Rio Pardo: diferenças entre revisões

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[[Pedro Rodrigues Fernandes Chaves]], Barão de Quaraí (1810-1886) - Juiz de Direito, Desembargador, diplomata, Deputado pelo Rio Grande do Sul em três legislaturas, Senador do Império.
[[Pedro Rodrigues Fernandes Chaves]], Barão de Quaraí (1810-1886) - Juiz de Direito, Desembargador, diplomata, Deputado pelo Rio Grande do Sul em três legislaturas, Senador do Império.


[[Benjamim Franklim Ramiz Galvão]], Barão de Ramiz Galvão (1846-1938) - Médico, Cirurgião do Exército na guerra contra Solano Lopes, professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, preceptor dos netos de D.Pedro II, membro da Academia de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, jornalista.
[[Benjamim Franklim Ramiz Galvão[http://pt.wikipedia.org/wiki/Ramiz_galv%C3%A3o]]], Barão de Ramiz Galvão (1846-1938) - Médico, Cirurgião do Exército na guerra contra Solano Lopes, professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, preceptor dos netos de D.Pedro II, membro da Academia de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, jornalista.


[[Protásio Antônio Alves]] (1859-1933) - Médico, político, Secretário do Interior do Rio Grande do Sul e Vice-Presidente do mesmo Estado.
[[Protásio Antônio Alves]] (1859-1933) - Médico, político, Secretário do Interior do Rio Grande do Sul e Vice-Presidente do mesmo Estado.

Revisão das 19h26min de 19 de agosto de 2009

 Nota: Para outros significados, veja Rio Pardo (desambiguação).
Rio Pardo
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Rio Pardo
Bandeira
Brasão de armas de Rio Pardo
Brasão de armas
Hino
Gentílico riopardense
Localização
Localização de Rio Pardo no Rio Grande do Sul
Localização de Rio Pardo no Rio Grande do Sul
Localização de Rio Pardo no Rio Grande do Sul
Rio Pardo está localizado em: Brasil
Rio Pardo
Localização de Rio Pardo no Brasil
Mapa
Mapa de Rio Pardo
Coordenadas 29° 59' 24" S 52° 22' 40" O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Sul
Municípios limítrofes Santa Cruz do Sul, Pantano Grande, Cachoeira do Sul, Encruzilhada do Sul, Passo do Sobrado, Minas do Leão, Candelária, Vera Cruz e Vale Verde
Distância até a capital 140 km
História
Fundação 7 de outubro de 1809
Administração
Prefeito(a) Joni Lisboa da Rocha (PTB) (2009 – 2012)
Características geográficas
Área total 2,050,531 km²
População total (est. IBGE/2009 [1]) 38,989 hab.
Densidade 18,5 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 47 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [2]) 0,754 alto
PIB (IBGE/2005 [3]) R$ 285.266 mil
PIB per capita (IBGE/2005 [3]) R$ 7 513,00

Rio Pardo é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 29º59'23" sul e a uma longitude 52º22'41" oeste, estando a uma altitude de 47 metros. Sua população estimada em 2004 era de 37.935 habitantes.

História

Às margens do Rio Jacuí, é um dos quatro municípios mais antigos do Rio Grande do Sul e de grande importância histórica. No século XVII e século XVIII, compreendia quase 157 mil quilômetros quadrados, mais da metade do território rio-grandense, e de onde se desmembraram mais de 200 municípios. Era habitada pelos índios tapes, que foram depois civilizados pelos jesuítas espanhóis das Missões Orientais, por volta de 1633.Os bandeirantes fizeram 3 incursões para capturar indios e destruiram -nas, apesar dos portugueses terem sido expulsos na última incursão. Em 1715 chegaram à cidade os primeiros colonizadores portugueses avulsos. A construção do Forte Jesus, Maria, José do Rio Pardo, em 1752,foi fundado o forte jesus Maria José com o intuito de ser a fortificação mais a oeste da Guerra das Missões.Alguns anos após chegaram os primeiros colonizadores açorianos, que foram povoando a cidade inicialmente em volta do forte.Quando das invasões espanholas Rio Pardo nunca caiu, por isso sua alcunha : TRANQUEIRA INVICTA. Foi de Rio Pardo em 1801 que partiu Borges do Canto e reconquistou as Missões , que hoje representa 1/3 do estado.Alguns historiadores contam que foi : "no atalaia do Rio Pardo que se plasmou a alma guerreira dos rio-grandenses", visto que os Dragões (tropa de eleite) estiveram em Rio Parldo de 1750 até 1823, portanto durante 83 anos. Por estas razões todas as famílias do Rio Grande do Sul tem ligação com esta cidade.Inclusive muitas famílias vinham casar suas filhas com cadetes que vinham de todo o Brasil estudadar na cidade. Em 1807 foi criada a Capitania de São Pedro e, em 7 de outubro de 1809, através do Decreto Real assinado por D. João VI, Rio Pardo foi elevado à condição de vila, com o nome de Vila do Príncipe. Em 31 de março de 1846, a vila de Rio Pardo foi elevada à categoria de cidade.

Além da importante participação na conquista da região das Missões, o município se destacou na Revolução Farroupilha (1835-1845) e na Guerra do Paraguai (1865). A seguir, vieram colonizar a região os imigrantes alemães e de outras origens.

Bens históricos patrimoniais tombados
Importantes bens históricos não tombados

Cidadãos Ilustres

José Joaquim de Andrade Neves, Barão do Triunfo, (1807-1869) - Militar, chegou ao posto de General. Combateu os farrapos, lutou em diversas Campanhas. Teve destacada atuação na Guerra contra Lopes. Seus restos mortais estão na Matriz de Rio Pardo.

Alexandrino de Alencar - (1848-1926) - Almirante da Armada Brasileira, Ministro da Marinha, Ministro do Supremo Tribunal Militar, Senador da República.

Casa de cultura de Rio Pardo - a maior obra de restauro do estado dos últimos 60 anos

Perseverando José Rodrigues Ferreira , nasceu em Rio Pardo no ano de 1801 . Presidente da Câmara Municipal de Rio Pardo que, por ocasião da revolução de 35, assinou a resposta dos vereadores contra as propostas e insinuações do legalista Bento Manoel.

Antônio Simões Pires, nasceu em Rio Pardo em 1766 e faleceu, na mesma cidade, em 1856. Sargento-mor, vereador da Câmara do Rio Pardo.

Gaspar Pinto Bandeira - capitão. Casou, em 1810, no Rio Pardo, cidade onde nasceu.

João de Deus Mena Barreto, Visconde de São Gabriel (1769 - 1849) - Militar, distinguiu-se em diversas Campanhas, atingindo o posto de Marechal-de-Campo, conselheiro de Sua Majestade, fazendeiro.

José Martins da Cruz Jobim (1802-1878) - Médico do Paço Imperial, lente e diretor da Escola de Medicina do Rio de Janeiro, Deputado e Senador.

João Antônio da Silveira (1779-1871) - Teve destacada atuação na Revolução Farroupilha. Foi um dos seis generais da República Rio-grandense.

Francisco de Paula do Amaral Sarmento Mena (1804-1836) Tenente do Regimento de Dragões. Deixou a atividade militar com brilhante folha de serviços. Participou de diversas campanhas. Poeta e ardoroso farroupilha, pegou em armas em defesa do ideal republicano. Morreu em combate.

Inaugurado em março de 1975, é o primeiro museu deste tipo criado no interior do Rio Grande do Sul. Entre as peças expostas encontra-se a imagem do “Santo do Pau Oco” - Santo Estevão, utilizado na época das guerras para esconder mensagens, ouro, prata, etc.

Manoel de Araújo Porto Alegre, Barão de Santo ângelo (1806-1879) - Poeta, desenhista, pintor, arquiteto, escultor, historiador, jornalista, teatrólogo, professor, diplomata.

Antônio Vicente da Fontoura (1807-1860) - Nasceu em Rio Pardo, mas, ainda moço, transferiu-se para Cachoeira. Abastado comerciante, vereador, Juiz Ordinário, Chefe de Polícia, Juiz de Paz. Destacou-se na Revolução Farroupilha. Foi Ministro da Fazenda e Deputado à Assembléia Constituinte da República Rio-grandense. Emissário dos farrapos para tratar da Paz.

Afonso José de Almeida Corte Real (1809-1840) Militar. Participou da Campanha da Cisplatina. Coronel das Forças Farroupilhas. Salientou-se por sua bravura. Morreu lutando.

Antônio Vicente de Sequeira Pereira Leitão (1809-1888) - Advogado, Promotor de Justiça, Juiz de Direito, Chefe de Polícia, Desembargador. Ardoroso republicano, participou da Revolução Farroupilha, exercendo cargos de destaque na efêmera República: Ministro da Fazenda, da Justiça e da Guerra.

Sebastião Xavier do Amaral Sarmento Mena - (1809-1893) - advogado, professor, jornalista, poeta. Teve papel saliente na Revolução Farroupilha, fazendo parte da Assembléia Constituinte de 1842. Destacou-se também na luta pela abolição da escravatura e na propaganda republicana.

Pedro Rodrigues Fernandes Chaves, Barão de Quaraí (1810-1886) - Juiz de Direito, Desembargador, diplomata, Deputado pelo Rio Grande do Sul em três legislaturas, Senador do Império.

[[Benjamim Franklim Ramiz Galvão[8]]], Barão de Ramiz Galvão (1846-1938) - Médico, Cirurgião do Exército na guerra contra Solano Lopes, professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, preceptor dos netos de D.Pedro II, membro da Academia de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, jornalista.

Protásio Antônio Alves (1859-1933) - Médico, político, Secretário do Interior do Rio Grande do Sul e Vice-Presidente do mesmo Estado.

Ana Aurora do Amaral Lisboa (1860-1952) - Professora, poetisa, escritora e política. Fundadora, juntamente com suas irmãs Zamira e Carlota, do Colégio Amaral Lisboa. Dedicou-se, durante cinqüenta e cinco anos, ao ensino.

Ernesto Alves de Oliveira (1862-1891) - Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, ardoroso propagandista do ideal republicano, brilhante orador, jornalista, Deputado à Constituinte de 1891, Diretor da Instrução Pública do Rio Grande do Sul.

Vasco Henrique D'Avila (1905-1982) Engenheiro Civil, Bacharel em Direito, Procurador da República do Estado de Santa Catarina, Presidente do Conselho Administrativo, do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados e do Conselho Penitenciário do mesmo Estado. Ministro do Tribunal Federal de Recursos, desde sua criação, foi depois Presidente e Vice-Presidente do mesmo e membro do Tribunal Superior Eleitoral. Atuou, também, várias vezes, no Supremo Tribunal Federal.

Pontos Turísticos

Prédios históricos

Casa que hospedou D. Pedro II e Conde D´Eu (1865)

atual Museu Histórico Barão de Santo Ângelo, homenagem ao Barão de Santo Ângelo, título de nobreza de Manoel de Araújo Porto Alegre, nascido em Rio Pardo, em 1806.

Solar do Almirante Alexandrino de Alencar (1790) (puro estilo luso brasileiro)

Casa do Visconde de São Gabriel.

Casa que hospedou o imperador D.Pedro II e D. Tereza Cristina (1846)

Casa de Ernesto Alves (republicano histórico)

Senado da Câmara e Cadeia (1811)

Casa de Cultura − antiga Escola Militar (1888/1904)

Prefeitura Velha

Solar das Águas

Estação Ferroviária

1ª Usina Elétrica

Igrejas

Igreja Matriz Nª Senhora do Rosário (altares barrocos)

Capela de São Francisco de Assis (1812) (via crucis)

Capela do Senhor dos Passos (1812)

Capela São Nicolau(1754) (arte sacra missioneira)

Igreja Metodista

Museus

Museu Histórico "Barão de Santo Ângelo"

Museu de Arte Sacra (Capela São Francisco)

A Rua Julio de Castilhos foi a primeira rua calçada no RS, no ano de 1813. Utilizando o trabalho escravo, segue o modelo da Via Appia Romana, com escoamento no centro do calçamento.

Museu Zoológico

Espaço Cultural Panatieri

Áreas históricas e panorâmicas

Rua da Ladeira − estilo romano da Via Ápia (1813)

Fortaleza Jesus, Maria e José (1754)

Praia dos Ingazeiros − balneário de Santa Vistória

Monumento do Barão do Triunfo

Monumento às professoras Ana Aurora e Zamira do Amaral Lisboa

Ponte sobre o Rio Pardo(1754/1911)

Cemitério Municipal (1872) − histórico e artístico

Cruz do Barro Vermelho (Combate Farroupilha e berço do Hino Riograndense)

Ponte de Arcos Romanos (1848) Arroio do Couto

Barragem Eclusa do Anel Dom Marco − 22 km

Praia de Porto Ferreira e Porto das Mesas

Balneário de Santa Vitória

Porto das Mesas

Geografia

Clima

O clima é subtropical, apresentando verões muito quentes e invernos muito frios, com ocorrência de geadas. As médias anuais de temperatura variam entre 18° e 20°C.

Hidrografia

Dois rios cortam o município: o rio Jacuí, que corre no sentido oeste-leste, dividindo o território em duas porções e o seu afluente, o rio Pardo, que corre no sentido norte-sul.

Vegetação

É predominantemente formada por gramíneas nativas. As matas localizam-se às margens dos rios Jacuí e Pardo e seus afluentes. As formações vegetais são: Mata de Planície, Parque de Maricá, Vegetação Palustre e Vegetação Campestre.

Referências

  1. «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 14 de agosto de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2009 
  2. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  3. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008 

Ligações externas

Predefinição:Microrregião Cachoeira do Sul