Sarcoscypha coccinea

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaSarcoscypha coccinea

Classificação científica
Reino: Fungi
Filo: Ascomycota
Subfilo: Pezizomycotina
Classe: Pezizomycetes
Ordem: Pezizales
Família: Sarcoscyphaceae
Género: Sarcoscypha
Espécie: S. coccinea
Nome binomial
Sarcoscypha coccinea
(Scop.) Lambotte (1889)
Sinónimos

Sarcoscypha coccinea, vulgarmente conhecido como taça escarlate, é uma espécie de fungo da família Sarcoscyphaceae, da ordem Pezizales. Este fungo tem uma distribuição ampla no hemisfério norte, podendo ser encontrado na África, Ásia, Europa, América do Norte e Austrália. Espécie-tipo do género Sarcoscypha, tem sido conhecida por muitos nomes diferentes desde a sua primeira aparição na literatura científica em 1772. A análise filogenética mostra que esta espécie é mais aparentada com outras espécies de Sarcoscypha que contêm numerosas pequenas gotículas de óleo nos seus esporos, incluindo a espécie insular europeia S. macaronesica. Devido às suas aparências semelhantes e distribuições por vezes sobrepostas, S. coccinea pode ser confundida com S. occidentalis, S. austriaca, ou S. dudleyi.

Este fungo sapróbico cresce sobre ramos de árvore em decomposição no chão das florestas e os seus corpos frutíferos são visíveis geralmente nos meses mais frios, durante o inverno e início da primavera. O vermelho brilhante do interior das “taças” – do qual o fungo deriva tanto o seu nome vulgar como o seu nome específico – contrasta com o exterior de coloração mais clara. A comestibilidade dos corpos frutíferos não se encontra claramente estabelecida, mas o seu pequeno tamanho, textura dura e frutificações pouco substanciais são suficientes para dissuadir a maioria das pessoas de os colher para consumo. Tem sido usado como planta medicinal pelos índios da tribo Oneida, e como componente colorido de decorações de mesa na Inglaterra. A espécie Molliardiomyces eucoccinea é uma forma imperfeita deste fungo, que carece de um estágio de reprodução sexuada no seu ciclo de vida.

Taxonomia e designação[editar | editar código-fonte]

Desenhos de Jean Louis Émile Boudier

Esta espécie foi originalmente designada Helvella coccinea pelo naturalista italiano Giovanni Antonio Scopoli em 1772.[2] Outros nomes antigos são Peziza coccinea (Nikolaus Joseph von Jacquin, 1774[3]) e Peziza dichroa (Theodor Holmskjold, 1799).[4] Apesar de alguns autores terem aplicado o nome genérico Plectania a este taxon a seguir à renomeação por Karl Fuckel em 1870[5] (por exemplo, Seaver, 1928;[6] Kanouse, 1948;[7] Nannfeldt, 1949;[8] Le Gal, 1953[9]), aquele nome é actualmente usado para fungos com corpos frutíferos negro-acastanhados.[10] O seu nome actual foi atribuído por Jean Baptiste Émil Lambotte em 1889.[1]

Sinónimos obrigatórios (nomes diferentes para a mesma08 espécie baseados num mesmo tipo) incluem Lachnea coccinea Gillet (1880),[11] Macroscyphus coccineus Gray (1821),[12] e Peziza dichroa Holmskjold (1799). Sinónimos taxonómicos (nomes diferentes para a mesma espécie, baseados em tipos diferentes) incluem Peziza aurantia Schumacher (1803), Peziza aurantiaca Persoon (1822), Peziza coccinea Jacquin (1774), Helvella coccinea Schaeffer (1774), Lachnea coccinea Phillips (1887), Geopyxis coccinea Massee (1895), Sarcoscypha coccinea Saccardo ex Durand (1900), Plectania coccinea (Fuckel ex Seaver), e Peziza cochleata Batsch (1783).[13]

Sarcoscypha coccinea é a espécie-tipo do género Sarcoscypha, tendo sido explicitamente designada como tal pela primeira vez em 1931 por Frederic Edward Clements e Cornelius Lott Shear.[14] Uma publicação de 1990 revelou que o nome genérico Sarcoscypha havia sido previamente usado por Carl F.P. von Martius como nome de uma tribo do género Peziza[15] e segundo as regras da Nomenclatura Botânica, tal significava que o nome genérico Peziza tinha prioridade sobre Sarcoscypha. Para resolver este dilema taxonómico, conservou-se o nome genérico Sarcoscypha em detrimento de Peziza, sendo S. coccinea a espécie-tipo, de forma a "evitar a criação de um novo nome genérico para as taças escarlates e também para evitar a perda desvantajosa de um nome genérico amplamente utilizado nas literaturas científica e popular".[10] O epíteto específico coccinea deriva do termo latino para vermelho forte.

S. coccinea var. jurana foi descrito por Jean Boudier (1903) como uma variedade da espécie, tendo um corpo frutífero mais brilhante e alaranjado, com ascósporos achatados.[16] Hoje é conhecido como uma espécie totalmente distinta S. jurana.[17] S. coccinea var. albida, designada por George Edward Massee em 1903 (como Geopyxis coccinea var. albida), tem superfície interior de cor creme e não vermelha, mas é em tudo o mais idêntica à variedade típica.[18]

Dentro da grande região que inclui a zona boreal temperada a alpina do hemisfério norte (Europa e América do Norte), apenas S. coccinea havia sido identificada até à década de 1980. Contudo, sabia-se desde o início do século XX que existiam vários táxons macroscopicamente indistinguíveis com várias diferenças microscópicas: a disribuição e número de gotas de óleo nos esporos frescos; comportamento de germinação; e forma dos esporos. A análise detalhada e comparação de espécimes frescos revelou que aquilo que havia sido coletivemante designado S. coccinea consistia afinal de quatro espécies diferentes: S. austriaca, S. coccinea, S. dudleyi, and S. jurana.[19]

Filogenia[editar | editar código-fonte]

S. coccinea[20]

S. macaronesica

S. austriaca

S. humberiana

S. knixoniana

Outras Sarcoscypha spp.

As relações filogenéticas no género Sarcoscypha foram estudadas por Francis Harrington no final da década de 1990.[20][21] A análise cladística utilizou a comparação de sequências de ADN do espaçador interno transcrito no ARN não-funcional além de quinze caracteres morfológicos, como características dos esporos, forma do corpo frutífero, e o grau de encaracolamento dos “pelos” do tomento. Com base nesta análise, S. coccinea faz parte de um clado que inclui as espécies S. austriaca, S. macaronesica, S. knixoniana e S. humbersiana.[20] Todas estas espécies de Sarcoscypha têm numerosas gotículas de óleo nos seus esporos. O seu parente mais próximo, S. macaronesica, encontra-se distribuído pelas ilhas Canárias e Madeira; Harrington colocou a hipótese de o ancestral comum mais recente destas duas espécies ser originário da Europa a partir de onde se dispersou para as ilhas vizinhas.[21]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Os pés e a superfície exterior são menos coloridos que o interior

Os corpos frutíferos têm forma de pires ou taça com bordas enroladas, medindo 2 – 5 cm de diâmetro.[22] A superfície interior da taça é vermelha (tornando-se alaranjada quando seca) e lisa, enquanto a superfície exterior é esbranquiçada e coberta por uma camada densa de pequenos pelos (tomento). O estipe, quando presente, é robusto e com comprimento de até 4 cm (se enterrado) e 0,7 a 1 cm de espessura, esbranquiçado e tomentoso.[22] Existem variantes de cor deste fungo que têm pigmentação reduzida ou ausente; estas formas podem ser alaranjadas, amarelas ou mesmo brancas (como a variedade albida). Nos Países Baixos, foram encontrados corpos frutíferos brancos crescendo nos polders.[23]

Sarcoscypha coccinea é um dos poucos fungos cujos corpos frutíferos são dignos de nota por produzirem um som de sopro - uma manifestação audível da descarga de esporos quando milhares de ascos explodem simultaneamente para libertarem uma nuvem de esporos.[24]

Os esporos têm dimensões 26–40 por 10–12 µm, são elípticos, lisos, translúcidos e têm pequenas gotículas lipídicas concentradas em cada extremidade.[25] Os ascos são compridos e cilíndricos, afunilando no lado da base como um caule; medem 300–375 por 14–16 µm.[7] Enquanto que na maioria dos Pezizales todos os ascósporos são formados simultaneamente por delimitação por uma membrana interior e outra exterior, em S. coccinea os ascósporos localizados nas partes basais do asco desenvolvem-se mais depressa.[26] As paráfises (hifas filamentosas estéreis presentes no himénio) têm uma largura de aproximadamente 3 µm, e contêm grânulos de pigmento vermelho.[27]

Forma anamorfa[editar | editar código-fonte]

Os fungos imperfeitos ou anamórficos, são aqueles que parecem não ter um estágio sexual no seu ciclo de vida, e tipicamente reproduzem-se por mitose em estruturas chamadas conídios. Em alguns casos, o estágio sexual, ou teleomórfico, é identificado mais tarde, e é estabelecida uma relação teleomorfo-anamorfo entre as espécies. O Código Internacional de Nomenclatura Botânica permite o reconhecimento de dois (ou mais) nomes para um mesmo organismo, um baseado no teleomorfo, o(s) outro(s) restringidos ao anamorfo. O estado anamórfico de S. coccinea é Molliardiomyces eucoccinea, descrito pela primeira vez por Marin Molliard em 1904. Molliard achou que o crescimento dos conídios assemelhava-se mais àqueles dos géneros Coryne e Chlorospleniumdo que aos de Pezizaceae, e considerou que tal sugeria uma afinidade entre Sarcoscypha e a família Helvellaceae.[28] Em 1972, John W. Paden descreveu novamente este anamorfo,[29] mas tal como Molliard, não conseguiu fornecer uma descrição completa da espécie. Em 1984, Paden criou um novo género ao qual chamou Molliardiomyces para conter as formas anamórficas de várias espécies de Sarcoscypha, e seleccionou Molliardiomyces eucoccinea como espécie-tipo. Esta forma produz conidióforos incolores (talos especializados que têm conídios) que são geralmente irregularmente ramificados, medindo 30–110 por 3.2–4.7 µm. Os conídios são têm uma forma que vai de elipsoidal a oval, são lisos, translúcidos e medem 4.8–16.0 por 2.3–5.8 µm; tendem a acumular-se em "massas mucilaginosas ".[30]

Espécies semelhantes[editar | editar código-fonte]

Sarcoscypha austriaca
Sarcoscypha dudleyi

Entre as espécies semelhantes contam-se S. dudleyi e S. austriaca, e na literatura, é comum a confusão entre as três.[31] O exame de características microscópicas é muitas vezes necessário para diferenciar definitivamente as várias espécies. Sarcoscypha occidentalis tem taças menores (diâmetro 0.5–2.0 cm), um pé mais pronunciado com 1–3 cm de comprimento, e uma superfície exterior lisa.[32] Ao contrário de S. coccinea, é encontrada apenas no Novo Mundo e na América do Norte oriental e no Midwest dos Estados Unidos. Ocorre também na América Central e Caraíbas.[33] Na América do Norte, S. austriaca e S. dudleyi são encontradas nas regiões orientais do continente. S. dudleyi tem esporos elípticos com extermidades arredondadas com dimensões 25–33 por 12–14 µm e completamente embainhados quando frescos. S. austriaca tem esporos elípticos com dimensões 29–36 por 12–15 µm não totalmente embainhados quando frescos, mas tendo pequenas capas polares em cada extremidade.[34] A espécie macaronésia S. macaronesica, frequentemente incorrectamente identificada como S. coccinea, tem esporos menores, medindo tipicamente 20.5–28 por 7.3–11 µm e corpos frutíferos menores – até 2 cm de largura.[35]

Habitat e distribuição[editar | editar código-fonte]

Sendo uma espécie sapróbica[36] Sarcoscypha coccinea desenvolve-se em material lenhoso de várias plantas: Rosaceae, faia, aveleira, salgueiro, ulmeiro, e no Mediterrâneo em Quercus.[37] Os corpos frutíferos de Sarcoscypha coccinea são muitas vezes encontrados crescendo sozinhos ou em grupos em paus enterrados ou parcialmente enterrados em florestas de decíduas.[38][39] Um estudo húngaro nota que o fungo era encontrado sobretudo em ramos de Carpinus betulus que tinham tipicamente menos de 5 cm de comprimento.[40]

Os corpos frutíferos que crescem acima do solo tendem a ser menores que os que crescem em madeira enterrada. Os cogumelos que crescem abrigados do vento também crescem mais que aqueles que estão mais expostos.[41] Os corpos frutíferos são persistentes e podem durar várias semanas se o tempo for frio.[42] Um estudo estimou que o tempo de desenvolvimento dos corpos frutíferos é de aproximadamente 24 semanas, embora fosse salientado que "a esperança máxima de vida pode muito bem ser superior a 24 semanas porque o declínio das colónias pareceu estar mais associado ao tempo soalheiro e ventoso, do que à idade."[41] Um guia de campo diz que "é uma vista bem-vinda após um inverno longo e desesperado, e é um arauto de um novo ano com cogumelos."[43]

Comum em grande parte do hemisfério norte, ocorre no midwest americano, nos vales da Costa do Pacífico, na Sierra Nevada e na Cordilheira das Cascatas. Na América do Norte a sua distribuição geográfica estende-se para norte até à Colúmbia Britânica[31] e até Jalisco, no México, a sul.[44] Foi também recolhido no Chile, na América do Sul.[45] É também encontrado na Europa, África, Ásia, Austrália e Índia.[33][46] Concluiu-se que espécimes colhidos nas ilhas Macaronésias que se julgavam ser de S. coccinea eram afinal da espécie distinta S. macaronesica.[19] Um estudo britânico de 1995 sobre a ocorrência do fungo nas ilhas britânicas (incluindo S. coccinea e S. austriaca) concluíram que S. coccinea estava a tornar-se muito rara na Grã-Bretanha.[47] Todas as espécies de Sarcoscypha, incluindo S. coccinea, são consideradas como estando em risco na Europa.[48]

Química[editar | editar código-fonte]

Os pigmentos carotenóides plectaniaxantina e betacaroteno encontram-se em grânulos nas paráfises.[49] O micologista Arthur Henry Reginald Buller sugeriu que os pigmentos nos corpos frut+iferos expostos ao sol, absorvem alguns dos raios de sol, elevando a temperatura do himénio - acelerando o desenvolvimento dos ascos e a descarga de esporos subsequente.[50]

As lectinas são proteínas que se ligam aos açúcares usadas na determinação do tipo sanguíneo, estudos bioquímicos e pesquisa médica. Foi purificada e caracterizada uma lectina a partir dos corpos frutíferos de S. coccinea a qual pode ligar-se selectivamente a moléculas de carboidratos específicas incluindo a lactose.[51]

Usos[editar | editar código-fonte]

Próximo de Llandegfan, Gales

Sarcoscypha coccinea era usado como planta medicinal pelos índios Oneida, e possivelmente por outras tribos das Seis Nações Iroquesas. Após seco e moído em pó, o fungo era aplicado como hemostático sobretudo nos umbigos dos recém-nascidos que não cicatrizavam bem após o corte do cordão umbilical. Corpos frutíferos pulverizados eram também mantidos sob ligaduras feitas de pele de veado macia.[6] Em Scarborough, Inglaterra, usavam-se os corpos frutíferos, com musgo e folhas, para fazer decorações para mesas.[52]

Comestibilidade[editar | editar código-fonte]

A espécie é considerada comestível,[22] não-comestível,[53] ou "não recomendada ",[42] dependendo do autor. Ainda que o seu corpo frutífero pouco substancial e o seu número reduzido tornem esta espécie pouco adequada ao consumo, uma fonte relata "diz-se que crianças no Jura o comem cru com pão e manteiga; e um autor francês sugere adicionar as taças, com um pouco de Kirsch, a uma salada de fruta fresca."[54] Sabe-se que os corpos frutíferos são uma fonte de alimento para os roedores durante o inverno, e para lesmas durante o verão.[41]

Referências

  1. a b «Sarcoscypha coccinea (Scop.) Lambotte 1889». MycoBank. International Mycological Association. Consultado em 21 de agosto de 2010 
  2. Scopoli JA (1772). Flora carniolica (em latim). 2 2 ed. Vienna: Sumptibus J.T. Trattner. p. 479. Consultado em 30 de março de 2010 
  3. Jacquin NJ (1774). Flora Austriaca. 2. Vienna: [s.n.] p. 40 
  4. Holmskjold T (1799). Beata ruris otia fungis danicis (em latim). 2. [S.l.: s.n.] p. 20 
  5. Fuckel L (1870). «Symbolae mycologicae. Beiträge zur Kenntnis der rheinischen Pilze» [Contributions to the knowledge of mushrooms of the Rhein]. Jahrbücher des Nassauischen Vereins für Naturkunde (em alemão). 23–24. 324 páginas 
  6. a b Seaver FJ (1928). The North American Cup-Fungi (Operculates). New York: Self published. p. 191–92 
  7. a b Kanouse BC (1948). «The genus Plectania and its segregates in North America». Mycologia. 40 (4): 482–97. doi:10.2307/3755155 
  8. Nannfeldt JA (1949). «Contributions to the microflora of Sweden. 7. A new winter Discomycete, Urnula hiemalis Nannf. n. sp., and a short account of the Swedish species of Sarcoscyphaceae». Svensk Botanisk Tidskrift. 43: 468–84 
  9. Le Gal M (1953). «Les Discomycètes de Madagascar» [The Discomycetes of Madagascar]. Prodrome à Flore Mycologique de Madagascar et Dépendanes (em francês). 4: 1–465 
  10. a b Korf RP, Harrington FA (1990). «Proposal to conserve a type for Sarcoscypha (Fries) Boudier, S. coccinea (Jacq.) Lambotte (Fungi)». Taxon. 39 (2): 342–43. doi:10.2307/1223069 
  11. «Lachnea coccinea (Jacq.) Gillet 1880». MycoBank. International Mycological Association. Consultado em 21 de agosto de 2010 
  12. «Macroscyphus coccineus (Scop.) Gray 1821». MycoBank. International Mycological Association. Consultado em 21 de agosto de 2010 
  13. «Peziza dichroa Holmsk. 1799». MycoBank. International Mycological Association 
  14. Korf e Harrington (1990), citando Clements FE, Shear CL (1931). The Genera of Fungi. New York: [s.n.] 
  15. von Martius CFP (1817). Flora Cryptogamica Erlangensis (em latim). Norimberga: J. L. Schrag. p. 469. Consultado em 1 de abril de 2010 
  16. Boudier E (1903). «Note sur quelques ascomycètes du Jura» [Notes on some ascomycetes of Jura]. Bulletin de la Societe Zoologique de France (em francês). 19: 193–99 
  17. «Species synonymy». Index Fungorum. CAB International. Consultado em 19 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 10 de junho de 2011 
  18. Massee G. (1892). British Fungus-Flora. A Classified Text-Book of Mycology. 4. London: George Bell & Sons. p. 378. Consultado em 22 de agosto de 2010 
  19. a b Baral HO. (1984). «Taxonomische und ökologische Studien über Sarcoscypha coccinea agg., Zinnoberrote Kelchbecherlinge. (Kurzfassung)» [Taxonomic and economic study on Sarcoscypha coccinea]. Zeitschrift für Mykologie (em alemão). 50 (1): 117–46 
  20. a b c Harrington FA (1998). «Relationships among Sarcoscypha species: evidence from molecular and morphological characters». Mycologia. 90 (2): 235–43. doi:10.2307/3761299 
  21. a b Harrington FA, Potter D (1997). «Phylogenetic relationships within Sarcoscypha based upon nucleotide sequences of the internal transcribed spacer of nuclear ribosomal DNA». Mycologia. 89 (2): 258–67. doi:10.2307/3761080 
  22. a b c Arora, David (1986). Mushrooms Demystified: a Comprehensive Guide to the Fleshy Fungi. Berkeley, California: Ten Speed Press. p. 836. ISBN 0-89815-169-4. Consultado em 30 de março de 2010 
  23. Van Duuren Y, Van Duuren G. (2005). «Witte Rode kelkzwammen en op excursie met Hans-Otto Baral» [White Sarcoscypha coccinea fruitbodies and a foray with Hans-Otto Baral] (PDF). Coolia. 48 (3): 169–70. Consultado em 21 de agosto de 2010 
  24. Buller, 1958, pp. 329–31. Retrieved 2010-08-22.
  25. Orr DB, Orr RT (1980). Mushrooms of Western North America (California Natural History Guides). Berkeley: University of California Press. pp. 24–25. ISBN 0-520-03660-3 
  26. Merkus E (1976). «Ultrastructure of the ascospore wall in Pezizales (Ascomycetes)—IV. Morchellaceae, Helvellaceae, Rhizinaceae, Thelebolaceae, and Sarcoscyphaceae. General discussion». Persoonia. 9: 1–38 
  27. Hanlin RT (1990). Illustrated Genera of Ascomycetes. St. Paul, Minnesota: American Phytopathological Society. pp. 54–55. ISBN 0-89054-107-8 
  28. Molliard M (1904). «Forme conidienne de Sarcoscypha coccinea (Jacq.) Cooke. Bull» [Condidial form of Sarcoscypha coccinea (Jacq.) Cooke. Bull]. Bulletin trimestriel de la Societe mycologique de France (em francês). 20: 138–41 
  29. Paden JW (1972). «Imperfect states and the taxonomy of the Pezizales». Persoonia. 6: 405–14 
  30. Paden JW (1984). «A new genus of Hyphomycetes with teleomorphs in the Sarcoscyphaceae (Pezizales, Sarcoscyphineae)». Canadian Journal of Botany. 62 (2): 211–18. doi:10.1139/b84-035 
  31. a b Harrington FA (1990). «Sarcoscypha in North America (Pezizales, Sarcoscyphaceae)». Mycotaxon. 38: 417–58. Consultado em 4 de abril de 2010 
  32. Miller HR, Miller OK (2006). North American Mushrooms: a Field Guide to Edible and Inedible Fungi. Guilford, Conn: Falcon Guide. p. 536. ISBN 0-7627-3109-5. Consultado em 30 de março de 2010 
  33. a b Denison WC (1972). «Central American Pezizales. IV. The genera Sarcoscypha, Pithya, and Nanoscypha». Mycologia. 64 (3): 609–23. doi:10.2307/3757876 
  34. Kuo M. «Sarcoscypha dudleyi & Sarcoscypha austriaca». MushroomExpert.Com. Consultado em 1 de abril de 2010 
  35. Korf RP, Zhuang W-Y (1991). «A preliminary Discomycete flora of Macaronesia: part 11, Sarcoscyphineae». Mycotaxon. 40: 1–11. Consultado em 4 de abril de 2010 
  36. Kuo M. «Sarcoscypha coccinea». MushroomExpert.com. Consultado em 19 de janeiro de 2010 
  37. «The European and N-American species of Sarcoscypha». Consultado em 14 de janeiro de 2009 
  38. Johnson WR. (1835). A Memoir of the Late Lewis David Von Schweinitz, P.D. with a Sketch of His Scientific Labours: Read Before the Academy of Natural Sciences of Philadelphia, May 12th, 1835. W.P. Gibbons, 28 pp. Google Books
  39. McKnight VB, McKnight KH (1987). A Field Guide to Mushrooms, North America. Boston: Houghton Mifflin. p. 33. ISBN 0-395-91090-0. Consultado em 30 de março de 2010 
  40. Bratek Z, Balazs T, Halasz K, Zld-Balogh A. (2003). «Adatok a Sarcoscypha es Microstoma Nemzetsegek fajainak karpat-medencei elterjedese ismeretehez» [Data on the genera Sarcoscypha and Microstoma in the Carpathian basin]. Mikologiai Kozlemenyek (em Hungarian). 42 (3): 3–16. ISSN 0133-9095 
  41. a b c Brown RP (1980). «Observations on Sarcoscypha coccinea and Disciotis venosa in North Wales during 1978–1979». Bulletin of the British Mycological Society. 14 (2): 130–35. doi:10.1016/S0007-1528(80)80008-3 
  42. a b Smith AH, Weber NS (1980). The Mushroom Hunter's Field Guide. Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Press. p. 28. ISBN 0-472-85610-3. Consultado em 30 de março de 2010 
  43. Abel D, Horn B, Kay R (1993). A Guide to Kansas Mushrooms. Lawrence: University Press of Kansas. p. 238. ISBN 0-7006-0571-1 
  44. Tellez Banuelos C, Guzmán-Davalos L, Guzmán G (1988). «Contribution to the knowledge of the fungi from the biosphere reserve of Sierra de Manantlan state of Jalisco Mexico». Revista Mexicana de Micologia (em espanhol). 4: 123–30. ISSN 0187-3180 
  45. Tortella GR, Rubilar O, Gianfreda L, Valenzuela E, Diez MC. (2008). «Enzymatic characterization of Chilean native wood-rotting fungi for potential use in the bioremediation of polluted environments with chlorophenols». World Journal of Microbiology and Biotechnology. 24 (12): 2805–18. doi:10.1007/s11274-008-9810-7 
  46. Zhishu B, Zheng G, Taihui L (1993). The Macrofungus Flora of China's Guangdong Province (Chinese University Press). New York: Columbia University Press. p. 37. ISBN 962-201-556-5. Consultado em 19 de janeiro de 2010 
  47. Butterfill GB, Spooner BM. (1995). «Sarcoscypha (Pezizales) in Britain». Mycologist. 9: 20–26. doi:10.1016/S0269-915X(09)80243-7 
  48. Baral HO. (2004). «Geographical Distribution». The European and North-American species of Sarcoscypha. Consultado em 22 de agosto de 2010 
  49. Arpin N (1968). «Les caroténoïdes des Discomycètes: essai chimiotaxinomique» [Carotenoids of the Discomycetes: chemotaxonomic analysis]. Bulletin Mensuel de la Société Linnéenne de Lyon (em francês). 28 (suppl): 1–169 
  50. Buller, 1958, p. 301. Retrieved 2010-08-22.
  51. Antoniuk VO (2005). «[Purification and study of carbohydrate specificity of lectin from Sarcoscypha coccinea (Fr.) Lambette]». Ukrainskii Biokhimicheskii Zhurnal (em ucraniano). 77 (3): 96–103. PMID 16566135 
  52. Dickinson C, Lucas J (1982). VNR Color Dictionary of Mushrooms. [S.l.]: Van Nostrand Reinhold. pp. 20–21. ISBN 978-0442219987 
  53. Baker N (2006). Nick Baker's British Wildlife. [S.l.]: New Holland Publishers. p. 155. ISBN 1-84537-271-9. Consultado em 1 de abril de 2010 
  54. Davidson JL, Davidson A, Saberi H, Jaine T (2006). The Oxford Companion to Food. Oxford [Oxfordshire]: Oxford University Press. p. 234. ISBN 0-19-280681-5. Consultado em 30 de março de 2010 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Sarcoscypha coccinea