Apeadeiro de Arrifana
Arrifana
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Identificação:[1] | 44248 ARR (Arrifana) | ||
Denominação: | Apeadeiro de Arrifana | ||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (centro)[2]:3.3.3.2 | ||
Classificação: | A (apeadeiro)[3] | ||
Linha(s): | Linha do Vouga (PK 23,507) | ||
Altitude: | 217.90 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 40°54′33.43″N × 8°30′3.8″W (≍+40.90929;−8.50106) | ||
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Concelho: | ![]() | ||
Serviços: | |||
Conexões: |
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Website: |
O Apeadeiro de Arrifana é uma gare da Linha do Vouga, que serve a vila de Arrifana, no Distrito de Aveiro, em Portugal.
Descrição[editar | editar código-fonte]
Caracterização física[editar | editar código-fonte]
O edifício de passageiros situa-se do lado nascente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Viseu).[4] A superfície dos carris da estação ferroviária de Arrifana no seu ponto nominal situa-se à altitude de 21 790 cm acima do nível médio das águas do mar.[5]
Serviços[editar | editar código-fonte]
Este apeadeiro é servido por comboios regionais da empresa Comboios de Portugal.[6]
História[editar | editar código-fonte]




Inauguração[editar | editar código-fonte]
Este apeadeiro encontra-se no troço entre Espinho e Oliveira de Azeméis, que foi inaugurado no dia 21 de Dezembro de 1908[7], pela Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger.[8]
Ligação projectada a Senhora da Hora[editar | editar código-fonte]
A Companhia Portuguesa pediu a concessão de uma linha de via estreita entre Arrifana e Senhora da Hora, na Linha da Póvoa, de forma a ligar as duas redes, e extinguir a necessidade de transbordo em Espinho nos passageiros e mercadorias com origem ou destino na cidade do Porto.[9] Esta ligação foi proposta pela comissão técnica que em 1927 foi encarregada de preparar a revisão do Plano Geral da Rede Ferroviária.[10] tendo sido integrada no novo Plano, publicado pelo Decreto n.º 18:190, de 28 de Março de 1930, com o nome de Linha de Crestuma, passando por Crestuma e São Pedro da Cova.[11] No entanto, estes e outros planos para novas linhas férreas foram suspensos devido à crise ferroviária que começou na década de 1930.
Século XX[editar | editar código-fonte]Arrifana tinha originalmente estatuto de estação,[5] tendo sido mais tarde[quando?] (antes de 1985)[4] despromovido à categoria de apeadeiro. | |
Ver também[editar | editar código-fonte] |
Referências
- ↑ (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ Instrução de exploração técnica nº 2 : Índice dos textos regulamentares em vigor. IMTT, 2012.11.06
- ↑ a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ a b Linha do Vale do Vouga. Companhia Portugueza para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro: s.l., s.d. (Mapa e tabela de distâncias e altitudes.)
- ↑ «Comboios regionais - Linha do Vouga» (PDF). Comboios de Portugal. 31 de Agosto de 2014. Consultado em 12 de Abril de 2015
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 12 de Abril de 2015
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 6 de Junho de 2015
- ↑ SOUSA, José Fernando de (1 de Junho de 1938). «O Problema Nacional Ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 50 (1211). p. 264-270. Consultado em 6 de Junho de 2015
- ↑ SOUSA, José Fernando de; ESTEVES, Raul (1 de Março de 1935). «O Problema da Defesa Nacional» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1133). p. 101-103. Consultado em 6 de Junho de 2015
- ↑ PORTUGAL. Decreto n.º 18:190, de 28 de Março de 1930. Ministério do Comércio e Comunicações - Direcção Geral de Caminhos de Ferro - Divisão Central e de Estudos - Secção de Expediente, Publicado no Diário do Governo n.º 83, Série I, de 10 de Abril de 1930.