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Tiago Peixoto
Nome completo Tiago Carneiro Peixoto
Nascimento 20 de fevereiro de 1977
Araguari, Minas Gerais
Nacionalidade brasileira
Alma mater Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Instituto de Estudos Políticos de Paris
Instituto Universitário Europeu
Ocupação
Página oficial
https://democracyspot.net/

Tiago Carneiro Peixoto (Araguari, 20 de fevereiro de 1977) é um cientista político brasileiro, especialista sênior em governança, atuante pelo Banco Mundial, que promove a democracia participativa em todo o mundo.[1] Reconhecido como uma das maiores autoridades mundiais em democracia direta digital[2] e participativa,[3] foi apontado como uma das vinte pessoas mais inovadoras na democracia,[4] e também como uma das cem mais influentes no governo digital.[5]

Especialista em governo aberto[6] e no uso da tecnologia para fins cívicos,[7] tornou-se um dos escritores e pesquisadores mais produtivos e influentes sobre o assunto,[8] tendo desenvolvido linhas de pesquisas pioneiras sobre o impacto das TIC nos procedimentos democráticos, identificando os fatores contribuintes para o sucesso das políticas de e-Democracia e de governo digital,[9][10] sobre os níveis de transparência do setor público em diversos países do mundo[11] e sobre os efeitos de políticas participativas na arrecadação fiscal,[12][13] assim como sobre o impacto tecnológico sobre a participação de gênero e seus efeitos na política.[14][15]

Em 2010 passou a empenhar-se no mapeamento de experiências de orçamento participativo ao redor do mundo,[16] tendo participado direta e indiretamente do processo de implementação e de expansão de políticas participativas em regiões do Brasil[17] e do exterior.[18][6][19]

Suas pesquisas tem obtido destaque em instituições acadêmicas como Universidade de Harvard,[20][21] Universidade de Stanford,[22] Instituto de Tecnologia de Massachusetts,[23] Universidade da Carolina do Norte,[24] e Universidade Cornell,[25] e também em importantes meios de comunicação social e especializados, nacionais[14][26] e internacionais, tais como The Economist,[27][28] Forbes,[29] The Guardian,[30] Le Monde,[16] The Washington Post,[15] New Scientist[31], Quartz,[7] Pacific Standard,[32] Mashable,[33] entre outros.[34][35][36]

Ministra painéis e promove debates voltados a politicas participativas, open data, e inovação governamental, tendo atuado em importantes conferências mundiais como, South Eastern Europe Ministerial Conference,[9] Open Knowledge Festival[37] e TICTeC[38], e também promovidas por instituições acadêmicas[39][40][41] e governamentais, tais como o Ministério das Finanças da Finlândia[42] o Parlamento do Reino Unido[43] e a Casa Branca.[18]

Possui artigos em publicações acadêmicas como The British Journal of Political Science,[44] UCLA Law Review,[45] Electoral Studies,[46] Journal of Information Technology and Politics,[47], European Journal of eParticipation.[48] e Public Administration Review.[49]

Através do blog DemocracySpot compartilha pesquisas internacionais sobre temas relacionados à participação cidadã, tecnologias cívicas, e inovação no setor público.[50]

Foi nomeado como co-presidente do conselho editorial da plataforma colaborativa Open Governance Research Exchange (OGRX), uma joint venture entre o GovLab, a mySociety e a Equipe de Avaliação de Engajamento Digital do Banco Mundial, desenvolvida para o compartilhamento de pesquisas e descobertas sobre inovações em governança.[51] Em 2020 tornou-se membro do, até então recém fundado, conselho consultivo World Citizens' Assembly.[52]

Tiago possui doutorado e mestrado em ciências políticas pelo Instituto Universitário Europeu, além de mestrado em ação coletiva organizada pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris,[53][54] e é coautor dos livros e-AGORA: The White Book of Local e-Democracy: Reflections and Perspectives[55] e Civic Tech in the Global South: Assessing Technology for the Public Good.[56]

Carreira profissional[editar | editar código-fonte]

Ao longo de duas décadas de experiência prática em engajamento de cidadãos, governo aberto, desempenho do setor público e inovação tecnológica em países desenvolvidos e em desenvolvimento,[57] Tiago gerenciou projetos e atuou como conselheiro e consultor para diversas organizações, como Comissão Europeia, OCDE, Nações Unidas,[58] foi diretor de pesquisa do Centro de e-Democracia da Universidade de Zurique,[28] membro do corpo docente da Academia GovLab na Universidade de Nova York e investigador associado do Centro e-Democracia de Genebra.[9]

Em 2010, ao ingressar no Banco Mundial, passou trabalhar a diretamente com governos para desenvolver soluções para melhores políticas e serviços públicos,[59] tornou-se pesquisador do programa ICT4Gov[nota 1][61] e com o passar dos anos passou a atuar como líder multissetorial, tendo liderado a Equipe de Avaliação de Engajamento Digital (DEET), coordenando atividades de avaliação e pesquisa que aplicam metodologias de ponta para examinar os efeitos da tecnologia na participação, transparência, responsabilidade e capacidade de respostas governamentais,[54] e também liderando operações do Banco Mundial e da Associação Internacional de Desenvolvimento em auxílio e investimento a projetos governamentais em diversos continentes, desenvolvendo soluções digitais para a implementação de melhores políticas e serviços públicos, assim como promover o acesso populacional a direitos civis.[62][63][64][65]

Reconhecimento e prêmios[editar | editar código-fonte]

Em 2012, ainda enquanto consultor do Banco Mundial, foi nomeado pelo site TechCrunch como uma das vinte pessoas mais inovadoras na democracia mundial, título recebido ao lado de nomes como os dos ex-presidentes Barack Obama e Toomas Hendrik Ilves e também ao de Eric Schmidt, ex-CEO do Google.[2]

Por dois anos consecutivos, em 2018 e 2019, foi apontado como uma das 100 pessoas mais influentes atuantes no governo digital, através da lista elaborada pela Apolitical, a partir de indicações de centenas de especialistas em governo digital atuantes em governos nacionais, organizações internacionais, academia e empresas, incluindo a ONU, a OCDE, a Open Government Partnership, a Universidade de Harvard, a USAID, o IADB, o Public Digital, o Instituto Alan Turing e Banco Mundial.[66][67]

Também em 2018, recebeu o prêmio Louis Brownlow Award, este concedido pela American Public Administration Society, pelo artigo de sua coautoria, The Effect of Bureaucratic Responsiveness on Citizen Participation,[68][69] no qual desenvolve-se um cálculo, utilizando dados da plataforma inglesa FixMyStreet que permite examinar o efeito de respostas governamentais as interações de seus cidadãos, atestando de maneira empírica e inédita que quando um governo é reativo aos seus cidadãos estes tornam-se mais propensos a participar de atividades cívicas futuramente.[70]

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

  • e-AGORA: The White Book of Local e-Democracy: Reflections and Perspectives (2006)
  • Civic Tech in the Global South: Assessing Technology for the Public Good (2017)

Notas

  1. ICT4Gov é uma iniciativa do Banco Mundial que tem como foco principal o aumento da participação cívica, através de políticas de orçamento participativo, para estabelecer uma melhor governança.[60]

Referências

  1. «How to put out Democracy's Dumpster Fire» (em inglês). The Atlantic. 11 de março de 2021. Consultado em 28 de março de 2022 
  2. a b «The 20 Most Innovative People In Democracy 2012» (em inglês). Tech Crunch. 3 de novembro de 2012. Consultado em 28 de março de 2022 
  3. «In Iceland, The Crowd Takes A Shot At "We The People» (em inglês). Fast Company. 6 de abril de 2011. Consultado em 28 de março de 2022 
  4. «Bloomberg Philanthropies anuncia Comitê de Seleção para o Mayors Challenge 2016 na América Latina e no Caribe». Uol. 25 de junho de 2016. Consultado em 28 de março de 2022 
  5. «Brasileira está entre as cem pessoas mais influentes do mundo em governo digital». Na Prática. 18 de setembro de 2019. Consultado em 28 de março de 2022 
  6. a b «Mobile participatory budgeting helps raise tax revenues in Congo» (em inglês). O'Reilly Media. 30 de junho de 2012. Consultado em 28 de março de 2022 
  7. a b «Brazil may write new laws with data stored on the ethereum blockchain» (em inglês). Quartz. 5 de janeiro de 2018. Consultado em 28 de março de 2022 
  8. «Citizen Participation and Tech» (em inglês). Quadriga Consulting. 28 de agosto de 2015. Consultado em 28 de março de 2022 
  9. a b c «Programme: South Eastern Europe Ministerial Conference on Information Society» (PDF) (em inglês). UNECE. 30 de junho de 2005. Consultado em 28 de março de 2022 
  10. «"Precisamos de bons dados - não de mais dados - para envolver os cidadãos na formulação de políticas"». Apolitical. 18 de fevereiro de 2016. Consultado em 28 de março de 2022 
  11. «Câmara pode votar projeto que dá mais transparência a poder público». Agência Câmara (Brasil). 21 de julho de 2009. Consultado em 28 de março de 2022 
  12. «Participação pública maior na elaboração de políticas eleva receitas, diz estudo». Its Rio. 22 de abril de 2019. Consultado em 28 de março de 2022 
  13. «Participação política diminui evasão fiscal, diz estudioso do Banco Mundial». Agência Senado. 22 de abril de 2019. Consultado em 28 de março de 2022 
  14. a b «Agora é que são elas». Folha de São Paulo. 18 de janeiro de 2016. Consultado em 28 de março de 2022 
  15. a b «Women create fewer online petitions than men — but they're more successful» (em inglês). The Washington Post. 21 de julho de 2017. Consultado em 28 de março de 2022 
  16. a b «Le budget participatif, nouvelle tendance des villes du monde» (em francês). Le Monde. 14 de setembro de 2010. Consultado em 28 de março de 2022 
  17. «Gabinete Digital promove painel com especialistas em democracia e participação digital». GovRS. 26 de janeiro de 2012. Consultado em 28 de março de 2022 
  18. a b «Promoting Innovation in Civic Engagement: Celebrating Community-Led Participatory Budgeting» (em inglês). Casa Branca. 2 de junho de 2014. Consultado em 28 de março de 2022 
  19. «Inclusive and Effective Citizen Engagement» (PDF) (em inglês). The Council of Governors. Consultado em 28 de março de 2022 
  20. «Gender and Political Mobilization Online: Participation and Policy Success on a Global Petitioning Platform» (em inglês). Universidade de Harvard. 1 de julho de 2017. Consultado em 28 de março de 2022 
  21. «Is Showing Up Enough? Lessons from Mobilizing for Participatory Budgeting in Rural Kenya» (em inglês). Universidade de Harvard. 18 de abril de 2016. Consultado em 28 de março de 2022 
  22. «Philanthropy and Digital Civil Society: Blueprint 2020» (PDF) (em inglês). Universidade de Stanford. 1 de dezembro de 2019. Consultado em 28 de março de 2022 
  23. «Voice and Punishment: New World Bank Studies on Tax Morale» (em inglês). Instituto de Tecnologia de Massachusetts. 1 de junho de 2019. Consultado em 28 de março de 2022 
  24. «Financial Transparency is Essential, but not the Entire Solution» (em inglês). Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. 4 de março de 2016. Consultado em 28 de março de 2022 
  25. «The Civic Need» (em inglês). Universidade Cornell. 5 de dezembro de 2011. Consultado em 28 de março de 2022 
  26. «Invasão do Capitólio e onda deliberativa convivem em um mundo marcado pela dualidade de desejo por democracia e sombra do fascismo». O Estadão. 3 de fevereiro de 2021. Consultado em 28 de março de 2022 
  27. «Participatory politics» (em inglês). The Economist. 30 de março de 2013. Consultado em 28 de março de 2022 
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  29. «Academic Study Suggests Women Create More Successful Online Petitions» (em inglês). Forbes. 31 de março de 2018. Consultado em 28 de março de 2022 
  30. «13 ways to unlock the potential of open government» (em inglês). The Guardian. 13 de novembro de 2013. Consultado em 28 de março de 2022 
  31. «Better than a ballot box: Could digital democracy win your vote?» (em inglês). New Scientist. 22 de abril de 2015. Consultado em 28 de março de 2022 
  32. «Democracy and Its (Very Many) Critics» (em inglês). Pacific Standard. 3 de maio de 2017. Consultado em 28 de março de 2022 
  33. «How Brazil is Blazing a Trail for Electronic Democracy» (em inglês). Mashable. 14 de setembro de 2010. Consultado em 28 de março de 2022 
  34. «[Research Summary] What emerging digital technologies will impact citizen engagement?» (em inglês). Citizen Lab. 3 de janeiro de 2020. Consultado em 28 de março de 2022 
  35. «Open & Shut — 2020 Vision» (em inglês). Iran Open Data. 24 de janeiro de 2020. Consultado em 28 de março de 2022 
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  40. «Technology and Participation: Friend or Foe» (em inglês). Universidade de Westminster. 8 de junho de 2014. Consultado em 28 de março de 2022 
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  70. «The Effect of Bureaucratic Responsiveness on Citizen Participation» (em inglês). Online Library Wiley. 13 de fevereiro de 2017. Consultado em 28 de março de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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