Ocupações soviéticas: diferenças entre revisões

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=== Estados Bálticos ===
=== Estados Bálticos ===
{{Ver artigo principal|[[Ocupação soviética dos Países Bálticos]]}}
{{Ver artigo principal|[[Ocupação das Repúblicas Bálticas]]}}
[[Image:Ribbentrop-Molotov.svg|thumb|250px|right|Planned and actual divisions according to the Molotov-Ribbentrop Pact]]
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{{Ver artigo principal|[[invasão anglo-soviética do Irã]]}}
{{Ver artigo principal|[[invasão anglo-soviética do Irã]]}}
A invasão anglo-soviética do Irã foi a invasão do Irã por [[Reino Unido|forças britânicas e do Commonwealth]] e da União Soviética, batizada como Operação Rosto, de [[25 de agosto]] - [[17 de setembro]] de [[1941]]. O objetivo da invasão era assegurar os campos de petróleo do Irã e garantir linhas de alimentação (ver:[[Corredor persa]]) para os soviéticos lutar contra a [[Alemanha nazista]] na [[Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial)|Frente Oriental]].
A invasão anglo-soviética do Irã foi a invasão do Irã por [[Reino Unido|forças britânicas e do Commonwealth]] e da União Soviética, batizada como Operação Rosto, de [[25 de agosto]] - [[17 de setembro]] de [[1941]]. O objetivo da invasão era assegurar os campos de petróleo do Irã e garantir linhas de alimentação (ver:[[Corredor persa]]) para os soviéticos lutar contra a [[Alemanha nazista]] na [[Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial)|Frente Oriental]].

== Fim da II Guerra Mundial ==
[[File:EasternBloc BasicMembersOnly.svg|right|thumb|300px|Mapa do Bloco do Leste]]
{{Mais informações|[[Era Stalin]] e [[Bloco do Leste]]}}
No final da II Guerra Mundial, os soviéticos ocuparam vários outros estados que foram convertidos em [[Estado satélite]] soviéticos, como a [[República Popular da Polônia]], a [[República Popular da Hungria]] <ref name="granville">Granville, Johanna, ''The First Domino: International Decision Making during the Hungarian Crisis of 1956'', Texas A&M University Press, 2004. ISBN 1-58544-298-4</ref>, a [[República Socialista da Checoslováquia]]<ref>{{Harvnb|Grenville|2005|p=370-71}}</ref>, a [[República Popular da Romênia]], a [[República Popular da Albânia]],<ref name="cook17">{{Harvnb|Cook|2001|p=17}}</ref> e depois a [[Alemanha Oriental]] a partir da zona de ocupação soviética alemã .<ref name="wettig96">{{Harvnb|Wettig|2008|p=96-100}}</ref>

=== Hungria ===
{{Ver artigo principal|[[Ocupação soviética da Hungria]]}}

=== Polônia ===
{{Ver artigo principal|[[invasão soviética da Polônia]], [[Territórios polacos anexados pela União Soviética]], [[Ocupação da Polônia (1939-1945)]]}}
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=== Romênia===
{{Ver artigo principal|[[Ocupação soviética da Romênia]]}}
[[Image:Romania WWII.png|thumb|200px|right|Mapa da Roménia, após a Segunda Guerra Mundial, indicando perdas de territórios.]]

=== Bulgária ===
Em [[5 de setembro]] de [[1944]], a União Soviética declarou guerra à Bulgária e invadiu o país. Nos três dias os soviéticos ocuparam a parte nordeste da Bulgária, juntamente com as cidades portuárias principais de [[Varna]] e [[Burgas]]. Em [[8 de setembro]] de 1944, a Bulgária mudou de lado na guerra e juntou-se a União Soviética na guerra contra a Alemanha nazista. Garrison com destacamentos policiais Zveno derrubaram o governo na véspera de [[9 de setembro]], depois de tomar pontos-chaves estratégicos em [[Sófia]] e prender os ministros. Um novo governo da [[Frente Patriótica]] foi nomeado em 9 de setembro com [[Kimon Georgiev]] como primeiro-ministro.

=== Alemanha ===
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[[Ficheiro:Soviet Occupied Germany.png|thumb|Território da zona de ocupação soviética, a vermelho; em cor-de-rosa o território alemão a leste da [[linha Oder-Neisse]] anexado pela União Soviética e pela República Popular Polaca.]]
A zona de ocupação soviética da Alemanha foi a área da Alemanha do Leste ocupada pela União Soviética em 1945. Em [[1949]], tornou-se a [[República Democrática Alemã]], mais conhecido como Alemanha Oriental.

Em [[1955]], a República foi declarada pela União Soviética como sendo plenamente soberana, no entanto, permaneceram as tropas soviéticas, com base no [[Acordo de Potsdam]] das quatro potências. Enquanto as tropas da [[OTAN]] mantiveram-se em [[Berlim Ocidental]] e na [[Alemanha Ocidental]], a Alemanha Oriental e Berlim, em particular tornou-se focos de tensões da [[Guerra Fria]].

A [[barreira de separação]] entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental, o [[Muro de Berlim]] conhecido na União Soviética e no Leste da Alemanha como o "Plataforma de Proteção Anti-Fascista", <ref>{{cite web |url=http://www.hoover.org/publications/policyreview/3478177.html |work=Hoover Institution - Policy Review |title=The Once and Future Berlin}}</ref> foi construída em [[1961]].

O [[Tratado Dois Mais Quatro|Tratado sobre a resolução final a respeito da Alemanha]], assinado em Moscou, mandatou a retirada de todas as forças soviéticas da Alemanha até o final de [[1994]]. A conclusão da resolução final abriu o caminho para a [[reunificação da Alemanha]] Oriental e Ocidental. A união política formal ocorreu em [[3 de Outubro]] de [[1990]].

=== Áustria ===
{{Ver artigo principal|[[Zonas ocupadas pelos Aliados na Áustria]]}}
[[Image:Austria 1945-55.svg|thumb|250px|Zonas de ocupação em Austria]]
A ocupação soviética da Áustria ocorreu entre [[1945]] a [[1955]]. <ref>{{cite web |url=http://www.eurozine.com/articles/2007-05-24-beer-en.html |work=Eurozine |title=The Soviet occupation of Austria, 1945-1955 - Siegfried Beer Recent research and perspectives}}</ref> No final da guerra, a [[Áustria]] e [[Viena]] foram divididos em quatro zonas de ocupação, seguindo os termos da [[Conferência de Potsdam]]. O país foi reservado para a exploração econômica pesada. A União Soviética expropriou mais de 450 empresas, anteriormente de propriedade alemã.

Em [[15 de maio]] de 1955, o [[Tratado do Estado Austríaco]] foi assinado, que institui oficialmente a independência e a soberania da Áustria. O tratado foi promulgado em [[27 de julho]], e as últimas tropas aliadas deixaram o país em [[25 de Outubro]].

== Pós-Segunda Guerra Mundial ==
=== Hungria ===
As forças soviéticas intervieram sobre os acontecimentos da [[Revolução Húngara de 1956]] e suprimiram o movimento por reforma.

=== Checoslováquia ===
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=== Coréia ===
A ocupação soviética da Coreia ocorreu entre <ref>Olsen, Edward A: (2002) ''Toward Normalizing U.S. Korea Relations'', ISBN 1588261093</ref> 1945 a [[1948]]. Em agosto de 1945, o exército soviético estabeleceu a ''Autoridade Civil Soviética'' para administrar o país até que um regime nacional, pudesse ser estabelecido. Comissões provisórias foram criadas em todo o país pondo os comunistas em posições-chave. Em Fevereiro de [[1946]], um governo provisório chamado de ''[[Comitê Provisório Popular para a Coreia do Norte]]'' foi formado com [[Kim Il-sung]]. As forças soviéticas partiu em 1948, e alguns anos mais tarde, em uma tentativa de unir a [[Coréia]] sob o regime comunista, fez estourar a [[Guerra da Coréia]].

=== Afeganistão ===
{{Ver artigo principal|[[Invasão soviética do Afeganistão]]}}
[[Image:SovietInvasionAfghanistanMap.png|thumb|right|200px|A invasão soviética no final de dezembro de 1979.]]
A ocupação soviética do Afeganistão ocorreu entre <ref>John Fullerton, [http://books.google.com/books?id=qoDAAQAACAAJ&dq "The Soviet Occupation of Afghanistan"], ISBN 0413557804</ref> [[1979]] a [[1989]]. A invasão soviética do Afeganistão começou em [[24 de dezembro]] de 1979. Organizaram uma ponte aérea militar maciça em [[Cabul]], envolvendo estimadas 280 aeronaves de transporte e 3 divisões de quase 8.500 homens cada. Dentro de dois dias, tinham garantido Cabul, a implantação de uma unidade especial de ataque soviético contra o Palácio Darulaman, onde os elementos do exército afegão leais a [[Hafizullah Amin]] colocou uma feroz, mas breve resistência. Com a morte do ditador no palácio, [[Babrak Karmal]], líder exilado da facção [[Parcham]] do [[PDPA]] foi instalado pelos soviéticos como novo chefe de governo do [[Afeganistão]].

O auge da luta veio entre [[1985]] a [[1986]]. As forças soviéticas iniciaram seus maiores e mais eficazes ataques a sobre as linhas de abastecimento [[mujahedin]] adjacente ao [[Paquistão]]. Grandes campanhas também tinham forçado os mujahedin a defensiva perto de [[Herat]] e [[Kandahar]]. Em [[15 de fevereiro]] de 1989, as últimas tropas soviéticas partiram do Afeganistão.


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Revisão das 00h35min de 16 de agosto de 2010

Ocupação soviética é um termo usado para ocupação militar pela União Soviética do prelúdio ao rescaldo da II Guerra Mundial.[1][2][3] O termo é usado geralmente para ocupações de países do Leste Europeu.

Variações

Alguns países comunistas criados após a II Guerra Mundial, como a Albânia e a Iugoslávia, não foram ocupados pelas forças soviéticas, embora seus líderes tenham sido aprovados por Josef Stalin.[4] Outros países foram deixados pelo Exército Vermelho após concluir suas operações militares, ou após vários anos de ocupação, como o Irã, Romênia, Coréia do Norte e China. Estes países foram finalmente capazes de conquistar a independência política significativa por parte da União Soviética. No entanto, a União Soviética interveio militarmente em várias ocasiões, como durante a Revolução Húngara de 1956, a Primavera de Praga, a invasão soviética do Afeganistão.

Alguns aspectos da ocupação soviética também têm sido descritos como ocupação civil como distinta da ocupação militar .[5]

A União Soviética criou governos fantoches em alguns desses territórios e, em outros, derrubaram os governos locais devidos a meios considerados subversivos. Em alguns casos, a presença militar soviética começou imediatamente após a subjugar o território soviético, em outros, a vontade foi suportada por uma ameaça de invasão. Um exemplo importante de tal ameaça se materializar é a interrupção da Primavera de Praga em 1968.

Importante, dois países parcialmente ocupados pela União Soviética, Alemanha e Áustria, foram ocupados ao abrigo de um acordo com as Quatro Potências. O Irã foi ocupado em 1941 pelo conjunto das forças anglo-soviéticas. Os Estados Unidos e o Reino Unido, aliados da URSS contra a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, de facto, reconheceram a ocupação dos estados do Leste Europeu pela União Soviética na Conferência de Ialta, em 1945.

II Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética anexou vários países como Repúblicas Socialistas Soviéticas, que originalmente foram efetivamente cedidos a ela pela Alemanha nazista em protocolos secretos do Pacto Molotov-Ribbentrop. Estes incluíram a Polônia Oriental (incorporadas em dois diferentes RSS) [6], Letônia (tornou-se RSS da Letônia) [7][8], a Estónia (tornou-se RSS da Estônia) [7][8], da Lituânia (tornou-se RSS da Lituânia) [7][8], parte da Finlândia Oriental (tornou-se RSS Carelo-Finlandesa) [9] e o leste da Romênia (tornou-se o RSS da Moldávia). [10][11]

Bessarábia e Bucovina do Norte

A União Soviética, que não reconhece a soberania da Roménia sobre a Bessarábia pois a união de 1918, emitiu um ultimato de 28 de junho de 1940 exigindo a retirada dos militares romenos e administração do território contestado, bem como a parte norte da província romena de Bucovina [12] com uma ameaça implícita de invasão em caso de não-cumprimento. [12] Sob a pressão de Moscou e Berlim, o governo romeno e as forças armadas recuaram para evitar a guerra. Adolf Hitler usou a ocupação soviética da Bessarábia para justificar a ocupação alemã da Iugoslávia e da Grécia e do ataque alemão à União Soviética.

Estados Bálticos

Planned and actual divisions according to the Molotov-Ribbentrop Pact

Território finlandês

Molotov assina um acordo entre a União Soviética e o Estado fantoche de curta duração a República Democrática da Finlândia, que existiu em todos os territórios ocupados durante a Guerra de Inverno.

A União Soviética exigiu um acordo em que a Finlândia move-se a fronteira mais longe de Leningrado. Também exigia que da Finlândia a anexação da Península Hanko (ou território similar na entrada do Golfo da Finlândia) para a URSS para a criação de uma base naval ali. [13] Todavia, a Finlândia recusou, e a União Soviética invadiu a Finlândia, iniciando a Guerra de Inverno. Nos territórios ocupados pela União Soviética na Carélia finlandesa, que criaram a República Democrática da Finlândia (em finlandês: Suomen tasavalta kansanvaltainen), um regime fantoche soviético de curta duração. Os soviéticos também ocuparam Petsamo no Norte durante a guerra. Mais tarde, a Finlândia foi forçada a ceder parte da Carélia finlandesa no Tratado de Paz de Moscou de 12 de Março de 1940. O território incluia a cidade de Vyborg (segunda maior cidade do país), muitos dos territórios industrializados da Finlândia, e partes importantes ainda detidss pelo exército da Finlândia: quase 10% da Finlândia pré-guerra. Cerca de 422 mil carelianos - 12% da população da Finlândia - perderam suas casas; tropas militares e civis remanescentes foram evacuadas às pressas. A Finlândia também teve de ceder uma parte da área de Salla, península Kalastajansaarento no Mar de Barents e quatro ilhas do Golfo da Finlândia. As áreas cedidas, foram integradas na República Autônoma Socialista Soviética da Carélia para formar o RSS Carelo-Finlandesa.

Quando as hostilidades recomeçaram na Guerra da Continuação, a União Soviética ocupou Petsamo mais uma vez em 1944, mas em outro lugar seu avanço foi interrompido antes que pudessem entrar em território finlandês. Desta vez, Petsamo todo foi cedido à União Soviética pela Finlândia no Armistício de Moscou.

Outras ocupações durante a Segunda Guerra Mundial

Bornholm

A ocupação soviética de Bornholm [14] entre 1944-1946, tropas soviéticas ocuparam o norte da Noruega e a ilha dinamarquesa de Bornholm, estrategicamente situadas na entrada do mar Báltico. Os norte-americanos viram essas forças como objetivo estabelecer uma reivindicação de direitos de base soviética.

Bornholm foi fortemente bombardeada pelas forças soviéticas em maio de 1945. Gerhard von Kamptz, o oficial superior alemão responsável não apresentou uma capitulação por escrito, conforme exigido pelos comandantes soviéticos, vários aviões soviéticos implacavelmente bombardearam e destruíram mais de 800 casas de civis em Rønne e Nexø e seriamente feriram mais de 3000 durante 7-8 de maio de 1945. Em 9 de maio, as tropas soviéticas chegaram à ilha e, após uma pequena luta da guarnição alemã se renderam.[15] Forças soviéticas deixaram a ilha em 5 de abril de 1946.

Ocupação anglo-soviética do Irã

Ver artigo principal: invasão anglo-soviética do Irã

A invasão anglo-soviética do Irã foi a invasão do Irã por forças britânicas e do Commonwealth e da União Soviética, batizada como Operação Rosto, de 25 de agosto - 17 de setembro de 1941. O objetivo da invasão era assegurar os campos de petróleo do Irã e garantir linhas de alimentação (ver:Corredor persa) para os soviéticos lutar contra a Alemanha nazista na Frente Oriental.

Fim da II Guerra Mundial

Mapa do Bloco do Leste

No final da II Guerra Mundial, os soviéticos ocuparam vários outros estados que foram convertidos em Estado satélite soviéticos, como a República Popular da Polônia, a República Popular da Hungria [16], a República Socialista da Checoslováquia[17], a República Popular da Romênia, a República Popular da Albânia,[18] e depois a Alemanha Oriental a partir da zona de ocupação soviética alemã .[19]

Hungria

Ver artigo principal: Ocupação soviética da Hungria

Polônia

Romênia

Ver artigo principal: Ocupação soviética da Romênia
Mapa da Roménia, após a Segunda Guerra Mundial, indicando perdas de territórios.

Bulgária

Em 5 de setembro de 1944, a União Soviética declarou guerra à Bulgária e invadiu o país. Nos três dias os soviéticos ocuparam a parte nordeste da Bulgária, juntamente com as cidades portuárias principais de Varna e Burgas. Em 8 de setembro de 1944, a Bulgária mudou de lado na guerra e juntou-se a União Soviética na guerra contra a Alemanha nazista. Garrison com destacamentos policiais Zveno derrubaram o governo na véspera de 9 de setembro, depois de tomar pontos-chaves estratégicos em Sófia e prender os ministros. Um novo governo da Frente Patriótica foi nomeado em 9 de setembro com Kimon Georgiev como primeiro-ministro.

Alemanha

Território da zona de ocupação soviética, a vermelho; em cor-de-rosa o território alemão a leste da linha Oder-Neisse anexado pela União Soviética e pela República Popular Polaca.

A zona de ocupação soviética da Alemanha foi a área da Alemanha do Leste ocupada pela União Soviética em 1945. Em 1949, tornou-se a República Democrática Alemã, mais conhecido como Alemanha Oriental.

Em 1955, a República foi declarada pela União Soviética como sendo plenamente soberana, no entanto, permaneceram as tropas soviéticas, com base no Acordo de Potsdam das quatro potências. Enquanto as tropas da OTAN mantiveram-se em Berlim Ocidental e na Alemanha Ocidental, a Alemanha Oriental e Berlim, em particular tornou-se focos de tensões da Guerra Fria.

A barreira de separação entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental, o Muro de Berlim conhecido na União Soviética e no Leste da Alemanha como o "Plataforma de Proteção Anti-Fascista", [20] foi construída em 1961.

O Tratado sobre a resolução final a respeito da Alemanha, assinado em Moscou, mandatou a retirada de todas as forças soviéticas da Alemanha até o final de 1994. A conclusão da resolução final abriu o caminho para a reunificação da Alemanha Oriental e Ocidental. A união política formal ocorreu em 3 de Outubro de 1990.

Áustria

Zonas de ocupação em Austria

A ocupação soviética da Áustria ocorreu entre 1945 a 1955. [21] No final da guerra, a Áustria e Viena foram divididos em quatro zonas de ocupação, seguindo os termos da Conferência de Potsdam. O país foi reservado para a exploração econômica pesada. A União Soviética expropriou mais de 450 empresas, anteriormente de propriedade alemã.

Em 15 de maio de 1955, o Tratado do Estado Austríaco foi assinado, que institui oficialmente a independência e a soberania da Áustria. O tratado foi promulgado em 27 de julho, e as últimas tropas aliadas deixaram o país em 25 de Outubro.

Pós-Segunda Guerra Mundial

Hungria

As forças soviéticas intervieram sobre os acontecimentos da Revolução Húngara de 1956 e suprimiram o movimento por reforma.

Checoslováquia


Coréia

A ocupação soviética da Coreia ocorreu entre [22] 1945 a 1948. Em agosto de 1945, o exército soviético estabeleceu a Autoridade Civil Soviética para administrar o país até que um regime nacional, pudesse ser estabelecido. Comissões provisórias foram criadas em todo o país pondo os comunistas em posições-chave. Em Fevereiro de 1946, um governo provisório chamado de Comitê Provisório Popular para a Coreia do Norte foi formado com Kim Il-sung. As forças soviéticas partiu em 1948, e alguns anos mais tarde, em uma tentativa de unir a Coréia sob o regime comunista, fez estourar a Guerra da Coréia.

Afeganistão

A invasão soviética no final de dezembro de 1979.

A ocupação soviética do Afeganistão ocorreu entre [23] 1979 a 1989. A invasão soviética do Afeganistão começou em 24 de dezembro de 1979. Organizaram uma ponte aérea militar maciça em Cabul, envolvendo estimadas 280 aeronaves de transporte e 3 divisões de quase 8.500 homens cada. Dentro de dois dias, tinham garantido Cabul, a implantação de uma unidade especial de ataque soviético contra o Palácio Darulaman, onde os elementos do exército afegão leais a Hafizullah Amin colocou uma feroz, mas breve resistência. Com a morte do ditador no palácio, Babrak Karmal, líder exilado da facção Parcham do PDPA foi instalado pelos soviéticos como novo chefe de governo do Afeganistão.

O auge da luta veio entre 1985 a 1986. As forças soviéticas iniciaram seus maiores e mais eficazes ataques a sobre as linhas de abastecimento mujahedin adjacente ao Paquistão. Grandes campanhas também tinham forçado os mujahedin a defensiva perto de Herat e Kandahar. Em 15 de fevereiro de 1989, as últimas tropas soviéticas partiram do Afeganistão.

Referências

  1. Warfare and Society in Europe: 1898 to the Present By Michael S. Neiberg; p 160 ISBN 0415327180
  2. AP European History; p. 461 ISBN 0878918639
  3. Soviet politics in perspective By Richard Sakwa; p.260 ISBN 0415071534
  4. C. D. Jones. Soviet hegemony in Eastern Europe: the dynamics of political autonomy and military intervention., World Politics, vol.29, pages 216-241.
  5. Estonian Museum of Occupations: Nõukogude okupatsioon Eestis
  6. Roberts 2006, p. 43
  7. a b c Wettig 2008, p. 21
  8. a b c Senn, Alfred Erich, Lithuania 1940 : revolution from above, Amsterdam, New York, Rodopi, 2007 ISBN 9789042022256
  9. Kennedy-Pipe, Caroline, Stalin's Cold War, New York : Manchester University Press, 1995, ISBN 0719042011
  10. Roberts 2006, p. 55
  11. Shirer 1990, p. 794
  12. a b Theodora Stănescu-Stanciu; Georgiana Margareta Scurtu (2002). «, Istoria Românilor între anii 1918-1940 Soviet Ultimata and Replies of the Romanian Government in Ioan Scurtu» (em Romanian). University of Bucharest  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "ultimatum" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  13. D. W. Spring. 'The Soviet Decision for War against Finland, 30 November 1939'. Soviet Studies, Vol. 38, No. 2 (Apr., 1986), pp. 207-226
  14. http://aupress.maxwell.af.mil/Books/Converse/converse.pdf.
  15. «Bornholm during WW2». Consultado em 6 September 2007  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  16. Granville, Johanna, The First Domino: International Decision Making during the Hungarian Crisis of 1956, Texas A&M University Press, 2004. ISBN 1-58544-298-4
  17. Grenville 2005, p. 370-71
  18. Cook 2001, p. 17
  19. Wettig 2008, p. 96-100
  20. «The Once and Future Berlin». Hoover Institution - Policy Review 
  21. «The Soviet occupation of Austria, 1945-1955 - Siegfried Beer Recent research and perspectives». Eurozine 
  22. Olsen, Edward A: (2002) Toward Normalizing U.S. Korea Relations, ISBN 1588261093
  23. John Fullerton, "The Soviet Occupation of Afghanistan", ISBN 0413557804
  • Cook, Bernard A. (2001). Europe Since 1945: An Encyclopedia. [S.l.]: Taylor & Francis. ISBN 0815340575 
  • Grenville, John Ashley Soames (2005). A History of the World from the 20th to the 21st Century. [S.l.]: Routledge. ISBN 0415289548 
  • Roberts, Geoffrey (2006). Stalin's Wars: From World War to Cold War, 1939–1953. [S.l.]: Yale University Press. ISBN 0300112041 
  • Wettig, Gerhard (2008). Stalin and the Cold War in Europe. [S.l.]: Rowman & Littlefield. ISBN 0742555429 

Bibliografia