Política de Liechtenstein: diferenças entre revisões
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O '''Liechtenstein''' é um estado [[democracia|democrático]], uma [[monarquia constitucional]], encabeçada actualmente pelo príncipe [[Hans-Adam II do Liechtenstein|Hans Adam II]], seguido pelo príncipe regente, [[Alois de Liechtenstein|Alois]], seguido pelo ''primeiro-ministro'' [[Otmar Hasler]]. |
O '''Liechtenstein''' é um estado [[democracia|democrático]], uma [[monarquia constitucional]], encabeçada actualmente pelo príncipe [[Hans-Adam II do Liechtenstein|Hans Adam II]], seguido pelo príncipe regente, [[Alois de Liechtenstein|Alois]], seguido pelo ''primeiro-ministro'' [[Otmar Hasler]]. |
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O [[parlamento]] é eleito livremente através do [[voto eleitoral]], sendo o povo que escolhe e elege os seus membros. O príncipe encontra-se isento de votar. O [[Palamento do Liechtenstein]], o ''Landtag'', compõe-se por 25 representantes escolhidos pela população votante. Uma câmara de cinco integrantes responsabiliza-se pelo trato dos assuntos diários. |
O [[parlamento]] é eleito livremente através do [[voto eleitoral]], sendo o povo que escolhe e elege os seus membros. O príncipe encontra-se isento de votar. O [[Palamento do Liechtenstein|Parlamento do Liechtenstein]], o ''Landtag'', compõe-se por 25 representantes escolhidos pela população votante. Uma câmara de cinco integrantes responsabiliza-se pelo trato dos assuntos diários. |
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O [[governo]] é nomeado pelo [[parlamento]] que é,por sua vez, renovado de quatro em quatro anos. A última vez que foi eleito foi em [[2005]]. Os dois partidos políticos principais são o [[Partido dos Cidadãos Progressistas (Liechtenstein)|Partido dos Cidadãos Progressistas]] ([[FBP]], sigla segundo a grafia alemã, utilizada no país) e a [[União Patriótica (Liechtenstein)|União Patriótica]]. Ambos dominam a vida política liechtensteinense, e dirigiram o país, em coligação, de [[1938]] a [[1997]], até que neste último ano venceu o VU, que ilegitimou a coligação, e assim, o governo tem alternado entre os dois [[partido]]s. |
O [[governo]] é nomeado pelo [[parlamento]] que é,por sua vez, renovado de quatro em quatro anos. A última vez que foi eleito foi em [[2005]]. Os dois partidos políticos principais são o [[Partido dos Cidadãos Progressistas (Liechtenstein)|Partido dos Cidadãos Progressistas]] ([[FBP]], sigla segundo a grafia alemã, utilizada no país) e a [[União Patriótica (Liechtenstein)|União Patriótica]]. Ambos dominam a vida política liechtensteinense, e dirigiram o país, em coligação, de [[1938]] a [[1997]], até que neste último ano venceu o VU, que ilegitimou a coligação, e assim, o governo tem alternado entre os dois [[partido]]s. |
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[[1990]] foi o ano em que o país se tornou membro da [[ONU]], confirmando a sua posição democrática na política europeia. No ano seguinte torna-se membro integrante da [[EFTA]]. Os seus interesses, concordante com o acordo com a [[Suíça]], são representados por esta. Em [[1995]] entra efectivamente para a [[Área Económica Europeia]], seguindo a Suíça, que já entrara em [[1992]]. |
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Em Março de [[2003]] um polémico referendo posto na berra pelo príncipe Hans Adams, que exigia o reforço dos poderes do [[soberano]], levantou os ânimos da oposição que exigia a deposição do príncipe. Este, por seu turno, |
Em Março de [[2003]] um polémico referendo posto na berra pelo príncipe Hans Adams, que exigia o reforço dos poderes do [[soberano]], levantou os ânimos da oposição que exigia a deposição do príncipe. Este, por seu turno, ameaçou exilar-se nas suas residências [[áustria|austríacas]], caso não visse os seus poderes acrescidos. A acção movida pelo soberano foi muito criticada internacionalmente, inclusivé, pela [[Comissão de Veneza]]. A democracia do estado foi posta em causa e a monarquia apelidada de [[autoritarismo|autoritária]]. Mas o príncipe venceu e viu os seus poderes alargados. A oposição foi notoriamente desacreditada com os resultados deste referendo. |
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O Liechtenstein é um estado democrático, uma monarquia constitucional, encabeçada actualmente pelo príncipe Hans Adam II, seguido pelo príncipe regente, Alois, seguido pelo primeiro-ministro Otmar Hasler.
O parlamento é eleito livremente através do voto eleitoral, sendo o povo que escolhe e elege os seus membros. O príncipe encontra-se isento de votar. O Parlamento do Liechtenstein, o Landtag, compõe-se por 25 representantes escolhidos pela população votante. Uma câmara de cinco integrantes responsabiliza-se pelo trato dos assuntos diários.
O governo é nomeado pelo parlamento que é,por sua vez, renovado de quatro em quatro anos. A última vez que foi eleito foi em 2005. Os dois partidos políticos principais são o Partido dos Cidadãos Progressistas (FBP, sigla segundo a grafia alemã, utilizada no país) e a União Patriótica. Ambos dominam a vida política liechtensteinense, e dirigiram o país, em coligação, de 1938 a 1997, até que neste último ano venceu o VU, que ilegitimou a coligação, e assim, o governo tem alternado entre os dois partidos.
A constituição permite referendos legislativos.
Em 1924, o Liechtenstein, tendo em conta as inúmeras transacções com a vizinha Suíça, realizou uma união com este outro país alpino, e adoptou o franco suíço como moeda nacional. Num acordo particular, ficou expressa a exigência da Suíça em que todos os acordos internacionais concluídos para e pelo Liechtenstein, tinham que ter a sua aprovação. Tal regista a dependência política do Liechtenstein da Suíça.
Num referendo levado a cabo a 1 de Julho de 1984, os votantes varões concederam às mulheres o direito de votar nas eleições nacionais, ainda que continuem sem o direito ao voto na eleições locais, nos municípios.
1990 foi o ano em que o país se tornou membro da ONU, confirmando a sua posição democrática na política europeia. No ano seguinte torna-se membro integrante da EFTA. Os seus interesses, concordante com o acordo com a Suíça, são representados por esta. Em 1995 entra efectivamente para a Área Económica Europeia, seguindo a Suíça, que já entrara em 1992.
Em Março de 2003 um polémico referendo posto na berra pelo príncipe Hans Adams, que exigia o reforço dos poderes do soberano, levantou os ânimos da oposição que exigia a deposição do príncipe. Este, por seu turno, ameaçou exilar-se nas suas residências austríacas, caso não visse os seus poderes acrescidos. A acção movida pelo soberano foi muito criticada internacionalmente, inclusivé, pela Comissão de Veneza. A democracia do estado foi posta em causa e a monarquia apelidada de autoritária. Mas o príncipe venceu e viu os seus poderes alargados. A oposição foi notoriamente desacreditada com os resultados deste referendo.