Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão

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Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) é uma associação fundada em 27 de novembro de 1962 e criada pelo setor privado para defender os interesses das empresas de radiodifusão do Brasil.[1][2]

História[editar | editar código-fonte]

Sua fundação se deu no mesmo ano de aprovação do Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei n.º 4117 de 27 de agosto de 1962), sob a liderança dos Diários Associados.[3] Com a posição absoluta de liderança na televisão aberta, a Rede Globo assumiu a predominância também na organização, não só no mercado.[3] Diante disso, disputas com outras emissoras levaram a cisões e criação de outras entidades representativas do setor.[3] Em 1999 a RecordTV afastou-se e em 2001 foi a vez da Rede Bandeirantes, assim a Record fundou a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel).[3] Em 2002, nas discussões sobre participação de capital estrangeiro nas empresas de comunicação, noticiou-se a fundação da União de Redes e Emissoras de Televisão (UneTV), da qual participaram Record, Bandeirantes e SBT, no entanto, a primeira abandonou o grupo meses mais tarde.[3] Já em 2004, nas discussões sobre objetivos de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as empresas do setor, Record e RedeTV! se desfiliaram da associação.[3]

Em 2016, a Abert se opôs à Abratel e companhias telefônicas sobre o desligamento do sinal analógico em Brasília, no contexto da implantação da televisão digital no país.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «História». Abert. Consultado em 10 de janeiro de 2014 
  2. Fernandes,Marina Rossato (16–18 de outubro de 2013). «Regulação da Televisão no Brasil» (PDF). IV Seminário Internacional - Políticas Culturais. Fundação Casa de Rui Barbosa (Rio de Janeiro). Consultado em 10 de janeiro de 2014 
  3. a b c d e f «ABRA vs. ABERT - Interesse público e o racha das entidades». www.agert.org.br. Consultado em 1 de novembro de 2016 
  4. «O 'apagão' da TV analógica e a disputa que ele suscita». Nexo Jornal 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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