Teoria da paz democrática
Aspeto
A teoria da paz democrática, teoria da paz liberal ou simplesmente paz democrática é uma teoria que afirma que as democracias hesitam em entrar em conflito armado com outras democracias identificadas.[1] Entre os proponentes da teoria da paz democrática, vários fatores são considerados como motivadores da paz entre os estados democráticos:
- Os líderes democráticos são forçados a aceitar a responsabilidade pelas perdas na guerra para um público votante;
- Estadistas publicamente responsáveis tendem a estabelecer instituições diplomáticas para resolver tensões internacionais;
- As democracias não estão inclinadas a ver os países com políticas e doutrinas de governo adjacentes como hostis;
- As democracias tendem a possuir maior riqueza pública do que outros estados e, portanto, evitam a guerra para preservar a infraestrutura e os recursos.
Aqueles que contestam essa teoria frequentemente alegam que ela confunde correlação com causalidade e que as definições acadêmicas de "democracia" e "guerra" podem ser manipuladas de modo a fabricar uma tendência artificial.[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Michael Doyle no seu pioneiro trabalho, "Kant, Liberal Legacies, and Foreign Affairs", Philosophy and Public Affairs (1983) 205, 207–208, aplicou a a teoria àqueles chamados "estados liberais" que definiu como "Estados com alguma forma de democracia representativa, uma economia de mercado baseado em direitos de propriedade privada, e proteção constituicional de deireitos civis e políticos." A teoria é ocasionalmente chamada a "Teoria liberal de Paz" Por exemplo, Clemens Jr., Walter C. Teoria da Complexidade como uma Tool for Understanding and Coping with Ethnic Conflict and Development Issues in Post-Soviet Eurasia. International Journal of Peace Studies.[1]
- ↑ «(PDF) Democratic Peace Theory: A Review and Evaluation». ResearchGate (em inglês). Consultado em 10 de fevereiro de 2021