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Valmecir José Margon

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Baiano
Baiano
Baiano pelo Náutico em 1982.
Informações pessoais
Nome completo Valmecir José Margon
Data de nascimento 14 de maio de 1953
Local de nascimento Colatina, Espírito Santo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Apelido Baiano
Informações profissionais
Posição Meio-campista
Clubes de juventude
1969
1970-1971
1971
1971-1972
União Colatinense
Rio Branco
Desportiva Ferroviária
Rio Branco
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1972-1979
1979-1980
1980-1981
1982
1982
1983-1986
1987-1989
1989
Rio Branco
Desportiva
Santa Cruz
Náutico
Fluminense
Náutico
Sport
Central
00319 00(74)
005 00(0)
0081 00(62)
0022600(181)
001600(3)
000 00(0)
0012200(57)
003200(13)

Valmecir José Margon[1], mais conhecido como Baiano (Colatina, 14 de maio de 1953[2]), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista. Baiano iniciou sua carreira no seu estado natal, Espírito Santo, mas fez história no estado de Pernambuco e foi ídolo dos três principais clubes de Recife: Santa Cruz, Náutico, e Sport.

Baiano começou sua carreira em clubes da sua região, sendo revelado pelo União Colatinense. Dribles curtos, bom cabeceador e cobrador de faltas, não demorou muito para chamar a atenção de diversos clubes das capitais brasileiras, tendo sido contratado pela Desportiva Ferroviária, de Cariacica, sucedido por uma longa passagem pelo Rio Branco Atlético Clube de Vitória, capital do Espírito Santo. O auge da carreira de Baiano foi no estado de Pernambuco, em Recife foi ídolo dos três principais clubes do estado: Santa Cruz, Náutico e Sport. Sendo três vezes artilheiro do Campeonato Pernambucano, em 1981, com 37 gols, e em 1982 e 1983, ambas com 40 gols marcados.

Nascido em Colatina, no Espírito Santo, assinou contrato profissional com o Rio Branco Atlético Clube, de Vitória, aos dezessete anos, em 1970, depois de ter impressionado olheiros locais em um torneio pelo União Colatinense, clube do município onde morava, Colatina, situado no interior do estado do Espírito Santo, na Região Sudeste do país. Ainda nas categorias de base, chegou a participar de algumas partidas no Campeonato Capixaba de 1970 (marcando um gol), ajudando o Rio Branco a conquistar o título.[3]

Após destacar-se novamente com o Rio Branco nos juniores Taça de Prata, em 1970 foi emprestado para a Desportiva Ferroviária, de Cariacica, mas logo retornou para o Rio Branco, subindo para o profissional em 1972. Baiano permaneceu no Rio Branco até o fim da década, com vez ou outra sendo emprestado para a Desportiva Ferroviária, em 1979, deixou o clube quando não teve o seu contrato renovado ao ser contratado pelo Santa Cruz de Recife.

Baiano (à esquerda) com camisa do Santa Cruz, ao lado do jogador do Sport, Roberto Coração de Leão (à direita), em 1981.

Baiano atraiu os olhares dos dirigentes do clube pernambucano ao ser observado durante uma partida em novembro de 1979, entre Rio Branco e Santa Cruz, no Arruda, onde Baiano marcou dois gols e realizou um passe seguido de um gol que resultou no empate de 3x3. Isso foi o suficiente para Baiano ser vendido para o Santa Cruz, em janeiro de 1980.[3]

Baiano jogou duas temporadas no Santa Cruz: 1980 e 1981 quando foi artilheiro do Campeonato Pernambucano, marcando 38 gols, ao lado dos veteranos Sena e Dadá Maravilha.[4]

Em 1982, Baiano teve seu passe vendido para o Clube Náutico Capibaribe, rival do Santa Cruz em Recife, no mesmo ano foi novamente artilheiro no Campeonato Pernambucano, com 40 gols, naquele ano brilhou em nível nacional tendo conquistado a chuteira de ouro como maior artilheiro do Brasil marcando 21 gols na Taça de Ouro.[5][6] Baiano foi vencedor, por dois anos consecutivos (1982/83), da Bola de Prata da revista Placar.[7] Em 1983, foi novamente artilheiro do Campeonato Pernambucano, com 40 gols.

Em 1982, teve transferência para o Fluminense, do Rio de Janeiro, apesar disso, não teve o mesmo sucesso no Tricolor das Laranjeiras, ao todo fez cinco gols em cinco meses, sendo duramente criticado pela torcida do Flu.

Retorno ao Náutico

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Baiano retornou ao Náutico em janeiro de 1983. Em 1984, com Mirandinha e Baiano no time, o Náutico quebrou um jejum de dez anos sem títulos no Campeonato Pernambucano. Em 1985 foi bicampeão do Campeonato Pernambucano daquele ano.[8]. Na sua volta, Baiano se consagrou ídolo do Náutico nos anos 80 por sua versatilidade como lateral-esquerdo, entrega total em campo e forte identificação com o clube, Baiano é o quarto maior artilheiro do Clube Náutico Capibaribe, com 181 gols, atrás de Kuki, com 184, Fernando Carvalheira com 185, e Bita, com 223 gols marcados.[9]

Rio Branco-ES
Náutico
Sport

Prêmios individuais

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Referências

  1. «Ídolos inesquecíveis 5: Baiano». ge. 25 de março de 2014. Consultado em 28 de setembro de 2024 
  2. «O baiano que mais contribuiu com Pernambuco». Diario de Pernambuco. 13 de janeiro de 2012. Consultado em 28 de setembro de 2024 
  3. a b CORDEIRO, Carlos Celso; OLIVEIRA, Lucídio José de; VIEIRA, Roberto (2014). Reis do futebol em Pernambuco: Goleadores. [S.l.]: Livro Rápido. p. 177 
  4. «Baiano, 1980 - 1981 - 2015». Arquivo Coral. Consultado em 27 de setembro de 2024 
  5. ARAGÃO, Lenivaldo (1982). O recordista da artilharia. [S.l.]: Abril 
  6. REZENDE, Marcelo (1983). Quem ficou craque depois da decisão?. [S.l.]: Abril 
  7. OLIVEIRA, Lucídio José de. Ídolos em tardes noites Alvirrubras. Olinda, Pernambuco, Brasil: [s.n.] p. 191. ISBN 9788584692521 
  8. «Baiano - Que fim levou? - Terceiro Tempo - UOL». Terceiro Tempo. Consultado em 27 de setembro de 2024 
  9. «Top 10: os maiores jogadores da história do Náutico». Futebol Na Veia. Consultado em 27 de setembro de 2024