Usuário(a):Gabrielle de Oliveira Sá/Testes
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Victoria Ocampo | ||
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Informação pessoal | ||
Nome de nascimento | Ramona Victoria Epifanía Rufina Ocampo | |
Nascimento | 7 de abril de 1890 | |
Falecimento | 27 de janeiro de 1979 (88 anos)
Beccar, Argentina | |
Causa da morte | Câncer de laringe | |
Túmulo | Cemitério da Recoleta | |
Nacionalidade | Argentina | |
Família | ||
Cônjuge | Luis Bernardo de Estrada (1912-1914; separados em 1922)
Julián Martínez (1914-1929) | |
Educação | ||
Educada em | ||
Información profesional | ||
Ocupação | Escritora, tradutora, intelectual, editora | |
Anos ativa | Século XX | |
Lingua literária | Espanhol, francês e inglês | |
Membro de | Academia Argentina de Letras | |
Distinções |
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Ramona Victoria Epifanía Rufina Ocampo (Buenos Aires, 7 de abril de 1890- Beccar,[1] 27 de janeiro de 1979) foi uma escritora, [2] intelectual, ensaísta, tradutora, editora, filantropa e mecenas argentina.[3]Publicou livros como La laguna de los nenúfares (1926), dez volumes de Testimonios y Tagore en las barrancas de San Isidro (1961). [2]
Nascida em uma família aristocrática,[4] foi educada por governantas e seu primeiro idioma foi o francês. Em 1924 publicou sua primeira obra, De Francesca a Beatrice, editada pela Revista de Occidente com a ajuda de José Ortega y Gasset.
Suas viagens permitiram a ela estabelecer contato com expoentes da literatura e do campo intelectual. Encorajada por Waldo Frank e Eduardo Mallea, fundou a revista e editora Sur em 1931, que promoveu obras literárias de autores nacionais e internacionais como Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares, Ernesto Sabato, Silvina Ocampo, Alejandra Pizarnik, José Bianco, Virginia Woolf, Carl Gustav Jung[5], André Malraux, T.E. Lawrence, Martin Heidegger, Jean Genet, E.M. Forster, Henri Michaux, Lanza del Vasto, Henry Miller, Vladimir Nabokov, Robert Musil, Yukio Mishima, Georges Bataille, Theodor W. Adorno e Walter Benjamin, até parar parcialmente sua publicação em 1971.[6]
Apesar de não fazer parte do grupo, a revista Sur dedicou um número especial a Manuel Mujica Lainez, de quem Victoria era amiga pessoal e com quem manteve contato por correspondência até um mês antes de seu falecimento.
Em 1941, instalou-se em sua residência Villa Ocampo — hoje um museu pertencente à UNESCO —, que se tornou um local de recepção para figuras como Rabindranath Tagore, Albert Camus, Graham Greene, Ígor Stravinsky, Saint-John Perse, Denis de Rougemont, Pierre Drieu La Rochelle, Roger Caillois, Ernest Ansermet, Christopher Isherwood e Indira Gandhi.[7]
Única latino-americana a participar de uma das sessões dos Julgamentos de Nuremberg, ela militou na oposição ao peronismo, sendo presa por 26 dias em 1953. [8] Como filántropa doou durante a Segunda Guerra Mundial três toneladas de alimentos e roupas para países ocupados pelo Eixo, especialmente para a França.
Foi presidente do Fondo Nacional de las Artes de 1958 a 1973 e recebeu diversas distinções, incluindo doutorados honoris causa ortogados por várias universidades. Entre as distinções mais importantes estão as condecorações da Ordem Nacional da Legião de Honra e de Ordem das Artes e das Letras concedidas em 1962 pelo governo francês, a distinção da Ordem do Império Britânico concedida pela Rainha Elizabeth II do Reino Unido, a Médaille d’Or du Rayonnement Français concedida pela Academia Francesa em 1965 e o Prêmio Maria Moors Cabot concedido em 1965 pela Universidade Columbia. Em 1967, a Universidade de Harvard a fez Doutora Honoris Causa e em 1968 a Universidade Vishwa Bharati da Índia concedeu-lhe o mesmo título. Em 1977, tornou-se a primeira mulher eleita membro da Academia Argentina de Letras.[9]
- ↑ Álvarez Plá, Bárbara. «Vuelta al pasado en Villa Ocampo» diario Clarín, 1 de noviembre de 2013. Consultado el 16 de marzo de 2014.
- ↑ a b Enciclopedia Universal Clarín del Estudiante, p. 850
- ↑ Pérez, Paca. «Victoria Ocampo, la mujer que rompió todas las reglas»
- ↑ «Hace 30 años fallecía Victoria Ocampo». Argentina: diario La Nación
- ↑ González, Betina (2023). «Victoria, Jung y el conde: un triángulo de influencias». Revista Ñ, Clarín
- ↑ Muñoz Pace, pp. 12-3
- ↑ Amato, Alberto (1979). «Victoria Ocampo (1890-1979)». revista Gente'' (706)
- ↑ Vázquez (1991), p. 185
- ↑ Amato, Alberto (1979). «Victoria Ocampo (1890-1979)». revista Gente'' (706)