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Corrupção no Brasil: diferenças entre revisões

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Os escândalos, e a existência de [[nepotismo]] e corrupção no Brasil não têm origem determinada. Segundo [[Raymundo Faoro]] a corrupção é um "vício" herdado do mundo ibérico resultado de uma relação [[patrimonialismo|patrimonialista]] entre [[Estado]] e [[Sociedade]].<ref>[http://www.consocial.cgu.gov.br/uploads/biblioteca_arquivos/151/arquivo_eed91c6bbe.pdf "A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre normas morais e prática social"].</ref> Os casos de corrupção e [[nepotismo]] no Brasil não eram desconhecidos pela população. Porém, foi a partir de 1992 - cujos episódios resultaram no afastamento do presidente [[Fernando Collor de Mello]].<ref group ="nota"> Primeiro presidente da [[América Latina]] a sofrer [[impeachment]]</ref><ref>[http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/impeachment-collor-foi-primeiro-alvo-de-impeachment-na-america-latina.jhtm Uol Educação "Collor foi o primeiro alvo de impeachment na América Latina", por Carlos Ferreira]</ref> - a primeira vez que a imprensa apresentava detalhes e provas documentais e a real extensão dos roubos de material, desvios de recursos públicos e denunciava desmandos nos poderes [[Poder Executivo|executivos]] e [[Poder Legislativo|legislativos]].<ref> [http://jus.com.br/revista/texto/4657 CAMINHA, Marco Aurélio Lustosa. Corrupção na Administração Pública no Brasil. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 176, 29 dez. 2003]</ref>.
Os escândalos, e a existência de [[nepotismo]] e corrupção no Brasil não têm origem determinada. Segundo [[Raymundo Faoro]] a corrupção é um "vício" herdado do mundo ibérico resultado de uma relação [[patrimonialismo|patrimonialista]] entre [[Estado]] e [[Sociedade]].<ref>[http://www.consocial.cgu.gov.br/uploads/biblioteca_arquivos/151/arquivo_eed91c6bbe.pdf "A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre normas morais e prática social"].</ref> Os casos de corrupção e [[nepotismo]] no Brasil não eram desconhecidos pela população. Porém, foi a partir de 1992 - cujos episódios resultaram no afastamento do presidente [[Fernando Collor de Mello]].<ref group ="nota"> Primeiro presidente da [[América Latina]] a sofrer [[impeachment]]</ref><ref>[http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/impeachment-collor-foi-primeiro-alvo-de-impeachment-na-america-latina.jhtm Uol Educação "Collor foi o primeiro alvo de impeachment na América Latina", por Carlos Ferreira]</ref> - a primeira vez que a imprensa apresentava detalhes e provas documentais e a real extensão dos roubos de material, desvios de recursos públicos e denunciava desmandos nos poderes [[Poder Executivo|executivos]] e [[Poder Legislativo|legislativos]].<ref> [http://jus.com.br/revista/texto/4657 CAMINHA, Marco Aurélio Lustosa. Corrupção na Administração Pública no Brasil. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 176, 29 dez. 2003]</ref>.
A partir de 1993, a extensão das denúncias abalou a crença nas instituições e no futuro do país e provocou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que ficou conhecida como a [[Anões do Orçamento|CPI do orçamento]], presidida pelo então senador [[Jarbas Passarinho]] e teve como relator o governador de [[Pernambuco]] à época, [[Roberto Magalhães]].
A partir de 1993, a extensão das denúncias abalou a crença nas instituições e no futuro do país e provocou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que ficou conhecida como a [[Anões do Orçamento|CPI do orçamento]], presidida pelo então senador [[Jarbas Passarinho]] e teve como relator o governador de [[Pernambuco]] à época, [[Roberto Magalhães]].
Faço minhas as palavras escritas dos três últimos comenta´rios ( Marcus Vinicius, Bôbo e Raimundo pãp Doce) e as assino embaixo.

Precisamos reconhecer esse estado permanente de cinismo e hipocrisia que nos envolve, nos leva a aletragia e aliena permanentemente.

A soceidde “crítica” os pol´ticos de um amaneria tal, que efetivamente nos causa espécie, pori pleo que sabemos, somos nós o slelitores desses mesmo políticos .

Eles, os políticos, não vieram de nenhuma outra galáxia onde não exista corruptos e corrptores como assim enganosa e cinicamente propagamos em nosso íntimo.

Mossoró é um exemplo patente e latente desse modelo de sociedade e dessa hipocrisia abissal. Pois pelo que sabemos até três semanas antes da vottação do pleito eleitoral último, um dos lados da monarquia ROSADUS, no caso representada pela deputada LARISSA ROSADO, tinha cerca de 15 pontos de diferença em face da outra canditata do lado B da monarquia , no caso a senhora CLAÚDIA REGINA, porém, num “passe de mágica, ao fim e ao cabo da apuração do sobredito pleito elieitoral, a vitoriosa foi a senhora CLAÚDIA REGINA com cerca de cinco mil votos de maioria.
erpgunto, o que terá acontecido/ocorrido, será que grande aprte eelitores mudaram o seu voto de última hora em função dso eflúvio enviados pelo Anjo Gabriel , ou esse quadro mudou repentinamente me função da famosa propina (compra de voto) direcionadas pelas máquinas do governo do estado e do governo do município de mossoró…!!!???

cCom a resposta o pessoal do PIG de mossoró, mais prescisamente os jornalistas a representar os interesses do Jornal o Mossorense, da TV a cabo TCM, da TV MOSSORÓ, do Jornal CORREIO DA TARDE, do Jornal de Fato, e da GAZETA DO OESTE, sendo que estes, normalmente, nem uma linha sequer escrevem sobre o submundo da corrpação e da política mossorenses.

Um baraçõ

==A relação dos fatos (1993-1994)==
==A relação dos fatos (1993-1994)==
*O país tomou conhecimento pela imprensa escrita e televisiva de que toda a Comissão de Orçamento da [[Câmara dos Deputados]] havia desviado recursos orçamentários da ordem de cem milhões de dólares.
*O país tomou conhecimento pela imprensa escrita e televisiva de que toda a Comissão de Orçamento da [[Câmara dos Deputados]] havia desviado recursos orçamentários da ordem de cem milhões de dólares.

Revisão das 13h26min de 30 de abril de 2013

Visão geral do Índice de Percepção da Corrupção de 2010. A maior percepção de corrupção é de cor vermelha e a menor, de azul escuro.)

A corrupção no Brasil afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros quando diminui os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica. Na prática a corrupção ocorre por meio de desvio de recursos dos orçamentos públicos da União, dos Estados e dos Municípios destinados à aplicação na saúde, na educação, na Previdência e em programas sociais e de infraestrutura que, entretanto, são desviados para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos ou mesmo para contas bancárias pessoais no exterior.

Brasil: um país marcado pela corrupção

Os escândalos, e a existência de nepotismo e corrupção no Brasil não têm origem determinada. Segundo Raymundo Faoro a corrupção é um "vício" herdado do mundo ibérico resultado de uma relação patrimonialista entre Estado e Sociedade.[1] Os casos de corrupção e nepotismo no Brasil não eram desconhecidos pela população. Porém, foi a partir de 1992 - cujos episódios resultaram no afastamento do presidente Fernando Collor de Mello.[nota 1][2] - a primeira vez que a imprensa apresentava detalhes e provas documentais e a real extensão dos roubos de material, desvios de recursos públicos e denunciava desmandos nos poderes executivos e legislativos.[3]. A partir de 1993, a extensão das denúncias abalou a crença nas instituições e no futuro do país e provocou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que ficou conhecida como a CPI do orçamento, presidida pelo então senador Jarbas Passarinho e teve como relator o governador de Pernambuco à época, Roberto Magalhães. Faço minhas as palavras escritas dos três últimos comenta´rios ( Marcus Vinicius, Bôbo e Raimundo pãp Doce) e as assino embaixo.

Precisamos reconhecer esse estado permanente de cinismo e hipocrisia que nos envolve, nos leva a aletragia e aliena permanentemente.

A soceidde “crítica” os pol´ticos de um amaneria tal, que efetivamente nos causa espécie, pori pleo que sabemos, somos nós o slelitores desses mesmo políticos .

Eles, os políticos, não vieram de nenhuma outra galáxia onde não exista corruptos e corrptores como assim enganosa e cinicamente propagamos em nosso íntimo.

Mossoró é um exemplo patente e latente desse modelo de sociedade e dessa hipocrisia abissal. Pois pelo que sabemos até três semanas antes da vottação do pleito eleitoral último, um dos lados da monarquia ROSADUS, no caso representada pela deputada LARISSA ROSADO, tinha cerca de 15 pontos de diferença em face da outra canditata do lado B da monarquia , no caso a senhora CLAÚDIA REGINA, porém, num “passe de mágica, ao fim e ao cabo da apuração do sobredito pleito elieitoral, a vitoriosa foi a senhora CLAÚDIA REGINA com cerca de cinco mil votos de maioria. erpgunto, o que terá acontecido/ocorrido, será que grande aprte eelitores mudaram o seu voto de última hora em função dso eflúvio enviados pelo Anjo Gabriel , ou esse quadro mudou repentinamente me função da famosa propina (compra de voto) direcionadas pelas máquinas do governo do estado e do governo do município de mossoró…!!!???

cCom a resposta o pessoal do PIG de mossoró, mais prescisamente os jornalistas a representar os interesses do Jornal o Mossorense, da TV a cabo TCM, da TV MOSSORÓ, do Jornal CORREIO DA TARDE, do Jornal de Fato, e da GAZETA DO OESTE, sendo que estes, normalmente, nem uma linha sequer escrevem sobre o submundo da corrpação e da política mossorenses.

Um baraçõ

A relação dos fatos (1993-1994)

  • O país tomou conhecimento pela imprensa escrita e televisiva de que toda a Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados havia desviado recursos orçamentários da ordem de cem milhões de dólares.
  • O economista José Carlos Alves dos Santos expôs à CPI do Congresso Nacional os meandros dos desvios de recursos públicos por parte dos membros da Comissão, que a imprensa apelidou de “sete anões” ou "anões do orçamento” por serem todos de baixa estatura. Ao escândalo dos casos de corrupção somou-se um assassinato: a funcionária pública Ana Elizabeth Lofrano dos Santos, mulher do economista José Carlos, foi assassinada a mando do próprio marido.[4]
  • Desvio de recursos da Previdência Social, envolvendo juízes, advogados, médicos e policiais enriquecidos por propinas ou comissões em construções e aquisição de imóveis públicos.
  • Recursos liberados pelo governo para obras monumentais (hidrelétricas, estradas, açudes) que nunca foram construídas.
  • Dezenas de fraudes apuradas no Sistema Único de Saúde (SUS), muitas absurdas como transplantes em pessoas já falecidas e abortos em homens.
  • A descoberta de que bilhões de dólares foram subtraídos das cadernetas de poupança, inviabilizando a construção de casas populares em todo o país.
  • Apesar da fome endêmica que afetava 32 milhões de brasileiros, 13 milhões de toneladas de grãos haviam sido desperdiçados ou roubados.
  • O Congresso concluiu os trabalhos da CPI do orçamento no dia 21 de janeiro de 1994 – cinco volumes, num total de 600 páginas. O relatório foi lido em cadeia de rádio e televisão e propunha a cassação de 16 deputados, um suplente de deputado e um de senador. Alguns parlamentares foram inocentados por falta de provas, outros continuaram sendo investigados pela Corregedoria da Câmara e pelo Ministério Público da União. Pela primeira vez um parlamento se expunha de tal forma e publicamente para "cortar na própria carne", mantendo as regras democrátricas.[5]

Dados

Segundo o relatório anual Assuntos de Governança, publicado desde 1996 pelo Banco Mundial, há uma curva ascendente no índice que mede a eficiência no combate à corrupção no Brasil. O índice, que avalia 212 países e territórios, registra subida descontínua da situação brasileira desde 2003, tendo atingido seu pior nível em 2006, quando atingiu a marca de 47,1 numa escala de 0 a 100 (sendo 100 a avaliação mais positiva). Mesmo se comparado a outros países da América Latina, o Brasil ficou numa posição desconfortável: Chile, Costa Rica e Uruguai obtiveram nota 89,8.[6]

O índice do Banco Mundial mede a percepção dominante entre ONGs e agências internacionais de análise de risco, sobre a corrupção vigente num determinado país[7]. Por isso alguns questionam a influência no índice de uma maior atuação fiscalizadora da imprensa e dos órgãos policiais, em especial a Polícia Federal, que desde 2003 realizou mais de 300 operações.[8]

Um estudo da Fiesp apontou que o custo anual da corrupção no país é de 1,38% a 2,3% do PIB.[9]

Impunidade

Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no país. A justiça é morosa, e aqueles que podem pagar bons advogados dificilmente passam muito tempo na cadeia ou mesmo são punidos. Além disso, o fato de os políticos gozarem de direitos como o foro privilegiado e serem julgados de maneira diferente da do cidadão comum também contribui para a impunidade. Segundo o advogado e político brasileiro Tarso Genro, "a demora no processo está vinculada à natureza contenciosa, que assegura direitos para as partes de moverem até o último recurso."[10]

Em estudo divulgado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi revelado que entre 1988 e 2007, isto é, um período de dezoito anos, nenhum agente político foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante este período, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou apenas cinco autoridades.[11]

Combate

Protesto contra a corrupção na Avenida Paulista, em 2011.

Por parte da sociedade civil, instituições como a Transparência Brasil fazem o seu papel de denunciar e combater as manifestações de corrupção.[12]

Um outro instrumento eficaz no combate à corrupção é a transparência. Conforme indica o economista Marcos Fernandes da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, "para combater a corrupção, é preciso ter políticas de longo prazo, preventivas, é preciso fazer uma reforma administrativa(...). Disseminar a bolsa eletrônica de compras, informatizar os processos de gestão, permitir que o cidadão fiscalize a execução orçamentária on-line".[12]

Lista de escândalos famosos

Referências

Notas

  1. Primeiro presidente da América Latina a sofrer impeachment

Ver também

Ligações externas