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História da Grécia Moderna: diferenças entre revisões

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== Guerra Fria ==
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[[Jorge II da Grécia|Jorge II]] favorece o estabelecimento de um governo de [[extrema direita]], o que dá início a uma [[guerra civil]] entre monarquistas e comunistas. Os direitistas, com o apoio dos [[Estados Unidos]], derrotam os comunistas em [[1949]], mesmo ano em que se dá início à repressão [[anticomunista]]. Desta forma, a [[Grécia]] se tornou o modelo [[capitalista]] nos [[Bálcãs]], predominantemente dominado pelos comunistas soviéticos. A disputa política na [[Grécia]], a partir de [[1955]] se resume à oposição de [[Konstantínos A. Karamanlís|Konstantínos Karamanlís]], do partido conservador [[Nova Democracia (Grécia)|Nova Democracia]], e [[Andreas Papandreou]] do partido [[socialista]] [[PASOK]]. Em [[1967]], com o apoio dos [[Estados Unidos]], militares liderados por [[Georgios Papadopoulos]] dão um [[golpe de Estado]] e instauram uma [[ditadura militar]], que ficou conhecida como o ''[[ditadura dos coronéis]]'',<ref>{{citar web |url=http://www.ipv.pt/millenium/esf9_voc1.htm|titulo=A Grécia Moderna - um exercício de equilíbrio entre o oriente e o ocidente.<http://www.ipv.pt/millenium/esf9_voc1.htm>|acessodata=25 de dezembro de 2008|autor=CUNHA, Vasco Oliveira.|formato=HTML|lingua= português}}</ref> período em que aumentou a repressão [[anticomunista]] e a perseguição aos seguidores do partido de Papandreou.
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Os militares, numa decisão unilateral, decidem abolir a [[monarquia]] em [[1973]], o que desencadeia a uma onda de [[protesto]]s no [[1974|ano seguinte]], obrigando os militares a devolver o governo aos civis, iniciando-se a [[redemocratização]], liderada por Konstantínos Karamanlís, que leva os militares a julgamento e consequente condenação por crimes cometidos durante a [[ditadura]]. Em dezembro de [[1974]], um [[plebiscito]] rejeita o retorno da [[monarquia]] e o país se torna, então, uma [[república parlamentarista]]. Em [[1980]], [[Konstantínos A. Karamanlís|Karamanlís]] é eleito [[presidente]] do país.
Os militares, numa decisão unilateral, decidem abolir a [[monarquia]] em [[1973]], o que desencadeia a uma onda de [[protesto]]s no [[1974|ano seguinte]], obrigando os militares a devolver o governo aos civis, iniciando-se a [[redemocratização]], liderada por Konstantínos Karamanlís, que leva os militares a julgamento e consequente condenação por crimes cometidos durante a [[ditadura]]. Em dezembro de [[1974]], um [[plebiscito]] rejeita o retorno da [[monarquia]] e o país se torna, então, uma [[república parlamentarista]]. Em [[1980]], [[Konstantínos A. Karamanlís|Karamanlís]] é eleito [[presidente]] do país.

Revisão das 17h37min de 14 de março de 2020

O dito período da História da Grécia Moderna é iniciado quando revoltas contra o domínio turco estouram e o Reino da Grécia, independente, é estabelecido em 1832. Teve como seu primeiro regente o rei Oto, filho de Luís I da Baviera, até sua deposição em 1862. Após um governo provisório, é eleito como substituto pela Assembleia Nacional Grega o rei Jorge I, sucedido, com sua morte em 1913, por Constantino I.

Guerras entre a Grécia e a Turquia em 1913 levam à anexação da Macedônia e da Trácia por parte dos gregos. Divergência entre o rei Constantino I e o então primeiro-ministro Elefthérios Venizélos adiam a entrada da Grécia na I Guerra Mundial, o que ocorre somente em 1917, quando o país ingressa no conflito ao lado dos Aliados. Sucessivas derrotas na Ásia Menor obrigam o rei a se exilar e Alexandre, seu segundo filho, torna-se o novo rei. Constantino I volta ao trono em 1920, após a morte de Alexandre, a derrota de Venizélos nas eleições daquele ano e um plebiscito em seu favor, ficando até 1922, quando abdica e Jorge II, seu filho mais velho, assume o trono.

De 1924 a 1935 segue-se um curto período republicano. Ao final do ano de 1935, Jorge II é recolocado no trono graças a um novo plebiscito. Em 1941, a Grécia é ocupada pelos alemães, e o rei é obrigado a se exilar em Londres. Em 1944, a União Soviética expulsou os nazistas de todo Bálcãs. Um novo plebiscito reinstala Jorge II no trono em 1946.

Guerra Fria

Jorge II favorece o estabelecimento de um governo de direita, o que dá início a uma guerra civil entre monarquistas e comunistas da extrema esquerda stalinista. Os direitistas, com o apoio dos Estados Unidos, derrotam os comunistas em 1949, mesmo ano em que se dá início à repressão anticomunista. Desta forma, a Grécia se tornou o modelo capitalista nos Bálcãs, predominantemente dominado pelos comunistas soviéticos. A disputa política na Grécia, a partir de 1955 se resume à oposição de Konstantínos Karamanlís, do partido conservador Nova Democracia, e Andreas Papandreou do partido socialista PASOK. Em 1967, com o apoio dos Estados Unidos, militares liderados por Georgios Papadopoulos dão um golpe de Estado e instauram uma ditadura militar, que ficou conhecida como o ditadura dos coronéis,[1] período em que aumentou a repressão anticomunista e a perseguição aos seguidores do partido de Papandreou.

Os militares, numa decisão unilateral, decidem abolir a monarquia em 1973, o que desencadeia a uma onda de protestos no ano seguinte, obrigando os militares a devolver o governo aos civis, iniciando-se a redemocratização, liderada por Konstantínos Karamanlís, que leva os militares a julgamento e consequente condenação por crimes cometidos durante a ditadura. Em dezembro de 1974, um plebiscito rejeita o retorno da monarquia e o país se torna, então, uma república parlamentarista. Em 1980, Karamanlís é eleito presidente do país.

Jogos Olímpicos da Era Moderna

Cerimônia de abertura das Olimpíadas de 1896

1896

Entre 6 e 15 de abril de 1896, a Grécia sediou os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, na capital, Atenas, com a participação de apenas 241 atletas de 14 países, disputando nove modalidades. As mulheres eram proibidas de competir.

2004

Passados 108 anos, os gregos voltariam a sediar uma edição dos Jogos. Entre 13 e 29 de agosto de 2004, desta vez com 11.000 atletas de 202 países. O esforço do governo para realização deste evento constitui o investimento público mais importante da história moderna da Grécia [2].

Integração na União Europeia

Em 1981, a Grécia adere à Comunidade Econômica Europeia, órgão embrionário da União Europeia (UE). Em 1995, os antigos conflitos com a Turquia, originários pela disputa por possessões no mar Egeu e na ilha de Chipre, acirram-se quando o exército grego intercepta aviões militares turcos sobrevoando a ilha de Rodes. O conflito entre gregos e turcos é abrandado em 1999 quando a Grécia envia ajuda humanitária às vítimas de um sismo na Turquia. Em contribuição, a Turquia também envia ajuda a vítimas de outro sismo em Atenas, no mês posterior. Ainda em 1999, a Grécia retira todas as restrições impostas à União Europeia contra a entrada da Turquia na comunidade. Em 2002, a mais antiga moeda em circulação no mundo, o dracma, foi finalmente substituída pelo euro.

Referências

Ver também