Operação Deflexão

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Operação Deflexão foi a operação policial brasileira deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Procuradoria-Geral da República (PGR), em 5 de dezembro de 2016, que representou um desdobramento da Operação Lava Jato.[1]

A operação foi autorizada no Supremo Tribunal Federal (STF), e faz parte das investigações da PF e da PGR no inquérito no STF que apura a atuação dos dois políticos para blindar empreiteiros na CPI Mista da Petrobras realizada em 2014.[2] A PF cumpriu, com apoio da PGR, nove mandados judiciais em Brasília, Paraíba e Rio Grande do Sul nos endereços pessoais, funcionais e empresariais relacionados a Marco Maia e Vital do Rêgo.[3]

O nome dado a operação faz referência ao verbo "defletir", que significa provocar mudança ou alteração no posicionamento normal de algo. De acordo com a PF, foi chamada de Deflexão para se referir ao fato de que, mediante propina, empreiteiros investigados passaram à condição de blindados de uma eventual responsabilização.[4]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Em maio de 2016, o ministro do STF, relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki autorizou a abertura de um inquérito para investigar o envolvimento de Marco Maia e Vital Do Rêgo na Lava Jato com base na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS).[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Marco Maia e Vital do Rêgo reagem à Operação Deflexão, da Polícia Federal». Radio Agencia Nacional. EBC. Consultado em 6 de abril de 2017 
  2. Mariana Oliveira (5 de dezembro de 2016). «Ex-presidente da Câmara e ministro do TCU são alvos de buscas da PF». G1. Globo.com. Consultado em 15 de dezembro de 2016 
  3. Fabio Serapião, Mateus Coutinho e Julia Affonso (5 de dezembro de 2016). «Nova fase da Lava Jato, Operação Deflexão mira em ministro do TCU e relator da CPI da Petrobrás». Estadão. Consultado em 15 de dezembro de 2016 
  4. a b «Suspeitos de terem cobrado propina para blindar fornecedores da Petrobras na CPI mista de 2014, Vital do Rêgo e Marco Maia ainda não se manifestaram». Gazetaweb. Consultado em 15 de dezembro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]