São João da Boa Vista

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 Nota: Para a freguesia portuguesa, veja São João da Boa Vista (Tábua).
São João da Boa Vista
  Município do Brasil  
Vista aérea da cidade
Vista aérea da cidade
Vista aérea da cidade
Símbolos
Bandeira de São João da Boa Vista
Bandeira
Brasão de armas de São João da Boa Vista
Brasão de armas
Hino
Lema Só o trabalho dignifica o homem
Gentílico sanjoanense
Localização
Localização de São João da Boa Vista em São Paulo
Localização de São João da Boa Vista em São Paulo
Localização de São João da Boa Vista em São Paulo
São João da Boa Vista está localizado em: Brasil
São João da Boa Vista
Localização de São João da Boa Vista no Brasil
Mapa
Mapa de São João da Boa Vista
Coordenadas 21° 58' 08" S 46° 47' 52" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Leste: Águas da Prata, Sudoeste: Aguaí, Sudeste: Andradas (MG), Sul: Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim, Norte e Noroeste: Vargem Grande do Sul.
Distância até a capital 218 km[1]
História
Fundação 24 de junho de 1821 (202 anos)
Administração
Prefeito(a) Nelson Mancini Nicolau (PMDB, 2009 – 2012)
Características geográficas
Área total [2] 516,146 km²
População total (Censo IBGE/2010[3]) 83 661 hab.
Densidade 162,1 hab./km²
Clima tropical de altitude (Cfb)
Altitude 767 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [4]) 0,843 muito alto
 • Posição SP: 15°
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 1 566 382,219 mil
 • Posição BR: 250º
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 18 788,55

São João da Boa Vista é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º58'09" sul e a uma longitude 46º47'53" oeste, estando a uma altitude de 767 metros. Segundo o Censo do IBGE de 2010, São João da Boa Vista tem uma população de 83.661 habitantes e seu IDH é de 0,843, considerado o 15º melhor do estado de São Paulo. É conhecida pelos seus maravilhosos crepúsculos.[carece de fontes?]

História

As origens de São João da Boa Vista apresentam pontos controversos que jamais serão perfeitamente esclarecidos. Não há documentação fidedigna que traga prova irrefutável de como se deu sua fundação.

Aceita-se, no entanto, como fato comprovado que as terras que formam hoje o município pertenciam a Mogi Mirim e foram ocupadas por Antônio Manuel de Oliveira (vulgo Antônio Machado), que, juntamente com seus cunhados Ignácio e Francisco, chegou às margens do Rio Jaguari-Mirim, vindos de Itajubá no ano de 1821.

Antônio Machado doou o terreno para o patrimônio da futura população e, desde quando fora erguida a capela sob o patrocínio do monsenhor João José Vieira Ramalho, vinha o eclesiástico a ela, de sua Fazenda Pinheiros, a fim de celebrar missa aos domingos e, possivelmente, celebrar batismos e matrimônios. Nessas viagens, monsenhor tomou-se de amores pelo povoado incipiente, acabando por mudar-se para lá, adquirindo propriedades rurais e casas na parte povoada. Padre Ramalho deve ter sido um interessante tipo de pioneiro, destemido e que sabia batalhar pelas suas opiniões políticas. Sabe-se que tomou parte da revolução de 1842. Ainda hoje existem na Estação da Prata os córregos do Quartel e do Polvarinho, assim como a Serra do Paiol, que devem ser remanescentes dos nomes dados a pontos estratégicos utilizados nas empreitadas bélicas do ativo sacerdote.

O nome da cidade deriva do fato seguinte: os Machado chegaram aqui em vésperas de São João e resolveram dar o nome do santo festejado ao pouso onde se instalaram. Quanto ao resto do nome da cidade (da Boa Vista), explica-se pelas paisagens encantadoras que se descortinam das serras e da maravilhosa mutação de cores que apresentam aos que a admiram da cidade.

Em 28 de fevereiro de 1838, o pequeno povoado foi elevado à freguesia e, em 24 de março de 1859, lei provincial elevou a freguesia a vila. Existe ainda nos arquivos da Prefeitura a ata da instalação da nova vila, em cerimônia realizada em 7 de setembro de 1859.

O verdadeiro patrono do município foi Monsenhor João José Vieira Ramalho, pois sem seu interesse e sua proteção não se desenvolveria o pequenino burgo; o povo queria ser assistido por padre e sentia a necessidade de uma capelinha para a celebração da missa dominical e dos sacramentos. Padre Ramalho incentivou o aumento de população propiciando aos moradores aquilo que mais desejavam; estabelecendo-se depois aqui, deu ao município o impulso necessário para progredir.

Com os trilhos da Mogiana, chegou mais tarde um novo estímulo para o progresso pois facilitavam o intercâmbio econômico e cultural com cidades mais adiantadas e com a capital da então Província de São Paulo.

O município compreendia a própria sede e as vilas de Aguaí (então Cascavel), Vargem Grande e Prata que com o decorrer do tempo foram conseguindo sua autonomia, erigindo-se em cidades progressistas dignos rebentos de sua laboriosa cidade-mãe.

Surgiu então a primeira escola municipal, sendo primeiros professores registrados o casal Sandeville; a Prefeitura recebeu de Joaquim José de Oliveira, um prédio onde pudesse funcionar e a cidade foi crescendo devagar, espalhando-se pelos terrenos que margeiam o Jaguari, o rio da Prata e o córrego São João. As casas foram surgindo em depressões e colinas formando com os anos um aglomerado bastante denso.

Patrocinada por um sacerdote, como a cidade de São Paulo, São João da Boa Vista constituiu uma população extremamente religiosa. Em 1848 foi construída a primeira Igreja Matriz. Em 1890 foi construída a nova igreja e em 1912 foi ampliada, e quase toda reconstruída; a torre foi aumentada, foram edificadas duas capelas laterais e foi instalado o altar-mor, todo de mármore importado da Itália. O atual pároco, Cônego Antônio David, no início de suas funções realizou grande reforma no templo, pondo em ação os planos de seu antecessor, Monsenhor Vinhetas.


Geografia

Aspectos Físicos e Geográficos

São João da Boa Vista está na região cristalina da Serra da Mantiqueira (Região geomorfológica de Lindoia e Serra Negra) e próximas à linha de contato com a região sedimentar (Depressão Periférica), que estão a oeste do município, em direção a Aguaí.

As terras do município se encontram na Média Mogiana, fazendo parte da 5ª Região Administrativa do Estado e ainda é sede de uma minirregião de Campinas. O clima e o tipo de solo propiciam ao município a predominância das culturas agrícolas e pecuárias.

Topografia

Vista Aérea

A cidade ocupa as primeiras colinas dessa área, que, se elevam, gradativamente, até o rebordo do também chamado de planalto de Poços de Caldas.

As colinas da parte urbana possuem altitudes de 730 metros, em média. Este sítio urbano, acidentado, explica a irregular malha urbana de São João da Boa Vista: algumas ruas, em ladeiras, não retilíneas, sem saídas ou praças parcialmente fechadas (Joaquim José). Tudo isto oferece ao habitante paisagens belíssimas, mesmo estando em meio aos edifícios. Para leste, pode se ver a belíssima serra, os horizontes são mais amplos e abertos, possibilitando assistir ao colorido “pôr do sol”, nos meses de abril a maio. A cidade faz jus ao “slogan” – “Cidade dos Crepúsculos Maravilhosos”.

- Altitude do Marco Zero do Município - 729 metros, localizada na Praça Governador Armando Sales. E o pico mais alto é o Morro do Mirante, com 1663 metros.

Clima

O clima é tropical quente. Os invernos não são rigorosos. Os dias são quentes, no verão, mas a brisa agradável das noites refresca as madrugadas. Junto às serras, que funcionam como barreiras interceptoras das massas de ar, que participam da formação do clima do Estado de São Paulo, há descarregamento maior da umidade, em forma de chuvas orográficas. Muitas vezes fortes e copiosas. A pluviosidade está em 1.140 mm anuais e as chuvas se concentram nos meses mais quentes, a partir de outubro. Não há no município um posto meteorológico com funcionamento pleno. Os mais próximos são os de Casa Branca e de Mococa. Assim os dados sobre a temperatura do ar podem ser estimados aproximadamente em: média 28°C, máxima 34°C, mínima 5°C. Média no verão: 22°C e média no inverno: 18°C. Há um vento local que sopra do leste ou às vezes do sudeste ao qual os habitantes de São João da Boa Vista dão o nome de: "Boqueirão do Prata". A história registrou geadas fortes causadoras de grandes prejuízos ao café. Citamos as de 1870, 1886, 1902 e 1918. As geadas podem ocorrer em junho e julho, mas são fenômenos não habituais.

Vegetação e ocupação do solo

A vegetação original já foi praticamente devastada. Dominava a mata tropical, com boas madeiras de lei.

A prática da agricultura e, de modo especial, a do café, colocou fim à parte florestada. Hoje, temos apenas pequenos vestígios desta mata, em grotões íngremes ou protegendo as nascentes ou minas d'água.

Na parte oeste do município, encontrávamos o início dos campos cerrados, com vegetação rasteira e arbustos retorcidos e de casca grossa. Hoje, já não existem mais. O solo, que era considerado improdutivo, foi corrigido pelas novas técnicas e esta área se tornou a melhor para a agricultura, pois é fácil a mecanização da lavoura, que aí se instalou. Já a área cristalina das serras, importante no início do café, tem terras cansadas pela agricultura tradicional e vítima da erosão, por causa dos acentuados declives. Hoje essas terras são ocupadas, principalmente, por pastagens e, em algumas áreas, a batata inglesa tem sido cultivada com sucesso.

Solo

Dominam no município os solos: Podzólico Vermelho Amarelo - Orto (57%) - Este solo ocorre na área cristalina. É ácido e medianamente ácido. O relevo é o principal fator restritivo ao uso deste solo, seguido pela erosão, geralmente decorrente daquele fator e pela fertilidade. O manejo desse solo requer práticas agrícolas cuidadosas. É solo indicado para culturas permanentes, pastagens e florestamentos.

Vem, em seguida, o solo Latossolo Vermelho Amarelo-Orto, ocupando 24,6% da área do município. Também é solo formado a partir do Complexo Cristalino da região serrana, ocupando a área das meias encostas das serra e relevo ondulado.

Apesar de ser solo fisicamente bom, não havendo nesse particular nenhuma restrição ao uso agrícola, pois é solo profundo e com boa capacidade de retenção de água, não se presta na maioria dos casos, à culturas anuais, devido à declividade acentuada, sendo, portanto, mais indicado ao uso com culturas permanentes e, ainda, pastos e reflorestamentos. Convém salientar, entretanto, que nas áreas menos declivosas, o uso intensivo deste solo, com culturas anuais, se torna possível.

Hidrografia

Os principais rios que cortam o município são: Rio Jaguari-Mirim, Córrego São João e Rio da Prata. Rio Jaguari-Mirim - O nome Jaguari-Mirim vem do tupi-guarani. Segundo o professor Dr. Plínio Airosa significa: Jaguari - "rio da onça ou rio do cão", Isto é, onde a onça (ou o cão) bebe água. Mirim - rio pequeno. Grande só o Guaçu.

O rio Jaguari-Mirim é tão emblemático para São João da Boa Vista figurando, por isto, em sua bandeira. É o "listrão" de prata na parte inferior de sua flâmula atravessando-a por completo simbolizando que faz o rio em terras são-joanenses.

Infraestrutura

Saúde

A cidade tem expectativa de vida de 70,41 anos. Possui:

  • 2 Hospitais - Unimed e Santa Casa Dona Carolina Malheiros
  • 6 Unidades Básicas de Saúde
  • 5 PSF – Posto de Saúde da Família
  • 1 Centro de Especialidades
  • 1 CRST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
  • 1 CAPS - Centro de Atendimento Psicossocial
  • 1 AEA - Serviço Ambulatorial Especializado
  • 1 CCZ - Centro de Controle de Zoonoses
  • 1 UAO - Unidade de Assistência Odontológica

Educação

Índice de alfabetização do município ultrapassa 94% do total de habitantes. Encontram-se instalados na cidade dois centros universitários, 26 escolas municipais, 13 escolas estaduais e 27 escolas particulares.

Escolas profissionalizantes e de qualificação profissional, como: • Instituto Federal (antigo CEFET), que atualmente oferece curso superior de tecnologia. • SENAI • SENAC • SEBRAE

O IDH de São João da Boa Vista está em 15ª colocação entre os 645 municípios do estado de São Paulo e ocupa a 54ª melhor índice de IDH no Brasil.

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB)
FUNDEB-2004: R$ 2.453.400,65
FUNDEB-2005: R$ 2.958.274,69
FUNDEB-2006: R$ 3.379.814,44
FUNDEB-2007: R$ 4.965.897,32
FUNDEB-2008: R$ 6.565.510,78

Economia

A sua participação no mercado estadual é número 79, e no mercado nacional é 248 (Target Marketing 2008). A cidade tem 415 indústrias, 1.404 prestadores de serviços, 42 agronegócios e 10 agências bancárias, além de ter 2.432 estabelecimentos comerciais.

Fundo Participação dos Municípios
FPM-2004: R$ 8.015.897,81
FPM-2005: R$ 10.694.054,57
FPM-2006: R$ 11.785.663,66
FPM-2007: R$ 13.534.513,45
FPM-2008: R$ 15.925.579,29

Comércio

São João da Boa Vista tem mais de 1.500 (um mil e quinhentos) estabelecimentos comerciais apoiados e fomentados por uma Associação Comercial e Empresarial atuante e de fundamental importância para o setor. A cidade cuida para que o comércio local se desenvolva sempre e mantenha-se na posição de centro regional de compras, firmando-se como uma importante atividade geradora de emprego e renda.

Agricultura

Na agricultura, São João da Boa Vista destaca-se pela produção de milho, café, feijão, e principalmente cana-de-açúcar. Na pecuária, o principal produto é o gado de corte. Nesta região pode se encontrar uma usina de açúcar e álcool, que atende também municípios vizinhos.

Indústria

A atual política de industrialização oferece uma série de benefícios visando atrair investimentos nos diversos setores produtivos, comerciais e de serviços. Entre os principais benefícios oferecidos por São João da Boa Vista destacam-se: • a doação de área em distritos industriais com infra-estrutura; • isenção de tributos municipais; • acompanhamento de todo o processo de transferência e instalação da Empresa no município quer nos aspectos de integração ao Grupo de Empresários local e regional, quer no relacionamento com as Instituições locais e finalmente na adaptação dos funcionários e familiares vindos com a Empresa à nova cidade. No grupo que constitui as empresas locais, a de maior porte e capital, inclusive estrangeiro, é a usina de Álcool e Açucar do município.

Demografia

Em 2008, sua população é de 83.369 habitantes (IBGE). Em 2009, segundo IBGE, a cidade passa-se a ter 83.909 habitantes[6].

Densidade Demográfica
162,58 hab./km²
Taxa de Crescimento Demográfico
0,64% a.a
População residente (Censo 2000)
Homens: 40.760
Mulheres: 42.609
Urbana: 77.986
Rural: 5.731
População por faixa etária
0-4 anos : 4.674
5-9 anos : 5.589
10-14 anos: 6.171
15-19 anos : 6.337
20-29 anos : 13.845
30-49 anos : 23.998
+50 anos : 20.103
Total de Domicílios
Total: 25.804
Urbanos: 24.361
Rurais: 1.443
Frota de Veículos
39.459
Etnias
Cor/Raça Percentagem
Branca 85,36%
Negra 4,47%
Parda 9,54%
Amarela 0,09%
Indígena 0,03%
Sem declaração 0,50%

Fonte: Censo 2000

Rodovias

Cultura

Vista interna do Teatro Municipal
Álbum de Fotos de 1950

A cidade possui a única Incubadora Cultural do estado.

Teatro Municipal

Inaugurado em 1914 sendo restaurado e transformado em Centro Cultural da Região. Tombado pelo CONDEPHAAT. Possui capacidade para cerca de 760 pessoas.

Museu Histórico e Pedagógico "Armando Salles Oliveira"

Construção de 1870, possui acervo histórico. Pertence à prefeitura.

Museu de Arte Sacra da Diocese

Possui um acervo rico em paramentos dos séculos XIX e XX, em tecidos bordados á ouro e prata. Imagens em madeira do século XVIII, objetos religiosos, pinturas e mobiliário da época.

Academia de Letras de São João da Boa Vista

É uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1971. Foi declarada de "Utilidade Pública" pela lei estadual 3.041/81 e pela lei municipal 112/75. Seu lema: "Os livros governam o mundo".

Espaço Cultural "Fernando Arrigucci"
Espaço Cultural "Fernando Arrigucci"

Antiga Estação Ferroviária

Centro Cultural Pagu

Abriga a Biblioteca Municipal “Jaçanã Altair” com acervo completo de jornais, revistas, biblioteca infantil, sala de leitura de periódicos, gibiteca, mapoteca, grande quantidade de livros para pesquisa, leitura. Além, do núcleo de informática - Acessa São Paulo. Junto ao Centro Cultural também está a Casa do Artesão, onde vários artesãos da cidade expõe e vende seus mais variados trabalhos. O nome do Centro Cultural homenageia a escritora sanjoanense Patrícia Rehder Galvão (Pagú)

Papyrus Livraria

Oferece inúmeras atividades: Café literário, Exposições de Obras de Artes, Tabuleiro de xadrez para o público em geral, além de ser livraria.

Cine Ouro Branco

Hoje uma das maiores salas de cinema do Brasil, com 920 lugares.

Eapic

A EAPIC (Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de São João da Boa Vista) é a mais tradicional festa de toda a região de São João da Boa Vista e atrai visitantes de vários estados do Brasil. O evento é conhecido como "a festa country mais completa do país", por reunir diversos eventos simultâneos, que vão de exposições agropecuárias a shows com os "tops" no cenário musical, do sertanejo ao pop-rock.

Sua exposição agropecuária é reconhecida e muito respeitada em todo o Brasil, reunindo animais de todo o País e também do exterior, com julgamentos ranqueados por associações.

Dentro da programação, o público pode conferir diversas outras atrações além das tradicionais exposições de bovinos e equinos, como exposições de ovinos e caprinos (que tem por finalidade fomentar o desenvolvimento da cadeia produtiva da ovinocultura na região de São João da Boa Vista), prova de Charrete, prova de Hipismo Clássico e Marcha de Equinos e Muares.

O Rodeio é outro atrativo da EAPIC. As provas de montaria em touros e em cavalos fazem parte do Circuito Nacional de Rodeio, organizado pela CNAR – Confederação Nacional de Rodeio. O primeiro colocado em montarias em touros disputará a grande final do Circuito Barretos de Rodeio, em agosto. O evento ocorre sempre na 2ª semana de julho, no Recinto de Exposições José Ruy de Lima Azevedo.

Nesse ano, o evento será 38ª edição e completará 73 anos, pois a sua primeira edição ocorreu em 1938 e voltou no final dos anos 60 simultaneamente com a Exposição Regional de Animais e Produtos Derivados da Região Agrícola de Campinas[7][8][9]

Pontos turísticos

Obra exposta no Cemitério São João Batista
  • Museu Histórico e Pedagógico " Armando Salles Oliveira"
  • Museu de Arte Sacra
  • Praça Cel. Joaquim José
  • Praça Gov. Armando de Sales Oliveira (Praça da Catedral)
  • Fonte Luminosa
  • Avenida Dona Gertrudes
  • Cemitério São João Batista - Arte Tumular
  • Estação Municipal
  • Sede da Prefeitura
  • Colégio ”Cel Joaquim José.”
  • Casa Maringolo
  • Teatro Municipal
  • Sede do Bispado
  • Cristo
  • Igreja Catedral
  • Santuário do Perpétuo Socorro
  • Palmeiras Futebol Clube
  • Sociedade Esportiva Sanjoanense
  • Ponte do Arco
  • Bosque Municipal
  • Pedra Balão
  • Cachoeiras do Mirante
  • Fazenda Cachoeira
  • Serra da Paulista
  • Serra da Mantiqueira

Mídia

A cidade possui vários jornais impressos, duas revistas, duas emissoras de televisão local e quatro emissoras radiodifusoras.

Jornais

Os principais veículos impressos da cidade são: Jornal Extra, Jornal Chapéu de Palha, Jornal do Parabrisa, Jornal A Rocha, Jornal do Sábado, Jornal Aqui Tem, Gazeta de São João, Correio Sanjoanense e Jornal O Município. O município possui ainda a revista Atua, publicada bimestralmente pela Associação Comercial e a Revista Mega Magazine, publicada trimestralmente pela empresa Pixels Comunicação Ltda.

Redes de televisão

  • TV União é uma emissora regional com sede em São João da Boa Vista, atua em sinal aberto no 47 e no cabo no canal 21.
  • Canal São João - exibido no canal 22 da Boa Vista Tv a Cabo (BVCI).

Rádios

As radiodifusoras desta cidade são:

Lista de Canais Terrestres

Nome Canal Sinal/Afiliada Som Transmissão
Rede Bandeirantes UHF 15 TV Bandeirantes Campinas Monoaural Analógica
RedeTV! UHF 17 (rede nacional) Monoaural Analógica
Rede Globo UHF 24 EPTV Central Estéreo/SAP Analógica
Rede Record UHF 28 TV Record Franca-Ribeirão Preto Monoaural Analógica
TV Cultura UHF 35 (rede nacional) Monoaural Analógica
SBT UHF 45 SBT Ribeirão Preto Estéreo/SAP Analógica
TV União UHF 47 (emissora de TV Local) Monoaural Analógica
TV Novo Tempo UHF 51 (rede nacional) Monoaural Analógica
Rede Vida UHF 55 (rede nacional) Monoaural Analógica
TV Canção Nova UHF 59 (rede nacional) Monoaural Analógica

Religião

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Igreja Católica

O município pertence e é a sede da Diocese de São João da Boa Vista.

Igreja do Evangelho Quadrangular

Foi no município de São João da Boa Vista, que foi fundada a 1° Igreja do Evangelho Quadrangular do Brasil, no ano de 1951.

Educação

Universidades

Filhos notórios

Referências

  1. «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 28 de fevereiro de 2011 
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  6. IBGE 2009
  7. sítio oficial da EAPIC
  8. Guia São João
  9. Decreto de 5 de dezembro de 1975.
  10. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. «São João da Boa Vista». Consultado em 27 de abril de 2011 

Ligações externas

Predefinição:Centros sub-regionais do Brasil Predefinição:Mesorregião de Campinas