Usuário:André Koehne/Velho Chico

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Chico Véi[editar | editar código-fonte]

Coisas soltas 1[editar | editar código-fonte]

Porque exaurir as refs traz economia

Ref 1[editar | editar código-fonte]

[1]

É a terceira maior bacia brasileira, com extensão territorial de 640 000 km², e que em 2010 tinham uma população de 13 milhões de habitantes, nos seus 504 municípios.

Possui vários biomas em seu curso, desde o cerrado da nascente, a caatinga no seu curso médio, até a mata atlântica, na foz.

Corta cinco estados (Ba, Mg, Pe, Al e Se), mas sua bacia tem áreas em Go e no DF. Dada sua abrangência, é um rio de jurisdição federal.

Por ser um rio de planalto, seus declives apresentam grande potencial de geração energética, sendo estimado um total 13 670 MW, dos quais em 2010 10 433 MW já eram gerados.

Sua navegabilidade está em dois trechos: de Juazeiro em Pernambuco a Pirapora em Minas Gerais, com extensão de 1 371 km, e de Piranhas em Alagoas até a foz, com mais de 200 km.

Culturalmente o ribeirinho trazia muitas tradições, ligadas sobretudo ao catolicismo que, com o avanço das igrejas evangélicas, vem perdendo expressividade. Algumas tradições, contudo, sobrevivem em cidades como as baianas Juazeiro, Xique-Xique e Barra, sobretudo nesta última, como a procissão fluvial no dia 4 de outubro pelo santo padroeiro, as carrancas, o Nego D'água ou o Minhocão, ligados à crença nos espíritos dos mortos.

ref 2[editar | editar código-fonte]

É o quinto maior rio brasileiro e o décimo oitavo maior do mundo.

Sua bacia ocupa 8% do território brasileiro.

Por sua grande extensão, o governo federal dividiu a bacia em quatro partes, considerando os desníveis do relevo que corta: Alto São Francisco (da cabeceira até Pirapora); Médio e Sub-Médio (de Pirapora até a Cachoeira de Paulo Afonso, área em que o curso d'água se planeia); e o Baixo São Francisco (de Paulo Afonso até a foz).

Citação:

"Riacho do Navio corre pro Pajeú,
O rio Pajeú vai desaguar no São Francisco,
O rio São Francisco vai bater no meio do mar...”
Riacho do Navio, Luiz Gonzaga

Sua nascente está no Parque Nacional da Serra da Canastra, no chamado "chapadão da Zangaia", a 1 428 m de altitude, onde um monumento assinala seu olho d'água original.

A cachoeira Casca d'Anta é considerada o primeiro monumento natural do rio.

Possui uma vazão média anual de 2 980 m³/s

Outros ecossistemas registrados na desembocadura são a vegetação de dunas e os manguezais.

A primeira usina hidrelétrica da Região Nordeste foi construída pelo cearense Delmiro Gouveia no ano de 1913, na área da Cachoeira de Paulo Afonso. Com o nome de "Angiquinho", situava-se entre Sergipe e Alagoas e funcionou até 1960 quando ali foi erguida a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso.

Existem no seu curso as seguintes usinas geradoras de eletricidade: Três Marias (Minas Gerais); Sobradinho, Moxotó e Itaparica (entre Pernambuco e Bahia); Paulo Afonso (I, II, III e IV, entre Bahia com Alagoas); Xingó (entre Sergipe e Alagoas).

Os registros da presença humana remontam a 9 000 anos atrás.

Vários sítios arqueológicos foram submersos pelas represas de Sobradinho e de Xingó. Nesta última foi criado o Museu Arqueológico de Xingó, que guarda as peças ancestrais encontradas antes da formação do lago.

Lenda de Irati: o São Francisco seria, segundo essa lenda, fruto das lágrimas da índia Irati que, com saudade do companheiro que lutava com os brancos, chorou por dias seguidos, sentada numa pedra.

Opará significaria "rio-mar".

[2]

ref 3[editar | editar código-fonte]

[3]

Em 2003 Godinho e Godinho diziam que: "7, 6% do território nacional. Na classi-ficação mundial é o 34 rio de maior vazão (média anual de 2.800 m3. s-l) e, com seus 2.900km, o 31 em extensão (Welcomme, 1985), ressaltando-se que a literatura registra extensões variando entre 2.624 e 3.200 km (Barbosa, 1962)"

36,8% da bacia está em MG

Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) são os maiores núcleos urbanos ribeirinhos

maiores afluentes são: Paraopeba, das Velhas, Paracatu, Urucuia, Corrente e Grande

70% da vazão vem de MG (sério, Godinhos? Tou pasmo...)

Represas: Três Marias, única no terço superior; as outras 5 no terço inferior. Inundaram 6 250 km² aproximadamente, a maioria de terras férteis.

Sobradinho forma um lago de 4 214 km², formando um dos maiores espelhos d'água artificiais do mundo.

alto, 630 km, com curso rápido e água mais fria e oxigenada, médio, 1 090 km, trecho de planalto, fluxo mais lento, propenso a cheias submédio, 686 km, área com as barragens baixo, 274 km, planície, mais lento e sob influência do mar

A parte mineira da bacia é a que recebe maior número de poluentes, por ser mais povoado, o que afeta a qualidade da água de todo o rio com esgotos domésticos de cidades como BH, no rio das Velhas, resíduos industriais e de mineração, sendo frequente a mortandade de peixes.

piscosidade do bicho: mais de 150 espécies de peixes nativas foram registrados na bacia, e novas espécies ainda são identificadas. As principais de interesse pesqueiro são curimatá-pacu (Prochilodus argenteus), curimatá-pioa (Prochilodus costatus), dourado (Salminus brasiliensis), matrinchã (Brycon orthotaenia), piau-verdadeiro (Leporinus obtusidens), pirá (Conorhynchos conirostris) e surubim (Pseudoplatystoma corruscans); além desses espécies foram introduzidas, como tucunaré (Cichla spp.), corvina (Plagioscion squamosissimus), carpa (Cyprinus carpio), bagre-africano (Clarias gariepinus), tambaqui (Colossoma macropomum), tilápia (Oreochromis sp. e Tilapia sp.)

Sobre a importância da pesca, os autores registram: "Historicamente, o rio São Francisco foi uma das principais fontes brasileiras de pes-cado. Ele fornecia peixes suficientes para alimentar sua população ribeirinha e para atender ao mercado de outras regiões do Nordeste e do Sudeste do Brasil. A pesca era também uma das importantes fontes geradoras de recursos para sua população ribeirinha. Pescadores desportivos, provavelmente aos milhares, dirigiam-se anualmente às margens do rio. Centenas de estabelecimentos comerciais, como hotéis, restaurantes, clubes de pesca, peixarias e lojas, obtinham na pesca sua fonte principal ou secundária de recursos". Em 1985 havia vinte e seis mil pescadores no rio, mas esse número foi decrescendo com o passar dos anos e a diminuição de peixes, cuja atividade nunca foi mensurada devidamente, ou sequer disciplinada. As causas, segundo os autores, foi "poluição, uso inadequado do solo, normas pesqueiras impróprias, sobrepesca, destruição de habitat e barramento".

ref 4[editar | editar código-fonte]

[4]

Um museu na cidade baiana de Paulo Afonso reuniu, em 2022, 433 exemplares de 92 espécies da ictiofauna sanfranciscana, que serviu de base para a instalação de um museu da biota do rio.

O SF perdeu, entre 1985 e 2020, metade da sua superfície de água.

Tem um total de 168 afluentes, dos quais 36 são os mais significativos, a maioria na sua margem esquerda e os mais volumosos em MG (responsável por até 70% do volume), como Paraopeba, das Velhas, Abaeté, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha, Corrente e Grande.

ref 5 e desenvolvendo[editar | editar código-fonte]

No dia 3 de junho é comemorado o "Dia Nacional em Defesa do Rio São Francisco", que envolve diversos movimentos sociais e debates acerca de problemas relacionados à responsabilização social e ambiental de empresas que lucram com o uso de suas águas e debate problemas oriundos do uso indiscriminado por indústrias, siderúrgicas, mineradoras, geradores de eletricidade e recebimento do esgoto das centenas de agrupamentos humanos da sua bacia, e sobretudo a contaminação decorrente do uso de agrotóxicos.[5] A data foi instituída pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, e realiza a campanha "Eu Viro Carranca para Defender o Velho Chico".[6]

O Vale do São Francisco possui um dos maiores polos fruticultores do Brasil, produzindo em 2022 cerca de 1,5 milhão de toneladas ao ano de frutas e empregando em torno de 250 mil pessoas, sendo o maior produtor de mangas no país, que respondem por 750 mil toneladas da produção frutícola.[6]

Coisas soltas 2[editar | editar código-fonte]

Caberia a criação de uma Categoria:Cidades na bacia do rio São Francisco? Existe precedente? (sim! A Categoria:Cidades na Bacia do Tarim é um precedente!) Seriam ao menos 504... (minha Caetité, inclusa). Com a existência de um precedente, caberia dividir? Tipo Categoria:Cidades no Alto São Francisco, Médio, Sub-Médio e Baixo São Francisco? (isso diminuiria a superpopulação... Minha Caetité iria para o Médio - e para a bacia do Rio de Contas, que somos um divisor de águas onde nascem o Rio Santo Onofre e os afluentes que formam o Rio das Rãs no Velho Chico, e o rio São João, na outra)

Não existe artigo para Adutora do Algodão? Esse bicho faz com que eu seja uns 90% formado, na minha parte aquosa do corpo, da água do Chico Véi... Feito

ÁRVORE DE CATEGORIAS[editar | editar código-fonte]

  1. Rio São Francisco : Bibliografia sobre o rio São Francisco /
    1. Bacia do rio São Francisco : Lista de peixes
      1. Rios da bacia do rio São Francisco
      2. Cidades na bacia do rio São Francisco (VAZIA)
        1. Cidades no Alto São Francisco
        2. Cidades no Médio São Francisco
        3. Cidades no Sub-Médio São Francisco
        4. Cidades no Baixo São Francisco

Intro[editar | editar código-fonte]

Notas e referências[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. Regina Celeste de Almeida Souza; Alba Regina Neves Ramos (2010). «Rio São Francisco: cultura, identidade e desenvolvimento». Revista de Desenvolvimento Econômico. Consultado em 11 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 23 de agosto de 2020 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome atlas2002
  3. Alexandre Lima Godinho; Hugo Pereira Godinho (2003). «Breve visão do São Francisco, p. 15-24» (PDF). Consultado em 13 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 13 de fevereiro de 2019. Capítulo extraído de: H.P. Godinho & A.L. Godinho (org.). Águas, peixes e pescadores do São Francisco das Minas Gerais. Belo Horizonte: PUC Minas, 468 p. 
  4. Juciana Cavalcante (9 de junho de 2022). «Espécies de peixes nativos do Rio São Francisco são catalogadas em museu na Bahia». Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Consultado em 27 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 31 de maio de 2023 
  5. Iyalê Tahyrine (3 de junho de 2020). «Dia nacional em defesa do rio São Francisco: "O agronegócio é o grande vilão"». Brasil de Fato. Consultado em 29 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 6 de junho de 2020 
  6. a b «Dia Nacional em Defesa do Rio São Francisco é celebrado com campanha na Bahia». G1. 3 de junho de 2022. Consultado em 29 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 3 de junho de 2022 


Depósito de imagens[editar | editar código-fonte]

Serão ou não usadas. Mas vamos catando lá e colando cá...

O holandês Frans Post retratou a desembocadura do rio em 1638 (ou 1639) tendo o "Forte Maurício" ao fundo e uma capivara (animal então desconhecido na Europa) e um cacto no primeiro plano. Intitulada Le Rio San Francisco et le fort Maurice, avec un "capivara" (gros rongeur) au premier plan, au Brésil, está em exposição na sala 838 (ala Richelieu, nível 2) do Museu do Louvre em Paris. Medindo 62 cm de altura por 95 cm de largura, a pintura chegou a ser identificada como “Paisagem do Senegal”. A assinatura possivelmente foi retocada e a data provável seria 1639 ou 1638 (embora a leitura de 1635 seja possível, por razões cronológicas foi descartada).[1]

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PREDEF[editar | editar código-fonte]

  1. Insitucional (8 de setembro de 2020). «Le Rio San Francisco et le fort Maurice, avec un "capivara" (gros rongeur) au premier plan, au Brésil» (em francês). Museu do Louvre. Consultado em 13 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2022