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:[[Ficheiro:TDE.webp|alt=TDE|miniaturadaimagem|TDE - Teoria da Degeneração das Espécies]]''Este artigo trata do significado social-filosófico de degeneração. Para outros significados associados ao tema, ver [[degenerescência]].''
:[[Ficheiro:TDE.webp|alt=TDE|miniaturadaimagem|TDE - Teoria da Degeneração das Espécies]]''Este artigo trata do significado social-filosófico de degeneração. Para outros significados associados ao tema, ver [[degenerescência]].''


A ideia de '''degeneração''' exerceu uma grande influência na [[ciência]], [[arte]] e [[política]], dos [[década de 1850|anos 1850]] aos [[década de 1950|anos 1950]], tendo suas expressões modernas nas defesas científicas sobre entropia genética (tendência de acúmulo de mutações nas populações) defendida por diversos cientistas contemporâneos como [[John C. Sanford]] e outros, os quais estudam o aumento da prevalência de doenças, na humanidade, animais e plantas. A ideia de degeneração ganhou destaque em publicações científicas <ref>{{Citar periódico |url=https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29116373/ |titulo=The fundamental theorem of natural selection with mutations |data=junho de 2018 |acessodata=2021-04-05 |jornal=Journal of Mathematical Biology |número=7 |ultimo=Basener |primeiro=William F. |ultimo2=Sanford |primeiro2=John C. |paginas=1589–1622 |doi=10.1007/s00285-017-1190-x |issn=1432-1416 |pmc=5906570 |pmid=29116373}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.worldscientific.com/doi/abs/10.1142/9789814508728_0012 |titulo=Using Numerical Simulation to Test the ?Mutation-Count? 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Sanford]], como seu principal proponente resumindo em seu livro "''Genetic Entropy & the Mystery of the Genome"'' (2005, 2008). <ref>{{Citar livro|título=Genetic Entropy & the Mystery of the Genome|ultimo=Sanford|primeiro=John C.|data=2005-10-25|editora=Ivan Press|isbn=978-1-59919-002-0}}</ref><ref>{{Citar livro|título=Genetic Entropy & the Mystery of the Genome 3rd Ed.|ultimo=Sanford|primeiro=John C.|editora=FMS Publications|ano=2008|páginas=248|isbn=978-0-9816316-0-8}}</ref> . Mais tarde [[Gerald Crabtree]], scopus 111, um dos mais relevantes cientistas da atualidade, defendeu tese em Stanford que estamos ficando mais degenerados e retardados e publicou na prestigiada Trends.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.cell.com/trends/genetics/abstract/S0168-9525(12)00158-8 |titulo=Our fragile intellect. 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A ideia de '''degeneração''' exerceu uma grande influência na [[ciência]], [[arte]] e [[política]], dos [[década de 1850|anos 1850]] aos [[década de 1950|anos 1950]], tendo suas expressões modernas nas defesas científicas sobre entropia genética (tendência de acúmulo de mutações nas populações) defendida por diversos cientistas contemporâneos como [[John C. Sanford]] e outros, os quais estudam o aumento da prevalência de doenças, na humanidade, animais e plantas. A ideia de degeneração ganhou destaque em publicações científicas <ref>{{Citar periódico |url=https://doi.org/10.1007/978-3-319-57072-3_121 |título=Dynamical Systems and Fitness Maximization in Evolutionary Biology |data=2021 |acessodata=2023-04-07 |publicado=Springer International Publishing |ultimo=Basener |primeiro=William |ultimo2=Cordova |primeiro2=Salvador |editor-sobrenome=Sriraman |editor-nome=Bharath |local=Cham |paginas=2097–2169 |lingua=en |doi=10.1007/978-3-319-57072-3_121 |isbn=978-3-319-57072-3 |ultimo3=Hössjer |primeiro3=Ola |ultimo4=Sanford |primeiro4=John}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29116373/ |titulo=The fundamental theorem of natural selection with mutations |data=junho de 2018 |acessodata=2021-04-05 |jornal=Journal of Mathematical Biology |número=7 |ultimo=Basener |primeiro=William F. |ultimo2=Sanford |primeiro2=John C. |paginas=1589–1622 |doi=10.1007/s00285-017-1190-x |issn=1432-1416 |pmc=5906570 |pmid=29116373}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.worldscientific.com/doi/abs/10.1142/9789814508728_0012 |titulo=Using Numerical Simulation to Test the ?Mutation-Count? 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Sanford]], como seu principal proponente resumindo em seu livro "''Genetic Entropy & the Mystery of the Genome"'' (2005, 2008). <ref>{{Citar livro|título=Genetic Entropy & the Mystery of the Genome|ultimo=Sanford|primeiro=John C.|data=2005-10-25|editora=Ivan Press|isbn=978-1-59919-002-0}}</ref><ref>{{Citar livro|título=Genetic Entropy & the Mystery of the Genome 3rd Ed.|ultimo=Sanford|primeiro=John C.|editora=FMS Publications|ano=2008|páginas=248|isbn=978-0-9816316-0-8}}</ref> . Mais tarde [[Gerald Crabtree]], scopus 111, um dos mais relevantes cientistas da atualidade, defendeu tese em Stanford que estamos ficando mais degenerados e retardados e publicou na prestigiada Trends.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.cell.com/trends/genetics/abstract/S0168-9525(12)00158-8 |titulo=Our fragile intellect. Part I |data=2013-01-01 |acessodata=2021-04-08 |jornal=Trends in Genetics |número=1 |ultimo=Crabtree |primeiro=Gerald R. |paginas=1–3 |lingua=en |doi=10.1016/j.tig.2012.10.002 |issn=0168-9525 |pmid=23153596}}</ref> [[Gerald Crabtree|Gerald Crabtree,]] geneticista e neurologista de [[Stanford]], defende um aumento de doenças neurológicas<ref>{{Citar periódico |url=https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23153597/ |título=Our fragile intellect. Part II |data=2013-01 |acessodata=2023-04-07 |periódico=Trends in genetics: TIG |número=1 |ultimo=Crabtree |primeiro=Gerald R. |paginas=3–5 |doi=10.1016/j.tig.2012.10.003 |issn=0168-9525 |pmid=23153597}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.cell.com/trends/genetics/abstract/S0168-9525(12)00158-8 |título=Our fragile intellect. Part I |data=2013-01-01 |acessodata=2023-04-07 |periódico=Trends in Genetics |número=1 |ultimo=Crabtree |primeiro=Gerald R. |paginas=1–3 |lingua=English |doi=10.1016/j.tig.2012.10.002 |issn=0168-9525 |pmid=23153596}}</ref> mais focado na humanidade , onde destaca a ausência de uma seleção purificadora mais atuante na humanidade, devido o afrouxamento que a medicina e agricultura exercem permitindo a sobrevivência de idosos e pessoas com maiores deficiências genéticas, o que se supõe ser mais raro quando a humanidade foi nômade. Em suma, existe evidência direta de uma carga mutacional crescente em humanos:<ref>{{Citar web|ultimo=Aris-Brosou|primeiro=Stéphane|url=http://dx.doi.org/10.1101/307058|titulo=Direct evidence of an increasing mutational load in humans|data=2018-04-25|acessodata=2023-04-07|website=dx.doi.org}}</ref> <blockquote>"os alelos de risco aumentaram constantemente em frequência durante esse período de tempo. As que mais aumentaram estão associadas a doenças como asma, doença de Crohn, diabetes e obesidade, altamente prevalentes nas populações atuais." </blockquote>

A [[teoria]] social desenvolveu-se em consequência à [[Teoria da Evolução]] de [[Charles Darwin]] que inicialmente ensinava como evolução, um "melhorismo" contínuo promovido pela seleção do mais apto ([[Alfred Russel Wallace|Wallace]]), o que refletiu na "[[eugenia]]"<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/ss/a/nCZxGgFHn8MVtq8C9kVCPwb/?lang=pt |título=Francis Galton: eugenia e hereditariedade |data=2008-06 |acessodata=2023-04-07 |periódico=Scientiae Studia |ultimo=Del Cont |primeiro=Valdeir |paginas=201–218 |lingua=pt |doi=10.1590/S1678-31662008000200004 |issn=1678-3166}}</ref> de [[Francis Galton]], primo de Darwin, lançando as bases do [[darwinismo social]] e das investidas baseadas na ciência da época do [[nazismo]].

A evolução significava que o desenvolvimento da [[humanidade]] não era mais algo fixo e certo, mas podia mudar e evoluir ou degenerar num futuro incerto, possivelmente um futuro sombrio que se chocaria com a [[analogia]] entre [[evolução]] e [[civilização]] como uma direção progressiva positiva. Como consequência, teóricos assumiram que a [[espécie]] humana poderia ser superada por uma espécie mais adaptável ou as circunstâncias poderiam mudar e desenvolver uma espécie mais adaptada. Neste contexto, a teoria da degeneração apresentava uma perspectiva [[Pessimismo|pessimista]] para o futuro da [[civilização ocidental]], isso em pleno progresso do [[século XIX]] , o que minava a confiança em seus argumentos. Em 1890, aqueles mais preocupados com a degeneração eram os [[progressista]]s, diferentemente dos [[conservador]]es, que eram mais defensores do [[status quo]]<ref name="A. Herman 1997">A. Herman (1997). "The Idea of Decline in Western History". 110–113.</ref>

Mais tarde, a teoria da evolução mudou de [[Teoria neutralista da evolução|melhorista]]<ref>{{Citar periódico |url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teoria_neutralista_da_evolu%C3%A7%C3%A3o&oldid=65509503 |título=Teoria neutralista da evolução |data=2023-03-18 |acessodata=2023-04-07 |periódico=Wikipédia, a enciclopédia livre |lingua=pt}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.17771/pucrio.acad.16233 |título=TEORIA DA IMPREVISÃO - EVOLUÇÃO E ASPECTOS ATUAIS |acessodata=2023-04-07 |ultimo=PERRELLI BARTOLO |primeiro=LUIZA}}</ref> para [[Neutralismo (ecologia)|neutralista]] e contingencial e hoje , disputa com a defesa de degeneração e o criacionismo que destaca nossas origens mais puras em termos de acúmulo de mutações deletérias<ref>{{Citar periódico |url=https://doi.org/10.1186/s12976-015-0016-z |título=The waiting time problem in a model hominin population |data=2015-09-17 |acessodata=2023-04-07 |periódico=Theoretical Biology and Medical Modelling |número=1 |ultimo=Sanford |primeiro=John |ultimo2=Brewer |primeiro2=Wesley |paginas=18 |doi=10.1186/s12976-015-0016-z |issn=1742-4682 |pmc=4573302 |pmid=26376851 |ultimo3=Smith |primeiro3=Franzine |ultimo4=Baumgardner |primeiro4=John}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://digitalcommons.cedarville.edu/icc_proceedings/vol8/iss1/8 |título=Adam and Eve, Designed Diversity, and Allele Frequencies |data=2018-07-27 |acessodata=2023-04-07 |periódico=Proceedings of the International Conference on Creationism |número=1 |ultimo=Sanford |primeiro=John |ultimo2=Carter |primeiro2=Robert |doi=10.15385/jpicc.2018.8.1.20 |issn=2639-4006 |ultimo3=Brewer |primeiro3=Wes |ultimo4=Baumgardner |primeiro4=John |ultimo5=Potter |primeiro5=Bruce |ultimo6=Potter |primeiro6=Jon}}</ref>, ao mesmo tempo defende necessidade de [[melhoramento genético]], [[sementes crioulas]], biobalística e técnica geneGun, e técnicas de [[Terapia genética|terapia gênica]] como [[CRISPR-Cas13]], em função de um avistamento genético apocalíptico iminente.


== Histórico ==
== Histórico ==
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O [[bestseller]] ''Degeneration'' de [[Max Nordau]] (1890), tentava explicar toda a arte, [[música]] e [[literatura]] modernas indicando as características degeneradas dos [[artista]]s envolvidos.<ref>(PDF) http://www.encontro2016.sp.anpuh.org/resources/anais/48/1467051240_ARQUIVO_AcriticadeartecientificadeMaxNordau.pdf</ref> Desta forma, foi desenvolvida uma completa explicação biológica para os problemas sociais.
O [[bestseller]] ''Degeneration'' de [[Max Nordau]] (1890), tentava explicar toda a arte, [[música]] e [[literatura]] modernas indicando as características degeneradas dos [[artista]]s envolvidos.<ref>(PDF) http://www.encontro2016.sp.anpuh.org/resources/anais/48/1467051240_ARQUIVO_AcriticadeartecientificadeMaxNordau.pdf</ref> Desta forma, foi desenvolvida uma completa explicação biológica para os problemas sociais.


O primeiro [[criminologia|criminologista]] científico, [[Cesare Lombroso]], trabalhando nos [[Década de 1880|anos 1880]], acreditava ter encontrado evidências de degeneração ao estudar os corpos de criminosos. Depois de completar a [[autópsia]] do assassino Villela, ele identificou a indentação no ponto onde a [[coluna vertebral]] encontra o pescoço como um sinal de degeneração e subsequente criminalidade. Lombroso estava convencido de ter encontrado a chave para a degeneração que estava preocupando os círculos [[Liberalismo|liberais]].<ref name="A. Herman 1997"/>
O primeiro [[criminologia|criminologista]] científico, [[Cesare Lombroso]], trabalhando nos [[Década de 1880|anos 1880]], acreditava ter encontrado evidências de degeneração ao estudar os corpos de criminosos. Depois de completar a [[autópsia]] do assassino Villela, ele identificou a indentação no ponto onde a [[coluna vertebral]] encontra o pescoço como um sinal de degeneração e subsequente criminalidade. Lombroso estava convencido de ter encontrado a chave para a degeneração que estava preocupando os círculos [[Liberalismo|liberais]].<ref name="A. Herman 1997">A. Herman (1997). "The Idea of Decline in Western History". 110–113.</ref>


No [[século XIX]], erradicar a "degeneração" tornou-se uma justificativa para vários programas de [[eugenia]], principalmente na Europa e nos [[Estados Unidos]]{{Carece de fontes|data=novembro de 2017}}. Eugenistas ado(p)taram o conceito, usando-o para justificar a [[esterilização]] dos supostamente incapazes. Os [[Nazismo|nazis]] também assumiram estes esforços eugênicos, incluindo o extermínio, para aqueles que poderiam "corromper" as gerações futuras. Também aplicaram o conceito à arte, banindo a arte e música "degeneradas"
No [[século XIX]], erradicar a "degeneração" tornou-se uma justificativa para vários programas de [[eugenia]], principalmente na Europa e nos [[Estados Unidos]]{{Carece de fontes|data=novembro de 2017}}. Eugenistas ado(p)taram o conceito, usando-o para justificar a [[esterilização]] dos supostamente incapazes. Os [[Nazismo|nazis]] também assumiram estes esforços eugênicos, incluindo o extermínio, para aqueles que poderiam "corromper" as gerações futuras. Também aplicaram o conceito à arte, banindo a arte e música "degeneradas"
<ref>[http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2007/04/08/000.htm]</ref> (''entartete Kunst'' ou ''[[arte degenerada]]'').
<ref>[http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2007/04/08/000.htm]</ref> (''entartete Kunst'' ou ''[[arte degenerada]]'').

A [[teoria]] social desenvolveu-se em consequência à [[Teoria da Evolução]] de [[Charles Darwin]] que inicialmente ensinava como evolução, um "melhorismo" contínuo promovido pela seleção do mais apto ([[Alfred Russel Wallace|Wallace]]), o que refletiu na "[[eugenia]]"<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/ss/a/nCZxGgFHn8MVtq8C9kVCPwb/?lang=pt |título=Francis Galton: eugenia e hereditariedade |data=2008-06 |acessodata=2023-04-07 |periódico=Scientiae Studia |ultimo=Del Cont |primeiro=Valdeir |paginas=201–218 |lingua=pt |doi=10.1590/S1678-31662008000200004 |issn=1678-3166}}</ref> de [[Francis Galton]], primo de Darwin, lançando as bases do [[darwinismo social]] e das investidas baseadas na ciência da época do [[nazismo]].

A evolução significava que o desenvolvimento da [[humanidade]] não era mais algo fixo e certo, mas podia mudar e evoluir ou degenerar num futuro incerto, possivelmente um futuro sombrio que se chocaria com a [[analogia]] entre [[evolução]] e [[civilização]] como uma direção progressiva positiva. Como consequência, teóricos assumiram que a [[espécie]] humana poderia ser superada por uma espécie mais adaptável ou as circunstâncias poderiam mudar e desenvolver uma espécie mais adaptada. Neste contexto, a teoria da degeneração apresentava uma perspectiva [[Pessimismo|pessimista]] para o futuro da [[civilização ocidental]], isso em pleno progresso do [[século XIX]] , o que minava a confiança em seus argumentos. Em 1890, aqueles mais preocupados com a degeneração eram os [[progressista]]s, diferentemente dos [[conservador]]es, que eram mais defensores do [[status quo]]<ref name="A. Herman 1997" />

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== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 15h24min de 7 de abril de 2023

TDE
TDE - Teoria da Degeneração das Espécies
Este artigo trata do significado social-filosófico de degeneração. Para outros significados associados ao tema, ver degenerescência.

A ideia de degeneração exerceu uma grande influência na ciência, arte e política, dos anos 1850 aos anos 1950, tendo suas expressões modernas nas defesas científicas sobre entropia genética (tendência de acúmulo de mutações nas populações) defendida por diversos cientistas contemporâneos como John C. Sanford e outros, os quais estudam o aumento da prevalência de doenças, na humanidade, animais e plantas. A ideia de degeneração ganhou destaque em publicações científicas [1][2][3][4][5][6][7][8] , tendo o geneticista John C. Sanford, como seu principal proponente resumindo em seu livro "Genetic Entropy & the Mystery of the Genome" (2005, 2008). [9][10] . Mais tarde Gerald Crabtree, scopus 111, um dos mais relevantes cientistas da atualidade, defendeu tese em Stanford que estamos ficando mais degenerados e retardados e publicou na prestigiada Trends.[11] Gerald Crabtree, geneticista e neurologista de Stanford, defende um aumento de doenças neurológicas[12][13] mais focado na humanidade , onde destaca a ausência de uma seleção purificadora mais atuante na humanidade, devido o afrouxamento que a medicina e agricultura exercem permitindo a sobrevivência de idosos e pessoas com maiores deficiências genéticas, o que se supõe ser mais raro quando a humanidade foi nômade. Em suma, existe evidência direta de uma carga mutacional crescente em humanos:[14]

"os alelos de risco aumentaram constantemente em frequência durante esse período de tempo. As que mais aumentaram estão associadas a doenças como asma, doença de Crohn, diabetes e obesidade, altamente prevalentes nas populações atuais."

Histórico

Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon (1707-1788), foi o primeiro a definir "degeneração" como uma teoria da natureza. Buffon, incorretamente, argumentava que espécies inteiras "degeneravam", tornando-se estéreis, mais fracas ou menores devido a climas rigorosos. Por volta de 1890, havia um medo crescente de degeneração varrendo a Europa, criando desordens que levaram à pobreza, crime, alcoolismo, perversão moral e violência política. A degeneração levantava a possibilidade de que a Europa poderia estar criando uma classe de pessoas degeneradas que poderiam atacar as normas sociais, o que levou ao apoio da ideia de um estado forte, que excluiria os degenerados da existência com o auxílio de identificação científica.

Nos anos 1850, o médico francês Bénédict Morel argumentava vigorosamente que certos grupos de pessoas estavam degenerando, retrocedendo em termos de evolução, de forma que a cada geração, tornavam-se mais e mais fracos. Isto se baseava em ideias pré-darwinistas de evolução, particularmente aquelas de Jean-Baptiste Lamarck, que argumentava que características tais como abuso de drogas e perversões sexuais, podiam ser herdadas. Atualmente predisposição genética já tem sido observada para alcoolismo,[15] cocaína (por heretariedade[16]) e criminalidade[carece de fontes?]).

O bestseller Degeneration de Max Nordau (1890), tentava explicar toda a arte, música e literatura modernas indicando as características degeneradas dos artistas envolvidos.[17] Desta forma, foi desenvolvida uma completa explicação biológica para os problemas sociais.

O primeiro criminologista científico, Cesare Lombroso, trabalhando nos anos 1880, acreditava ter encontrado evidências de degeneração ao estudar os corpos de criminosos. Depois de completar a autópsia do assassino Villela, ele identificou a indentação no ponto onde a coluna vertebral encontra o pescoço como um sinal de degeneração e subsequente criminalidade. Lombroso estava convencido de ter encontrado a chave para a degeneração que estava preocupando os círculos liberais.[18]

No século XIX, erradicar a "degeneração" tornou-se uma justificativa para vários programas de eugenia, principalmente na Europa e nos Estados Unidos[carece de fontes?]. Eugenistas ado(p)taram o conceito, usando-o para justificar a esterilização dos supostamente incapazes. Os nazis também assumiram estes esforços eugênicos, incluindo o extermínio, para aqueles que poderiam "corromper" as gerações futuras. Também aplicaram o conceito à arte, banindo a arte e música "degeneradas" [19] (entartete Kunst ou arte degenerada).

A teoria social desenvolveu-se em consequência à Teoria da Evolução de Charles Darwin que inicialmente ensinava como evolução, um "melhorismo" contínuo promovido pela seleção do mais apto (Wallace), o que refletiu na "eugenia"[20] de Francis Galton, primo de Darwin, lançando as bases do darwinismo social e das investidas baseadas na ciência da época do nazismo.

A evolução significava que o desenvolvimento da humanidade não era mais algo fixo e certo, mas podia mudar e evoluir ou degenerar num futuro incerto, possivelmente um futuro sombrio que se chocaria com a analogia entre evolução e civilização como uma direção progressiva positiva. Como consequência, teóricos assumiram que a espécie humana poderia ser superada por uma espécie mais adaptável ou as circunstâncias poderiam mudar e desenvolver uma espécie mais adaptada. Neste contexto, a teoria da degeneração apresentava uma perspectiva pessimista para o futuro da civilização ocidental, isso em pleno progresso do século XIX , o que minava a confiança em seus argumentos. Em 1890, aqueles mais preocupados com a degeneração eram os progressistas, diferentemente dos conservadores, que eram mais defensores do status quo[18]

Mais tarde, a teoria da evolução mudou de melhorista[21][22] para neutralista e contingencial e hoje , disputa com a defesa de degeneração e o criacionismo que destaca nossas origens mais puras em termos de acúmulo de mutações deletérias[23][24], ao mesmo tempo defende necessidade de melhoramento genético, sementes crioulas, biobalística e técnica geneGun, e técnicas de terapia gênica como CRISPR-Cas13, em função de um avistamento genético apocalíptico iminente.

Ver também

Referências

  1. Basener, William; Cordova, Salvador; Hössjer, Ola; Sanford, John (2021). Sriraman, Bharath, ed. «Dynamical Systems and Fitness Maximization in Evolutionary Biology». Cham: Springer International Publishing (em inglês): 2097–2169. ISBN 978-3-319-57072-3. doi:10.1007/978-3-319-57072-3_121. Consultado em 7 de abril de 2023 
  2. Basener, William F.; Sanford, John C. (junho de 2018). «The fundamental theorem of natural selection with mutations». Journal of Mathematical Biology (7): 1589–1622. ISSN 1432-1416. PMC 5906570Acessível livremente. PMID 29116373. doi:10.1007/s00285-017-1190-x. Consultado em 5 de abril de 2021 
  3. Brewer, Wesley H.; Baumgardner, John R.; Sanford, John C. (10 de abril de 2013). «Using Numerical Simulation to Test the ?Mutation-Count? Hypothesis». WORLD SCIENTIFIC: 298–311. ISBN 978-981-4508-71-1. doi:10.1142/9789814508728_0012. Consultado em 5 de abril de 2021 
  4. Crevecoeur, Guibert U. (1 de dezembro de 2019). «Entropy growth and information gain in operating organized systems». AIP Advances (12). 125041 páginas. doi:10.1063/1.5128315. Consultado em 5 de abril de 2021 
  5. Sodre Neto SG Neto (2021). «A Teoria da Sobrevivência das Espécies sob Entropia Genética e Empobrecimento de Pools Gênicos Atuando pelos Motores Evolutivos». doi:10.13140/RG.2.2.14369.43367. Consultado em 11 de outubro de 2022 
  6. Sanford, John; Brewer, Wesley; Smith, Franzine; Baumgardner, John (17 de setembro de 2015). «The waiting time problem in a model hominin population». Theoretical Biology and Medical Modelling (1). 18 páginas. ISSN 1742-4682. PMC 4573302Acessível livremente. PMID 26376851. doi:10.1186/s12976-015-0016-z. Consultado em 7 de abril de 2023 
  7. Campbell, Catarina D.; Eichler, Evan E. (1 de outubro de 2013). «Properties and rates of germline mutations in humans». Trends in Genetics (em English) (10): 575–584. ISSN 0168-9525. PMID 23684843. doi:10.1016/j.tig.2013.04.005. Consultado em 7 de abril de 2023 
  8. Weinreich, Daniel M.; Delaney, Nigel F.; DePristo, Mark A.; Hartl, Daniel L. (7 de abril de 2006). «Darwinian Evolution Can Follow Only Very Few Mutational Paths to Fitter Proteins». Science (em inglês) (5770): 111–114. ISSN 0036-8075. doi:10.1126/science.1123539. Consultado em 7 de abril de 2023 
  9. Sanford, John C. (25 de outubro de 2005). Genetic Entropy & the Mystery of the Genome. [S.l.]: Ivan Press. ISBN 978-1-59919-002-0 
  10. Sanford, John C. (2008). Genetic Entropy & the Mystery of the Genome 3rd Ed. [S.l.]: FMS Publications. 248 páginas. ISBN 978-0-9816316-0-8 
  11. Crabtree, Gerald R. (1 de janeiro de 2013). «Our fragile intellect. Part I». Trends in Genetics (em inglês) (1): 1–3. ISSN 0168-9525. PMID 23153596. doi:10.1016/j.tig.2012.10.002. Consultado em 8 de abril de 2021 
  12. Crabtree, Gerald R. (janeiro de 2013). «Our fragile intellect. Part II». Trends in genetics: TIG (1): 3–5. ISSN 0168-9525. PMID 23153597. doi:10.1016/j.tig.2012.10.003. Consultado em 7 de abril de 2023 
  13. Crabtree, Gerald R. (1 de janeiro de 2013). «Our fragile intellect. Part I». Trends in Genetics (em English) (1): 1–3. ISSN 0168-9525. PMID 23153596. doi:10.1016/j.tig.2012.10.002. Consultado em 7 de abril de 2023 
  14. Aris-Brosou, Stéphane (25 de abril de 2018). «Direct evidence of an increasing mutational load in humans». dx.doi.org. Consultado em 7 de abril de 2023 
  15. [1]
  16. «Cópia arquivada». Consultado em 28 de novembro de 2017. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2017 
  17. (PDF) http://www.encontro2016.sp.anpuh.org/resources/anais/48/1467051240_ARQUIVO_AcriticadeartecientificadeMaxNordau.pdf
  18. a b A. Herman (1997). "The Idea of Decline in Western History". 110–113.
  19. [2]
  20. Del Cont, Valdeir (junho de 2008). «Francis Galton: eugenia e hereditariedade». Scientiae Studia: 201–218. ISSN 1678-3166. doi:10.1590/S1678-31662008000200004. Consultado em 7 de abril de 2023 
  21. «Teoria neutralista da evolução». Wikipédia, a enciclopédia livre. 18 de março de 2023. Consultado em 7 de abril de 2023 
  22. PERRELLI BARTOLO, LUIZA. «TEORIA DA IMPREVISÃO - EVOLUÇÃO E ASPECTOS ATUAIS». Consultado em 7 de abril de 2023 
  23. Sanford, John; Brewer, Wesley; Smith, Franzine; Baumgardner, John (17 de setembro de 2015). «The waiting time problem in a model hominin population». Theoretical Biology and Medical Modelling (1). 18 páginas. ISSN 1742-4682. PMC 4573302Acessível livremente. PMID 26376851. doi:10.1186/s12976-015-0016-z. Consultado em 7 de abril de 2023 
  24. Sanford, John; Carter, Robert; Brewer, Wes; Baumgardner, John; Potter, Bruce; Potter, Jon (27 de julho de 2018). «Adam and Eve, Designed Diversity, and Allele Frequencies». Proceedings of the International Conference on Creationism (1). ISSN 2639-4006. doi:10.15385/jpicc.2018.8.1.20. Consultado em 7 de abril de 2023 

Ligações externas