Francisco Bosco

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Francisco Bosco
Francisco Bosco
Bosco em 2015
Nome completo Francisco de Castro Mucci
Pseudônimo(s) Chico Bosco
Nascimento 5 de outubro de 1976 (47 anos)
Rio de Janeiro, RJ
 Brasil
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Pai: João Bosco
Filho(a)(s) 2
Ocupação

Francisco de Castro Mucci (Rio de Janeiro, 5 de outubro de 1976), conhecido como Francisco Bosco, é um filósofo, colunista, ensaísta, letrista e compositor brasileiro.[1] Bosco é formado em Jornalismo pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) e é doutor em Teoria Literária pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[2] O filósofo é filho do cantor e compositor João Bosco e da artista plástica Angela Bosco.[2]

Biografia e carreira[editar | editar código-fonte]

Bosco durante o evento Roda de Conversa — Diálogos com o Teatro promovido pela Funarte em 2015

Francisco foi coordenador da Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles (IMS) e atua na imprensa escrita como colunista e ensaísta.[2] Bosco também atua como escritor, sendo autor dos livros como Da amizade (2003), Banalogias (2007), Alta ajuda (2012), entre outros.[2] Ele trabalhou como letrista em três álbuns da carreira de seu pai: As Mil e Uma Aldeias (1997), Na Esquina (2000) e Malabaristas do Sinal Vermelho (2003).[3][4][5]

Em fevereiro de 2015 foi nomeado pelo então ministro da cultura, Juca Ferreira, como presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte).[6] Sob sua gestão foi elaborado o processo de construção da Política Nacional das Artes, com intuito de debater os problemas relativos às políticas para as artes envolvimento os artistas, os produtores de cultura e a sociedade em geral.[7] Um ano e dois meses após assumir a presidência da Funarte, Bosco entregou seu cargo, depois de Michel Temer assumir a presidência da república interinamente e fundir o Ministério da Cultura (Minc) com o Ministério da Educação (MEC). Bosco justificou sua decisão dizendo não reconhecer o novo governo.[8]

Desde março de 2018 integra o elenco fixo do programa Papo de Segunda do canal GNT.[9]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Florestado (Sette Letras, 1996)
  • Atrás da porta (Sette Letras, 1997)
  • Invisível rutilante (Francisco Alves, 1999)
  • Da amizade (Sette Letras, 2003)[2]
  • Dorival Caymmi (PubliFolha, 2006)[2]
  • Banalogias (Objetiva, 2007)[2]
  • E livre seja este infortúnio (Azougue, 2010)[2]
  • Alta Ajuda (Editora Foz, 2013)[10]
  • Orfeu de bicicleta – Um pai no século XXI (Editora Foz, 2015)[11][12]
  • A vítima tem sempre razão? O novo espaço público brasileiro (Editora Todavia, 2017)[13][14]

Referências

  1. Francisco Bosco no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
  2. a b c d e f g h «Francisco Bosco é escolhido pelo ministro Juca Ferreira para presidir Funarte». Jornal O Globo. 30 de janeiro de 2015. Consultado em 9 de maio de 2020. Cópia arquivada em 9 de maio de 2020 
  3. «João Bosco faz do palco uma esquina» (htm). Folha de S.Paulo. 20 de outubro de 2000. Consultado em 24 de abril de 2020 
  4. «CD/Digital NA ESQUINA». Instituto Memória Musical Brasileira - IMMuB. Consultado em 24 de abril de 2020. Cópia arquivada em 24 de abril de 2020 
  5. Apoenan Rodrigues (29 de janeiro de 2003). «Na gênese do talento». ISTOÉ Independente. Consultado em 9 de maio de 2020. Cópia arquivada em 9 de maio de 2020 
  6. «Francisco Bosco é nomeado presidente da Funarte» (php). Jornal do Comércio. 5 de fevereiro de 2015. Consultado em 9 de maio de 2020. Cópia arquivada em 9 de maio de 2020 
  7. Francisco Bosco (4 de maio de 2015). «Presidente da Funarte rebate colunista Fernanda Torres: Os normais» (shtml). Folha de S.Paulo. Consultado em 9 de maio de 2020. Cópia arquivada em 5 de maio de 2015 
  8. a b Lucas Simões (12 de maio de 2016). «Francisco Bosco deixa a presidência da Funarte». O TEMPO. Consultado em 9 de maio de 2020. Cópia arquivada em 9 de maio de 2020 
  9. Eliana Silva de Souza (5 de março de 2018). «Um novo time toma conta do 'Papo de Segunda'». Estadão. Consultado em 9 de maio de 2020. Cópia arquivada em 5 de março de 2018 
  10. «Francisco Bosco lança "Alta Ajuda", livro de ensaios com sabor de crônicas». GaúchaZH. 2 de abril de 2020. Consultado em 15 de abril de 2020. Cópia arquivada em 15 de abril de 2020 
  11. Ailton Magioli (29 de abril de 2015). «Francisco Bosco lança em BH o livro 'Orfeu de bicicleta - Um pai no século XXI'». UAI. Consultado em 15 de abril de 2020. Cópia arquivada em 15 de abril de 2020 
  12. Marcus Renato de Carvalho (28 de abril de 2015). «"Não dei peito porque não tinha leite": Bosco, vivências paternas em novo livro». Aleitamento.com. Consultado em 15 de abril de 2020. Cópia arquivada em 15 de abril de 2020 
  13. «A vítima tem sempre razão?». Editora Todavia. Consultado em 15 de abril de 2020 
  14. Úsusla Passos; Rafael Gregorio (18 de novembro de 2017). «Militância e 'linchamentos' inspiram ensaio 'A Vítima Tem Sempre Razão?'». Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de abril de 2020. Cópia arquivada em 15 de abril de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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