Bashar al-Assad: diferenças entre revisões
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A despeito das tensas relações com [[Israel]], Assad buscou a retomada de negociações de paz para a devolução das [[Colinas de Golã]], ocupadas por Israel desde 1967. |
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Revisão das 14h31min de 23 de setembro de 2013
Bashar al-Assad | |
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Presidente da Síria | |
Período | 17 de julho de 2000 a atualidade |
Vice-presidente | Najah al-Attar [1] |
Antecessor(a) | Abdul Halim Khaddam (interino) |
Sucessor(a) | — |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de setembro de 1965 (58 anos) Damasco, Distrito de Damasco Síria |
Primeira-dama | Asma al-Assad |
Partido | Partido Baath |
Profissão | Médico |
Bashar Hafez al-Assad (em árabe: بشار حافظ الأسد) (Damasco, 11 de setembro de 1965) é um político sírio e actual presidente de seu país desde 17 de julho de 2000. Sucedeu a seu pai, Hafez al-Assad, no comando do país.
Biografia
Nascido em Damasco, Bashar al-Assad veio de uma família muito envolvida com política, sendo seu pai o próprio Presidente da Síria. Ele estudou oftalmologia em sua cidade natal e depois foi para Londres concluir os estudos. Inicialmente tinha poucas aspirações políticas e seu pai educara seu irmão mais velho, Basil al-Assad, para ser o futuro presidente. Porém a morte deste em um acidente de automóvel mudou a situação e Bashar converteu-se no herdeiro político de seu pai, que viria a falecer em 10 de junho de 2000. Bashar al-Assad tornou-se então General do Estado Maior e Chefe Supremo das Forças Armadas Sírias. Nomeado candidato único pelo Partido Árabe Socialista Baath (único partido do regime) para a Presidência da República, foi eleito mediante referendo em 10 de julho de 2000, tomando posse em 17 de julho. Em dezembro de 2000 casou-se com Asma al-Assad.
O começo de seu mandato foi marcado por uma esperança de mudanças democráticas, que foi frustrada com a continuidade da política de seu antecessor. Ante à ameaça da ideia de guerra preventiva levada a cabo pela administração norte-americana, a instabilidade do Líbano, na qual a Síria mantinha uma forte presença militar e as constantes tensões com seu vizinho Israel, Bashar al-Assad procurou manter um discurso reformista que poderia satisfazer os anseios da União Europeia e dos Estados Unidos, mas que na prática não produziu nenhuma concessão ao movimento de oposição do país. A forte pressão internacional sobre Bashar al-Assad após a morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, cuja autoria foi atribuída aos serviços de inteligência sírios, fez com que as tropas mantidas no Líbano fossem retiradas.
Bashar al-Assad foi reeleito em um referendo convocado no dia 27 de maio de 2007 onde conseguiu 97% de aprovação, mas ele concorreu sozinho. No dia 25 de junho de 2010, iniciou uma série de viagens pela América Latina, visitando Cuba, Venezuela, Brasil e Argentina.
Em 2011, frente a vários protestos no mundo árabe por reformas democráticas, o governo de al-Assad prometeu abrir mais a política do país para o povo. Porém frente a lentidão dessas mudanças, ou o não cumprimento da promessa, opositores ao seu regime começaram uma série de protestos pedindo a derrubada do Presidente, que respondeu aos manifestantes com o envio de tropas do Exército à areas de protesto. A violência da repressão do governo fez com que vários países pelo mundo, como os Estados Unidos, Canadá e União Européia adotassem sanções contra a Síria. Com as manifestações se transformando em revolta armada contra o seu governo, seus exércitos foram acusados, repetidas vezes, de crimes contra a humanidade, e a comunidade internacional e a oposição interna do seu país começaram a pedir a sua renúncia imediata da presidência, mas ele se recusou e afirmou que continuaria na luta para se manter no poder.[2] Por diversas vezes, o ditador afirmou que seu país é vitima de uma "conspiração estrangeira", envolvendo terrorismo, com o objetivo de desestabilizar a Síria.[3][4] Segundo o governo de seu país, Assad pretende se candidatar nas eleições marcadas para 2014.[5]
Relações exteriores
Ele tinha relacoes sexuais com o Victor, onde o victor chupava a chapeleta dele com muto prazer Bashar al-Assad mantém relações com a França desde sua primeira visita oficial ao exterior, quando encontrou-se com o primeiro-ministro francês à época Jacques Chirac. A despeito das tensas relações com Israel, Assad buscou a retomada de negociações de paz para a devolução das Colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967. Em 2003, Assad se opôs à invasão do Iraque pelo exército dos Estados Unidos.[6]
Referências
- ↑ http://i-r-p.ru/page/stream-event/index-4399.html
- ↑ Bassem Mroue. «Bashar Assad Resignation Called For By Syria Sit-In Activists». The Huffington Post. Consultado em 20 de abril de 2011
- ↑ «Opposition: 127 Dead As Syrian Forces Target Civilians». Thedenverchannel.com. Consultado em 8 de julho de 2012
- ↑ correiodobrasil.com.br (11 de janeiro de 2012). «Correio do Brasil - Síria: al-Assad reaparece para denunciar "conspiração estrangeira"»
- ↑ Bassem Mroue. «Assad "participará" nas presidenciais de 2014, diz MNE iraniano». publico.pt. Consultado em 3 de março de 2013
- ↑ «Erdogan thinks he's Caliph, new sultan of the Ottoman». RT. Consultado em 9 de novembro de 2012
Ligações externas
- «Site oficial» (em árabe)
- «Biografia não oficial» (em inglês)
Precedido por Abdul Halim Khaddam (interino) |
Presidente da Síria 2000 – atualidade |
Sucedido por — |