Saltar para o conteúdo

Manuel Vázquez Montalbán

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manuel Vázquez Montalbán
Manuel Vázquez Montalbán
Nascimento 14 de junho de 1939
Barcelona, Espanha
Morte 18 de outubro de 2003 (64 anos)
Banguecoque, Tailândia
Nacionalidade Espanha Espanhol
Ocupação Escritor, jornalista, poeta e novelista
Prémios Prémio Planeta (1979)

Prémio Nacional de Narrativa (1991)
Prémio Aristeion (1992)
Prémio Europeu de Literatura (1992)
Prémio Nacional das Letras Espanholas (1995)

Magnum opus Assassinato no comité central

Manuel Vázquez Montalbán (Barcelona, 14 de Junho de 1939Banguecoque, Tailândia, 18 de Outubro de 2003) foi um escritor, jornalista, poeta e novelista espanhol.[1]

O seu pai, Evaristo Vázquez, republicano exilado em França, entrou clandestinamente em Espanha para conhecer o filho recém-nascido e foi preso. Enquanto estudava jornalismo, Montalbán trabalhou como cobrador de uma casa funerária e deu aulas no seu bairro. Estudou Filosofia e Letras na Universidade Autónoma de Barcelona.

O seu primeiro trabalho profissional foi uma biografia do Cid. Em 1960 foi chefe nacional de propaganda do Servicio Universitário del Trabajo e depois colaborador interno da imprensa do Movimiento. Em 1961 casou com Ana Sallés e depois passou um ano e meio na prisão por ter participado numa manifestação. Ali escreveu o seu ensaio Informe sobre la información (1963). Entre 1963 e 1969 foi-lhe proibido o acesso aos meios de comunicação, e foi-lhe retirado o passaporte até 1972.

Participou na revista CAU (1970-74) e foi colaborador fixo da Triunfo e animador indiscutível das revistas Mundo Obrero, La Calle e Interviú. Em 1977 ingressou no Comité Central do Partido Socialista Unificado da Catalunha.

Montalbán é o criador do detetive galego Pepe Carvalho, protagonista de uma série policial que se passa em Barcelona. Escreveu ainda livros de poesia e vários ensaios. Publicou também a Autobiografia do General Franco (1992).

  • Recordando a Dardé, 1969
  • Crónica sentimental de España, 1971
  • Yo maté a Kenedy, 1972
  • A la sombra de las muchachas sin flor, 1973
  • Happy End, 1974
  • Tatuaje, 1975
  • La soledad del mánager, 1977
  • Los mares del Sur, 1979 - (Distinguido com o Prémio Planeta, 1979)
  • Manifesto subnormal, 1979
  • Assassinato no comité central - no original Asesinato en el Comité Central, 1981
  • Los pájaros de Bangkok, 1983
  • La rosa de Alejandría, 1984
  • O Pianista - no original El pianista, 1985
  • Praga, 1985
  • El balneario, 1986
  • Los alegres muchachos de Atzavara, 1987
  • Barcelonas, 1987
  • El delantero centro fue asesinado al atardecer, 1989
  • Pêro el viajero que huye, 1990
  • Galindez, 1990
  • Movimiento sin êxito, 1990
  • El laberinto griego, 1991
  • Autobiografia do General Franco - no original Autobiografia del General Franco, 1992
  • Sabotaje olímpico, 1993
  • El hermano pequeño, 1994
  • El Premio, 1996
  • O quinteto de Buenos Aires - no original Quinteto de Buenos Aires, 1997
  • El hombre de mi vida, 2000
  • Milenio Carvalho, 2004

Algumas das obras de Manuel Vásquez Montablan foram adaptadas ao cinema, televisão e banda desenhada.

Adaptações à banda desenhada

[editar | editar código-fonte]

Em 2017, a editora espanhola Norma Editorial iniciou uma série denominada Carvalho, na qual são adaptados os romances do detetive Pepe Carvalho à banda desenhada. Os primeiros dois volumes, com argumento de Hernán Migoya e ilustrações de Bartolomé Seguí, foram editados em Portugal:

  • Tatuagem (Levoir, 2018)[2]
  • A Solidão do Executivo (Levoir, 2020)[3]
  1. «Manuel Vázquez Montalbán». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 25 de novembro de 2019 
  2. Ramos, Rodrigo (25 de julho de 2018). «Tatuagem». Bandas Desenhadas. Consultado em 25 de julho de 2018 
  3. Pereira de Sousa, Nuno (1 de novembro de 2020). «A Solidão do Executivo». Bandas Desenhadas. Consultado em 1 de novembro de 2020 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Manuel Vásquez Montalbán