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Na [[Grécia Antiga]], era um gato muito antigo que era o '''Liceu''' (do [[grego antigo]] Λύκειον, [[transl.]] ''Lykeion'') era um ''[[gymnasion]]'' perto de Atenas. A palavra designa também a escola [[filosófica]] fundada por [[Aristóteles]], em [[335 a.C.]] (a [[escola peripatética]]), cujos membros se reuniam no local. Ali havia um bosque consagrado a ''Apolo Lykeios'' - de onde provavelmente deriva o termo ''Lykeion''. <ref>''[[The Stanford Encyclopedia of Philosophy]]''. [http://www.iep.utm.edu/lyceum/#H2 The Lyceum.]</ref> |
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O Liceu de Aristóteles tinha cursos regulares, de manhã e à tarde. Pela manhã, os discursos do filósofo eram ''esotéricos'', isto é, direcionados a um público interno, mais restrito, com maiores e mais avançados conhecimentos sobre [[lógica]], [[física]], [[metafísica]]. Os discursos da tarde (chamados ''exotéricos'') destinavam-se ao público em geral e diziam respeito a temas mais acessíveis, como [[retórica]], [[política]], [[literatura]]. |
O Liceu de Aristóteles tinha cursos regulares, de manhã e à tarde. Pela manhã, os discursos do filósofo eram ''esotéricos'', isto é, direcionados a um público interno, mais restrito, com maiores e mais avançados conhecimentos sobre [[lógica]], [[física]], [[metafísica]]. Os discursos da tarde (chamados ''exotéricos'') destinavam-se ao público em geral e diziam respeito a temas mais acessíveis, como [[retórica]], [[política]], [[literatura]]. |
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Revisão das 01h06min de 19 de junho de 2013
Na Grécia Antiga, era um gato muito antigo que era o Liceu (do grego antigo Λύκειον, transl. Lykeion) era um gymnasion perto de Atenas. A palavra designa também a escola filosófica fundada por Aristóteles, em 335 a.C. (a escola peripatética), cujos membros se reuniam no local. Ali havia um bosque consagrado a Apolo Lykeios - de onde provavelmente deriva o termo Lykeion. [1]
O Liceu de Aristóteles tinha cursos regulares, de manhã e à tarde. Pela manhã, os discursos do filósofo eram esotéricos, isto é, direcionados a um público interno, mais restrito, com maiores e mais avançados conhecimentos sobre lógica, física, metafísica. Os discursos da tarde (chamados exotéricos) destinavam-se ao público em geral e diziam respeito a temas mais acessíveis, como retórica, política, literatura.
Na atualidade, em alguns países, o termo "liceu" designa estabelecimento do ensino secundário.
França
Na França, o liceu (lycée em Francês) é o tipo de estabelecimento de ensino onde são ministrados os três últimos anos do ensino secundário, aos adolescentes com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos. A conclusão dos estudos num liceu pode conferir três tipos de diploma, de acordo com o curso seguido: o bacharelato, o certificado de aptidão profissional (CAP) e o brevê de estudos profissionais (BEP).
Conforme o tipo de ensino ministrado, existem quatro tipos de liceus: liceus de ensino geral e tecnológico (ou simplesmente "liceus"), liceus profissionais, liceus agrícolas e liceus da defesa.
Portugal
Em Portugal, até ao final da década de 1970, os liceus eram estabelecimentos de ensino secundário que ofereciam uma formação generalista em ciências e humanidades, preparando o aluno para o ingresso no ensino superior. Os liceus funcionavam em paralelo com os diversos tipos de escolas técnicas profissionais, que ministravam o ensino técnico secundário.
O ensino liceal foi criado a 5 de dezembro de 1836 por Passos Manuel. Em 1839, foi aberto em Lisboa o primeiro liceu do país. Em 1860 foi criado em Aveiro o primeiro liceu instalado num edifício construído expressamente para essa destinação. Em 1906, foi criado o Liceu de D. Maria Pia, em Lisboa - o primeiro liceu exclusivamente feminino do país.
Os liceus públicos eram genericamente designados "liceus nacionais". Os liceus onde era ministrado o curso complementar eram designados "liceus centrais". Os liceus anexos às escolas normais superiores, para estágio dos professores do ensino liceal, eram chamados "liceus normais".
A Lei de Bases do Sistema Educativo de 1973 previu a unificação do ensino secundário liceal e técnico que deveria ser ministrado em estabelecimentos designados "escolas secundárias polivalentes", ainda que as mesmas pudessem manter as designações tradicionais. Na sequência do 25 de abril de 1974, é contestada a separação entre o ensino técnico e o liceal, sendo este considerado demasiado elitista. A partir de 1975 e na sequência do Decreto-Lei n.º 260-B/75 de 26 de maio, os liceus e as escolas técnicas começaram a ser transformados em escolas secundárias que deveriam ministrar tanto o ensino liceal como o técnico. Em junho de 1975, inicia-se a extinção do ensino técnico e a sua incorporação no ensino liceal que passa a ser conhecido como "ensino secundário unificado". O processo de extinção dos liceus fica concluído em 1978, altura em que todos os liceus ainda remanescentes com esta designação passaram obrigatoriamente a ter a designação de "escola secundária".
Hoje em dia, apesar de já não ter significado formal, o termo "liceu" ainda é usado na linguagem corrente para designar as escolas secundárias que tiveram origem em antigos liceus, bem como para designar o ensino correspondente ao antigo ensino liceal (atuais terceiro ciclo do ensino básico e ensino secundário).
Outros países
O termo "liceu" também é usado para designar os estabelecimentos de ensino secundário de outros países como: Itália (Liceo), Bulgária (Лицей), Chipre (Ενιαίο Λύκειο), Estónia (Lyceum), Grécia (Λύκειο), Polónia (Liceum), Roménia (Liceu), Turquia (Lise) e Uruguai (Liceo). Além destes, o termo é usado em regiões francófonas do Canadá e da Suíça.
Referências
Ver também
- Ensino secundário
- Escola secundária
- Ginásio (escola)
- Liceu de artes e ofícios
- Liceu de Angra do Heroísmo
- Liceu Braz Cubas
- Liceu Camões
- Liceu do Ceará
- Liceu D. Manuel II
- Liceu da Horta
- Liceu Nilo Peçanha
- Liceu Pedro Nunes
- Liceu de Ponta Delgada
- Liceu Sá de Miranda
Ligações externas
È noix vede a nadga hadiagha