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Banda larga: diferenças entre revisões

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[[ADSL]] é um tipo de conexão '''xDSL''' mais usado existindo também outros tipos e, comparada a outras formas desta, o [[ADSL]] tem a característica principal de que os dados podem trafegar mais rápido em um sentido do que em outro. Geralmente, os provedores anunciam o [[ADSL]] como um serviço onde a velocidade de "download" é mais rápida do que a velocidade usada para "upload". A grande vantagem do ADSL é que o usuário é conectado ponto a ponto com a central telefônica, sem precisar compartilhar sua linha com outros usuários, contrariamente ao modem a cabo. O modem ou roteador ADSL pode ser ligado ao computador via uma placa [[ethernet]], através de uma porta [[USB]] ou ainda em modo ''[[wireless]]'' (sem fio). Significa que a internet é igual na casa do mister insonia.


=== Modem a cabo (''Cable Modem'') ===
=== Modem a cabo (''Cable Modem'') ===

Revisão das 13h53min de 28 de fevereiro de 2011

O termo banda larga pode apresentar diferentes significados em diferentes contextos. A recomendação I.113 do setor de Padronização da UIT define banda larga como a capacidade de transmissão que é superior àquela da primária do ISDN a 1.5 ou 2 Megabits por segundo. O Brasil ainda não tem uma regulamentação que indique qual é a velocidade mínima para uma conexão ser considerada de banda larga. A Colômbia estabeleceu uma velocidade mínima de 512kbps e os Estados Unidos de 200kbps. O significado já sofreu várias modificações conforme o tempo. Inicialmente, banda larga era o nome usado para definir qualquer conexão à internet acima da velocidade padrão dos modems analógicos (56 Kbps). Usando linhas analógicas convencionais, a velocidade máxima de conexão é de 56 Kbps. Para obter velocidade acima desta tem-se obrigatoriamente de optar por uma outra maneira de conexão do computador com o provedor. Atualmente existem inúmeras soluções no mercado. O termo pode ser usado como oposição à Banda estreita ou Banda base.

Tecnologias de Banda Larga

ISDN (RDSI)

Ver artigo principal: RDSI

Utilizam as redes de telefonia convencionais para transmitir dados em alta velocidade que variam de 64 a 128 Kbps (ISDN). No Brasil foi conhecido por conexão ou link dedicado, mas foi superado pela redes xDSL, mais usadas atualmente. Em Portugal é utilizado o acrónimo RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados). Para uma rede de telefonia transmitir dados através destas tecnologias, ela precisa ser 100% digital além das companhias de telefone adaptarem uma aparelhagem que viabilize a conexão. Requer do usuário um modem apropriado. É possível ampliar esta tecnologia desde que as redes sejam substituídas por cabo de fibra óptica.

xDSL

Ver artigo principal: DSL

ADSL é um tipo de conexão xDSL mais usado existindo também outros tipos e, comparada a outras formas desta, o ADSL tem a característica principal de que os dados podem trafegar mais rápido em um sentido do que em outro. Geralmente, os provedores anunciam o ADSL como um serviço onde a velocidade de "download" é mais rápida do que a velocidade usada para "upload". A grande vantagem do ADSL é que o usuário é conectado ponto a ponto com a central telefônica, sem precisar compartilhar sua linha com outros usuários, contrariamente ao modem a cabo. O modem ou roteador ADSL pode ser ligado ao computador via uma placa ethernet, através de uma porta USB ou ainda em modo wireless (sem fio). Significa que a internet é igual na casa do mister insonia.

Modem a cabo (Cable Modem)

Ver artigo principal: Cable modem

Esta tecnologia, também conhecida por Cable Modem, utiliza as redes de transmissão de TV por cabo convencionais (chamadas de CATV - Community Antenna Television) para transmitir dados em velocidades que variam de 70 Kbps a 150 Mbps, fazendo uso da porção de banda não utilizada pela TV a cabo.

Wireless/Rádio

Utiliza ondas de Rádio-freqüência para transmitir os dados. Há várias tecnologias em uso no Brasil, sendo bastante comum confundi-las.

Roteador Wireless.
  • Radio MMDS/LMDS - tecnologia que está se espalhando pelo interior do Brasil, devido ao baixo custo de manutenção e boas taxas de preço e velocidade. Consiste em distribuir o sinal da Internet captado por uma linha E1 utilizando antenas e o distribuindo através de POPs (Point of Presence) espalhados pela cidade, formando uma grande rede de usuários. É muito comum haver grupos de assinantes - condomínios por exemplo - que juntos custeam e dividem o custo de todo o equipamento necessário para levar o sinal até suas residências, tornando o preço individual ainda mais baixo. A velocidade de acesso corresponde à contratada pelo assinante com o provedor.
  • Wireless WiFi - tecnologia popularmente conhecida como Wi-Fi, consiste em jogar um sinal de rede numa determinada área para que assinantes com modems e adequados em seus computadores captem o sinal e acessem a Internet sem usar um fio sequer. Todos os laptops fabricados a partir de 2003 já vem preparados para este tipo de acesso, bem como todos os modelos de Macintosh. Os pontos que disponibilizam o sinal são chamados Hotspots e podem ser públicos (Cafés, Aeroportos) ou privados.
  • WiMAX - esta tecnologia estende o alcance do sinal Wi-Fi a grandes distâncias, podendo cobrir cidades inteiras com uso de repetidores de sinal. Nos Estados Unidos, o Google está cobrindo várias cidades com esta tecnologia. No Brasil o Ministro Hélio Costa disse que esta será a tecnologia como canal de retorno da TV Digital e banda larga gratuita do governo a ser implantada até 2014.
  • Celular - As redes de telefonia celular 3G permitem o acesso sem fio em alta velocidade à computadores e dispositivos móveis. Chegou ao Brasil em 2007 e vem se expandindo apesar do alto preço por dados trafegado.

A rede 4G promete ser ainda mais veloz e potente com grande cobertura de sinal. Em 2008 está sendo testada no Japão e prevista para estrear no final de 2008. Por ser bancada pelas empresas de telefonia que investem pesadamente no ramo, especialistas dizem que o 4G deve substituir o WiMax rapidamente no ano de 2010.

  • Satélite - Usada em menor escala por empresas e instituições financeiras, esta tecnologia utiliza satélites de comunicação para transmitir o sinal diretamente aos computadores que os captam através de antenas parabólicas comuns e receptores. A grande vantagem é que pode-se estabelecer conexão em qualquer parte do país, até mesmo em áreas remotas. A velocidade depende do satélite envolvido e do serviço. No Brasil, a Embratel oferece o serviço pela Star One - bidirecional completo - tanto para usuários residenciais como corporativos. Nos anos 90, a DIRECTV tentou emplacar um serviço desse tipo a consumidores residenciais nos EUA, mas não obteve sucesso, principalmente pela banda de transmissão ser unidirecional - era capaz de apenas receber informações, sendo necessário um modem simples para a transmissão.

PLC

Ver artigo principal: PLC

Ainda no campo da pesquisa por mais de oito anos nos EUA, consiste em transmitir os sinais de Internet através da rede elétrica. Nunca foi implantada comercialmente e um dos seus maiores problemas é que quanto maior a distância da casa do usuário aos servidores do provedor, pior fica a recepção e a velocidade. Atualmente vem sendo testada no Brasil nos estados de São Paulo , Paraná e Minas Gerais (pela Eletropaulo , Copel e CEMIG, respectivamente). Também foi testada pela CEEE em Porto Alegre, em programa de inclusão digital.

O grande problema são os transformadores. O sinal até poderia ser transmitido a longas distâncias, porém os dados se perdem quando chegam aos transformadores. O caso mais próximo do sucesso deu-se na Alemanha, onde os transformadores não ficam nos postes, mas nas próprias residências. Porém, o sucesso não foi absoluto, devido à dificuldade de lidar com a alta tensão encontrada antes dos transformadores.

Outra dificuldade do PLC é a geração de fortes ruídos interferentes nas bandas de rádio, especialmente em HF onde estão alocados serviços de radiodifusão e utilitários. Por sua vez, o sistema é susceptível a variabilidades em decorrencia de sistemas externos, seja por RF ou dispositivos elétricos acoplados na mesma rede indoor. Em vários países há movimentos contrários a implementação do PLC nessas faixas e moldes de EMC propostos pelas agências reguladoras, inclusive com ações legais bem sucedidas como no caso da ARRL x FCC na Suprema Corte dos EUA. [1].

O PLC (Power Line Communication – ou internet via rede elétrica) começa a dar seus primeiros passos para chegar ao mercado no Brasil. A Copel (Companhia Paranaense de Energia) vai inaugurar um projeto piloto oferecendo conexão à internet pela rede elétrica em banda ultralarga ainda em 2007, com 300 clientes com velocidade de 100 Mbps para cada um. A informação é de Orlando Cesar, consultor de telecom da empresa.

Banda larga em Portugal

De acordo com a Anacom, 88,4% dos clientes internet em Portugal tinham acesso por banda larga em Novembro de 2006, tendo o número de utilizadores de banda larga crescido mais de 50% em 2006. Mais de metade das ligações em banda larga são feitas através de ADSL.

Também segundo a Anacom, em Dezembro de 2006, 40 por cento dos lares portugueses dispunham de acesso à Internet, sendo que a principal tecnologia de suporte da banda larga era o ADSL (60,5 por cento do total de acessos), sendo os restantes principalmente suportados por modem cabo (36 por cento). Contando com as intenções dos inquiridos no Inquérito ao Consumo da Banda Larga, a penetração da Internet nos lares atingirá cerca de 46 por cento no final de 2007.

Portugal é um dos países da União Europeia com os preços da Internet mais baixos. A Vodafone tem a velocidade de 24Mb a 24,90€. A Sapo tem 6 Mb+telefone a 19,90. Em Portugal também já há a Fibra Óptica. Exemplo: 100Mb+telefone+110canais a 64,90€, 200Mb+telefone+110canais a 99,90€ ou 1Gb+telefone+110canais a 249,90€.

Banda larga no Brasil

Em 2007, a Banda larga no Brasil, embora venha crescendo bastante em número de usuários e velocidade, é quase 400 vezes mais cara que em outros países, principalmente devido à falta de concorrência, falta de regras claras e alta carga de impostos, além do fato de ainda ser mais lenta que em alguns outros lugares. A Banda Larga brasileira varia entre 200kbps e 100Mbps (sendo mais utilizados velocidades máximas de 8Mb), porém, com preços caríssimos, podendo chegar a R$429,90, preço para a Oi Velox de 600 Kbps em Manaus [2]

Estatísticas

Existem 20 milhões de conexões banda larga no Brasil (dados de Junho de 2008). O número impressiona porque essa era a previsão para 2010. O Barômetro Cisco de Banda Larga, entidade responsável pela pesquisa, havia publicado uma nova previsão para 2010, de 15 milhões de conexões. Mas frente a esse último resultado, declarou que pretende rever essa meta. No que diz respeito ao volume de dados, houve aumento de 5600% de 2002 a 2007. Até 2012 o tráfego deve aumentar mais 800%[3].

Referências

Ver também

Ligações externas

  • Abusar - Associação Brasileira dos Usuários de Acesso Rápido
  • BandaLarga.org - Fórum sobre banda larga
  • ABDI - Associação Brasileira de Direito de Informática e Telecomunicações
  • ABL - Amazônia Banda Larga