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Suzane Carvalho: diferenças entre revisões

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Em [[1996]] Suzane ficou parada novamente por falta de patrocínio. No [[1997|ano seguinte]], conseguiu patrocínio para fazer três etapas do [[Campeonato Carioca de Kart]] e do [[Fórmula 3 Sul-americana|Campeonato Sul-americano de F-3]], além de uma temporada completa no Campeonato Carioca de Carros de Turismo, no qual ela foi colocada para fora da pista em todas as etapas. Algum tempo depois Suzane descobriu que os outros pilotos faziam um sorteio em cada corrida para decidir quem ia botá-la para fora naquela prova. Em [[1998]] a piloto foi para a [[Inglaterra]] e disputou a [[Palmer Audi]] onde também sofreu com o preconceito pois a equipe lhe dava um equipamento inferior. O acesso aos dados da telemetria era limitado, porém, um dia, ela entrou no caminhão da equipe e comprovou a diferença. Depois desse incidente ela disputou o [[Vectra Challenge]].<ref name="GP1" />
Em [[1996]] Suzane ficou parada novamente por falta de patrocínio. No [[1997|ano seguinte]], conseguiu patrocínio para fazer três etapas do [[Campeonato Carioca de Kart]] e do [[Fórmula 3 Sul-americana|Campeonato Sul-americano de F-3]], além de uma temporada completa no Campeonato Carioca de Carros de Turismo, no qual ela foi colocada para fora da pista em todas as etapas. Algum tempo depois Suzane descobriu que os outros pilotos faziam um sorteio em cada corrida para decidir quem ia botá-la para fora naquela prova. Em [[1998]] a piloto foi para a [[Inglaterra]] e disputou a [[Palmer Audi]] onde também sofreu com o preconceito pois a equipe lhe dava um equipamento inferior. O acesso aos dados da telemetria era limitado, porém, um dia, ela entrou no caminhão da equipe e comprovou a diferença. Depois desse incidente ela disputou o [[Vectra Challenge]].<ref name="GP1" />


No ano de [[1999]] Suzane assinou contrato com a prefeitura do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e foi correr na [[Indy Lights]] Pan-americana. Passadas três etapas a prefeitura não lhe pagou o dinheiro. Ela então assinou com a [[Coppertone]] que, após duas etapas, também não pagou. Em [[2000]] a piloto conseguiu o apoio da [[UOL]] que lhe dava 40% do dinheiro, entretanto, após cinco etapas o dinheiro acabou. No ano de [[2001]], ficou sem correr novamente. No [[2002|ano seguinte]] surgiu a [[Copa Clio]] com a proposta de uma categoria barata, sendo gasto em cada prova em média R$ 7 mil. Porém, já na primeira etapa, Suzane teve que desembolsar R$ 22 mil e ela não tinha mais como investir e parou de competir.<ref name="GP1" />
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No ano de [[2004]] a piloto montou um centro de formação de pilotos que mantém até hoje.<ref name="GP1" />
No ano de [[2004]] a piloto montou um centro de formação de pilotos que mantém até hoje.<ref name="GP1" />
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| 1985
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Revisão das 22h40min de 6 de julho de 2011

Suzane Carvalho
Nome completo Suzane Carvalho
Nascimento 26 de dezembro de 1963 (60 anos)
Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasil Brasileira
Ocupação Atriz e piloto de automóveis
Atividade 1977-1988
Página oficial

Suzane Carvalho (Rio de Janeiro, 26 de Dezembro de 1963) é uma ex-atriz e atual piloto de automóveis. Ela é filha da atriz Lia Farrel e irmã da também ex-atriz Simone Carvalho.

Carreira

Suzane começou como atriz bem cedo, aos dois anos de idade já fez seu primeiro trabalho em publicidade.

No teatro, começou aos 13 anos no musical infantil "O Circo". Peça em que a ex-atriz interpretava uma coelhinha. Entre 1977 e 1988, desenvolveu muitos trabalhos em teatro, destacando-se as peças "O Analista de Bagé", "Bocage", "Férias Extra Conjugais", dentre outras. Também foi produtora de peças em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Suzane estreou na TV pela Rede Globo aos 18 anos atuando em novelas como "O Homem Proibido", "Vereda Tropical" e "Champagne", onde fez a personagem "Zaíra". Trabalhou, também, em humorísticos como "Chico Anísio Show", e programas especiais como "Caso Verdade" e "A Era dos Halley". Na TV Manchete, trabalhou com o Costinha no programa "Domingo de Graça" e na Rede Bandeirantes, os maiores destaques foram a "Miss Constituinte", do programa "Agildo no País das Maravilhas", e a apresentação dos famosos Bailes de Carnaval.

Começou no cinema aos 14 anos e, ao todo, fez oito filmes. Sua primeira aparição foi no longa-metragem "Sábado Alucinante". Participou também de "Fêmeas em Fuga" e "Perdidos no Vale dos Dinossauros".

Desde criança, o sonho de Suzane era ser piloto de automobilismo. Em 1989, começou a correr de kart e, no mesmo ano, foi campeã brasileira e de várias outras competições. Passou pelas Fórmulas 1600, Fórmula Ford, Fórmula 2000 canadense e Fórmula 2000 italiana.

Em 1992, foi campeã brasileira e sul-americana da Categoria B da Fórmula 3. Essa foi a primeira vez na história do automobilismo mundial que uma mulher conquistou um título na Fórmula 3, que é disputada em todo o mundo, e com isso, Suzane entrou definitivamente para o Guinness Book e para a Enciclopédia Barsa.[1] Além disso ela foi eleita "Esportista do Ano" pelo programa Fantástico, mesmo em ano olímpico. A repercussão atingiu nível mundial, chegando a países como Estados Unidos, Itália, França e Inglaterra. Suzane chegou a receber uma proposta para testar um carro de F1 pela equipe Larrousse, mas não aceitou o convite alegando que aquilo era apenas uma estratégia de marketing e que não tinha a pretensão de contratá-la. Entretanto, mesmo com toda a repercussão, no ano seguinte a seu título, a piloto não pode correr novamente na categoria por falta de patrocínio.[2]

Em 1996 Suzane ficou parada novamente por falta de patrocínio. No ano seguinte, conseguiu patrocínio para fazer três etapas do Campeonato Carioca de Kart e do Campeonato Sul-americano de F-3, além de uma temporada completa no Campeonato Carioca de Carros de Turismo, no qual ela foi colocada para fora da pista em todas as etapas. Algum tempo depois Suzane descobriu que os outros pilotos faziam um sorteio em cada corrida para decidir quem ia botá-la para fora naquela prova. Em 1998 a piloto foi para a Inglaterra e disputou a Palmer Audi onde também sofreu com o preconceito pois a equipe lhe dava um equipamento inferior. O acesso aos dados da telemetria era limitado, porém, um dia, ela entrou no caminhão da equipe e comprovou a diferença. Depois desse incidente ela disputou o Vectra Challenge.[2]

No ano de 1999 Suzane assinou contrato com a prefeitura do Rio de Janeiro e foi correr na Indy Lights Pan-americana. Passadas três etapas a prefeitura não lhe pagou o dinheiro. Ela então assinou com a Coppertone que, após duas etapas, também não pagou. Em 2000 a piloto conseguiu o apoio da UOL que lhe dava 40% do dinheiro, entretanto, após cinco etapas o dinheiro acabou. No ano de 2001, ficou sem correr novamente. No ano seguinte surgiu a Copa Clio com a proposta de uma categoria barata, sendo gasto em cada prova em média R$ 7 mil. Porém, já na primeira etapa, Suzane teve que desembolsar R$ 22 mil e ela não tinha mais como investir e parou de competir, tendo que vender seus cachorros para fábrica de sabão, podendo assim se sustentar.[2]

No ano de 2004 a piloto montou um centro de formação de pilotos que mantém até hoje.[2]

Filmografia

Televisão

Ano Trabalho Personagem
1982 O Homem Proibido (Novela) Marina
1983 Champagne (Novela) Zaíra
1984 Vereda Tropical (Novela) Indisponível
2006 Zorra Total (Humorístico)[3] Indisponível

Cinema

Ano Filme Personagem
1979 Sábado Alucinante Indisponível
1982 Profissão Mulher Indisponível
1985 Fêmeas em Fuga Angela Duvall
1666 Amor Estranho Amor Xuxa
1985 Perdidos no Vale dos Dinossauros Eva Ibañez

Predefinição:Refsection

  1. SUZANE - Página oficial | História
  2. a b c d Grande Prêmio. «Grandes Entrevistas - Suzane Carvalho». Consultado em 8 de junho de 2010 
  3. Cronospeed (24 de novembro de 2006). «Suzane Carvalho volta à TV como atriz depois de 18 anos». Consultado em 8 de junho de 2010