Ésio Macedo Ribeiro

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Ésio Macedo Ribeiro
Ésio Macedo Ribeiro
Ésio em Malibu, Califórnia, 2011.
Nascimento 10 de fevereiro de 1963 (61 anos)
Frutal Minas Gerais
Residência São Paulo, SP

Chicago, IL

Nacionalidade Brasileira Brasil

Ésio Macedo Ribeiro (Frutal, Minas Gerais, 10 de fevereiro de 1963) é um escritor, bibliófilo e fotógrafo brasileiro. É também doutor em Literatura Brasileira pela USP, especialista e estudioso da obra do escritor Lúcio Cardoso, tendo organizado e editado sua poesia completa e seus diários. Entre outros prêmios, foi finalista do Prêmio Sesc de Literatura 2015 e semifinalista do Prêmio Oceanos 2019 com o romance É o que tem[1] (Editora Patuá).

Biografia[2][editar | editar código-fonte]

Nascido em Frutal, Minas Gerais, em 1963, e oriundo de uma família de fazendeiros, é o mais velho de cinco irmãos, o único da família com interesses literários. Começou a ler aos seis anos de idade com a ajuda de uma tia professora primária. Instigado por ela, Ésio lia Monteiro Lobato, e, com o passar dos anos, seu prazer pela leitura cresceu tanto que convergiu no gosto pela escrita. Tanto que aos dez anos, com uma redação cujo tema foi o “Dia da ave”, foi agraciado com um prêmio de melhor redação do Estado de Minas Gerais.

Três anos depois, em 1976, com a expectativa de melhorar seus conhecimentos e aprimorar seu lado intelectual, mudou-se para Brasília, residindo com a família de um tio. Enquanto passava por colégios conceituados e rigorosos, sua família também acabou por mudar-se de Frutal para Brasília dois anos depois. Em seu último colégio, antes de iniciar sua formação acadêmica, formou-se Técnico em Contabilidade, pelo Colégio Projeção, e publicou seus primeiros poemas num periódico desse mesmo centro de ensino. Em meados da década de 1980, formou-se em Fotografia P&B, pelo Clube de Fotografia do Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB), tendo sua primeira exposição de fotos na Quinta Semana de Fotografia do CEUB, em 1985. Mesmo com o amor pela fotografia, e tendo publicado fotos em alguns veículos de comunicação, como o Jornal da USP e O Estado de S. Paulo, Ésio nunca considerou essa uma profissão que ele quisesse abraçar.

Depois de Brasília, morou em São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, e por um ano na capital argentina Buenos Aires. Voltou a fixar residência em São Paulo, no início dos anos 1990, onde travou contato com alfarrabistas, bibliófilos e escritores da cidade e de outros estados, tudo na busca por livros raros e também para discutir literatura. Ele sempre deu aos livros o maior espaço e o maior tempo de sua vida. O prazer pela leitura levou-o, ainda jovem, a começar a formar uma biblioteca que hoje, quase quarenta anos depois, contabiliza mais de catorze mil volumes.

Coleciona principalmente literatura brasileira, da primeira fase do modernismo até a geração de 1990, privilegiando a poesia e as primeiras edições. Mantém, também, um bom acervo de obras de Crítica Literária e Filologia, incluindo aí uma grande quantidade de dicionários, além de revistas literárias, e um complemento do acervo de sua biblioteca que consiste numa videoteca e numa discoteca de literaturas brasileira e estrangeira, com leituras de textos e poemas pelos próprios autores, filmes baseados em livros, depoimentos etc.

O fato de ser um garimpador de livros antigos se refletiu diretamente em seu gosto pela pesquisa literária. Em suas palavras: "É um trabalho braçal que requer dedicação, paciência e o faro detetivesco de que sou portador". Isso foi o propulsor de sua decisão em estudar Letras. Formou-se, em 1995, em Letras – Tradutor e Intérprete (Inglês/Português), pela Universidade Paulista (UNIP). Em 2001, tornou-se Mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada, e em 2006, Doutor em Literatura Brasileira, ambos os títulos concedidos pela Universidade de São Paulo (USP). Sua dissertação de mestrado e tese de doutorado sobre a vida e a poesia de Lúcio Cardoso foram publicadas pela Editora da Universidade de São Paulo, em 2006 e 2011, respectivamente.

Foi curador das exposições: “O Modernismo Através dos Livros – Coleção Waldemar Torres” (Porto Alegre, 1999), com Waldemar Torres; “RELEREVER” (São Paulo, 2000), com Ana Cordeiro e Almandrade; “Érico Veríssimo – Centenário de Nascimento – 1905-2005” (São Paulo, 2005); e do evento “30 anos de poesia de Nicolas Behr” (São Paulo, 2008); e, ainda, consultor da exposição “A rua dos 100 cataventos – centenário de Mário Quintana” (Porto Alegre, 2006).

Publicou textos no Brasil, Chile, Colômbia, França e Portugal. É autor de, entre outros, E Lúcifer dá seu beijo (Massao Ohno, 1993), Marés de amor ao mar (Arte Pau Brasil, 1998), Brincadeiras de palavras: a gênese da poesia infantil de José Paulo Paes (Giordano, 1998), Pontuação circense (Ateliê Editorial, 2000), O riso escuro ou o pavão de luto: um percurso pela poesia de Lúcio Cardoso (Edusp/Nankin, 2006), 40 anos (Giordanus, 2007), Estranhos próximos (Edição do Autor/FAC, 2008), Drama em sol para o século XXI (Edição do Autor, 2011), É o que tem (Patuá, 2018); e organizador e editor da Poesia completa de Lúcio Cardoso (Edusp, 2011), dos Diários de Lúcio Cardoso (Civilização Brasileira, 2012), de O vento da noite, de Emily Brontë, trad. de Lúcio Cardoso (Civilização Brasileira, 2016), e de Ana Karenina, de Liev Tolstói, trad. de Lúcio Cardoso (Civilização Brasileira, 2019 – no prelo), e, com Marília de Andrade, de Maria Antonieta d’Alkmin e Oswald de Andrade: marco zero (Edusp/Imprensa Oficial SP/OLRBM, 2003). É o que tem, romance publicado pela editora Patuá em 2018, foi finalista do Prêmio Sesc 2015 e semifinalista do Prêmio Oceanos 2019, mesmo ano em que lançou, pela editora Urutau, o livro de poesia Um olhar sobre o que nunca foi:.

Embora tenha realizado estudos sobre Caio Fernando Abreu, Allen Ginsberg, José Paulo Paes, Oswald de Andrade e Clarice Lispector, foram os trabalhos em torno à vida e obra do escritor mineiro Lúcio Cardoso (1912-1968) que o tornaram reconhecido, nacional e internacionalmente, como um dos mais respeitados estudiosos do autor da obra-prima Crônica da casa assassinada.

Ésio foi casado, por vinte e sete anos, com o advogado norte-americano George Finkelstein (Jersey City, NJ, 08/02/1944 – São Paulo, SP, 02/09/2018) de 1991 até sua morte, ocorrida em 2018. Logo após o Estado de Nova York reconhecer, em 24 de julho de 2011, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, eles legalizaram essa união, casando-se na cidade de Nova York no dia 5 de junho de 2012. Em seguida, o casamento deles foi transcrito e reconhecido também no Brasil.

Com seu companheiro, Ésio conheceu, além de quase todos os estados do Brasil, o Uruguai, Venezuela, Bolívia, Colômbia, Peru, Chile, Paraguai, EUA, Canadá, México, Portugal, Inglaterra, Espanha, Holanda, Bélgica, Alemanha, República Checa, Itália, Vaticano, França, Luxemburgo, Equador, Islândia, Argentina e Turquia. Viagens que, além de serem enriquecedoras cultural e intelectualmente, também serviram para que Ésio formasse uma imagem do Brasil. Os dois moraram entre São Paulo e Nova York até 2015, mesmo ano em que se mudaram para Chicago, onde Ésio continua a morar.

Após a morte do companheiro, Ésio fez, em 2019, o curso “Little Masterpieces of Literature in Spanish”, no Instituto Cervantes de Chicago. Aproveitou e fez, neste mesmo instituto, o exame DELE-C1, que lhe conferiu o Diploma de Español como Lengua Extranjera Nivel C1. Atualmente ele preenche seus dias lendo, ouvindo música, vendo filmes e documentários e escrevendo um novo romance e dois novos livros de poesia.

Principais obras[editar | editar código-fonte]

Primeiras obras[editar | editar código-fonte]

Sob o título de E Lúcifer dá seu beijo, lançou seu primeiro livro de poesia em 1993, pela prestigiosa Massao Ohno, com apresentação de Jorge Mautner e prefácio de Oscar D’Ambrosio. A ele, seguiu-se Marés de amor ao mar, publicado pela Arte Pau Brasil em 1998, mesmo ano em que lançou sua primeira obra ensaística, Brincadeiras de palavras: a gênese da poesia infantil de José Paulo Paes, pela editora Giordano.

Na prosa, publicou alguns contos em antologias a partir da década de oitenta e seu primeiro romance em 2018 pela editora Patuá, intitulado É o que tem, com apresentação e orelha dos escritores Toni Brandão e Ronaldo Cagiano.

Outras obras[editar | editar código-fonte]

Suas obras de maior destaque são a edição crítica e anotada da Poesia Completa de Lúcio Cardoso, lançada pela Edusp/Imprensa Oficial de São Paulo em 2011, e o volume dos Diários do poeta, publicado pela editora Civilização Brasileira em 2012. Outras obras que levam o nome de Lúcio, dessa vez como tradutor, com organização e apresentação de Ésio, são a antologia poética de Emily Brontë O vento da noite (2016), e o romance Ana Karenina, de Liev Tolstói (no prelo), ambos pela Civilização Brasileira.

Em 2008, Ésio publicou o livro de poesia Estranhos próximos, com apresentação do escritor e amigo Luiz Ruffato. No mesmo ano, organizou a Revista do Centro de Estudos Portugueses, da Faculdade de Letras da UFMG, número totalmente dedicado a Lúcio Cardoso. Três anos depois, em 2011, publicou Drama em sol para o século XXI, em edição especial de 300 exemplares, numerados e assinados, ilustrado com fotos de sua autoria e com apresentação do poeta Donizete Galvão. Seu mais recente livro de poesia, Um olhar sobre o que nunca foi:,[3] com apresentação de Nicolas Behr, foi lançado pela editora Urutau em 2019.

Lista de obras[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • E Lúcifer dá seu beijo — São Paulo: Massao Ohno, 1993.
  • Marés de amor ao mar — São Paulo: Arte Pau Brasil, 1998. (Coleção Ah!; 7).
  • Pontuação circense[4] — São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.
  • 40 anos — São Paulo: Giordanus, 2007.
  • Estranhos próximos — Brasília: Edição do Autor/FAC, 2008.
  • Drama em sol para o século XXI — Brasília: Edição do Autor, 2011.
  • Um olhar sobre o que nunca foi: — Bragança Paulista, SP: Editora Urutau, 2019.

Prosa[editar | editar código-fonte]

  • Viajante, porque não (conto). In: Literatura – revista do escritor brasileiro, Brasília, DF: Códice, Ano VIII, n. 16, pp. 64-66, jun. 1999.
  • Estúrdio (conto). In: Todas as gerações – o conto brasiliense contemporâneo. Seleção e organização de Ronaldo Cagiano. Brasília: LGE, 2006, pp. 185-192.
  • É o que tem (romance) — São Paulo: Editora Patuá, 2018.

Ensaio[editar | editar código-fonte]

  • A exortação e a desmistificação da dor em Caio Fernando Abreu. In: LB – Revista de Literatura Brasileira, São Paulo, n. 2, pp. 23-25, 1996.
  • Brincadeiras de palavras: a gênese da poesia infantil de José Paulo Paes. São Paulo: Giordano, 1998.
  • O sagrado e o profano em "Igreja", de Carlos Drummond de Andrade. Ipotesi – Revista de Estudos Literários – 12, Juiz de Fora, MG: Editora da UFJF, v. 7, n. 1, pp. 127-135, jan.-jun. 2003.
  • A angústia em "A casa do solteiro": leitura de um poema de Lúcio Cardoso. Ipotesi – Revista de Estudos Literários – 13, Juiz de Fora, MG: Editora da UFJF, v. 7, n. 2, pp. 113-126, jul.-dez. 2003.
  • O riso escuro ou o pavão de luto: um percurso pela poesia de Lúcio Cardoso.[5] São Paulo: Edusp/Nankin, 2006.
  • Edição crítica da poesia completa de Lúcio Cardoso. Manuscrítica – Revista de Crítica Genética, Associação de Pesquisadores do Manuscrito Literário – APLM, Vitória, ES, n. 14, pp. 225-230, dez. 2006.
  • Edição crítica da poesia reunida de Lúcio Cardoso. Poesia Sempre, Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/MinC, Ano 14, n. 27, pp. 219-227, 2007.
  • A fortuna crítica (acadêmica) de Lúcio Cardoso. Revista do Centro de Estudos Portugueses (Dossiê Lúcio Cardoso), Faculdade de Letras da UFMG, Belo Horizonte, MG, vol. 28, n 39, pp. 101-112, jan.-jun. 2008.

Organização e pesquisa[editar | editar código-fonte]

  • ANDRADE, Oswald de. Obra incompleta (Caderno de imagens). Coordenação de Jorge Schwartz, pesquisa iconográfica de Ésio Macedo Ribeiro. Ligugé, Poitiers, France: Aubin Imprimeur, 2000. (Coleção Archivos, 37).
  • Maria Antonieta d’Alkmin e Oswald de Andrade: marco zero.[6] Organizado por Marília de Andrade e Ésio Macedo Ribeiro. São Paulo: Edusp/ Imprensa Oficial SP/ OLRBM, 2003.
  • Revista do Centro de Estudos Portugueses, Faculdade de Letras da UFMG, organizada por Ésio Macedo Ribeiro, Silvana Maria Pessôa de Oliveira e Viviane Cunha, Belo Horizonte, MG, vol. 28, n. 39, pp. 9-174 (Dossiê Lúcio Cardoso), jan.-jun. 2008.
  • CARDOSO, Lúcio. Poesia completa. Edição crítica de Ésio Macedo Ribeiro. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial SP, 2011.
  • CARDOSO, Lúcio. Diários. Edição de Ésio Macedo Ribeiro. Apresentação de Cássia dos Santos. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2012.
  • CARDOSO, Lúcio. Diários. Edição de Ésio Macedo Ribeiro. Apresentação de Cássia dos Santos. 2. edição. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2013.
  • BRONTË, Emily. O vento da noite. Tradução de Lúcio Cardoso. Edição bilíngue, organizada e apresentada por Ésio Macedo Ribeiro. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2016.
  • TOLSTÓI, Liev. Ana Karenina. Tradução de Lúcio Cardoso. Organização, apresentação e “Cronologia da vida e época de Tolstói” por Ésio Macedo Ribeiro. Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, (no prelo).

Participações em antologias[editar | editar código-fonte]

  • Poesia Casa da Palavra. Santo André, SP: Casa da Palavra, 1995, pp. 9-10.
  • Poetas mineiros em Brasília. Organização de Ronaldo Cagiano, prefácio de Affonso Romano de Sant’Anna. Brasília: Varanda, 2002, pp. 81-92.
  • A literatura nos trilhos – contos e poesias. São Paulo: IBRASA, 2002, p. 73.
  • A palavra em prisma – antologia poética. São Paulo: Escrituras, 2003, pp. 39, 53, 57-60 e 83.
  • Poemas para Brasília. Organização de Joanyr de Oliveira. Brasília: Projecto Editorial/Livraria Suspensa, 2004, pp. 165-167.
  • Os dias do amor. Recolha, seleção e organização de Inês Ramos. Prefácio de Henrique Manuel Bento Fialho. Parede, Portugal: Ministério dos Livros Editores, 2009, p. 341.
  • Antologia Casa do Desejo. Organização de Eduardo Lacerda. São Paulo: Editora Patuá, 2018, pp. 91-92.

Outras obras[editar | editar código-fonte]

Poemas publicados em livros e periódicos[editar | editar código-fonte]

  • “Rotina”. A Cigarra, Santo André, SP, Ano 15, n. 32, p. 14, fev. 1998.
  • “O amigo e a biblioteca”. Nanico, São Paulo, n. 20, p. 41, set. 1999.
  • “O amigo e a biblioteca”. O Modernismo Através dos Livros – Catálogo da Exposição. Porto Alegre, RS, 45. Feira do Livro de Porto Alegre, 29 out. a 15 nov. 1999, p. 1-2.
  • “Fatura” e “O passo do Diabo”. Rascunho, Curitiba, maio 2004. Ano 5, n. 49, Dom Casmurro, p. 28.
  • “Fatura”. A Cigarra, Santo André, SP, Ano 22, n. 39, p. 9, dez. 2004.
  • “O caracol e a linha – Ésio Macedo Ribeiro” (“Ceifa”, “Nome”, “Travesti”, “Fartura” e “O caracol e a linha”). In: MACHADO, Carlos. Poesia.Net, São Paulo, Ano 3, n. 133, set. 2005. Disponível neste link.
  • “Vida”. In: GOLDSTEIN, Norma (Org.). Versos, sons, ritmos. 14. ed. São Paulo: Ática, 2006, p. 97. (Série Princípios; 6).
  • “São Paulo, olhos aflitos”. In: GOLDSTEIN, Norma Seltzer (coord.), LOUZADA, Maria Silvia Olivi & IVAMOTO, Regina Maria F. Elero (Orgs.). Português – 6ª Série – Ensino Fundamental II. São Paulo: Pueri Domus Escolas Associadas, 2007, vol. 6, p. 116.
  • “Macaco na cabeça”, “Premonição” e “Sozinho Junto”. In: Poesia Sempre, Rio de Janeiro, Ano 15, n. 28 (Peru), pp. 169-171, 2008.
  • “Nômade”, “Macaco na cabeça”, “Sozinho Junto” e “Premonição”. In: Cult, São Paulo, Ano 12, n. 135, p. 66, maio 2009.
  • “El poeta nunca duerme” (Traducción de Leo Lobos). Echando Lápiz. Bogotá, Colômbia, vol. 2, n. 4, diciembre de 2010. (Especial de poesia latino-americana).
  • “Aprendizados”, “Os amantes” e “Canto para um amigo à morte”. In: Nanico, São Paulo, n. 22, pp. 44-45, 2011.

Artigos e resenhas publicados em periódicos[editar | editar código-fonte]

  • “José Augusto Bezerra e sua biblioteca”. Scriptorium, Fortaleza, CE, vol. 02, pp. 17-21, dez. 2010.
  • “Bibliografia ilustrada da Crônica da casa assassinada: edições e desdobramentos". Opiniães – Revista dos Alunos de Literatura Brasileira. DLCV / FFLCH / USP, São Paulo, ano 9, n. 17, jul.-dez. 2020, pp. 25-57. Disponível neste link.

Participação em CD[editar | editar código-fonte]

  • Participação nas faixas 6 (Mural) e 25 (Celebração) do CD que acompanha o livro: BORGES, Celso. Música. Curitiba: Medusa, 2006.

Letra de música[editar | editar código-fonte]

  • Às vezes (Ésio Ribeiro: letra / Mário de Castro: música). Rio de Janeiro: Editora: Master Studios Ltda., 8 jan. 1987.

Participação em escultura[editar | editar código-fonte]

  • Mar (poema). In: CRETTI, Claudio. Fruteira, 2000. 1 escultura redonda, mármore branco; 0,38 cm.

Apresentação de livro[editar | editar código-fonte]

  • O beatnik dos pampas (posfácio). In: RAMOS, Joelson. Elegias prozac+annas & outros poemas. Porto Alegre: Brejo, 2006, pp. 75-85.

Prêmios literários[editar | editar código-fonte]

  • 1993 – 2º Lugar: I Festival Mário de Andrade de Poesia Falada, poema: "O soco da poesia". Organizadores: Biblioteca Mário de Andrade/Prefeitura do Município de São Paulo/Secretaria Municipal de Cultura – São Paulo, SP.
  • 1997 – 1º Lugar: Concurso de Poesia Notas Literárias – Prêmio Marcos de Farias Costa. Poema: "Os homens-caracóis". Organizador: Notas Literárias (Jornal) – Maceió, AL.
  • 2002 – Menção-Honrosa – Prêmio Cidade de Juiz de Fora. Livro de poemas: Estranhos Próximos. Organizador: Funalfa – Juiz de Fora, MG.
  • 2004 – Menção-Honrosa – Prêmio Vivaldi Moreira. Livro de ensaio: O Riso Escuro ou o Pavão de Luto: Um Percurso pela Poesia de Lúcio Cardoso. Organizador: Academia Mineira de Letras – Belo Horizonte, MG.
  • 2015 – Finalista do Prêmio Sesc de Literatura. Romance: É o que tem. Organizador: SESC – São Paulo, SP.
  • 2019 – Semifinalista do Prêmio Oceanos. Romance: É o que tem. Organizador: Itaú Cultural

Entrevistas[editar | editar código-fonte]

Realizadas[7][editar | editar código-fonte]

  • Entrevista com Luiz Ruffato. (Revista Verbo21, setembro de 2000.)
  • Entrevista com Donizete Galvão. (Revista Verbo21, fevereiro de 2001.)
  • Entrevista com Tom Zé. (Revista Verbo21, agosto de 2001.)
  • Entrevista com Fabio Weintraub. (Revista Verbo21, abril de 2002.)
  • Entrevista com Armando Freitas Filho. (Revista Verbo21, outubro de 2002.)
  • Entrevista com Antonio Carlos Secchin. (Revista Verbo21, fevereiro de 2003.)
  • Entrevista com Jorge Schwartz. (Revista Verbo21, janeiro de 2004.)
  • Entrevista com Toni Brandão. (Revista Verbo21, junho de 2004.)
  • Entrevista com Santiago Nazarian. (Revista Verbo21, outubro de 2005.)
  • Entrevista com Antonio Miranda. (Revista Verbo21, agosto de 2007.)

Concedidas[editar | editar código-fonte]

  • “Conversa de Sebo”. Jornalzinho do Sebo Vermelho, Natal, RN, nov. 1996. Ano 7, n. 35, p. 10. [Entrevista concedida a Abimael Silva.]
  • “Uma Entrevista com Ésio Macedo Ribeiro”. Revista Verbo21, março de 2000. Entrevista concedida a [Vivaldo] Lima Trindade e Wilton Rossi.]
  • “Entrevista com Marília de Andrade e Ésio Macedo Ribeiro”. São Paulo: Rádio Eldorado, (92.9 FM). Programa Espaço Informal, 16 jun. 2003. [Entrevista concedida a Gioconda Bordon.]
  • “Entrevista com Ésio Macedo Ribeiro”. Revista Verbo21, maio de 2006. [Entrevista concedida a Lima Trindade.]
  • “Entrevista com Ésio Macedo Ribeiro”. Belo Horizonte: Rádio UFMG Educativa (104.5 FM), Programa Universo Literário, 14 ago. 2006. [Entrevista concedida a Rosaly Senra.]
  • “Entrevista com Ésio Macedo Ribeiro”. Brasília: TV Senado, Programa Leituras, 7 jul. 2007. [Entrevista concedida a Maurício Melo Júnior.]
  • “Entrevista com o escritor Ésio Macedo Ribeiro”. São Paulo: Rádio Unesp (105.7 FM), Programa Perfil Literário, 28 out. 2009. [Entrevista concedida a Oscar D’Ambrosio.]
  • “Entrevista com Ésio Macedo Ribeiro”. Brasília: TV Senado, Programa Leituras, 11 nov. 2011. [Entrevista concedida a Maurício Melo Júnior.]
  • “Entrevista com Ésio Macedo Ribeiro”. Brasília: Rádio Senado (91.7 FM), Programa Autores e Livros, 31 ago. 2018. [Entrevista concedida a Margarida Patriota.]
  • “Entrevista com Ésio Macedo Ribeiro”. Brasília: TV Senado, Programa Leituras, 20 set. 2018. [Entrevista concedida a Maurício Melo Júnior.]
  • Como escreve Ésio Macedo Ribeiro”. Blog “Como eu Escrevo”, publicado em 04 nov. 2019. [Entrevista concedida a José Nunes.]
  • "Entrevista com os bibliófilos Antonio Carlos Secchin e Ésio Macedo Ribeiro – Entre tesouros e garranchos: uma conversa sobre bibliofilia". Revista Rosa, n. 2, Série 3, dez. 2020. Disponível neste link. [Entrevista concedida a Lucas Figueiredo Silveira.]

Obras de referência[editar | editar código-fonte]

  • Enciclopédia de Literatura Brasileira (2 vols.). Afrânio Coutinho & J. Galante de Sousa. 2. ed. rev., ampl. atual. e il. Coordenado por Graça Coutinho e Rita Moutinho. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/DNL: Academia Brasileira de Letras, 2001, Vol. II, p. 1372.
  • Dicionário de escritores de Brasília. 2. ed. rev. aum. e atual. Organizado por Napoleão Valadares. Brasília: André Quicé, 2003, p. 216.
  • A vocação nacional da UBE - 62 anos - União Brasileira de Escritores. Organizado por J. B. Sayeg e Caio Porfírio Carneiro. São Paulo: RG Editores, 2004, pp. 196-197.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «É o que tem, de Ésio Ribeiro Macedo - editorapatua». www.editorapatua.com.br. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  2. Todas as informações contidas nesta biografia foram encontradas no Google e no Memorial Acadêmico de Ésio Macedo Ribeiro, fornecido pelo próprio escritor.
  3. «Um olhar sobre o que nunca foi:». Editora Urutau. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  4. «Pontuação Circense (Ateliê Editorial)». Ateliê Editorial. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  5. Ribeiro, Esio Macedo (2006). O riso escuro ou o pavão de luto: um percurso pela poesia de Lúcio Cardoso & bibliografia anotada (1934-2005). [S.l.]: EdUSP 
  6. Andrade, Marilia de; Ribeiro, Esio Macedo (2003). Maria Antonieta d'Alkmin e Oswald de Andrade: Marco Zero. [S.l.]: EdUSP 
  7. Artigos, resenhas e entrevistas estavam disponíveis no site Verbo21, não mais existente.