Yamaha RD 350: diferenças entre revisões

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Emfim, a RD350, seja qual for o ano, foram sempre cercadas de muitas lendas e histórias. Muitas delas infelizmente depreciam esta moto, que sem dúvida foi a mais esportiva das motos em série já produzidas. Não obstante isso, podemos deixar de chamar a Rd de moto e sim de MITO!!!!!
Emfim, a RD350, seja qual for o ano, foram sempre cercadas de muitas lendas e histórias. Muitas delas infelizmente depreciam esta moto, que sem dúvida foi a mais esportiva das motos em série já produzidas. Não obstante isso, podemos deixar de chamar a Rd de moto e sim de MITO!!!!!

Para mais informações, acesse o www.trintaecinco.com.br e saiba tudo sobre as RD350LC/R YPVS e motores 2T.
Colaboração parcial: Fabio Santos - SKUL 35HP


=== Seu Motor ===
=== Seu Motor ===

Revisão das 23h27min de 7 de dezembro de 2008

Yamaha RD350
Visão geral
Nomes
alternativos
Viuva Negra, RD LC, RD YPVS
Fabricante Yamaha
Ficha técnica
Motor 2T, 350cc, 2 cilindros
Transmissão 6 marchas
Layout Esportiva
Modelos relacionados TZR
RZ350
Dimensões
Comprimento 2.120 mm
Entre-eixos 1.385 mm
Largura 690 mm
Altura 1.190 mm
Peso 176 kg (em ordem de marcha)
Consumo 14 km/L
Cronologia
RD350 AC (Air Cooled)

No Brasil

A Yamaha RD 350 (também conhecida como Viúva Negra) é uma série de motocicletas que foi produzida entre 1973 e 1993, no Brasil sua produção começou em 1986 com o modelo RD350LC YPVS.

Suas precursoras foram a DS7 e a R5 de 70 a 72. Da união de tecnologia dessas duas máquinas foi criada a linha RD em 1973 com os modelos 90, 125, 200, 250 e 350cc, todas refrigeradas a ar. A evolução da linha RD350 se deu da seguinte maneira: 1973 a 1975>> RD350A 1976 a 1977>> RD350bB sendo descontinuada no ano de 1978 com a chegada da RD400, sendo produzida de 1976 a 1979.

Em 1980 a Yamaha volta às 350cc, devido a simpatia que esta despertava em seu público. Sendo assim, em 1980 era lançada a RD350LC (sem o YPVS) com potência de 45CV a 8500 rpm, monoamortecimento central e refrigeração líquida.

Em 1982 ganharia o famoso sistema YPVS(Yamaha Power Valve System), suspensão traseira monocross.

Em 1986 passa a ser produzida no Brasil com novo visual e carenagem semi-integral e já em 1987 uma decisão da Yamaha centraliza a produção das RD350 em nosso país, sendo exportada para o resto do mundo e descontinuada no Japão. Assim a RD350 no ano de 1988, ganha carenagem integral, discos de freios vazados, suspensão dianteira Showa e um novo nome, RD350R, adequando-se ao exigente mercado externo.

Em 1991 recebe sua última reestilização, passando a contar com carenagem totalmente fechada no estilo da CBR600 e Suzuki RGV. Ganha novos faróis duplos seguindo o mesmo padrão de estilo das FZR. Teve sua produção encerrada para o mercado brasileiro em 1992, sendo que seus últimos modelos foram vendidos no ano de 1993.

Ainda assim, foram produzidas para o mercado italiano, alemão e espanhol até o ano de 1995, quando infelizmente saíram totlmente de produção, deixando uma enorme legião de fãs e adoradores órfãos por todos os cantos do planeta.

Obs. Apelido "Viúva Negra": poucos sabem a realidade, talvez porque a fêmea devora o macho após a cópula, não seria concidência, devido a rapidez do despejo de potência e deficiência nos freios, a motocicleta realmente era viúva, porque levou à morte de muitos motociclistas.

Uma resalva ao apelido "Viúva Negra". Este apelido se deve à grande ineficiência dos freios das RD´s 250/350 anos 70, que povoavam as ruas brasileiras, importadas entre 73 e 76. Seus enormes freios a tambor e disco simples na dianteira eram ineficientes para frear uma moto que atingia velocidades de 180 km/h com extrema facilidade. Não diferente também o fato de essas motos entregarem toda a sua potência quando o motor atingia seus 5000 / 6000 giros.

Isto tinha um efeito devastador sobre os pilotos inexperientes da época, que, por sinal, não usavam, na sua imensa maioria, nenhum equipamento de segurança. Sendo assim as RD350LC YPVS da atualidade herdaram o apelido.

Mesmo sendo motos muito mais avançadas tecnologicamente, e muito mais potentes, tinham uma distribuição de potência e torque muito mais linear que suas antecessoras, devido ao sistema YPVS, que serve para que a moto tenha maior aproveitamento do torque e da potência, desde as rotações mais baixas, sendo assim mais linear, e não agindo como um "Turbo" como muitas pessoas pensam.

Emfim, a RD350, seja qual for o ano, foram sempre cercadas de muitas lendas e histórias. Muitas delas infelizmente depreciam esta moto, que sem dúvida foi a mais esportiva das motos em série já produzidas. Não obstante isso, podemos deixar de chamar a Rd de moto e sim de MITO!!!!!

Seu Motor

Seu motor 2T produz 55cv e sua velocidade máxima é de 199 km/h. Sua aceleração de 0 à 100km/h é de 5,4s, e seu consumo médio na cidade fica entre 12km/l e 14km/l. Extremamente veloz, sua principal concorrente no Brasil era a Honda CBX 750. Não raramente aconteciam disputas para ver quem era a mais rápida. Disputas essas sempre apertadas, não dando muita margem nem para RD350, nem para CBX 750, se julgar absoluta sobre a outra. Porém, dada a facilidade do motor 2T em se extrair potência, as RD 350 "envenenadas" acabavam por vencer a grande maioria das disputas.

O Mito

A Yamaha RD350 foi a primeira moto 2T a utilizar o sistema YPVS (Yamaha Power Valve System), que consiste em uma válvula controlada por um microprocessador. Essa válvula localiza-se na saída de escape do cilindro, e varia sua abertura para dar maior compressão em baixas rotações. Dessa forma minimiza uma das características dos motores 2T, que é a falta de torque em baixas rotações. Conforme aumenta o giro do motor, essa válvula se abre progressivamente a partir de 5.500rpm até 9.000rpm, quando ela está totalmente aberta. Esse sistema acabou sendo implantado pelas demais marcas, porém com nomes diferentes, e algumas sutis alterações.

Também foi a moto pioneira no mundo no uso do quadro de berço-duplo e suspensão traseira mono-amortecida de série. Seu quadro foi o precursor dos famosos quadros DeltaBox de alumínio desenvolvidos pela Yamaha, e posteriormente utilizados pelas demais marcas. Vinha equipada com 3 freios à disco, e rodas de alumínio.

Referências