Palácio Rio Branco (Acre)
Palácio Rio Branco | |
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Vistá aérea do palácio. | |
Informações gerais | |
Tipo | Sede do Governo do Estado do Acre |
Estilo dominante | Neo-grego e art déco |
Arquiteto(a) | Alberto Massler[1] |
Início da construção | 15 de junho de 1929 |
Fim da construção | 1948 |
Inauguração | 1930 (94 anos) |
Proprietário(a) atual | Governo do Estado do Acre |
Número de andares | vão e 1 subsolo |
Geografia | |
País | Brasil |
Localização | Rio Branco Acre |
Coordenadas | 9° 58′ 29″ S, 67° 48′ 35″ O |
Localização em mapa dinâmico |
O Palácio Rio Branco é a sede do governo do estado brasileiro do Acre, localizado na cidade de Rio Branco e construído em 1930. Esteticamente, o edifício faz uma completa releitura e/ou estilização dos elementos clássicos, mesclando-os com os do movimento moderno do art déco.
História
[editar | editar código-fonte]Quando o político paraense Hugo Ribeiro Carneiro foi indicado para exercer o cargo de governador do Acre, a cidade de Rio Branco apresentava formação urbana diferente da atual. A imensa maioria da população vivia na zona rural, ao contrário de hoje, quando 70% do povo está nas cidades.
Em 15 de junho de 1929, no segundo aniversário do governo de Hugo Carneiro, lançou-se a pedra fundamental do Palácio Rio Branco. Grande parte dos trabalhadores integravam a Força Pública do Território do Acre. O prédio foi inaugurado inacabado em 1930, sendo construído aos poucos e totalmente inaugurado no governo Guiomard Santos.[2] Hoje, tanto moradores quanto turistas podem conhecer as belezas do espaço que é um dos marcos do projeto de modernidade de Rio Branco numa época em que as edificações eram todas de madeira. Com visão de futuro, o então governador Hugo Carneiro começou a construir uma série de prédios em alvenaria, rompendo barreiras e obstáculos à realização de um projeto de logística extremamente complexo para aqueles tempos.
Assim sendo, o Palácio se constitui efetivamente em um marco de modernidade em vários aspectos. Nas décadas de 1980 e 1990, no entanto, sofreu drástico abandono e alguns de seus valores desapareceram ou foram deteriorados. Revitalizado por Jorge Viana, passou a contar a história da formação do Acre e a mostrar parte de seu patrimônio cultural e arqueológico, como os geoglífos, as formas geométrica de milhares de anos localizadas no Vale do Acre. A Revolução Acreana, a vida seringueira, os empates e a luta de Chico Mendes.
Visitação
[editar | editar código-fonte]Aberto ao público de terça a domingo (e feriados também) o Palácio Rio Branco passou a receber milhares de visitantes. Só em 2006 cerca de 22 mil turistas internos e de outros Estados passaram pelo local. Em 2007, o número praticamente dobrou: nada menos que 40.309 conheceram o Palácio. Até abril de 2008 já são 8,9 mil turistas.
Área arquitetônica
[editar | editar código-fonte]No total, desde que foi restaurado, o Palácio foi visitado 278,4 mil pessoas. É cada vez maior o número de turistas de outros Estados e do exterior mas os acreanos cada vez mais buscam oportunidade de conhecer sua própria história, o que encontram no Palácio Rio Branco.
Museu
[editar | editar código-fonte]O Museu do Palácio Rio Branco é um museu histórico na cidade de Rio Branco, capital do estado brasileiro do Acre, que guarda e dispõe ao público acervos sobre a história; no complexo arquitetônico do museu tem o Obelisco do Acre, construído em memória aos heróis da Revolução Acreana.[3]
Endereço
[editar | editar código-fonte]- Avenida Getúlio Vargas, s/n, bairro: Centro
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Página na Web do IBGE sobre o Palácio Rio Branco
- ↑ Página na Web do Palácio Rio Branco[ligação inativa]
- ↑ «Guia dos Museus Brasileiros - Região Norte» (PDF). Instituto Brasileiro de Museus. Consultado em 19 de abril de 2017