igrejas, 9 escolas, diversas bibliotecas, e 2 clínicas.[1] Além das propriedades de serviços religiosos, a Igreja Católica abriu um mosteiro, são organizadas atividades culturais e caritativas livremente, com trabalho realizado por todo o país.[1] De acordo com os líderes da Igreja, existem 2,000 cristãos Protestantes, incluindo algumas centenas de cidadãos que tenham se convertido ao Cristianismo.[1] A Igreja Ortodoxa Russa tem aproximadamente 100 membros praticantes e opera uma igreja em Tunis e outra em Bizerte.[1] A Igreja Reformada Francesa mantém uma igreja em Tunis, com uma congregação de 140 membros principalmente estrangeiros.[1] A Igreja Anglicana tem uma igreja em Tunis predominantemente estrangeira com várias centenas de membros.[1] Existem 50 Adventistas do Sétimo Dia.[1] Os 30 membros da Igreja Ortodoxa Grega que mantêm 3 igrejas (em Tunis, Sousse, e Djerba).[1] Existem também 50 Testemunhas de Jeová, dos quais metade são estrangeiros residentes e metade são nativos.[1] Ocasionalmente, grupos religiosos católicos e protestantes realizam serviços em residências privadas ou outros lugares. .[1]
Outras religiões
- Ver também:História dos judeus na Tunísia
O Judaísmo é a terceira maior religião do país com 1500 membros.[1] Um terço da população judaica vive na capital e em torno, e é predominantemente descendentes de imigrantes italianos e espanhóis.[1] O restante vive na ilha de Djerba, onde a comunidade judaica remonta 2500 anos.[1]
Existem 200 Baha'is no país, e sua presença remonta um século.[1]
Liberdade de religião
A Constituição da Tunísia concede a liberdade de religião, a menos que não perturbe a ordem pública; no entanto, o Governo impõe algumas restrições sobre esse direito.[1] A Constituição declara a determinação do país a aderir aos ensinamentos do Islão e estipula que o Islão é a religião oficial do Estado e que o Presidente deve ser muçulmano.[1] O Governo não permite a criação de partidos políticos na base de religião e proíbe os esforços no sentido de proselitismos muçulmanos.[1] Ele restringe o uso do lenço islâmico (hijab) nos gabinetes governamentais, e desencoraja as mulheres de usarem o hijab em via pública e em certas reuniões públicas.[1]Embora mudança de religiões ser legal, existe uma grande pressão da sociedade contra a conversão de muçulmanos a outras religiões.[1]
O Governo permite a um pequeno número de estrangeiros religiosos caridosos organizações não-governamentais (ONGs) para operar e prestar serviços sociais.[1]
Referências
Ligações externas
- (em francês) « A paróquia de Sfax », A história da Paróquia São Pedro e São Paulo, por Paul Marioge, padre branco (pároco de Sfax, 2008-2010).