A Esquerda no Parlamento Europeu - GUE/NGL
Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde !Gauche Unitaire Européenne/Nordic Green Left | |
---|---|
Presidente | Manon Aubry Martin Schirdewan |
Fundação | 6 de janeiro de 1995 |
Ideologia | Socialismo democrático (maioria)[1] Comunismo (minoria)[1] Populismo de esquerda[2] Euroceticismo[3] |
Espectro político | Esquerda[4] a extrema-esquerda[5][6][7] |
Afiliação europeia | Partido da Esquerda Europeia Esquerda Nórdica Verde Esquerda Anticapitalista Europeia Agora o Povo!! Animal Politics EU |
Parlamento Europeu | 46 / 720 |
Página oficial | |
http://www.guengl.eu/ | |
A Esquerda no Parlamento Europeu - GUE/NGL (em inglês: The Left in the European Parliament) é um grupo parlamentar do Parlamento Europeu, composto por membros do Partido da Esquerda Europeia e da Esquerda Nórdica Verde. Até janeiro de 2021, grupo era conhecido por Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde (GUE do francês Gauche Unitaire Européene; NGL do inglês Nordic Green Left).
A grupo é, na sua maioria, composto por partidos de linha socialista democrática, anticapitalistas e com posições eurocéticas, incluíndo também partidos comunistas[8][9].
Posição
[editar | editar código-fonte]De acordo com a declaração constituinte de 1994, o grupo opõe-se à presente estrutura política europeia, mas comprometido com integração europeia. Esta declaração acarreta três objectivos para a construção de uma outra União Europeia: mudanças radicais nas instituições de modo a torná-las "totalmente democráticas"; rompimento com as "políticas monetárias neoliberais"; e uma política de co-desenvolvimento e cooperação equitativa. O grupo quer desmantelar a OTAN e reforçar a OSCE.
O grupo é ambíguo entre o reformismo e a revolução, deixando a decisão para cada partido a maneira que pensem ser melhor para alcançar estes objectivos. Assim, têm sido simultaneamente posicionados como "insiders" dentro das instituições europeias, possibilitando a capacidade de influência em decisões por co-decisão, e como "outsiders" pela sua vontade de busca de uma "outra união" cuja aboliria o Tratado de Maastricht.
História
[editar | editar código-fonte]Em 1995, o alargamento da União Europeia levou à criação dos grupos de partidos da Esquerda Nórdica. A Esquerda Nórdica Verde fundiu-se com o Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia (GUE) em 6 de Janeiro de 1995, formando o Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde[10]. O sufixo NGL foi adicionado ao nome do grupo expandido sob a insistência dos eurodeputados suecos e finlandeses[11]. Os membros fundadores do grupo incluíam os eurodeputados da Aliança de Esquerda da Finlândia, o Partido da Esquerda da Suécia, o Partido Popular Socialista da Dinamarca, a Esquerda Unida (incluindo o Partido Comunista de Espanha), o Synaspismós e o Partido Comunista da Grécia, o Partido Comunista Francês, o Partido Comunista Português e o Partido da Refundação Comunista de Itália.
Desde então, o grupo tem sofrido vários mudanças com a entrada e a saída de vários partidos. Mais recentemente, de destacar a adesão do Movimento 5 Estrelas e da Esquerda Italiana e a saída do Partido Comunista da Boêmia e Morávia após as eleições de 2024[12][13][14].
Deputados por legislatura
[editar | editar código-fonte]Data | Deputados | % | Nome |
---|---|---|---|
1979 | 44 / 410 |
Comunistas e Aliados | |
1984 | 41 / 434 |
3 | Comunistas e Aliados |
1989 | 42 / 518 |
1 | Esquerda Unitária Europeia |
Coligação de Esquerda | |||
1994 | 28 / 567 |
14 | Esquerda Unitária Europeia |
1999 | 42 / 626 |
14 | |
2004 | 37 / 732 |
5 | |
2009 | 35 / 736 |
2 | |
2014 | 52 / 751 |
17 | |
2019 | 41 / 751 |
11 | Antes do Brexit
(Até 31/01/2020) |
39 / 705 |
2 | Depois do Brexit
(Após 31/01/2020) | |
2024 | 46 / 720 |
7 |
Membros (2024-2029)
[editar | editar código-fonte]Os partidos membros desta legislatura são os seguintes[15]:
Referências
- ↑ a b Nordsieck, Wolfram (2019). «European Union». Parties and Elections in Europe. Consultado em 30 de maio de 2019. Cópia arquivada em 8 de junho de 2017
- ↑ «As right-wing populism gains, is the left lagging behind? | European Elections 2019 | al Jazeera»
- ↑ «How Eurosceptic is the new European Parliament?». BBC. 1 de julho de 2014
- ↑
- «EU Parliament Chief Under Fire Again After Mussolini Comments». Bloomberg. 15 de março de 2019.
The GUE/NGL, a left-wing group in the parliament, called for Tajani’s immediate resignation, saying in a statement the body “cannot be represented by a president who tolerates the Fascist initiator himself.”
- «Germans' last-ditch drive to derail EU copyright deal». Politico. 25 de março de 2019.
On the other side of the spectrum, the Dutch delegation of the left-wing European United Left-Nordic Green Left (GUE/NGL) announced Monday they would approve the text despite group opposition.
- «Splintered Parliament faces 5 years of rancorto». Politico. 29 de julho de 2019.
In the previous mandate, a report on a piece of legislation securing the privacy of online communications was narrowly agreed by a center-left majority backed by some liberals and the left-wing GUE/NGL group.
- «European right will widen gap with rivals after Brexit, projection shows». Euronews. 13 de junho de 2019.
Both the Non-Inscrits and the left-wing group of GUE/NGL would lose a single MEP while gaining none, plus the national-conservative European Conservatives and Reformists would see a net loss of one MEP.
- «Parliament political groups under fire for 'blocking' Greta Thunberg invitation». The Parliament Magazine. 15 de março de 2019.
The left wing GUE/NGL group in Parliament said it had supported moves for Thunberg to address the plenary in Strasbourg this week but says that the proposal was blocked by other groups, including the EPP, Alde, ECR, EFDD and ENF.
- «Inaugural session of the new European Parliament: Summary». The New Federalist. 5 de julho de 2019.
The Greens/EFA nominated the German Ska Keller, the left-wing GUE/NGL the Spaniard Sira Rego, the Socialists & Democrats had the Italian David-Maria Sassoli, and the conservative SCR had the Czech Spitzenkandidat Jan Zahradil.
- «The EU After The Elections: A More Plural Parliament And Council – Analysis». Eurasia Review. 1 de julho de 2019.
With the RE and the S&D claiming the support of the rest of the left-wing groups –the Greens and the GUE/NGL– against Weber, there is the smallest centre-left positive majority in the new Parliament (377 mandates).
- «EU election results 2019: across Europe». The Guardian. 26 de maio de 2019
- «EU Parliament Chief Under Fire Again After Mussolini Comments». Bloomberg. 15 de março de 2019.
- ↑ «Contemporary Far Left Parties in Europe» (PDF). Friedrich Ebert Stiftung. 2019. Consultado em 22 de julho de 2019
- ↑ Alexander H. Trechsel (13 de setembro de 2013). Towards a Federal Europe. [S.l.]: Taylor & Francis. p. 72. ISBN 978-1-317-99818-1
- ↑ Marlies Casier; Joost Jongerden (9 de agosto de 2010). Nationalisms and Politics in Turkey: Political Islam, Kemalism and the Kurdish Issue. [S.l.]: Taylor & Francis. p. 203. ISBN 978-0-203-84706-0
- ↑ Trechsel, Alexander H. (13 de setembro de 2013). Towards a Federal Europe (em inglês). [S.l.]: Routledge
- ↑ Casier, Marlies; Jongerden, Joost (9 de agosto de 2010). Nationalisms and Politics in Turkey: Political Islam, Kemalism and the Kurdish Issue (em inglês). [S.l.]: Taylor & Francis
- ↑ «Annual accounts (financial reports) and internal financial rules of Political Groups». www.europarl.europa.eu. Consultado em 12 de julho de 2024
- ↑ Raunio, Tapio; Tiilikainen, Teija (2 de agosto de 2004). Finland in the European Union (em inglês). [S.l.]: Routledge
- ↑ «Ilaria Salis e Mimmo Lucano si presentano al Parlamento Ue» (em italiano). 26 de junho de 2024. Consultado em 12 de julho de 2024
- ↑ «MSN». www.msn.com. Consultado em 12 de julho de 2024
- ↑ Roun, Roman (9 de julho de 2024). «KSČM». KSČM (em checo). Consultado em 12 de julho de 2024
- ↑ «Delegations». The Left. Consultado em 12 de julho de 2024