Melongena bispinosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaMelongena bispinosa
Vista superior de uma concha de M. bispinosa.
Vista superior de uma concha de M. bispinosa.
Cinco vistas da concha de M. bispinosa, de espécime vindo do México.
Cinco vistas da concha de M. bispinosa, de espécime vindo do México.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Buccinoidea
Família: Melongenidae
Género: Melongena
Schumacher, 1817
Espécie: M. bispinosa
Nome binomial
Melongena bispinosa
(Philippi, 1844)[1]
Distribuição geográfica
A espécie M. bispinosa (Philippi, 1844)[1] é encontrada no golfo do México e mar do Caribe, na península de Iucatã (em verde, no mapa).[2][3]
A espécie M. bispinosa (Philippi, 1844)[1] é encontrada no golfo do México e mar do Caribe, na península de Iucatã (em verde, no mapa).[2][3]
Sinónimos
Melongena corona var. bispinosa Philippi, 1844[3]
Melongena corona f. bispinosa Philippi, 1844[4]

Melongena bispinosa (nomeada, em inglêsː crown conch; com "crown conch", na tradução para o português, significando "concha coroada"; em castelhanoː caracol negro, moloncito ou chivita)[5][6] é uma espécie de molusco gastrópode marinho costeiro-estuarino, predador ou detritívoro, pertencente à família Melongenidae, na subclasse Caenogastropoda e ordem Neogastropoda. Foi classificada por Rodolfo Amando Philippi em 1844. Habita áreas de variação de salinidade, como lodaçais entre marés e manguezais, ambiente próximo à foz de rios, no oeste do oceano Atlântico; do golfo do México ao mar do Caribe, na península de Iucatã. Em sua região de distribuição geográfica o animal é utilizado para a alimentação humana.[1][2][3][6]

Descrição da concha[editar | editar código-fonte]

Sua concha é piriforme de, no máximo, 11 centímetros de comprimento, com espiral moderadamente alta e protoconcha pequena e arredondada. Sua característica mais marcante é a presença de uma superfície estriada com uma série de projeções espiniformes, mais ou menos altas, nas extremidades de suas voltas finais; acompanhadas de outra sequência de projeções espiniformes na metade final de sua volta corporal (daí vindo a denominação bispinosa; significando "duplamente espinhosa"). Abertura dotada de lábio externo fino e interior esmaltado, dotada de grande opérculo córneo e oval, em forma de unha e com anéis concêntricos. O canal sifonal é curto e a columela sem pregas. Sua coloração vai do branco ao grisáceo, raramente com faixas pardas de tonalidades pouco intensas. Embora raros, espécimes com espiral sinistrogira podem ser encontrados.[3][4][7][8][9][10]

Habitat e distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Melongena bispinosa habita a zona entremarés, em águas tropicais do oeste do oceano Atlântico; do golfo do México ao mar do Caribe, na península de Iucatã[2][3]; em áreas de variação de salinidade, como lodaçais entre marés e manguezais, ambiente próximo à foz de rios.[6]

Referências

  1. a b c «Melongena bispinosa (Philippi, 1844)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020 
  2. a b c «Melongena bispinosa (Philippi, 1844) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020 
  3. a b c d e «Melongena corona bispinosa (var.) (Philippi, 1844)» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  4. a b Shadowshador (19 de julho de 2015). «King's crown conch (Melongena corona f. bispinosa) vista lateral» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020 
  5. WARD, C. Herb (2017). Habitats and Biota of the Gulf of Mexico: Before the Deepwater Horizon Oil Spill. Volume 1: Water Quality, Sediments, Sediment Contaminants, Oil and Gas Seeps, Coastal Habitats, Offshore Plankton and Benthos, and Shellfish (em inglês). New York: SpringerOpen - Google Books. p. 775. 868 páginas. ISBN 978-1-4939-3445-4. Consultado em 25 de abril de 2020 
  6. a b c Conrad, Jim. «CROWN CONCH/ CHIVITA (Naturalist Newsletter)» (em inglês). Backyard Nature with Jim Conrad. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020 
  7. Shadowshador (19 de julho de 2015). «King's crown conch (Melongena corona f. bispinosa) vista inferior» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020 
  8. Shadowshador (7 de setembro de 2018). «King's crown conch (Melongena corona f. bispinosa) vista lateral (subadult)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020 
  9. Shadowshador (7 de setembro de 2018). «King's crown conch (Melongena corona f. bispinosa) vista inferior (subadult)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020 
  10. «Melongena bispinosa (Sinistral Specimen On The Left)» (em inglês). Jacksonville Shell Club. 1 páginas. Consultado em 25 de abril de 2020 
Ícone de esboço Este artigo sobre gastrópodes, integrado no Projeto Invertebrados é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.