Palácio das Esmeraldas

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Palácio das Esmeraldas
Palácio das Esmeraldas
Tipo
Estilo dominante Art déco
Arquiteto Attilio Corrêa Lima
Início da construção 1933
Fim da construção 1937
Geografia
País Brasil
Fachada do Palácio das Esmeraldas, sede do governo do estado de Goiás

O Palácio das Esmeraldas localiza-se na Praça Cívica de Goiânia, capital do estado brasileiro de Goiás.

É a sede oficial do governo do estado desde 1937.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Tombado pelo Estado e pelo Município, o Palácio das Esmeraldas é o mais significativo bem cultural da cidade. Logo depois de lançar a pedra fundamental de Goiânia, em outubro de 1933, o interventor Pedro Ludovico Teixeira autorizou a construção do prédio. A nova capital estava nascendo. O projeto, de Atílio Corrêa Lima, começou a ser executado pela firma P. Antunes e Cia., e transferido em 1935 para a empresa dos irmãos Jeronymo e Abelardo Coimbra Bueno. A construção foi finalizada somente em março de 1937. Um dos fatos mais marcantes e dignos de nota da história do palácio foi ter o edifício sido concebido como personagem de uma peça de teatro. Intitulada de revista teatral 'Goiânia' (1938). 'Goiânia', a peça, é um musical cujo texto foi redigido, ao longo de 1936 e 1937, pelo poeta e homem público Vasco dos Reis Gonçalves (que, uma vez eleito à Constituínte Goiana no ano 1934, assumiu a interventoria federal do Estado, em substituição a Ludovico, no período de 19 de julho a 3 de agosto); já as suas 36 músicas criadas pelo maestro e compositor vilaboense Joaquim Édison Camargo. Ensejou enorme sucesso à década de 1930. Dirigida que fora pelo capitão Walfredo de Campos Maia (pai do ator e diretor Wolf Maia). Ela narra a história goiana, a partir da chegada do Anhanguera até a Revolução de 1930. Cuja maior glória, ao menos em Goiás, foi a transferência da capital para Goiânia. A peça enfim estreou no Cine-Teatro Campinas (porque não havia ainda o Cine-Teatro Goiânia, que será inaugurado em 1942), a 8 de junho de 1938, prestigiada pelo interventor Pedro Ludovico Teixeira e sua mulher Gercina. Pois saibam os senhores que não só o palácio, mas ainda a Secretaia Geral e o Grande Hotel são personagens da Cena VIII do Segundo Ato. Há um momento glorioso da revista teatral em que a personagem do Palácio das Esmeraldas chega a cantar os seguintes versos: "Minha cor verde relembra,/ tal qual em nossa bandeira,/ a opulência dessa flora/ tão nossa, tão brasileira!".

São 71 anos de história. De 1937 até os dias atuais, nenhum governante deixou de ocupar suas dependências. O Palácio das Esmeraldas tornou-se o principal cenário dos acontecimentos políticos, por ser a sede dos despachos oficiais e dos eventos sociais e ainda por servir de residência ao governador do Estado e à primeira-dama.

Da primeira e glamourosa festa realizada no salão nobre, no último dia de julho de 1937, muitas outras se seguiram. Bailes, saraus, visitas de pessoas importantes, velórios, decisões políticas, momentos de tensão. São muitos os fatos que fazem parte da memória histórica do Palácio das Esmeraldas.[2]

É assim chamado devido à cor verde-esmeralda da fachada, dando a impressão de que todo o palácio é feito por pedras de esmeraldas.

No andar de cima do palácio, localiza-se uma sacada de onde os governadores faziam os seus discursos para a população. Atualmente, é utilizado na "comemoração de reeleição" dos governadores do estado. Hoje o palácio é uma das principais atrações de Esmeraldas.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. [1], Diário da Manhã, em 4 de novembro de 2009 (acesso em novembro de 2009)
  2. [2], História do Palácio das Esmeraldas, em 4 de novembro de 2009 (acesso em novembro de 2009)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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