Moeda fiduciária
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Moeda fiduciária é qualquer título não-conversível, ou seja, não é lastreado a nenhum metal (ouro, prata) e não tem nenhum valor intrínseco.[1][2] Seu valor advém da confiança que as pessoas têm em quem emitiu o título. A moeda fiduciária pode ser uma ordem de pagamento (cheques, por exemplo), títulos de crédito, dinheiro de papel, entre outros.
O economista desenvolvimentista Keynes defende-a,[3] contrapondo tanto ao autor clássico Adam Smith, como o Austríaco Hans-Hermann Hoppe.[4]
História[editar | editar código-fonte]
A moeda fiduciária substituiu o padrão-ouro em todos os países do mundo, o resultado foi o sistema de câmbio flutuante.
Inflação[editar | editar código-fonte]
O crescimento da oferta monetária nem sempre causa aumentos nominais dos valores dos produtos. Em alguns casos pode previnir o aumento de preços, mantendo-os estáveis, impedindo que ocorra uma queda brusca na valorização dos mesmos.
A adoção de uma moeda fiduciária por muitos países, a partir do século XVIII, tornou a grande variação na oferta de dinheiro possível. Desde então, houve aumentos na oferta de papel-moeda, produzindo hiperinflações - episódios em que, as taxas de inflação foram muito mais altas do que as observadas anteriormente. A hiperinflação na República de Weimar, na Alemanha, é um exemplo clássico.
Os economistas geralmente acreditam que altas taxas de inflação e hiperinflação são causadas por um crescimento excessivo de dinheiro disponível. Hoje, a maioria dos economistas defende uma taxa baixa e constante de inflação.Inflação baixa (diferente de zero ou negativa) reduz a gravidade das recessões econômicas, permitindo que o mercado se ajuste mais rápido em uma recessão e reduz o risco de que uma armadilha de liquidez impeça a política monetária de estabilizar a economia.
A tarefa de manter a taxa de inflação baixa e estável é geralmente dada às autoridades monetárias. Normalmente, estas autoridades monetárias são os bancos centrais, que controlam a política monetária, através da fixação de taxas de juros, através de operações de mercado aberto e através da criação de reservas bancárias.
Referências
- ↑ «Mundo dos bancos». Consultado em 16 de outubro de 2013
- ↑ «Instituto Camões». Consultado em 16 de outubro de 2013. Arquivado do original em 17 de outubro de 2013
- ↑ «Keynes on the menace of printing money». news.goldseek.com. Consultado em 16 de março de 2018
- ↑ HOPPE, Hans-Hermann (2016). DEMOCRACIA, O DEUS QUE FALHOU. São Paulo: Instituto Ludwig Von Mises Brasil. 376 páginas. ISBN 978-8581190792