Tavinho Moura

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Tavinho Moura
Informação geral
Nome completo Otávio Augusto Pinto de Moura
Nascimento 9 de agosto de 1947 (76 anos)
Local de nascimento Juiz de Fora, MG
 Brasil
Gênero(s) MPB
Ocupação(ões) cantor, compositor, violonista e violeiro
Instrumento(s) violão, viola
Período em atividade 1972 - presente
Outras ocupações escritor e fotógrafo
Página oficial tavinhomoura.com.br

Tavinho Moura é o nome artístico de Otávio Augusto Pinto de Moura (Juiz de Fora, 9 de agosto de 1947) é um cantor, compositor, violonista e violeiro brasileiro.[1]

Tavinho é mineiro da geração do Clube da Esquina. Gravou vários discos e trilhas sonoras de filmes, com notável expressividade no meio musical e cinematográfico.

Sua obra é principalmente composta por pesquisa e adaptação do folclore mineiro e brasileiro como por exemplo em "Calix Bento", adaptado da Folia de Reis, ou "Peixinhos do Mar", uma canção tradicional de marujada.[1]

Como compositor já foi gravado por Milton Nascimento, Sérgio Reis, Beto Guedes, Almir Sater, Boca Livre, Simone, Zizi Possi, Pena Branca & Xavantinho, 14 Bis entre outros.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Tavinho é filho de uma dona de casa e de um professor. Com a morte do pai quando ainda era criança, Tavinho, seus irmãos e sua mãe mudaram-se para Belo Horizonte, crescendo no bairro Floresta. No final dos anos 60, aos 22 anos, conheceu os músicos que ficariam conhecidos como o mítico Clube da Esquina e enveredou pelos caminhos da canção.[1]

Em 1972, começou a carreira compondo trilhas sonoras para filmes, o que lhe rendeu diversos prêmios.

Lançou seu primeiro disco Como Vai Minha Aldeia em 1978 pela RCA.

Em 1981, musicou o poema "Cabaret Mineiro", de Carlos Drummond de Andrade, para a trilha sonora do filme homônimo de Carlos Alberto Prates.[2]

Em 2007, estreou na literatura com Maria do Matué – Uma Estória do Rio São Francisco.[1]

Em 2014, seu álbum Minhas Canções Inacabadas foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raizes Brasileiras.[1][3]

Em 2017, lança O Anjo na Varanda, dedicado a Fernando Brant, seu parceiro em incontáveis músicas, que havia morrido há dois anos.[2]

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • O Anjo na Varanda (2017)
  • Beira da Linha - Instrumental de Viola (2015)
  • Minhas Canções Inacabadas (2014)
  • Rua do Cachorro Sentado (2008)
  • Fogueira do Divino - com Fernando Brant (2005)
  • Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - Palácio das Artes (2004)
  • Cruzada (2001)
  • O Tronco - Trilha Sonora do Filme (1999)
  • Conspiração dos Poetas - com Fernando Brant (1997)
  • Diadorado (1995)
  • Trindade - com Carla Villar e Marcus Viana (1993)
  • O Aventureiro do São Francisco (1994)
  • Caboclo D'Água - Instrumental de Viola (1992)
  • Noites do Sertão - Trilha Sonora do Filme (1983)
  • Engenho Trapizonga (1982)
  • Cabaret Mineiro - Trilha Sonora do Filme (1981)
  • Tavinho Moura (1980)
  • Como Vai Minha Aldeia (1978)

Participações[editar | editar código-fonte]

  • Milton Nascimento - Sua Vida, Sua Música (Milton Nascimento)
  • Violeiros do Brasil (Vários Intérpretes)
  • Ribeirão Encheu (Pena Branca e Xavantinho)
  • Músicas de Minas ("Antonio Dó")
  • Contos da Lua Vaga (Beto Guedes)
  • Encontros e Despedidas (Milton Nascimento)
  • Clube da Esquina n. 2 (Milton Nascimento)
  • Sentinela (Milton Nascimento)
  • Amor de índio (Beto Guedes)

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f «Artista». tavinhomoura.com.br. Consultado em 13 de junho de 2022 
  2. a b Lima', 'Irlam Rocha (24 de outubro de 2018). «Tavinho Moura lança o disco O anjo na varanda no Feitiço Mineiro». Acervo. Consultado em 13 de junho de 2022 
  3. «Nominados - 15a Entrega Anual del Latin Grammy». Latin Grammy Awards official website (em espanhol). Consultado em 13 de outubro de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]