Estação Ferroviária de Espinho - Vouga
Espinho-Vouga
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a estação de Espinho-Vouga, em 2008. | |||||||||||
Identificação: | 44016 ESV (Espinho-Voug)[1] | ||||||||||
Denominação: | Estação de Espinho-Vouga | ||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[2] | ||||||||||
Classificação: | E (estação)[1] | ||||||||||
Tipologia: | C [2] | ||||||||||
Linha(s): | Linha do Vouga (PK 0+694) | ||||||||||
Altitude: | 7.22 m (a.n.m) | ||||||||||
Coordenadas: | 41°0′7.67″N × 8°38′36.44″W (=+41.00213;−8.64346) | ||||||||||
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Município: | Espinho | ||||||||||
Serviços: | |||||||||||
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Conexões: | |||||||||||
Website: |
A Estação Ferroviária de Espinho-Vouga é uma interface da Linha do Vouga, que serve a cidade de Espinho, no Distrito de Aveiro, em Portugal. Desde o encerramento da parte de via estreita da Estação Ferroviária de Espinho, em 2008,[3] Espinho-Vouga (dela distante 694 m)[1] passou a ser o terminal da Linha do Vouga nesta localidade.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]Esta estação situa-se no sudeste do aglomerado urbano de Espinho, distante menos de meio quilómetro do respetivo centro (Rua 33 na praia), e integrado na malha viária (Rua 37 × Rua 8)[4] mas isolado no seu quarteirão, vizinho à Fábrica Progresso.[5]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Esta interface apresenta duas vias de circulação, identificadas como I e II, ambas com 136 m de extensão e acessíveis por plataformas de 75 m de comprimento e com 36 cm de altura,[2] configuração assaz reduzida em comparação com a de décadas anteriores.[6] A superfície dos carris da (plano de rolamento) ao PK 0+700 situa-se à altitude de 722 cm acima do nível médio das águas do mar.[7] O edifício de passageiros situa-se do lado nascente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Viseu),[8][9] sendo constituído por três corpos em alvenaria de granito.[5]
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O ponto fulcral da Linha do Vouga é a estação de Sernada,[10] onde a linha oriunda de Aveiro se bifurca — seguindo para Viseu, à direita, e para Espinho, à esquerda.[7] No entanto, desde a fase de planeamento (década de 1890)[11] até 1992,[12] a nomenclatura das linhas contrariava a sua topologia, designado-se o trajeto Espinho-Viseu (incl. infleção em Sernada) como Linha do Vouga, sendo o segmento remanescente (Aveiro-Sernada) identificado como Ramal de Aveiro. Só em 1992 foi esta nomenclatura retificada,[12] passando a designar-se Linha do Vouga o trajeto contínuo Espinho-Aveiro, ficando o restante segmento, Viseu-Sernada (entretanto extinto em 1990),[13] com o nome Ramal de Viseu;[1] no entanto, a igualmente já extinta Linha do Dão (S.C.Dão-Viseu) foi também integrada sob esta nóvel designação.[1]
Serviços
[editar | editar código-fonte]Em dados de 2022, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo regional, com oito circulações diárias em cada sentido, entre Espinho-Vouga e Oliveira de Azeméis.[14]
História
[editar | editar código-fonte]Esta estação encontra-se no troço entre Espinho e Oliveira de Azeméis, que foi inaugurado em 21 de Dezembro de 1908,[15] e consta do elenco original de estações.[7]
O troço entre a estação terminal e Espinho-Vouga foi encerrado em Julho de 2004[16], no âmbito do projecto de enterramento da Linha do Norte naquela zona.[17]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ REIS, Filipa Castro (8 de Maio de 2008). «Linha de comboio já não divide Espinho». Jornalismo Porto Net. Consultado em 27 de Abril de 2015
- ↑ «Cálculo de distância pedonal (41,00213; −8,64358 → 41,00398; −8,64606)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 12 de outubro de 2023: 389 m: desnível acumulado de +2−3 m
- ↑ a b Sónia Basto (2010). «Estação Ferroviária Espinho». SIPA. Consultado em 12 de outubro de 2023
- ↑ “Sinalização da estação de Espinho” (diagrama anexo à I.T. n.º 28), 1980
- ↑ a b c Linha do Vale do Vouga. Companhia Portugueza para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro: s.l., s.d. (Mapa e tabela de distâncias e altitudes.)
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ TORRES, Carlos (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 21 de Dezembro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (382). 16 de Novembro de 1903. p. 378. Consultado em 3 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b Decreto-lei 116/92
- ↑ «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 15 de Fevereiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares
- ↑ Horário Comboios : Aveiro ⇄ Sernada ⇄ Espinho (em vigor desde 2018.09.09)
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1652): 528-530. 16 de Outubro de 1956. Consultado em 26 de Abril de 2015
- ↑ «Anexo 15 - Restrições em Estações e Margens Suplementares». Rede Ferroviária Nacional. Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2005. 73 páginas. 13 de Outubro de 2004
- ↑ NEVES, Nuno (22 de Dezembro de 2005). «Espinho: Enterramento causa transtornos». Jornalismo Porto Net. Consultado em 26 de Abril de 2015. Arquivado do original em 24 de julho de 2013