Callicore excelsior

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaCallicore excelsior
C. excelsior (vista superior da subespécie pastazza).
C. excelsior (vista superior da subespécie pastazza).
C. excelsior (vista inferior da subespécie pastazza).
C. excelsior (vista inferior da subespécie pastazza).
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Subfamília: Biblidinae[1]
Tribo: Callicorini[2]
Género: Callicore
Hübner, [1819][3]
Espécie: C. excelsior
Nome binomial
Callicore excelsior
(Hewitson, 1858)[3]
C. excelsior é a trigésima nona (subespécie excelsissima - a asa esquerda é o inseto visto por cima e a asa direita é visto por baixo), quadragésima primeira (subespécie excelsior) e quadragésima segunda (subespécie pastazza) ilustração, em ordem de leitura, neste desenho do ano de 1915.[4]
Sinónimos
Catagramma excelsior Hewitson, 1858
Catagramma michaeli Staudinger, 1890
Catagramma pastazza Staudinger, 1891
Catagramma oberthüri Skinner, 1916
Catagramma oberthueri Skinner, 1916
Catagramma arirambae Röber, 1924
Catagramma latimargo Hering, 1932
Callicore pastazza
Callicore coruscans
Callicore michaeli
Callicore arirambae[3]
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Callicore excelsior é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae que se distribui pela Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil (Amazonas. Pará e Mato Grosso).[3][5] Foi catalogada como Catagramma excelsior em 1858 por William Chapman Hewitson.[3] Apresenta, vista por baixo, asas posteriores com coloração predominantemente amarela e marcações similares a um 08 (quando o inseto está voltado para a esquerda)[6] ou 80 (quando o inseto está voltado para a direita).[7] Possui contornos em azul claro na borda das asas anteriores e um pontilhado da mesma tonalidade (às vezes quase formando uma linha[8]), margeado de negro, próximo à borda das asas posteriores. A "numeração" também apresenta o interior azul claro. Em vista superior, a espécie apresenta as asas anteriores com superfície negra ou azul metálica e áreas em laranja.[9][10] A subespécie arirambae difere do padrão da espécie, sendo caracterizada por coloração negra e por mancha vermelha nas asas anteriores e pequenas marcas em branco próximas ao topo.[11] A subespécie marisolae, catalogada em 1995, apresenta padrão de asas anteriores similar a arirambae, mas as asas posteriores apresentam marca em azul similar a outras subespécies (como pastazza[12]).[13]

Hábitos[editar | editar código-fonte]

Adultos de Callicore excelsior sugam frutos em fermentação e minerais dissolvidos da terra encharcada, podendo ser encontrados em ambiente de floresta tropical e em altitudes entre 200 a 1.000 metros no lado oriental dos Andes. São geralmente solitários. Possuem voo rápido e poderoso em distâncias curtas.[5]

Subespécies[editar | editar código-fonte]

Callicore excelsior possui doze subespécies:[3]

  • Callicore excelsior excelsior - Descrita por Hewitson em 1858, de exemplar proveniente do Brasil (Amazonas).
  • Callicore excelsior inferior - Descrita por Butler em 1877, de exemplar proveniente do Peru.
  • Callicore excelsior excelsissima - Descrita por Staudinger em 1885, de exemplar proveniente do Brasil (Amazonas).
  • Callicore excelsior pastazza - Descrita por Staudinger em 1886, de exemplar proveniente do Peru.[12]
  • Callicore excelsior michaeli - Descrita por Staudinger em 1890, de exemplar proveniente do Brasil (Amazonas).[9]
  • Callicore excelsior splendida - Descrita por Weymer em 1890, de exemplar proveniente do Peru.
  • Callicore excelsior arirambae - Descrita por Ducke em 1913, de exemplar proveniente de do Brasil (Pará).[11]
  • Callicore excelsior elatior - Descrita por Oberthür em 1916, de exemplar proveniente do Equador.
  • Callicore excelsior ockendeni - Descrita por Oberthür em 1916, de exemplar proveniente do Peru.
  • Callicore excelsior mauensis - Descrita por Fassl em 1922, de exemplar proveniente do Brasil (Amazonas).
  • Callicore excelsior micheneri - Descrita por Dillon em 1948, de exemplar proveniente da Colômbia.
  • Callicore excelsior marisolae - Descrita por Neukirchen em 1995, de exemplar proveniente do Brasil (Amazonas).[13]

Referências

  1. «Biblidinae (Boisduval, 1833)» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  2. Jessie Pereira dos Santos; Andre Victor Lucci Freitas; Pedro de Araujo Lima Constantino; Marcio Uehara Prado. «Guia de identificação de tribos de borboletas frugívoras - Cerrado» (PDF). Icmbio.gov.br. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  3. a b c d e f «Callicore» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  4. «The Macrolepidoptera of the world : a systematic account of all the known Macrolepidoptera» (em inglês). Biodiversity Heritage Library. 1915. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  5. a b Adrian Hoskins. «Superb numberwing - Callicore excelsior (Hewitson, 1858)» (em inglês). Learn about butterflies. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  6. Pablo MDS (11 de julho de 2012). «Excelsior eighty-eight - Callicore excelsior» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  7. Pablo MDS (15 de julho de 2012). «Excelsior eighty-eight - Callicore excelsior» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  8. Ettore Balocchi (6 de agosto de 2013). «Nymphalidae - Callicore excelsior» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  9. a b «Callicore michaeli (Staudinger, 1890)» (em inglês). Lepidoptera brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  10. Ettore Balocchi (6 de agosto de 2013). «Nymphalidae - Callicore excelsior» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  11. a b «Callicore excelsior arirambae (Ducke, 1913)» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  12. a b Alex Minkin (11 de abril de 2013). «Callicore pastazza» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 
  13. a b «Callicore excelsior marisolae (Neukirchen, 1995)» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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