Aliados da Primeira Guerra Mundial: diferenças entre revisões
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Desastrosa durante grande parte da guerra, a participação italiana acabou sendo importante, na medida em que o país derrotou e forçou o Império Austro-Húngaro à capitulação na [[batalha de Vittorio Veneto]], causando a desagregação do mesmo. A capitulação da Áustria-Hungria foi um duro golpe na Alemanha, que passaria a lutar sozinha. |
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Revisão das 19h02min de 28 de abril de 2013
Os Aliados, no contexto da Primeira Guerra Mundial, foram o conjunto de países que lutaram contra os Impérios Centrais nesse conflito armado internacional. França, Rússia e Grã-Bretanha entraram na Primeira Guerra Mundial em 1914, como resultado da Tríplice Entente. Os demais países uniram-se aos aliados ao longo da guerra.[1]
Participação dos países na Grande Guerra
Na Primeira Guerra Mundial, dois grupos de países lutavam — os Aliados e as Potências Centrais (Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Bulgária).
Além da Tríplice Entente, juntaram-se aos Aliados: a Itália que pertencia a Tríplice Aliança, havia mantido-se neutra, fez um trato com a Inglaterra; os Estados Unidos, pois a Alemanha afundou um navio inglês com americanos e perdeu o apoio russo, devido as guerras civis internas. Os Estados Unidos também chegaram a participar da guerra porque viram que os Aliados estavam perdendo e como tinha vendido mercadorias (armas, capacetes, canhões, etc.) que só seriam pagas após a guerra, entrou nesta para garantir a vitória de seus compradores, pois se perdessem a guerra, não poderiam pagar essas mercadorias, em 1917 também Portugal entrou nesta coalizão, pois fora da guerra, via as suas colónias ameaçadas pelos estados que sairiam vencedores e consequentemente reforçados na discussão internacional, além do que, as forças alemãs eram uma constante ameaça ao dominio português nas suas colónias em África. O Brasil, em 1917, também se juntou aos Aliados no conflito.
Com o fim da guerra, em 1918, os Estados Unidos tornam-se a maior potência mundial do século XX. As principais causas foram os ataques internos pela Tríplice Aliança.
Estados Unidos
O Estados Unidos estiveram presentes desde o início da Guerra ao lado da Tríplice Entente. Até 1917 eram apenas fornecedores de armamento, mas também de artigos industrializados, pois a produção de alimentos, vestimentas e qualquer outro tipo de produto, na Europa, havia sido afetada, pelo deslocamento de homens para a Guerra e pela destruição causada por ela.[2]
Após a saída dos russos, o EUA vê seus investimentos em risco, pois, se seus aliados perdem a Guerra deixam de pagar suas dívidas. Então, o país entra militarmente no conflito, sendo decisivo para o final da guerra a favor da Tríplice Entente.
Itália
No início da Primeira Guerra Mundial, a Itália abandonou a Tríplice Aliança e se recusou a participar do conflito. Contudo, em função das promessas territoriais que recebeu, a Itália entrou no conflito ao lado da Tríplice Entente.
Desastrosa durante grande parte da guerra, a participação italiana acabou sendo importante, na medida em que o país derrotou e forçou o Império Austro-Húngaro à capitulação na batalha de Vittorio Veneto, causando a desagregação do mesmo. A capitulação da Áustria-Hungria foi um duro golpe na Alemanha, que passaria a lutar sozinha. bom a Itália ficou neutra ,em cima do muro .Não sabia em qual tríplice entrava ,uma oferecia território a outra joias e assim foi.
Japão
O Japão só entrou na guerra para se apossar das colônias da Alemanha no Pacífico e das concessões alemãs na China.
Inglaterra
Era a nação com a marinha mais numerosa (mais ou menos 2 mil embarcações), o que ajudou muito na vitória contra os alemães.
Haja vista que a marinha inglesa foi uma das primeiras armadas a navegar nos quatro cantos do mundo, não ficou por menos sua superioridade nas batalhas marítimas durante a primeira guerra mundial.
Como era de se esperar, desde esta primeira grande guerra foi de ímpar importância a superioridade em dominar os mares, derrotando assim as forças inimigas em grande escala.
Portugal na Primeira Guerra
Portugal participou no primeiro conflito mundial ao lado da Tríplice Entente, o que estava de acordo com as orientações da República ainda recentemente instaurada.
Em Março de 1916, apesar das tentativas da Inglaterra para que Portugal não se envolvesse no conflito, o antigo aliado português decidiu pedir ao estado português o apresamento de todos os navios germânicos na costa lusitana. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra de Portugal em relação à Alemanha e aos seus aliados, a 9 de Março de 1916 (apesar dos combates em África desde 1914).
Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, seguiam para a guerra na Europa, em direcção à Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates em França.
Neste esforço de guerra, chegaram a estar mobilizados quase 200 mil homens. As perdas atingiram quase 10 mil mortos e milhares de feridos, além de custos económicos e sociais gravemente superiores à capacidade nacional. Os objectivos que levaram os responsáveis políticos portugueses a entrar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926.
Aliados principais
Listam-se aqui as potências com maior poderio militar.
- Rússia (até 1917)
- França
- Império Britânico e Commonwealth (Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Terra Nova e África do Sul)
- Itália (desde 23 de Maio de 1915)
- Estados Unidos da América (desde 6 de Abril de 1917, ainda que o governo estadounidense nunca se tenha definido como aliado, mas como potência associada)
Outros aliados
Países que participaram militarmente do conflito:
Países que declararam guerra mas não se envolveram militarmente:
A Noruega é geralmente chamada "O Aliado Neutral". Ainda que teoricamente fosse neutral, por não ter declarado guerra, a pressão britânica e o sentimento antigermânico da população forçaram o governo a favorecer enormemente os britânicos, principalmente com enormes entregas de peixe.
Referências
- ↑ Karel Schelle, The First World War and the Paris Peace Agreement, GRIN Verlag, 2009, p. 24 Página visitada em 24 de julho de 2012.
- ↑ US Declaration of War Página visitada em 24 de julho de 2012.