Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
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A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) é uma unidade orgânica da Universidade de Lisboa dedicada ao ensino das Humanidades (Literatura, Linguística, História, Filosofia e Geografia).
A FLUL foi criada formalmente em 1911, como parte da Universidade de Lisboa criada pelo Governo Provisório da República Portuguesa. A sua origem remonta, no entanto e sem descontinuidades, à fundação do Curso Superior de Letras pelo Rei D. Pedro V em 1859, tendo sofrido até 1911 duas reformulações, em 1878 e em 1901.
Desde a sua criação por D. Pedro V até 1958, o Curso Superior de Letras e, posteriormente, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (após 1911), funcionou em edifícios anexos à Academia de Ciências de Lisboa. Foi finalmente em 1958 que a FLUL adquiriu instalações próprias, onde ainda funciona actualmente, num terreno da antiga freguesia do Campo Grande, agora freguesia de Alvalade, (hoje chamada Alameda da Universidade) onde foi construída a Cidade Universitária de Lisboa, enquadrada pela Reitoria (a Sul), o Estádio Universitário de Lisboa (a Poente), a Faculdade de Ciências (a Norte) e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo (a Nascente).
Desde os escassos 87 alunos aquando da sua criação formal, a FLUL chegou a ser a maior escola do país, atingindo, nos anos sessenta, um máximo de 10 000 alunos.
Ao longo dos anos a FLUL foi alargando a sua actividade, criando em 1933 a Revista da Faculdade de Letras, promovendo a investigação em articulação com os seus Institutos (que actualmente já são mais de 20), departamentos e Centros e criando, por volta da década de oitenta, cursos de pós-graduação, mestrado e doutoramento.
Em 2006-2007 FLUL reformulou a sua oferta lectiva de acordo com o chamado Processo de Bolonha.
Projecto de Arquitectura
O actual edifício da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa é da autoria do arquitecto Porfírio Pardal Monteiro, tendo o seu sobrinho, António Pardal Monteiro, sido o responsável pela conclusão do projecto. O edifício da FLUL insere-se num complexo que engloba também os edifícios da Faculdade de Direito e da Reitoria. A arquitectura destes três edifícios é pautada pela simetria, evidente desde o pórtico de mármore, constituido por um rectângulo bem proporcionado e adornado com coloridas pinturas de José de Almada Negreiros. Este, retratou figuras literárias não só da Bíblia como de Prometeu Agrilhoado (Ésquilo), da Divina Comédia (Dante), de Hamlet (Shakespeare), de D. Quixote (Cervantes), de Os Maias (Eça de Queiróz), entre outros.
A esta monumental entrada, segue-se um átrio, limitado lateralmente por dois espaços abertos; à esquerda encontra-se um espaço que em tudo se assemelha a um claustro, com uma fonte central e o perímetro é coberto por plantas, limitado por paredes maioritariamente de vidro. À direita, um pequeno jardim visível da rua, com uma estátua de D. Pedro V da autoria de Joaquim Martins Correia. Na parede exterior lateral esquerda, que limita este jardim, encontra-se um baixo-relevo, da autoria de Álvaro de Breé.
A norte deste edifício encontra-se um outro, da autoria de Harro Wittmer, que constitui a biblioteca da FLUL. Este edifício congrega, pois, todas as bibliotecas da Faculdade. Dispõe ainda de salas de conferência e reuniões, anfiteatros e serviços de apoio, albergando ainda a sede da Associação de estudantes.
Para além destes, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa é ainda constituída por outros dois edifícios, um a nascente e outro a poente do edifício principal.
Licenciaturas (Cursos do 1.º Ciclo de Estudos do Ensino Superior Universitário)
Arqueologia
Estudos Artísticos
- Artes do Espectáculo
- Artes e Culturas Comparadas
Ciências da Cultura
- Comunicação e Cultura
Estudos Africanos
- História e Desenvolvimento
- Língua, Literatura e Cultura
Estudos Asiáticos
- Línguas
- Ciências Sociais e Humanas (Sociedades, Economias e Políticas)
- Ciências Sociais e Humanas (Culturas)
- Políticas e Desenvolvimento
- Sociedades e Culturas
- Comunicação Intercultural
- Geografia Humana
- Geografia Física
- Cartografia e Sistemas de Informação Geográfica
Ciências da Linguagem
- Linguística
- Comunicação em Língua Portuguesa
Tradução
Estudos Clássicos
- Estudos Clássicos e Portugueses
- Património Clássico da Cultura Europeia
- Tradução de Línguas Clássicas
Estudos Portugueses e Lusófonos
- Língua e Cultura Portuguesa (Língua Estrangeira/Língua Segunda)
Línguas, Literaturas e Culturas (6 variantes):
1) Estudos Portugueses e Românicos:
- Estudos Portugueses
- Estudos Franceses
- Estudos Brasileiros
- Estudos Africanos
- Estudos Hispânicos
- Estudos Italianos
- Estudos Românicos
2) Línguas Modernas:
- Línguas Modernas A – três línguas estrangeiras modernas (escolhidas entre Alemão, Espanhol, Francês e Inglês);
- Línguas Modernas B – três línguas estrangeiras modernas: duas escolhidas entre Alemão, Espanhol, Francês e Inglês e uma escolhida entre outras línguas disponíveis (Italiano, Romeno, Russo, Árabe, Polaco, Esloveno, etc.);
- Línguas Modernas C – Português e duas línguas estrangeiras modernas (escolhidas entre Alemão, Espanhol, Francês e Inglês);
- Línguas Modernas D – Português e uma língua estrangeira moderna (escolhida entre Alemão, Espanhol, Francês e Inglês).
3) Estudos Germânicos:
- Estudos Ingleses e Alemães
- Estudos Alemães
4) Estudos Anglísticos:
- Estudos Ingleses
- Estudos Anglo-Americanos
5) Estudos Norte-Americanos
Estudos Eslavos
Lista de Dirigentes
Directores
- José Maria de Queirós Veloso (1911-1928)
- José Joaquim Nunes (1928-1929)
- Agostinho José Fortes (1931-1933)
- Francisco Lopes Vieira de Almeida
- João da Silva Correia Júnior
- Luís Filipe de Lencastre Schwalbach Lucci
- José Joaquim de Oliveira Guimarães (1940-1947)
- João António de Matos Romão (1947-1951)
- António Augusto Gonçalves Rodrigues (1951-1956)
- Vitorino Nemésio (1956-1958)
- Délio Nobre Santos (1958)
- Vitorino Nemésio (1958-1959)
- Manuel Heleno (1959)
- Orlando Ribeiro (1959)
- Manuel Heleno (1959-1964)
- Virgínia Rau (1964-1969)
- D. Fernando de Almeida (1969-1973)
Presidentes do Conselho Directivo
- Victor dos Santos Gonçalves (1974)
- José Barata-Moura (1981-1982)
- Maria Helena Mira Mateus (1983-1985)
- Manuel José do Carmo Ferreira (1994-1996)
- Maria Alzira Seixo (1996-1998)
- Júlia Dias Ferreira (1998-2003)
- Isabel Castro Henriques (2003-2004)
- Álvaro Pina (2004-2009)
Directores
- António Feijó (2009-2013)
- Paulo Farmhouse Alberto (2013-)