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'''Ibipitanga''' é um [[município]] do [[estados do Brasil|estado]] da [[Bahia]], no [[Brasil]]. Localiza-se no centro-sul do estado. Sua população em 2010 era de 14 171 habitantes, ocupando uma área 945,222&nbsp;km².
'''Ibipitanga''' é um [[município]] do [[estados do Brasil|estado]] da [[Bahia]], no [[Brasil]]. Localiza-se no centro-sul do estado. Sua população em 2010 era de 14 171 habitantes, ocupando uma área 945,222 km².


== Topônimo ==
== Topônimo ==
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Ibipitanga pertenceu ao município de [[Ibitiara]], cuja história teve início no século XVIII, com a chegada de [[Portugal|portugueses]] a procura de [[ouro]] e se fixando nas terras férteis para a [[agropecuária]]. Começou a se formar a povoação de "Remédios", pertencente à vila de [[Rio de Contas (Bahia)|Minas do Rio de Contas]].
O primeiro nome conhecido da cidade foi Santa Luzia do Barro Vermelho. O povoado integrava o município de [[Ibitiara]]. Em 1937, o povoado mudou o seu nome para Ibipitanga. Em 6 de maio de 1962, foi realizado um plebiscito para decidir sobre a emancipação do povoado. Aprovada a emancipação, o povoado se desmembrou oficialmente de Ibitiara em 16 de julho do mesmo ano. Porém a população comemora, até hoje, a data da emancipação como sendo a data do plebiscito: 6 de maio. O primeiro prefeito do município foi Francisco Nestor de Araújo. Após o mesmo, outros cinco prefeitos governaram, incluindo cinco mandatos de José Xavier Mendes, totalizando vinte anos no governo de Ibipitanga, sendo a gestão mais longa de toda a Chapada Diamantina.

A origem de Ibipitanga remonta ao final do século XIX, quando [[Tropeiro|tropeiros]], ao perceberem as terras férteis para a agricultura e a pecuária e a presença do [[Rio Paramirim]], se fixam na região.

Em 1887, ergue-se uma capela em louvor a [[Lúcia de Siracusa|Santa Luzia]], dando origem ao povoado de Santa Luzia do Barro Vermelho.

A Lei Municipal n° 75, de 10 de Agosto de 1922, e aprovada pela Lei Estadual n° 1634, de 6 de Agosto de 1925, eleva o povoado à categoria de distrito de Remédios.

Em 1895, realizou-se a primeira feira livre. Os produtos que sobravam eram leiloados e arrematados por uma única pessoa, o Senhor Antão Pereira, do Riacho do Leite, município de [[Macaúbas]]. Ele fazia isso como incentivo aos feirantes.

Em data controversa (para alguns, 1938; para outros, 1941 ou 1938), muda-se o nome do distrito para Ibipitanga, topônimo de origem [[Tupi Guarani|tupi-guarani]] que significa "barro vermelho".

Embora o nome do município tenha mudado, muitos moradores, principalmente os mais velhos, continuam chamando Ibipitanga pela antiga denominação, “Barro Vermelho”.

Até a emancipação, Ibipitanga sofria com a política de Ibitiara, que tinha na pessoa de Tranquilino (que de tranquilo só o nome) a expressão do [[coronelismo]] que dominava e oprimia a população ibipitanguense, inclusive levando presas para Ibitiara, as pessoas que se opunham a essa política.

A partir da segunda metade da década de 1950, alguns filhos da terra, em especial os senhores Francisco Nestor de Araújo, José Hermínio de Araújo, Vital Rodrigues da Mata, Júlio de Matos Silva e Miguel Pereira de Oliveira, se destacaram na luta pela emancipação de sua terra natal, contra os interesses de Ibitiara.

Após algum tempo de reivindicações ao [[Governo do Estado da Bahia]], finalmente o governador [[Juracy Magalhães]] determinou a realização de um plebiscito para que o povo de Ibipitanga pudesse decidir sobre a emancipação. O plebiscito foi realizado no dia 06 de maio de 1962 com a vitória do "sim" com 684 votos e 18 contra. Daí o aniversário de Ibipitanga ser comemorado em 6 de maio e não em 16 de julho, data em que, em 1962, o governador assinou o Decreto Lei Nº 1.720, publicado no Diário Oficial de 19 de julho, criando o município de Ibipitanga, ao desmembrá-lo de Ibitiara. Em outubro daquele ano, foi eleito como primeiro prefeito, o Sr. Francisco Nestor de Araújo, empossado em 7 de abril de 1963, quando o município foi instalado.

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== Geografia ==
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A cidade se divide entre os bairros: Centro, Santa Luzia, Caixa d'Água e Beira Rio. A feira da cidade acontece as segundas-feiras, porém aos domingos já se encontram alguns feirantes na praça. Vale ressaltar, também, que a maioria dos feirantes são de municípios da região, como Macaúbas, Paramirim, Rio do Pires, Boquira, Erico Cardoso e Seabra.
A cidade se divide entre os bairros: Centro, Santa Luzia, Caixa d'Água e Beira Rio. A feira da cidade acontece as segundas-feiras, porém aos domingos já se encontram alguns feirantes na praça. Vale ressaltar, também, que a maioria dos feirantes são de municípios da região, como [[Macaúbas]], [[Paramirim]], [[Rio do Pires]], [[Boquira]], [[Érico Cardoso]] e [[Seabra]].


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Revisão das 21h14min de 21 de março de 2021

Ibipitanga
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico ibipitanguense
Localização
Localização de Ibipitanga na Bahia
Localização de Ibipitanga na Bahia
Localização de Ibipitanga na Bahia
Ibipitanga está localizado em: Brasil
Ibipitanga
Localização de Ibipitanga no Brasil
Mapa
Mapa de Ibipitanga
Coordenadas 12° 52' 55" S 42° 29' 09" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Macaúbas, Boquira, Ibitiara, Novo Horizonte e Rio do Pires
Distância até a capital 598 km
História
Fundação 1887 (136–137 anos)
Emancipação 16 de julho de 1962 (61 anos)}}
Administração
Prefeito(a) Humberto Raimundo Rodrigues De Oliveira (PDT, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 945,222 km²
População total (IBGE/2010[2]) 14 171 hab.
Densidade 15 hab./km²
Clima Semiárido
Altitude 492 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,584 baixo
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 41 823,661 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 2 919,22
Sítio http://ibipitanga.ba.gov.br/ (Prefeitura)

Ibipitanga é um município do estado da Bahia, no Brasil. Localiza-se no centro-sul do estado. Sua população em 2010 era de 14 171 habitantes, ocupando uma área 945,222 km².

Topônimo

"Ibipitanga" é um termo tupi que significa "terra vermelha", através da junção dos termos yby ("terra")[5] e pytang ("vermelho").

História

Ibipitanga pertenceu ao município de Ibitiara, cuja história teve início no século XVIII, com a chegada de portugueses a procura de ouro e se fixando nas terras férteis para a agropecuária. Começou a se formar a povoação de "Remédios", pertencente à vila de Minas do Rio de Contas.

A origem de Ibipitanga remonta ao final do século XIX, quando tropeiros, ao perceberem as terras férteis para a agricultura e a pecuária e a presença do Rio Paramirim, se fixam na região.

Em 1887, ergue-se uma capela em louvor a Santa Luzia, dando origem ao povoado de Santa Luzia do Barro Vermelho.

A Lei Municipal n° 75, de 10 de Agosto de 1922, e aprovada pela Lei Estadual n° 1634, de 6 de Agosto de 1925, eleva o povoado à categoria de distrito de Remédios.

Em 1895, realizou-se a primeira feira livre. Os produtos que sobravam eram leiloados e arrematados por uma única pessoa, o Senhor Antão Pereira, do Riacho do Leite, município de Macaúbas. Ele fazia isso como incentivo aos feirantes.

Em data controversa (para alguns, 1938; para outros, 1941 ou 1938), muda-se o nome do distrito para Ibipitanga, topônimo de origem tupi-guarani que significa "barro vermelho".

Embora o nome do município tenha mudado, muitos moradores, principalmente os mais velhos, continuam chamando Ibipitanga pela antiga denominação, “Barro Vermelho”.

Até a emancipação, Ibipitanga sofria com a política de Ibitiara, que tinha na pessoa de Tranquilino (que de tranquilo só o nome) a expressão do coronelismo que dominava e oprimia a população ibipitanguense, inclusive levando presas para Ibitiara, as pessoas que se opunham a essa política.

A partir da segunda metade da década de 1950, alguns filhos da terra, em especial os senhores Francisco Nestor de Araújo, José Hermínio de Araújo, Vital Rodrigues da Mata, Júlio de Matos Silva e Miguel Pereira de Oliveira, se destacaram na luta pela emancipação de sua terra natal, contra os interesses de Ibitiara.

Após algum tempo de reivindicações ao Governo do Estado da Bahia, finalmente o governador Juracy Magalhães determinou a realização de um plebiscito para que o povo de Ibipitanga pudesse decidir sobre a emancipação. O plebiscito foi realizado no dia 06 de maio de 1962 com a vitória do "sim" com 684 votos e 18 contra. Daí o aniversário de Ibipitanga ser comemorado em 6 de maio e não em 16 de julho, data em que, em 1962, o governador assinou o Decreto Lei Nº 1.720, publicado no Diário Oficial de 19 de julho, criando o município de Ibipitanga, ao desmembrá-lo de Ibitiara. Em outubro daquele ano, foi eleito como primeiro prefeito, o Sr. Francisco Nestor de Araújo, empossado em 7 de abril de 1963, quando o município foi instalado.

Após Francisco, outros cinco prefeitos governaram Ibipitanga, incluindo cinco mandatos de José Xavier Mendes, totalizando vinte anos no governo municipal, sendo a gestão mais longa de toda a Chapada Diamantina.[6]

Geografia

Se localiza no sertão da Chapada Diamantina, com clima semiárido e a caatinga como sua principal vegetação. O município - incluindo sua sede - é banhado pelo Rio Paramirim, afluente do Rio São Francisco. No trecho em que cruza a cidade, o rio sofre com o desmatamento da mata ciliar, invasão territorial de propriedades privadas ao leito do Rio e a poluição provocada por banhistas no período de cheia, como também pela falta de rede de coleta de esgoto na cidade (mais de 50% dos brasileiros não têm serviço de saneamento básico). Tem precipitação média anual de 690 milímetros, segundo o Climate Data. As chuvas ocorrem principalmente entre os meses de outubro a abril, sendo o mês de dezembro o mais chuvoso, com uma média de 139 mm. A estação seca dura de maio e setembro e durante esse período, a precipitação é praticamente nula. O Rio Paramirim por várias vezes fica quase totalmente seco durante a estiagem e localidades da região sofrem com o desabastecimento que se agrava ainda mais em certos anos, quando a seca se prolonga por vários meses, gerando grande calamidade na região. Seu relevo é pouco acidentado, onde quase não há aclives e declives, principalmente no perímetro urbano, tornando-se uma cidade com infraestrutura boa para o deslocamento e locomoção.

Economia

Na pecuária, destacam-se os rebanhos de suínos, equinos, asininos e ovinos. Conforme registros na Junta Comercial do Estado da Bahia, possui uma indústria, ocupando o 144º lugar na posição geral do Estado da Bahia e 93 estabelecimentos comerciais, 235ª posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 54 leitos. Registro de consumo elétrico residencial (Kwh/hab.): 38,23 - 357º no ranking dos municípios baianos.

A cidade se divide entre os bairros: Centro, Santa Luzia, Caixa d'Água e Beira Rio. A feira da cidade acontece as segundas-feiras, porém aos domingos já se encontram alguns feirantes na praça. Vale ressaltar, também, que a maioria dos feirantes são de municípios da região, como Macaúbas, Paramirim, Rio do Pires, Boquira, Érico Cardoso e Seabra.

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 25 de agosto de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. [1]
  6. «Texto história Ibipitanga». Biblioteca Histórica do Sudoeste Baiano e Chapada Diamantina. 24 de fevereiro de 2021. Consultado em 21 de março de 2021 
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