Fabrizio Serbelloni

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Fabrizio Serbelloni
Cardeal da Santa Igreja Romana
Decano do Colégio dos Cardeais
Info/Prelado da Igreja Católica

Título

Cardeal-bispo de Óstia-Velletri
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Nomeação 18 de abril de 1774
Predecessor Carlo Alberto Guidoboni Cavalchini
Sucessor Gian Francesco Albani
Mandato 1774 - 1775
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 1 de julho de 1731[1][2]
Capela do Colégio dos Jesuítas de Loreto
por Vincenzo Antonio Maria Muscettola
Ordenação episcopal 25 de agosto de 1732
Santuário da Santa Casa de Loreto
por Vincenzo Antonio Maria Muscettola
Nomeado arcebispo 6 de agosto de 1731
Cardinalato
Criação 26 de novembro de 1753
por Papa Bento XIV
Ordem Cardeal-presbítero (1753-1763)
Cardeal-bispo (1763-1775)
Título Santo Estêvão no Monte Celio (1753-1763)
Santa Maria em Trastevere (1763)
Albano (1763-1774)
Óstia (1774-1775)
Brasão
Dados pessoais
Nascimento Milão
4 de novembro de 1695
Morte Estados Papais Roma
7 de dezembro de 1775 (80 anos)
Sepultado Santi Ambrogio e Carlo al Corso
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Fabrizio Serbelloni (4 de novembro de 1695 - 7 de dezembro de 1775[1]) foi um cardeal italiano, decano do Colégio dos Cardeais.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Quarto dos seis filhos de Giovanni Serbelloni, segundo duque de San Gabrio, Grande de Espanha e Maria Giulia Trotti Bentivoglio, dos Marqueses de Incisa.[1]. Iniciou seus estudos em casa, mais tarde, frequentou o Colégio Clementino, em seguida, ele estudou na Universidade de Pavia, onde obteve o doutorado utroque iure, em direito canônico e direito civil, em 19 de julho de 1718[1].

Foi a Roma durante o pontificado do Papa Inocêncio XIII. Em 1719, ele entrou na prelazia romana como prelado doméstico de Sua Santidade. Referendário dos Tribunais da Assinatura Apostólica da Justiça e da Graça em 27 de agosto de 1721. Vice-legado em Ferrara em 1722, por sete anos. Inquisidor geral na ilha de Malta, em 7 de maio de 1726, por causa do seu temperamento orgulhoso, feroz e insolente, ele teve um encontro ruim com alguns jovens cavaleiros de Malta, que jogaram-no na vala da cidade velha[1]. Retornou a Roma, foi nomeado governador de Loreto e Recanati, em 17 de outubro de 1730. Tornou-se consultor da Sagrada Congregação do Supremo Inquisição.

Vida religiosa[editar | editar código-fonte]

Recebeu as ordens menores em 22 de junho de 1731, o subdiaconato em 24 de junho, o diaconato em 29 de junho e foi ordenado padre em 1 de julho. Eleito arcebispo-titular de Patræ veteres em 6 de agosto de 1731. Promotor da Fé em 19 de maio de 1728[1].

Criado cardeal no consistório de 26 de novembro de 1753, pelo Papa Bento XIV, o papa mandou o barrete cardinalício para Viena com o Conde Petroni, o barrete foi imposto com grande solenidade pelo Imperador Francisco I em 18 de julho de 1754, e o título de Santo Estêvão no Monte Celio em 22 de julho[1].

Nomeado protetor da Congregação lombarda de Observadores da Ordem de São Jerónimo em 25 de janeiro de 1763. Passa para o título de Santa Maria em Trastevere em 21 de março de 1763. Alguns meses depois, passa para a ordem de cardeais-bispos e assume a sé suburbicária de Albano em 16 de maio[1].

Quando o Papa Clemente XIII estava indo para celebrar o consistório de 26 de setembro de 1766 e Serbelloni soube que o monsenhor Mario Marefoschi não estava entre os novos cardeais, ele foi ver o papa e expressou seu descontentamento, informando ao pontífice que não iria participar do consistório e esteve ausente por alguns dias. Nomeado protetor da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, em 23 de janeiro de 1768[1].

Em 7 de dezembro de 1775, assume a suburbicária de Ostia–Velletri, sé do decano do Sacro Colégio dos Cardeais[3].

Morreu em 7 de dezembro de 1775, em Roma. Velado na igreja de Santi Ambrogio e Carlo al Corso, onde o funeral também ocorreu, com a participação do papa e do Sacro Colégio dos Cardeais, e, de acordo com sua vontade, sepultado na mesma igreja, em frente à principal altar com um eulogio magnífico colocado por seus irmãos, seus herdeiros[1].

Conclaves[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j «The Cardinals of the Holy Roman Church» (em inglês) 
  2. a b c d «Fabrizio Cardinal Serbelloni» (em inglês). Catholic-Hierarchy. Consultado em 15 de junho de 2012 
  3. De acordo com Seidler, Päpste und Kardinäle in der Mitte des 18. Jahrhunderts (1730-1777), p. 642, com a morte do cardeal Carlo Alberto Guidobono Cavalchini, bispo de Óstia-Velletri e decano do Sacro Colégio dos Cardeais, em 7 de março de 1774, caberia ao cardeal Gian Francesco Albani, bispo de Porto e Santa Rufina, sub-decano do colégio, se tornar o decano. Mas o cardeal Albani, infeliz com a constituição do Papa Clemente XIV, que deu a jurisdição temporal de Velletri à Sagrada Congregação de Bom Governo, recusou a opção e isso permitiu ao Cardeal Serbelloni se tornar o decano. Com a morte do Cardeal Serbelloni, durante o pontificado do Papa Pio VI, o cardeal Albani tornou-se o decano

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Sinibaldo Doria

Arcebispo-titular de Patræ veteres

17311753
Sucedido por
Johann Philipp von Waldendorff
Precedido por
Filippo Maria de Monti
brasão cardinalício
Cardeal-presbítero de Santo Estêvão no Monte Celio

17541763
Sucedido por
Pietro Paolo de Conti
Precedido por
Henrique Benedito Stuart
brasão cardinalício
Cardeal-presbítero de Santa Maria em Trastevere

17631763
Sucedido por
Pietro Pamphilj
Precedido por
Carlo Alberto Guidobono Cavalchini
Cardeal
Cardeal-bispo de Albano

17631774
Sucedido por
François-Joachim de Pierre de Bernis
Precedido por:
Carlo Alberto Guidobono Cavalchini
Cardeal
Cardeal-bispo de Óstia-Velletri

Sucedido por:
Gian Francesco Albani
Deão do Sacro Colégio Cardinalíco
17741775