Mitologia de Creta

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Creta é uma das macroilhas localizadas no mar mediterrâneo, especificadamente no mar Egeu. Segundo a mitologia, Creta possui uma longa intimidade com a história cósmica, especialmente com Zeus.

Zeus[editar | editar código-fonte]

A mutilação de Urano por Saturno (Cronos).

Após Cronos ter castrado seu pai, o titã tornou-se o novo senhor dos céus e desposou sua irmã Reia. Um oráculo de seu pai profetizou que um de seus filhos iria destroná-lo, pelo que Cronos toda vez que sua esposa dava luz a um filho, o devorava. No entanto, Reia, triste com o destino de seus filhos, resolve não entregar seu último filho, Zeus. Reia, então, envia seu filho para Creta,[1][2] onde é criado pela cabra Amalteia, e no lugar deste, entrega a Cronos uma pedra embrulhada. Anos depois, a cabra revela a Zeus sua origem e o fim de seus irmãos, o que provoca ódio no deus, a ponto de este aliar-se com sua tia titânide Métis, de quem recebe uma poção que Cronos deveria tomar para vomitar seus parentes.[3] Cronos tomou a poção e com isso regurgitou seus filhos já crescidos que aliaram-se a Zeus contra Cronos. Este, a seu turno, aliou-se com outros titãs liderados por Atlas, o que deu início à titanomaquia ou Guerra dos Titãs. Para a derrocada dos titãs, Zeus libertou seus tios que haviam sido presos no Tártaro, os ciclopes e os hecatônquiros. Como resultado, os titãs foram completamente aniquilados e todos, exceto Atlas que recebeu o castigo de sustentar a abóbada celeste, foram enviados para o Tártaro, o que deixou o caminho livre para uma nova divisão celeste: Zeus tornou-se senhor dos céus e da terra, e seus irmãos Poseidon e Hades, tornaram-se senhores dos mares e do subterrâneo, respetivamente.[4]

Saturno devorando seu filho.

Atlas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Atlântida

Atlas tornou-se conivente com a causa titã na guerra cósmica, pois os deuses haviam destruído seu reino, Atlântida, um próspero reino insular que corrompeu-se, o que causou fúria entre os deuses, que enviaram um dilúvio para a região, a qual pereceu sob as águas.[3] Muitos identificam que a erupção do vulcão Santorini e as respectivas consequências para a civilização minoica poderiam ser a origem do famoso mito de Atlântida.[5][6]

Reis de Creta[editar | editar código-fonte]

Cres[editar | editar código-fonte]

Da união dos cuteres (deuses campestres que protegeram Zeus quando criança) e das irmãs hecatérides, surgiram os sátiros, as oréades e a tribo dos curetes, os primeiros cretenses. Essa tribo era formada por 100 jovens sendo que um deles, Cres, tornou-se rei de Creta. Cres reinou em Creta em 1 964 a.C. ou 1 887 a.C.. Segundo Jerônimo de Estridão, Cres era autóctone, e os curetes sequestraram e criaram Zeus.[7]

Téctamo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Téctamo
Queda dos Titãs.

Téctamo, oficialmente o primeiro rei cretense, filho de Doro, havia chegado na ilha com um grupo de eólicos e pelasgos e havia desposado a filha de Creteu que deu à luz seu filho e sucessor Astério.[8]

Astério[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Astério

Durante seu reinado, Astério casou-se com a princesa Europa, filha de Agenor, rei da Fenícia, e irmã de Cadmo o fundador de Tebas, Fênix da Fenícia, Cílix da Cilícia e Tasos; havia sido raptada por Zeus em forma de touro e com ele havia tido três filhos: Radamanto, Sarpedão e Minos.[9] Astério acabou por adotar as crianças.[10][11][12]

Licasto[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Licasto (rei de Creta)

Licasto, segundo certas fontes (entre elas Diodoro Sículo), foi um rei de Creta, de forma que houvesse em Creta dois reis de nome Minos; o primeiro era filho de Zeus e Europa; o segundo foi o senhor dos Mares. Segundo Diodoro, o primeiro Minos sucedeu a Astério no poder. Este casou-se com Ithone, filha de Lyctius, e desta união nasceu Licasto. Licasto casou-se com Idê, filha de Corybas e desta união nasceu o segundo Minos.[13]

Minos[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Minos, Sarpedão (irmão de Minos) e Radamanto
«Ali está Minos», A divina comédia (Inferno, canto V, linha 4).

Após a morte de Astério, houve uma rivalidade entre os filhos de Europa, pois estes haviam apaixonado-se pelo mesmo homem, Mileto, filho de Apolo e Aria, filha de Cleochus. Por Mileto preferir Sarpedão, Minos entrou em guerra aberta contra ambos, o que causou a fuga destes para a Cária. Segundo outra versão, o motivo da briga foi Atymnius, filho de Zeus e Cassiepea. Mileto fundou a cidade de Mileto e Sarpedão se aliou a Cílix, em guerra com os lícios.[14] Outra versão afirma que Radamanto também foi exilado da ilha tendo ele ido para a Beócia, e seu irmão Sarpedão para a Anatólia onde conquistou os mílios e terminou como rei destes.[15][16][17][18] Radamanto quando morreu tornou-se um dos três juízes do inferno.[19]

Minos fez as leis dos cretenses, e se casou com Pasífae, filha de Hélio e Perseis, no entanto, segundo Asclepíades, Minos casou-se com Creta, filha de Astério. Seus filhos foram Catreu, Deucalião, Glauco e Androgeu, e suas filhas foram Acalle, Xenodice, Ariadne e Fedra;[20] além destes, ele teve filhos com a ninfa Paria, Eurimedonte, Nephalion, Chryses e Philolaus, e com Dexithea ele teve o filho Euxanthius.[14]

Pasífae havia enfeitiçado Minos para que sempre que tentasse traí-la, bestas sairiam do corpo de seu marido e matariam sua amante; no entanto, Minos acabou por ter um caso com Prócris, filha de Erecteu e esposa de Céfalo, que antes já havia se prostituído para Pteleon, e havia fugido para Creta quando foi descoberta. Minos ofereceu a ela um cachorro veloz e um dardo que jamais errava o alvo e esta, em troca, ofereceu a ele uma raiz que permitiria que fossem para cama. No entanto, temendo Pasífae, Prócris regressou para Atenas.[21]

O Minotauro e o labirinto[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Minotauro

Minos ansiava governar sobre Creta, no entanto, seu reinado era constantemente contestado o que o levou a pedir que um touro emergisse do mar para ser sacrificado em sua homenagem, durante um sacrifício a Posidão; este atendeu o pedido, mas Minos, ao invés de sacrificar o touro, o colocou junto de seu rebanho e sacrificou outro touro no lugar.[22] Em represália, Posidão fez com que o touro se tornasse selvagem e que Pasífae se apaixonasse por ele.[23]

O minotauro.

Após ser banido de Atenas por ter assassinado Perdix,[24] Dédalo, um famoso arquiteto e inventor ateniense, refugiou-se em Creta[25] e lá construiu um aparelho mecânico de madeira no formato de uma vaca para que Pasífae pudesse copular com o touro. Da união do touro com Pasífae nasceu Astério, mais conhecido como Minotauro (criatura metade homem, metade touro), que foi encerrado no labirinto construído por Dédalo a mando de Minos.[23]

Androgeu e o tributo de Atenas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Androgeu

Androgeu havia vencido todas as provas dos jogos panatenaicos suscitando a inveja do rei Egeu, que acaba por mandar assassinar o príncipe.[26] Minos invade então a Ática mas não logra tomar Atenas. Reza a Zeus para que este provoque peste e fome à cidade. Com a derrota do rei Egeu, Minos impôs um tributo de sete rapazes e sete moças que deviam ser sacrificados ao Minotauro anualmente.[27]

Teseu e o minotauro[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Teseu

Teseu, filho de Egeu, decidiu voluntariamente ser um dos escolhidos para irem a Creta serem devorados pelo Minotauro, prometendo a seu pai que iria matá-lo e se voltasse vitorioso, o navio, que habitualmente possuía velas pretas, teria velas brancas. Chegando em Creta, os jovens e donzelas são exibidos a Minos, e, durante a exibição, Ariadne avista Teseu e acaba por apaixonar-se por ele.[26] Com a promessa de que levaria Ariadne para Atenas, Teseu recebe dela um novelo de lã encantado (o fio de Ariadne) e uma espada, que Teseu usou para matar a fera.[28] Em outra versão, o herói mata a criatura a socos;[29] ainda segundo outra versão, foi com a espada de ouro de seu pai, que Teseu alcançou a vitória.[30]

Teseu esfaqueando o minotauro.

Para não perder-se durante o caminho, Ariadne segurou uma das pontas do novelo que se desenrolava a medida que Teseu adentrava no labirinto. Uma versão alternativa diz que o novelo foi preso na porta do labirinto.[29] No meio do labirinto Teseu matou a fera, libertou os atenienses e retornou pelo mesmo caminho por onde havia adentrado.[30] Após o grandioso feito, Teseu foge para seu navio acompanhado de Ariadne e os atenienses, no entanto, não zarpa da ilha antes de fender o casco dos navios cretenses.[26]

Durante a viagem de regresso Teseu aportou na ilha de Naxos para coletar água. Ariadne foi abandonada por Teseu na ilha, uma ocorrência para a qual há várias explicações: uma tempestade desviou o barco de Teseu; Minerva apareceu-lhe nos sonhos e ordenou que o fato fosse realizado; Teseu já era casado; Dioniso apaixonou-se por Ariadne, e acabou por enfeitiçar Teseu para esquecê-la;[30] Dioniso ordena a Teseu que este abandone a jovem na ilha.[29] Quando estavam próximos da costa de Atenas, Teseu tomado pela imensa alegria, esqueceu-se de trocar as velas do barco para brancas, fazendo com que Egeu, em um momento de desespero, se lançasse ao mar que hoje tem seu nome para homenageá-lo.[28]

Dédalo e Ícaro[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Dédalo e Ícaro
Dédalo e Ícaro.

Quando Minos descobriu que Dédalo tinha feito a vaca para Pasífae, este fugiu de Creta, com a ajuda da rainha.[31] Ícaro (filho de Dédalo) foge com seu pai, mas acaba por morrer em um acidente naval na ilha que passou a se chamar Icária.[32] Diodoro apresenta a versão alternativa de que Dédalo fugiu de Creta voando: com seu engenho inigualável, constrói para si e para seu filho dois pares de asas, ligadas com cera.[33] Ícaro, deslumbrado com a beleza do firmamento, sobe demasiado e o Sol derrete a cera de suas asas, precipitando-o nas águas do mar Egeu, enquanto Dédalo consegue chegar à Sicília.[34]

Morte de Minos[editar | editar código-fonte]

Dédalo passou um bom tempo trabalhando para o rei Cócalo, construindo várias maravilhas.[35] Minos, porém, quando soube que Dédalo tinha se refugiado na Sicília, resolveu fazer uma campanha contra a ilha. Desembarcando com uma grande força na ilha, no local chamado a partir de então de Heracleia Minoa, Minos demandou de Cócalo que entregasse Dédalo para ele ser punido,[36] porém, o rei, trouxe Minos como convidado ao seu palácio, e assassinou-o durante o banho, fervendo-o em água quente. Cócalo devolveu o corpo de Minos aos cretenses, dizendo que ele tinha se afogado no banho;[37] os cretenses o enterraram na Sicília,[38] no lugar onde mais tarde foi fundada a cidade de Acragas, e lá seus restos ficaram até que Terone, tirano de Acragas, devolveu seus ossos para os cretenses.[39]

Após sua morte, Minos tornou-se, assim como Radamanto e Éaco, um dos três juízes do inferno, sendo ele o juiz responsável pelo veredito final.[19]

Catreu[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Catreu
A morte de Hipólito

Catreu sucedeu a Minos como rei de Creta. Catreu tinha três filhas, Aérope, Clímene e Apemosyne, e um filho, Altémenes. Catreu perguntou a um oráculo como ele iria morrer, e este respondeu que ele seria morto por um de seus filhos. Altémenes soube do oráculo, e mudou-se com Apemosyne para Rodes, onde assassinou sua irmã aos chutes quando ela disse que tinha perdido a virgindade para Hermes.[40] Aérope e Clímene foram entregues por Catreu a Náuplio para serem vendidas como escravas. Aérope se casou com Plístene, e deste casal nasceram Agamemnon e Menelau. Clímene se casou com Náuplio, com quem teve Oeax e Palamedes. Quando Catreu ficou velho, querendo legar o reino a seu filho Altémenes, viajou para Rodes, onde, confundido com um pirata, foi morto por seu filho, que se matou em seguida.[41]

Deucalião[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Deucalião (cretense)

Deucalião sucedeu a seu irmão no trono de Creta, além de ter sido ele o senhor que liderou as tropas cretenses, juntamente com seu filho Idomeneu, para a Guerra de Troia. Ele teve dois filhos legítimos, Idomeneu e Crete, e um ilegítimo, Molus[42]. Foi durante seu governo que ocorreu o casamento entre sua irmã Fedra e Teseu.[28] O casamento visava um fortalecimento das relações entre Creta e Atenas. Segundo Pseudo-Apolodoro, a ex-mulher de Teseu, Hipólita ou Antíope, irrompeu durante o casamento contra os convidados, ameaçando matar a todos; no entanto, rapidamente os convidados fecharam a porta na cara desta, que foi posteriormente assassinada. Outra versão conta que Teseu matou-a durante um combate.[29]

Cavalo de Troia

O filho de Teseu, Hipólito, não possuía interesse em contrair matrimônio, ou, ao menos, manter relacionamento com mulheres, tendo apenas a caça e os passeios no bosque como suas ocupações. Afrodite acabou por interessar-se pelo garoto, no entanto, este a repudiou o que provocou ódio na deusa que, para se vingar, fez com que sua madrasta se apaixona-se intensamente por ele, contudo, assim como fez com a deusa, Hipólito repudiou-a que para vingar-se dele, mentiu a Teseu afirmando que Hipólito tentou violentá-la. Teseu, enfurecido, expulsou seu filho da cidade e pediu a Posidão que o castigasse e o deus, respondendo ao pedido, fez com que um monstro terrível emergisse do mar enquanto Hipólito passeava de biga perto do mar, o que assustou os cavalos e provocou a destruição da biga e a morte do garoto. Hipólito, no entanto, acabou por ser ressuscitado por Ártemis com a ajuda de Esculápio.[28] Fedra, ao perceber o que havia causado, suicidou-se por enforcamento.[29]

Idomeneu[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Idomeneu

Idomeneu foi um dos grandes heróis da Guerra de Troia. Foi um dos defensores principais quando a maioria dos outros heróis aqueus estava ferido, e chegou a lutar brevemente com Heitor, repelindo seu ataque.[43] Ele foi um dos aqueus que entrou no Cavalo de Troia. Idomeneu matou treze homens e pelo menos uma amazona, Bremusa.[44][45]

No regresso da guerra, a frota por ele comandada foi surpreendida por uma violenta tempestade. Idomeneu prometeu ao deus do mar, Posidão, o sacrifício do primeiro ser humano que encontrasse em terra em troca da salvação da sua vida. Quis o acaso que a primeira pessoa que avistou fosse o seu filho. Idomeneu não cumpriu a promessa, o que provocou a ira dos deuses, que lançaram a peste sobre Creta. Segundo Pseudo-Apolodoro, Idomeneu não voltou a reinar sobre Creta ao voltar da guerra. Em decorrência da praga que assolava Creta, os cretenses enviaram-no para um exílio na Calábria, Itália.[46] Noutra versão, ele foi expulso de Creta por Leuco, que conspirou com a esposa de Idomeneu, Meda, para se tornar rei.[47] Leuco, porém, matou Meda e sua filha Clisithyra, se tornou tirano de dez cidades de Creta, e expulsou Idomeneu quando este desembarcou na ilha.[48]

Referências

  1. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 1.1.6.
  2. Higino I (século), p. CXXXIX.
  3. a b Wilkinson 2010, pp. 18-19.
  4. Hesíodo 2010, p. 49-50.
  5. H. Lilley (20 de abril de 2007). «A onda que destruiu Atlântida» (em inglês). BBC News Online 
  6. D. Vergano (27 de agosto de 2006). «O deuses! Antigo vulcão poderia ter explodido mito da Atlântida» (em inglês). USA Today 
  7. Jerônimo de Estridão, Chronicon
  8. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.60.2.
  9. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.1.1.
  10. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. III.1.2.
  11. Homero 2011a, p. XII.292.
  12. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.1.2.
  13. Diodoro Sículo século I a.C., p. IV,60.3.
  14. a b Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.1.2..
  15. Diodoro Sículo século I a.C., p. 5.79.3.
  16. Pausânias 160–176, p. 7.3.7.
  17. Estrabão século I, p. 12.8.5.
  18. Heródoto c. 440 a.C., p. 1.173.
  19. a b Platão c. 387 a.C., p. 424A.
  20. Hesíodo século VIII a.C., p. 119.
  21. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.15.1.
  22. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.1.3.
  23. a b Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.1.4.
  24. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.76.6.
  25. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.77.1.
  26. a b c Salles 2008, pp. 32-33.
  27. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.15.8.
  28. a b c d Bulfinch 2006, pp. 203-207.
  29. a b c d e Pavam 2006, pp. 48-50.
  30. a b c Wilkinson 2010, pp. 50-51.
  31. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.77.5.
  32. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.77.6.
  33. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.77.8.
  34. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.77.9.
  35. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.78.1-5.
  36. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.79.1.
  37. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.79.2.
  38. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.79.3.
  39. Diodoro Sículo século I a.C., p. 4.79.4.
  40. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.2.1.
  41. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.2.2.
  42. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 3.3.1.
  43. Ilíada, repetidos aparecimentos
  44. Quinto de Esmirna século IV a.C., p. I.329.
  45. Higino I (século), p. CXXIV.
  46. Virgílio 19 a.C., p. III, 400.
  47. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 6.9.
  48. Pseudo-Apolodoro século I ou II, p. 6.10.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]