Telescópio refractor
O telescópio refrator, também chamado de luneta astronômica é um instrumento utilizado para observar objetos muito distantes. Em 1610, ele foi aprimorado pelas mãos do físico e astrônomo Galileu Galilei. Possui duas lentes do tipo convergente.
O funcionamento do aparelho pode ser explicado ao se analisar o comportamento da luz ao passar por essas lentes. A primeira lente que a luz encontra é a Objetiva, que ao receber os raios luminosos forma uma imagem real e invertida em um de seus focos. A segunda lente é a ocular que utiliza como seu objeto a imagem da lente objetiva. A ocular tem como finalidade aumentar a imagem formada pela primeira lente, de maneira que o observador possa visualizá-lá. A imagem formada pela lente ocular é vista pelo operador do telescópio será do tipo virtual e invertida.
As lentes usadas nos primeiros telescópios utilizavam lentes que causavam nas imagens formadas uma dispersão das cores. Esse fenômeno é chamado de aberração cromática. Em 1759, John Dollond, físico nascido na Inglaterra, solucionou essa imperfeição com a invenção da lente objetiva acromática. Ela é formada por duas lentes, uma bi-convexa e outra plano-côncava. A aberração cromática é corrigida, uma vez que o efeito provocado por uma das lentes é corrigido pela outra.
No momento atual, existem lentes objetivas muito mais sofisticadas, por exemplo: as apocromáticas e semi-apocromáticas. Essas são constituídas por, pelo menos, três lentes conjugadas, o que aperfeiçoa ainda mais o funcionamento do aparelho. A mais empregada em binóculos e telescópios é a lente objetiva acromática do tipo Clairaut.[1][2][3]
Ampliação angular
A ampliação angular de um telescópio () é a razão entre o ângulo formado pela imagem produzida pelo telescópio e o ângulo dos raios luminosos provenientes do objeto distante em relação à visão do observador. Se levarmos em conta somente os raios limítrofes ao eixo central podemos dizer que:
Onde,
- é a distância focal da lente objetiva;
- é a distância focal da lente ocular.
Ver também
Referências
- ↑ Sebastião Santiago Filho. «Telescópios Refratores». Sebastião Santiago Filho. Consultado em 16 de dezembro de 2015
- ↑ Luís André de Lima (3 de dezembro de 2013). «Museu Virtual do Telescópio» (PDF). PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Consultado em 16 de dezembro de 2015
- ↑ Sebastião Santiago Filho. «Telescópios Refratores». Consultado em 16 de dezembro de 2015
- ↑ Fundamentos de Física, Halliday e Resnick (2012). Fundamentos de Física. [S.l.: s.n.] ISBN 97885216190m62 Verifique
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(ajuda)