O Livro dos Médiuns: diferenças entre revisões
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Revisão das 17h28min de 7 de junho de 2012
O Livro dos Médiuns | |||||||
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Guia dos Méduins e dos Evocadores (alternativo) | |||||||
Le Livre des Médiums | |||||||
Publicação do Livro dos Médiuns em Paris | |||||||
Autor(es) | Allan Kardec | ||||||
País | França | ||||||
Assunto | Doutrina Espírita | ||||||
Gênero | Filosofia Espiritualista | ||||||
Série | Obras básicas do espiritismo | ||||||
Lançamento | 1861 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Renata Barbosa da Silva Simone T. Nakamura Bele da Silva | ||||||
Editora | Petit Editora | ||||||
Cronologia | |||||||
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O Livro dos Médiuns, ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores (Le Livre des Médiums em francês), é a segunda das cinco obras básicas do espiritismo, publicada em 1861, na França, por Allan Kardec. Versa sobre o caráter experimental e investigativo da Doutrina Espírita, visto como ferramenta teórico-metodológica para se compreender uma "nova ordem de fenômenos", até então jamais considerada pelo conhecimento científico: os fenômenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de espíritos na realidade física.
Metodologia
As primeiras investigações de Kardec tinham por foco um fenômeno bastante comum em meados do século XIX, na Europa e nos Estados Unidos: o das chamadas mesas girantes ou dança das mesas, em que certa quantidade de pessoas se reuniam em torno de mesas para se entreter com deslocamentos insólitos e aparentemente involuntários realizados por esses móveis. Apesar do nome, era comum, segundo diversos relatos da época, a ocorrência de fenômenos semelhantes com objetos variados.
Após dois anos de investigação, Kardec se viu particularmente convencido da hipótese mediúnica como a forma mais consistente de explicar certas ocorrências de movimentação espontânea de objetos. Isso porque, para além dos simples deslocamentos aleatórios, perfeitamente atribuíveis a causas naturais, Kardec catalogou o que denominava manifestações inteligentes, ou seja, movimentos que recorriam a sistemas simbólicos para estabelecer um canal de comunicação com um entrevistador. Alguém fazia uma pergunta e estabelecia critérios como "uma batida para sim, duas para não", e, em certos casos, um interrogatório feito à exaustão obtinha sucessivas respostas corretas. Com o tempo esse método de comunicação foi sendo depurado, passando pelo uso de um lápis amarrado a um cesto em cuja borda um ou mais médiuns colocavam seus dedos, até chegar à moderna técnica da psicografia.
Assim, Kardec se empenhou em fazer um estudo analítico das diversas modalidades de comunicação estabelecidas entre homens e espíritos, que resultou em O Livro dos Médiuns.