Bashar al-Assad: diferenças entre revisões

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'''Bashar Hafez al-Assad''' (em [[língua árabe|árabe]]: بشار حافظ الأسد‎) ([[Damasco]], [[11 de setembro]] de [[1965]]) é um [[político]] [[Síria|sírio]] e actual [[presidente]] de seu país desde [[17 de julho]] de [[2000]]. Sucedeu a seu pai, [[Hafez al-Assad]], no comando do país.
'''Bashar Hafez al-Assad''' (em [[língua árabe|árabe]]: بشار حافظ الأسد‎) ([[Damasco]], [[11 de setembro]] de [[1965]]) é um [[político]] [[Síria|sírio]] e actual [[presidente]] de seu país desde [[17 de julho]] de [[2000]]. Sucedeu a seu pai, [[Hafez al-Assad]], no comando do país.


== como Vitor chopsvs uma Chapeleta==
== Biografia ==
Nascido em Damasco, Bashar al-Assad veio de [[Família Assad|uma família]] muito envolvida com política, sendo seu pai o próprio Presidente da [[Síria]]. Ele estudou [[oftalmologia]] em sua cidade natal e depois foi para [[Londres]] concluir os estudos. Inicialmente tinha poucas aspirações políticas e seu pai educara seu irmão mais velho, [[Basil al-Assad]], para ser o futuro presidente. Porém a morte deste em um acidente de automóvel mudou a situação e Bashar converteu-se no herdeiro político de seu pai, que viria a falecer em 10 de junho de 2000. Bashar al-Assad tornou-se então General do Estado Maior e Chefe Supremo das Forças Armadas Sírias. Nomeado candidato único pelo [[Partido Baath|Partido Árabe Socialista Baath]] (único partido do regime) para a Presidência da República, foi eleito mediante referendo em 10 de julho de 2000, tomando posse em 17 de julho. Em dezembro de 2000 casou-se com [[Asma al-Assad]].
Nascido em Damasco, Bashar al-Assad veio de [[Família Assad|uma família]] muito envolvida com política, sendo seu pai o próprio Presidente da [[Síria]]. Ele estudou [[oftalmologia]] em sua cidade natal e depois foi para [[Londres]] concluir os estudos. Inicialmente tinha poucas aspirações políticas e seu pai educara seu irmão mais velho, [[Basil al-Assad]], para ser o futuro presidente. Porém a morte deste em um acidente de automóvel mudou a situação e Bashar converteu-se no herdeiro político de seu pai, que viria a falecer em 10 de junho de 2000. Bashar al-Assad tornou-se então General do Estado Maior e Chefe Supremo das Forças Armadas Sírias. Nomeado candidato único pelo [[Partido Baath|Partido Árabe Socialista Baath]] (único partido do regime) para a Presidência da República, foi eleito mediante referendo em 10 de julho de 2000, tomando posse em 17 de julho. Em dezembro de 2000 casou-se com [[Asma al-Assad]].



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Bashar al-Assad
Bashar al-Assad
Presidente da Síria
Período 17 de julho de 2000
a atualidade
Vice-presidente Najah al-Attar [1]
Antecessor(a) Abdul Halim Khaddam (interino)
Sucessor(a)
Dados pessoais
Nascimento 11 de setembro de 1965 (58 anos)
Damasco, Distrito de Damasco
Síria Síria
Primeira-dama Asma al-Assad
Partido Partido Baath
Profissão Médico

Bashar Hafez al-Assad (em árabe: بشار حافظ الأسد‎) (Damasco, 11 de setembro de 1965) é um político sírio e actual presidente de seu país desde 17 de julho de 2000. Sucedeu a seu pai, Hafez al-Assad, no comando do país.

como Vitor chopsvs uma Chapeleta

Nascido em Damasco, Bashar al-Assad veio de uma família muito envolvida com política, sendo seu pai o próprio Presidente da Síria. Ele estudou oftalmologia em sua cidade natal e depois foi para Londres concluir os estudos. Inicialmente tinha poucas aspirações políticas e seu pai educara seu irmão mais velho, Basil al-Assad, para ser o futuro presidente. Porém a morte deste em um acidente de automóvel mudou a situação e Bashar converteu-se no herdeiro político de seu pai, que viria a falecer em 10 de junho de 2000. Bashar al-Assad tornou-se então General do Estado Maior e Chefe Supremo das Forças Armadas Sírias. Nomeado candidato único pelo Partido Árabe Socialista Baath (único partido do regime) para a Presidência da República, foi eleito mediante referendo em 10 de julho de 2000, tomando posse em 17 de julho. Em dezembro de 2000 casou-se com Asma al-Assad.

O começo de seu mandato foi marcado por uma esperança de mudanças democráticas, que foi frustrada com a continuidade da política de seu antecessor. Ante à ameaça da ideia de guerra preventiva levada a cabo pela administração norte-americana, a instabilidade do Líbano, na qual a Síria mantinha uma forte presença militar e as constantes tensões com seu vizinho Israel, Bashar al-Assad procurou manter um discurso reformista que poderia satisfazer os anseios da União Europeia e dos Estados Unidos, mas que na prática não produziu nenhuma concessão ao movimento de oposição do país. A forte pressão internacional sobre Bashar al-Assad após a morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, cuja autoria foi atribuída aos serviços de inteligência sírios, fez com que as tropas mantidas no Líbano fossem retiradas.

Bashar al-Assad foi reeleito em um referendo convocado no dia 27 de maio de 2007 onde conseguiu 97% de aprovação, mas ele concorreu sozinho. No dia 25 de junho de 2010, iniciou uma série de viagens pela América Latina, visitando Cuba, Venezuela, Brasil e Argentina.

Em 2011, frente a vários protestos no mundo árabe por reformas democráticas, o governo de al-Assad prometeu abrir mais a política do país para o povo. Porém frente a lentidão dessas mudanças, ou o não cumprimento da promessa, opositores ao seu regime começaram uma série de protestos pedindo a derrubada do Presidente, que respondeu aos manifestantes com o envio de tropas do Exército à areas de protesto. A violência da repressão do governo fez com que vários países pelo mundo, como os Estados Unidos, Canadá e União Européia adotassem sanções contra a Síria. Com as manifestações se transformando em revolta armada contra o seu governo, seus exércitos foram acusados, repetidas vezes, de crimes contra a humanidade, e a comunidade internacional e a oposição interna do seu país começaram a pedir a sua renúncia imediata da presidência, mas ele se recusou e afirmou que continuaria na luta para se manter no poder.[2] Por diversas vezes, o ditador afirmou que seu país é vitima de uma "conspiração estrangeira", envolvendo terrorismo, com o objetivo de desestabilizar a Síria.[3][4] Segundo o governo de seu país, Assad pretende se candidatar nas eleições marcadas para 2014.[5]

Relações exteriores

Bashar al-Assad mantém relações com a França desde sua primeira visita oficial ao exterior, quando encontrou-se com o primeiro-ministro francês à época Jacques Chirac. A despeito das tensas relações com Israel, Assad buscou a retomada de negociações de paz para a devolução das Colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967. Em 2003, Assad se opôs à invasão do Iraque pelo exército dos Estados Unidos.[6]

Referências

Ligações externas

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Precedido por
Abdul Halim Khaddam
(interino)
Presidente da Síria
2000atualidade
Sucedido por
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