Alcanena: diferenças entre revisões
Melhorar |
Alcanena trata se dá Capital da pele Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel |
||
Linha 26: | Linha 26: | ||
|url_email = geral@cm-alcanena.pt<ref>{{Citar web |url=http://www.cm-alcanena.pt/pt/conteudos/informacaoinstitucional/Contactos+%28busca+r%C3%A1pida%29/ |titulo=Página de contactos no ''site'' oficial |acessodata=9 de Março de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110305202359/http://www.cm-alcanena.pt/pt/conteudos/informacaoinstitucional/Contactos+%28busca+r%C3%A1pida%29/ |arquivodata=5 de Março de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> |
|url_email = geral@cm-alcanena.pt<ref>{{Citar web |url=http://www.cm-alcanena.pt/pt/conteudos/informacaoinstitucional/Contactos+%28busca+r%C3%A1pida%29/ |titulo=Página de contactos no ''site'' oficial |acessodata=9 de Março de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110305202359/http://www.cm-alcanena.pt/pt/conteudos/informacaoinstitucional/Contactos+%28busca+r%C3%A1pida%29/ |arquivodata=5 de Março de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> |
||
}} |
}} |
||
'''Alcanena Capital da Pele''' |
|||
⚫ | |||
⚫ | |||
O município de Alcanena foi criado pela Lei nº 156 de 8 de Maio de 1914, tendo a vila de [[Alcanena (vila)|Alcanena]] como sua sede.<ref>Diário do Governo de 8 de Maio de 1914, I Série, nº 70, [https://dre.pt/application/conteudo/664934]</ref> |
O município de Alcanena foi criado pela Lei nº 156 de 8 de Maio de 1914, tendo a vila de [[Alcanena (vila)|Alcanena]] como sua sede.<ref>Diário do Governo de 8 de Maio de 1914, I Série, nº 70, [https://dre.pt/application/conteudo/664934]</ref> |
Revisão das 16h05min de 23 de agosto de 2020
Alcanena | |
Vista de Alcanena
| |
![]() |
![]()
|
![]()
| |
Gentílico | Alcanenense |
Área | 137,33 km² |
População | 20 604 hab. (2011) |
Densidade populacional | 150 hab./km² |
N.º de freguesias | 7 |
Presidente da câmara municipal |
Fernanda Asseiceira (PS) |
Fundação do município (ou foral) |
8 de Maio de 1914 |
Região (NUTS II) | Centro |
Sub-região (NUTS III) | Médio Tejo |
Distrito | Santarém |
Província | Ribatejo |
Orago | São Pedro |
Feriado municipal | Quinta-feira de Ascensão |
Código postal | 2380-037 Alcanena |
Sítio oficial | http://www.cm-alcanena.pt |
Município de Portugal ![]() |
Alcanena Capital da Pele
é um município português que pertence ao distrito de Santarém, na província do Ribatejo, região do Centro (NUTS II) e sub-região do Médio Tejo (NUTS III), com 13 868 habitantes (2011).
O município de Alcanena foi criado pela Lei nº 156 de 8 de Maio de 1914, tendo a vila de Alcanena como sua sede.[1]
O município de Alcanena, com 127,33 km² de área[2] e 13 868 habitantes (2011),[3][4] está subdividido em 7 freguesias.[5] O município é limitado a nordeste pelo município de Ourém, a este por Torres Novas, a sul e sudoeste por Santarém e a noroeste pelos municípios de Porto de Mós e da Batalha.
Localização
Povoação portuguesa do distrito e diocese de Santarém, com 3.505 habitantes (dados de 1987). Sede de concelho e de comarca, fica a SO da serra de Aire e a 3Km dos chamados "Olhos de Água", as nascentes do rio Alviela. O concelho, constituído por 10 freguesias, conta com 13.989 habitantes (dados de 1987). Possui próspera indústria de curtumes. Minde, povoação pertencente ao concelho, é centro de indústria têxtil e a sua população usa um falar especial, o minderico. Fica na sua área a lagoa de Minde que mede 4Km de comprimento e 2Km de largura.
Quadro Histórico
Retomando à época de dominação árabe, a região onde hoje se encontra o concelho de Alcanena caracterizava-se pela debilidade dos solos em termos agrícolas (aptos somente para as culturas de sequeiro, cevada, trigo e oliveira). Situada no imenso maciço calcário estremanho, entalada entre as serras dos Candeeiros e de Aire, e os planaltos de Stº António e de S. Mamede, os povos desta região dedicavam-se sobretudo à pastorícia, ao comércio e à criação de bichos de seda, entre outras actividades.[6]
Sobre a origem do nome Alcanena existem diversas versões, tendo todas,no entanto, como base o artigo árabe "Al". As duas versões mais prováveis são "Cabaga Seca", do termo árabe "Alcalina" e "Lugar Sombreado", do termo árabe "Al-Kinan".
Pertencendo até ao ínício do séc. XX ao concelho de Torres Novas, a sua história dilui-se na deste concelho, pelo menos até à altura em que, por via da implantação progressiva e dinâmica das indústrias de curtumes (e mais tarde de malhas), esta região se começa a destacar, não só no distrito mas também em todo o país.Eram os finals do séc. XVIII:
"Sendo a indústria de curtumes uma das mais velhas actividades conhecidas do homem, cedo se radicou no concelho de Alcanena, com métodos muito próprios,em que a técnica vinha em sucessão de pais para filhos, com a utilização de materiais curtientes tradicionais da região. Os próprios utensílios eram característicos e mesmo exclusivos.
A data mais antiga ou talvez a única que se revela em edifício fabril é a de 1792. 0 referido edifício ostenta um brasão representando as armas nacionais, acompanhado de uma inscrição que diz ser uma fábrica de sola com previlégio Real do governo Pombalino(...)"(1).
O progressivo desenvolvimento da indústria de solas, pelarias para calçado, maquinaria e vestuário, atraiu à região um grande número de industriais, tendo-se feito, progressivamente, uma reconversão industrial, baseada na modernização das técnicas de fabrico e das máquinas industriais. Esta modernização tem vindo a acabar com a maior parte dos pequenos produtores da região de Alcanena, colocando-a na vanguarda da produgão do género a nível nacional.
A par deste desenvolvimento das indústrias de curtumes e de malhas, assistiu-se ultimamente à implantação de diversas unidades de fabrico e montagem de máquinas (e ainda reparação) do apoio àquelas.
A indústria têxtil (especialmente implantada na região da freguesia de Minde) fez parte intrínseca da história do concelho de Alcanena, a par da de curtumes. Desde os tempos mais remotos, a produção de mantas, alforges, tapetes e carpetes veio tornando popular esta região. A maior parte das feiras em todo o país eram percorridas por vendedores de mantas de Minde. Célebre ficou o "calão míndrico", vocabulário utilizado por estes vendedores ambulantes a fim de não serem entendidos senão entre si.
A partir de meados do presente século iniciou-se a fabricação de maIhas exteriores, facto que trouxe a esta região novos focos de desenvolvimento. Segundo reza a história, esta indústria foi trazida para Portugal por cidadãos polacos instalados em Lisboa por altura da 2a grande guerra. Entretanto, começara a ser difícil a aquisição de matéria prima - lãs - para os trabalhos tradicionais, problema que estaria ultrapassado para as malhas. Por volta de 1942, nasceu a primeira fábrica de malhas, a "Sociedade Industrial de Malhas Mindense".
O concelho de Alcanena é de fundação recente. Foi criado em 1914 com a desanexação de algumas freguesias de Torres Novas e Santarém, tendo tido para os alcanenenses o mesmo valor e significado que quatro anos antes a implantação da República.
População
Número de habitantes [7] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
6 015 | 6 908 | 8 100 | 8 759 | 9 670 | 10 207 | 11 122 | 12 897 | 14 087 | 14 773 | 13 180 | 14 287 | 14 373 | 14 600 | 13 868 |
Concelho de Alcanena criado pela lei nº 156, de 08/05/1914, com lugares desanexados do concelho de Torres Novas (Fonte: INE)
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [8] | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |||
0-14 Anos | 3 327 | 3 677 | 4 148 | 3 888 | 3 996 | 3 230 | 3 136 | 2 732 | 2 092 | 1 863 | ||
15-24 Anos | 1 659 | 1 915 | 2 292 | 2 529 | 2 310 | 2 045 | 2 186 | 2 035 | 2 054 | 1 351 | ||
25-64 Anos | 4 321 | 4 595 | 5 392 | 6 410 | 7 071 | 6 380 | 6 927 | 7 202 | 7 493 | 7 360 | ||
= ou > 65 Anos | 739 | 880 | 945 | 1 078 | 1 396 | 1 525 | 2 038 | 2 404 | 2 961 | 3 294 | ||
> Id. desconh | 6 | 17 | 17 |
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Freguesias
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bd/Alcanena_freguesias_2013.svg/220px-Alcanena_freguesias_2013.svg.png)
O concelho de Alcanena está dividido em 7 freguesias:
- Alcanena e Vila Moreira (sede)
- Bugalhos
- Malhou, Louriceira e Espinheiro
- Minde (vila)
- Moitas Venda
- Monsanto
- Serra de Santo António
Património
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
- Igreja Matriz da Louriceira ou Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Cultura
- Cine-Teatro S. Pedro
- Museu do Curtume
- Centro Ciência Viva do Alviela - Carsoscópio
- Museu de Aguarela Roque Gameiro, em Minde
Geminações
Alcanena possui acordos de geminação com:[9]
Referências
- ↑ Diário do Governo de 8 de Maio de 1914, I Série, nº 70, [1]
- ↑ Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013». Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
- ↑ INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 120. ISBN 978-989-25-0184-0. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
- ↑ in "Moderna Enciclopédia Universal", ed. Círculo de Leitores
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
- ↑ [2]